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Segundo uma pesquisa realizada da pela Associação Brasileira de Podcasters (ABPOD), a PodPesquisa9, em 2018, havia mais de 2 mil programas ativos no Brasil. Porém de acordo com a Voxnest, o número cresceu ainda mais durante o ano de 2020, no período de pandemia da Covid-19, apresentando um crescimento de 103% de janeiro a julho de 2020 e tornando o Brasil primeiro lugar no ranking de criação.

O aumento no consumo de podcasts levou o Spotify10 a chegar, no segundo trimestre de 2020, a 1,5 milhão de podcasts em sua plataforma. O aumento foi expressivo no período de pandemia. Segundo a Deezer, a procura por podcasts no país aumentou mais de 150% e que 43% dos brasileiros ouviram o formato pela primeira vez durante a quarentena; a categoria voltada para o público infantil cresceu 218%, os de segmento de treinamento esportivo, cresceram 194% e os de meditação 132%.

9 Empresa Brasil de Comunicação. Disponível em https://radios.ebc.com.br/tarde-nacional/2021/01/associacao-brasileira-de-podcasters-divulga-pesquisa-sobre-o-perfil-do. Acesso em 18 mar. 2021.

23 O aumento significativo dessa demanda nos últimos meses é um estímulo à produção dos programas de áudio. E as empresas têm entendido a necessidade de utilizar o formato e, por isso, vários novos conteúdos sobre os mais variados assuntos e para diferentes perfis de público vêm surgindo. Tanto por empresas, como produções independentes.

Ou seja, uma ferramenta que vem gerando a oportunidade também para a criação de conteúdos independentes, devido às facilidades promovidas pelo formato e, principalmente,quando é necessário adaptar-se ao cenário de pandemia, pois é possível criar um programa de forma totalmente remota dentro e de um formato em ascensão.

E foi a partir disso que o programa “Humanus” surgiu. O produto que inicialmente teria o formato audiovisual, onde necessitaria de gravações externas e, consequentemente, riscos de contaminação e propagação do novo coronavírus. Então, optamos por nos adaptarmos a situação, e encontramos no podcast a oportunidade de desenvolvermos o programa de forma remota e segura.

24 4. METODOLOGIA

A situação do sistema prisional no Brasil é um assunto que precisa ser debatido nos meios de comunicação. A hierarquização social fomenta um discurso escravista, autoritário e conservador no Brasil. Com a intenção de gerar a reflexão a respeito do assunto, surgiu o programa “Humanus”. Para a criação desse produto, inicialmente realizamos pesquisas bibliográficas a respeito do cenário prisional brasileiro, as violações dos direitos humanos nesses ambientes, sistema carcerário feminino e o cenário prisional no Rio Grande do Norte.

As pesquisas foram fundamentais para o embasamento teórico do conteúdo e, consequentemente, no direcionamento das entrevistas dos episódios, devido ao domínio do assunto resultado das pesquisas, o que é indispensável na condução de uma entrevista.

Também foram feitos estudos sobre o formato de mídia escolhido (podcast) e produções sonoras para adquirir conhecimento sobre o formato e facilitar a produção do produto.

A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Busca também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema (MARTINS, 2001). Processo fundamental na construção do trabalho.

[...] registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p.122).

A partir das investigações de materiais teóricos sobre o assunto de interesse, identificamos e compilamos informações e ideias importantes sobre o tema, a partir dessas categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores, facilitando o conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento do trabalho.

Esse levantamento bibliográfico preliminar pode ser entendido como um estudo exploratório, posto que tem a finalidade de proporcionar a familiaridade do aluno com a área de estudo no qual está interessado, bem como sua delimitação. Essa familiaridade é essencial para que o problema seja formulado de maneira clara e precisa (GIL, 2002, p. 61).

Com isso, foram escolhidos os entrevistados que têm vivência ou domínio sobre o tema, e realizado a criação do roteiro das entrevistas embasado nos conhecimentos teóricos

25 adquiridos através das pesquisas bibliográficas, que também é fundamental na condução dessas entrevistas, pois o domínio do assunto no processo de entrevistas é indispensável.

26 5. PODCAST HUMANUS

Humanus é um programa em formato de podcast que irá fomentar o debate a respeito do sistema prisional e suas respectivas consequências na sociedade, se despindo de toda e qualquer amarra para causar reflexões.

Com apresentação de Arthur Nascimento e Jullyendson Lopes, os três primeiros episódios vão explanar dados, receber convidados e estimular o debate sobre o tema, com o intuito de gerar reflexões.

