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poderá o STF recusar o recurso extraordinário por ausência da comprovação da repercussão geral, mas para isso será necessária a

Um juiz TRF Um juiz federal

II) poderá o STF recusar o recurso extraordinário por ausência da comprovação da repercussão geral, mas para isso será necessária a

manifestação de dois terços dos membros do Tribunal.

Fique atento! O requisito de dois terços é para a recusa, e não para a admissão.

Gabarito: “d”

93. (FGV/Oficial de Cartório de 6a.Classe/RJ/2008) Não é competência do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente:

(A) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do ‘exequatur’ às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente.

(B) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.

(C) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território.

(D) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice- Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República.

(E) a extradição solicitada por Estado estrangeiro.

A homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do ‘exequatur’ às cartas rogatórias não constituem competência do STF, e sim do STJ (CF, art. 105, I, “i”).

As demais alternativas apresentam corretamente competências do STF. Assim, compete ao STF processar e julgar, originariamente:

- a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados (CF, art. 102, I, "n");

- o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (CF, art. 102, I, "e");

- nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador- Geral da República (CF, art. 102, I, "b");

- a extradição solicitada por Estado estrangeiro (CF, art. 102, I, "g"). Gabarito: “a”

94. (FGV/FISCAL DE RENDAS/SEFAZ/RJ/2010) O STF processa e julga originariamente as causas e os conflitos entre Estados Federados.

Compete ao STF processar e julgar, originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros,

inclusive as respectivas entidades da administração indireta (CF, art. 102, I, "f").

Assim, caberá ao STF o julgamento de causas e conflito entre estados- membros. Portanto, correta a assertiva.

95. (FGV/FISCAL DE RENDAS/SEFAZ/RJ/2010) O STF processa e julga originariamente os litígios entre Estado estrangeiro e Estado Federado. Compete ao STF processar e julgar, originariamente, o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (CF, art. 102, I, "e"). Assim, correta a assertiva.

Agora, responda-nos: a quem compete julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País?

Você acertou se respondeu “aos juízes federais”. É deles a competência originária para julgamento (CF, art. 109, II).

Cabe destacar ainda que, nessa hipótese, o recurso ordinário será julgado pelo STJ, nos termos do art. 105, II, “c”. Portanto, correta a assertiva.

96. (FGV/FISCAL DE RENDAS/SEFAZ/RJ/2010) O STF processa e julga originariamente os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro.

Compete ao STJ processar e julgar, originariamente, os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União (CF, art. 105, I, "g"). Logo, está errada a questão. 97. (FGV/DELEGADO DE POLÍCIA/SEAD/2010) Compete ao Supremo Tribunal

Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, não lhe cabendo processar e julgar, originariamente:

(A) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal. (B) o Presidente da República, nas infrações penais comuns.

(C) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território.

(D) a extradição solicitada por Estado estrangeiro.

(E) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

A alternativa “a” apresenta competência do STF. Com efeito, compete ao STF processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal (CF, art. 102, I, "a").

A alternativa “b” apresenta corretamente a competência do STF de julgamento do Presidente da República nos crimes comuns (CF, art. 102, I, “b”).

A alternativa “c” apresenta corretamente uma competência do Supremo Tribunal Federal. Com efeito, compete ao STF processar e julgar,

originariamente, o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (CF, art. 102, I, "e").

A alternativa “d” apresenta corretamente uma competência do Supremo Tribunal Federal. Com efeito, compete ao STF processar e julgar, originariamente, a extradição solicitada por Estado estrangeiro (CF, art. 102, I, "g").

A alternativa “e” é o gabarito, pois apresenta aquela clássica competência do STJ, que sempre cai em concursos. Compete ao STJ processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias (CF, art. 105, I, "i").

Gabarito: “e”

98. (FGV/AUDITOR/TCM/PA/2008) É competência do Supremo Tribunal Federal

(A) a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo.

(B) processar e julgar originariamente os mandados de segurança contra ato de Ministro de Estado.

(C) julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais de Justiça dos Estados.

(D) processar e julgar originariamente o conflito positivo de competência entre o Tribunal Superior do Trabalho e o Tribunal Superior Eleitoral.

(E) julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

A alternativa “a” está incorreta. Pela lógica, não faria sentido caber ao STF o julgamento de questões de menor complexidade e infrações de menor potencial ofensivo. Segundo a Constituição, deverão ser criados juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau (CF, art. 98).

A alternativa “b” está incorreta, pois compete ao STJ julgar os mandados de segurança contra atos dos ministros de Estado (CF, art. 105, I, “b”).

A alternativa “c” está incorreta, pois é competência do STJ julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida (CF, art. 105, III):

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

A alternativa “d” está correta, pois o conflito entre tribunais superiores será julgado originariamente pelo Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, “o”). A alternativa “e” está incorreta, pois compete aos Tribunais Regionais Federais julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição (CF, art. 109, II).