O nome do programa vem da palavra “humanidade” e da necessidade de inseri-la nas discussões sociais. O trocadilho com a palavra “nus”, de nudez, traz a ideia das pessoas se despirem de suas opiniões e achismos sobre os assuntos relacionados ao sistema carcerário.

Os três episódios inicias, terão em média 10 minutos cada, onde os apresentadores trarão breves contextualizações sobre o tema, provocando questionamentos aos entrevistados que resultará em uma reflexão sobre o tema debatido ao final de cada episódio.

Todos os convidados a participarem dos episódios são pessoas que estão ou estiveram inseridos no contexto de encarceramento, seja exercendo sua profissão ou privados de liberdade, e irão contribuir a partir de suas vivencias e conhecimentos nos respectivos debates.

No primeiro episódio, conversamos com o professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, o professor Augusto Dantas que faz parte da Rede de apoio ao egresso do sistema penitenciário e com conhecimentos a respeito do sistema carcerário, o professor abordou a atual situação do nosso sistema carcerário e a importância da defesa dos direitos humanos nesse contexto, principalmente em meio à pandemia do novo coronavírus.

No segundo episódio, a agente penitenciária Glycia Lopes, policial penal do Complexo Penitenciário João Chaves, compartilhou suas experiências no contexto prisional feminino, trazendo reflexões a respeito do atual modelo de encarceramento em massa.

No terceiro episódio, conhecemos a história de Newton Albuquerque, ex-presidiário que cumpriu pena de 10 anos em regime fechado, no presídio de Alcaçuz, por tráfico de drogas. Abordando sua vivencia e experiências.

Nos três episódios inicias estimulamos a necessidade do debate desse tema e pudemos compartilhar experiências e conhecimentos necessários para compreender e refletir o sistema carcerário e o encarceramento em massa.

27 IDENTIDADE VISUAL

Apesar de ser um programa sonoro, a internet exige uma identidade visual que atraia o interesse dos ouvintes e que reforce ainda mais a mensagem que queremos transmitir. Por isso, criamos o seguinte logotipo:

Figura 1 - Logotipo Humanus.

Criado no adobe Photoshop, o background preto por trás do nome traz uma ideia de envelhecimento lembrando as estruturas das unidades prisionais no Brasil. Optamos por usar poucos elementos e enfatizar o nome do programa, reforçando a ideia de uma conversa com a utilização das aspas. Na paleta de cores, utilizamos elementos amarelos que, segundo a simbologia das cores, estimula o intelecto, é ótima para chamar atenção para um elemento e pode representar otimismo na escuridão. De forma geral, a imagem transmite o sentimento do que os ouvintes poderão conferir no programa.

A identidade visual também estará presente nos episódios, para os quais realizamos capas específicas para cada programa, enfatizando o tema que será abordado:

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Figura 2 Episódio 1: "O sistema carcerário e suas questões".

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30 6. PRODUÇÃO

O processo de produção foi movido por muitos desafios e alterações. O projeto, que inicialmente teria um formato de websérie com gravações dentro do Presídio de Alcaçuz, teve que se adaptar ao cenário de pandemia da Covid-19, devido às limitações e aos riscos de contaminação e proliferação do vírus.

O projeto, que teve início ainda no período 2020.1, foi inviabilizado pela agressiva contaminação do coronavírus e, consequentemente, adiado para o período seguinte. O primeiro desafio encontrado pós o adiamento foi a mudança de orientação; antes éramos orientados pela professora Miriam Moema, que contribuiu na idealização do tema, e hoje orientados pela professora Mônica Mourão, que tem desempenhado um papel fundamental na orientação da produção, tendo em vista o pouco espaço de tempo devido ao calendário acadêmico remoto.

Outro obstáculo encontrado foi exatamente a redução do período letivo que, consequentemente, reduziu nosso prazo. Ainda no início do semestre tivemos reuniões remotas com a professora orientadora,quando estipulamos metas e prazos que não foram possíveis de serem cumpridos devido à pandemia, resultando, inclusive na alteração da proposta.

O produto, que inicialmente teria cinco episódios documentados dentro de alguma unidade prisional,sendo que chegamos inclusive a entrar em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária para viabilizar o projeto, foi substituído pela alternativa de gravarmos com egressos em locais abertos fora do presídio, seguindo todos os protocolos de segurança recomendados, reduzindo a três episódios e com dois personagens. Chegamos a criar novos roteiros, encontrar novos personagens, estipular datas de gravações, porém, mais uma vez inviabilizados pelo avanço da pandemia.