Gabarito: “d”

99. (FGV/FISCAL/SEAD/2010) São órgãos do Poder Judiciário, dentre outros, o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais, os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Trata-se de órgãos componentes do Poder Judiciário, nos termos do art. 92 da CF/88. Portanto, correta a assertiva.

100. (FGV / AUDITOR DA RECEITA / SECRETARIA DE RECEITA / AP / 2010) A lei que dispuser sobre o Estatuto da Magistratura deverá ser de iniciativa do Supremo Tribunal Federal e ter o status de lei complementar.

De acordo com a Constituição, o Estatuto da Magistratura será veiculado em Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 93). Logo, item correto.

101. (FGV/JUIZ/TJ/MS/2008) Aos juízes são asseguradas algumas garantias, que se destinam a efetivar a independência da atividade judicial. A garantia da inamovibilidade é excepcionada quando presente o interesse público, e o ato de remoção do magistrado deve fundar-se em decisão por voto de maioria simples do respectivo tribunal, com revisão obrigatória do Conselho Nacional de Justiça.

Além das diversas garantias de que dispõe o Poder Judiciário como um todo (autonomia financeira e administrativa), são asseguradas aos magistrados garantias com vistas a efetivar a independência da atividade judicial, como é o caso da vitaliciedade, da inamovibilidade e da irredutibilidade de subsídio.

A inamovibilidade garante que o magistrado só seja removido por iniciativa própria, salvo por motivo de interesse público, mediante voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça. Portanto, o item está incorreto.

102. (FGV/FISCAL/SEAD/2010) O número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população. A assertiva trata de um dos princípios que deverão ser observados pelo estatuto da magistratura (visando a aprimorar a prestação jurisdicional). Nesse sentido, a Constituição estabelece que o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população (CF, art. 93, XIII). Logo, item correto.

103. (FGV/FISCAL/SEAD/2010) Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios e do Superior Tribunal de Justiça será composto de membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Com exceção do TST, o quinto constitucional não se aplica a tribunais superiores. No caso do STJ, excepcionalmente, um terço está reservados para advogados e integrantes do MP (CF, art. 104, parágrafo único). Logo, está errada a questão.

104. (FGV/JUIZ/TJ/PA/2009) A respeito do princípio da publicidade dos atos processuais e das decisões judiciais, assinale a alternativa correta.

(A) A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando o sigilo for imprescindível à segurança do Estado.

(B) O juiz não pode restringir a publicidade das audiências, tendo em vista que o acesso à informação se insere no estatuto constitucional da liberdade de expressão.

(C) As decisões administrativas dos tribunais serão tomadas em sessões secretas, com o fim de preservar a autonomia do Poder Judiciário.

(D) O juiz pode vetar o ingresso do público na sala de audiências a pedido das partes, ficando garantido apenas o acesso de jornalistas cadastrados, em razão do interesse público à informação.

(E) A lei pode limitar a presença em audiências às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do interessado não prejudique o interesse público à informação.

A alternativa “a” está incorreta, pois a lei poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (CF, art. 5°, LX).

A alternativa “b” está incorreta, pois, nos casos previstos em lei, o juiz restringirá a publicidade de audiências para, por exemplo, preservar a intimidade dos envolvidos.

A alternativa “c” está incorreta, pois as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros (CF, art. 93, X).

As alternativas “d” e “e” tratam da publicidade dos julgamentos.

Nesse sentido, todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação (CF, art. 93, IX).

Gabarito: “e”

105. (FGV/EXAME-OAB/2010) Um juiz federal proferiu uma sentença em processo relativo a crime político e outra sentença em processo movido por Estado estrangeiro contra pessoa residente no Brasil. Os recursos interpostos contra essas duas sentenças serão julgados pelo

(A) STF, no primeiro caso, e pelo TRF, no segundo caso. (B) TRF em ambos os casos.

(C) STF, no primeiro caso, e pelo STJ, no segundo caso. (D) TRF, no primeiro caso, e pelo STF, no segundo caso.

Compete aos juízes federais processar e julgar, originariamente, os crimes políticos (CF, art. 109, IV) e as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País (CF, art. 109, I).

Os recursos ordinários serão julgados, respectivamente, pelo STF (CF, art. 102, II, “b”) e pelo STJ (CF, art. 105, II, “c”).

Gabarito: “c”

106. (FGV/TÉCNICO/JUDICIÁRIO/TRE/PA/2011) De acordo com a CRFB de 1988, a que órgão do Poder Judiciário compete o julgamento de recurso extraordinário contra um acórdão que julgou válida lei local contestada em face de lei federal, decidido em última instância por um Tribunal de Justiça Estadual?

a) Superior Tribunal de Justiça. b) Supremo Tribunal Federal. c) Tribunal Regional Federal. d) Superior Tribunal Federal. e) Turma Recursal Federal.

Bem, nem precisava ler tudo. O recurso extraordinário é julgado única e exclusivamente pelo STF. Portanto, o gabarito é letra “b”.

Com efeito, nos termos do art. 102, III, “d” da CF/88, compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

107. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE/RN/2011) Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal e julgar válida lei local contestada em face de lei federal é competência do

a) Superior Tribunal de Justiça. b) Supremo Tribunal Federal.

c) Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, respectivamente.

d) Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente.

e) Supremo Tribunal Federal e Tribunal de Justiça do Estado, respectivamente.

Mais uma vez, nem precisava ler tudo. O recurso extraordinário é julgado única e exclusivamente pelo STF. Portanto, o gabarito é letra “b”.

Com efeito, nos termos do art. 102, III, alíneas “c” e “d” da CF/88, compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

I) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição; II) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

108. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE/AP/2011) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente,

a) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade. b) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

d) os habeas corpus quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

e) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União.

Compete ao Supremo Tribunal processar e julgar originariamente o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade (CF, art. 102, I, “p”). Logo, o gabarito é letra “a”.

Todas as outras alternativas apresentam competências do STJ previstas no art. 105, I, alíneas “a”, “b”, “c” e “g”, respectivamente.

109. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 14ª REGIÃO (RO E AC)/2011) No que concerne ao Poder Judiciário, a Constituição Federal estabelece a necessidade de ser observado o princípio da alternância quanto aos critérios de antiguidade e merecimento na promoção de entrância para entrância, atendida, dentre outras, a seguinte norma:

a) Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

b) A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quarta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

c) Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência, sendo dispensável aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

d) Na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de um terço de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.

e) É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

Esta questão trata das regras de promoção na carreira da magistratura, previstas no inciso II do art. 93 da CF/88. De início, cabe mencionar que a promoção de entrância para entrância será por antiguidade e merecimento, alternadamente. Vejamos cada um dos itens.

A alternativa “a” está errada, pois não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão (CF, art. 93, II, “e”).

A alternativa “b” está errada, pois a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago (CF, art. 93, II, “b”).

A alternativa “c” está errada, pois a aferição do merecimento será feita conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento (CF, art. 93, II, “c”).

A alternativa “d” está errada, pois na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação (CF, art. 93, II, “d”).

A alternativa “e” está correta. De fato, é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento (CF, art. 93, II, “a”). Logo, o gabarito é a letra “e”.

110. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE/RN/2011) Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,

a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício. b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício.

c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente do grau.

d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente do grau.

e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.

Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado (CF, art. 95, I). Logo, o gabarito é letra “b”.

111. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2011) No tocante ao Poder Judiciário, o Estatuto da Magistratura é disposto por Lei

a) ordinária, de iniciativa do Senado Federal.

b) ordinária, de iniciativa da Câmara dos Deputados.

c) complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal. d) ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça. e) complementar, de iniciativa da Câmara dos Deputados.

Nos termos do art. 93 da CF/88, o Estatuto da Magistratura deve ser veiculado em lei complementar de iniciativa privativa do Supremo Tribunal Federal. Gabarito letra “c”.

112. (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso (CF, art. 103-A, § 4º). Correta a assertiva.

113. (FCC/PROCURADOR/PGM/TERESINA-PI/2011) O relator poderá admitir o amicus curiae no procedimento de edição, revisão ou cancelamento de enunciado da súmula vinculante, por decisão irrecorrível.

De fato, é admissível o instituto do amicus curiae no procedimento de edição, revisão ou cancelamento de súmula vinculante.

É que a lei prevê a possibilidade de o relator admitir, por decisão irrecorrível, a manifestação de terceiros na questão, nos termos do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal (art. 3°, § 2 da Lei 11.417/2006). Correta a questão.

114. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCM/CE/2010) No caso de órgão da administração direta estadual praticar ato que contrarie enunciado de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, após esgotamento das vias administrativas. De fato, somente após o esgotamento das vias administrativas é que se admite que o interessado possa impetrar reclamação perante o STF a respeito de descumprimento da súmula vinculante por ato ou omissão da Administração Pública. Correta a questão.

115. (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO/TCM/PA/2010) O Procurador- Geral da República, não sendo o formulador da proposta, manifestar-se-á previamente, ficando dispensada sua manifestação ulterior na provocação que ele próprio houver formulado.

A lei prevê que o Procurador-Geral da República, nas propostas que não houver formulado, manifeste-se previamente à edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante. Portanto, a questão está correta.

116. (PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/MP/MG/2010) Uma das preocupações do Membro do Ministério Público no controle dos gastos públicos é saber se o pagamento de precatórios pelo Estado e Municípios vem sendo cumprido corretamente, e quanto ao regime especial que rege