Em todos os momentos sempre tivemos a consciência do cenário mundial e da necessidade de reconhecer e respeitar os limites, mesmo que o desejo de realizar o projeto como havíamos pensado inicialmente fosse algo importante para gente. Passar por todas essas alterações foi desafiador, porém totalmente compreensível.

Portanto, devido ao tempo limitado para a produção, encontramos a solução no formato podcast, o que facilitaria o processo de produção podendo ser executado remotamente, além de ser um formato interessante e em ascensão. A partir disso, ouvimos

31 alguns modelos de programas para inspiração no formato do programa e na construção da identidade visual.

Novos roteiros foram criados e criamos novas abordagens para o tema e, com isso, houve a necessidade de novos personagens, quando encontramos mais um obstáculo. A maior dificuldade na realização do produto foi encontrar personagens que pudessem contribuir para nosso trabalho. Chegamos a ter convidado que desistiu e outros que não nos responderam, e com isso, a necessidade de corrermos contra o tempo.

O primeiro deles a confirmar participação foi o Newton Albuquerque. Posteriormente vieram as confirmações da Glycia Lopes e do Augusto Araújo. Todos os contatos foram feitos via aplicativo de mensagem. Quando enfim definimos os convidados, tínhamos muito pouco tempo para a produção do produto, que tivemos que desenvolver de forma rápida.

A produção desse trabalho também foi um desafio pessoal. Durante todo o curso sempre me envolvi com os bastidores e nunca me senti à vontade em estar na frente das câmeras ou microfones. Porém, me desafiei a ser um dos apresentadores e não ficar apenas nos bastidores. Foi desafiador, porém, uma experiência gratificante.

6.2 ENTREVISTAS

As entrevistas foram embasadas e estruturadas a partir do conteúdo teórico fundamentado pelas pesquisas bibliográficas a respeito do tema. Todas as perguntas tiveram contextualizações das questões e foram enviadas para os entrevistados, que puderam antecipadamente ter acesso as perguntas e assim construir e enviar as respostas para que pudesse ser iniciada a edição.

6.2.1 ENTREVISTADOS

Os entrevistados convidados a participar dos episódios são pessoas que estão ou estiveram inseridas no contexto de encarceramento. Convidamos um professor, uma policial penal e um egresso do sistema prisional para compartilhar e contribuir no debate a partir de suas vivências e conhecimentos.

32 AUGUSTO DANTAS

Francisco Augusto de Araújo é graduado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e possui mestrado também em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente trabalha como professor na Faculdade Natalense de Ensino e Cultura (FANEC) e também no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, onde é também coordenador pedagógico da educação prisional. Além disso, Francisco já escreveu alguns artigos como pesquisador da área de segurança pública e sistema prisional e faz parte da Rede de Apoio ao Egresso do Sistema Carcerário (RAESP).

33 GLYCIA LOPES

Natalense e apaixonada pelas ciências naturais, Glycia Lopes é a personagem do nosso segundo episódio.Graduada em geologia e policial penal do estado, a jovem de 27 anos atua no Complexo Penitenciário João Chaves.

34 NEWTON ALBUQUERQUE

No terceiro episódio, conhecemos a história de Newton Albuquerque, que tem 45 anos, é natural de São Paulo capital e publicitário. Newton com 29 anos foi preso e passou 10 anos em regime fechado, no presídio de Alacaçuz, por tráfico de drogas. Hoje, o ex-presidiário compartilha suas experiências no contexto prisional em palestras e também é escritor. Sua história com a escrita começou ainda dentro de presídio e seu primeiro lançamento “A escolha errada” já vendeu 25 mil exemplares e está prestes a lançar seu segundo livro.

35 7. FINALIZAÇÃO DO PRODUTO

Com as entrevistas realizadas, iniciamos a etapa de edição do produto. Devido ao curto espaço de tempo para a edição do programa, devido às complicações encontradas durante o período de produção devido à pandemia do novo coronavírus, optamos por um formato de entrevista que facilitasse o processo de edição e decupagem, tendo em vista, ser um dos processos mais demorado nessa etapa.

Enviamos para os entrevistados via aplicativo de mensagens, poucas perguntas, porém objetivas e contextualizadas, o que facilitou por recebermos poucos áudios. Exceto no episódio 1, onde recebemos longas respostas que dificultou a etapa de decupagem. Após isso, gravamos as falas dos apresentadores via gravador de voz do Iphone e em seguida, ouvimos várias vezes os áudios recebidos com o intuito de identificarmos partes que fossem necessárias de cortes.

Tendo todos os áudios, e identificado o que entraria ou não no programa, juntamos os áudios dos entrevistados com o dos apresentadores, realizando as edições necessárias, utilizando o aplicativo mobile “Capcut”, que mesmo sendo um programa para smartphones, o aplicativo gratuito supriu nossas necessidades e foi de fácil manuseio.

Optamos por um aplicativo móbile, após problemas técnicos com o programa que íamos utilizar no computador, o que corrobora com os estudos feitos ao decorrer deste trabalho, mostrando a não necessidade de muitos equipamentos tecnológicos paraa produção de um podcast.

O processo de produção de entrevistas, gravações e edições foi feito a partir de dispositivos móveis, o que comprova que com apenas um smartphone é possível produzir, editar e finalizar esse tipo de produto.

Para a vinheta e bg, utilizamos o banco de áudio, também gratuito, Youtube Studio. Optamos por utilizar uma vinheta de abertura e bg de transição nas mudanças dos temas do diálogo.

Com o arquivo editado e renderizado, o tempo total ficou em 25 minutos e 52 segundos, sendo 8 minutos em média cada episódio, tempo inicialmente esperados. Ao final, hospedamos o conteúdo no site Anchor, para que ele pudesse ser disponibilizado em plataformas digitais.

36 Para a distribuição do produto, criamos perfis no Instagram e twitter, onde realizaremos postagens, utilizando a identidade visual criada, como estratégia de divulgação no intuito de alcançar um público.

Figura 8 - Perfil no instagram

Figura 9 - Perfil no twitter

De forma geral, o obstáculo que mais dificultou essa etapa do trabalho foi o pouco tempo para edição e finalização, tendo em vista, problemas já mencionados anteriormente, e os problemas técnicos encontrado no programa de edição que íamos utilizar.

37 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A crise no sistema prisional não é apenas na segurança pública, mas um problema social apresentado por meio de injustiças, opressões e violação dos direitos humanos. O sistema adotado vem gerando o encarceramento em massa, superlotando as unidades prisionais gerando condições degradantes e se tornando um ataque à dignidade humana e contribuindo para a desigualdade.

O Humanus surgiu com a proposta de provocar o debate com o intuito de entendermos esse sistema, percebendo todos os pontos que constroem o sistema prisional e que corrobora para um “autoritarismo social” embasado por preconceitos. E assim, podermos desconstruir discursos que mantém essa hierarquização, levando as pessoas a se despirem de suas opiniões e achismos sobre os assuntos relacionados ao sistema carcerário.

Por meio de pesquisas bibliográficas e entrevistas, notamos ainda mais o descaso presente em todo o território nacional e também no Rio Grande do Norte. E percebemos em como esse abandono reflete diretamente em toda a sociedade e provoca consequências históricas. O que mostra a necessidade de reavaliar esse sistema para que os direitos básicos sejam respeitados e para que soluções efetivas sejam de fato postos em pratica.

As entrevistas com os convidados foi fundamental para que pudéssemos enxergar pontos e necessidades reais vividas por Augusto Dantas, Glycia Lopes e Newton Albuquerque quem estão inseridos nesse contexto e viveram e vivem na pele a realidade do sistema prisional. Experiências vividas que reforçam os estudos realizados.

Concluímos este trabalho com a confiança de que o programa cumpriu seu propósito inicial, de promover o debate a respeito do sistema prisional, gerando reflexões sobre a garantia da dignidade humana e ao combate a discursos autoritários e conservadores que promovem a desigualdade no país. E trouxe a tona um debate esquecido ou com tantos estigmas ultrapassados.

O podcast Humanus está em fase inicial e o formato nos permite a possibilidade de continuarmos com o projeto contribuindo com o debate de causas que acreditamos. Foi uma experiência que contribuiu na minha formação como profissional e todos obstáculos encontrados durante esse períodos e todos os erros cometidos foram importantes nesse aprendizado.

38 Além de ter sido produzido durante um período que vem sido dificilmente enfrentado por todo mundo devido a pandemia da Covid-19. Período que tem nos feito passar por diversas situações difíceis e nos adaptarmos ao “novo normal” inclusive dentro do Jornalismo.

39 REFERÊNCIAS

ABPod divulga pesquisa sobre o perfil do público de podcasts e os bastidores da produção.Empresa Brasil de Comunicação. Disponível emhttps://radios.ebc.com.br/tarde-nacional/2021/01/associacao-brasileira-de-podcasters-divulga-pesquisa-sobre-o-perfil-do. Acesso em 18 mar. 2021.

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40 Levantamento Nacional de informações penitenciárias INFOPEN – Junho de 2014. Departamento Penitenciário Nacional. Disponível emhttps://www.justica.gov.br/news/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf Acesso em 18 mar. 2021.

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