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que a nossa população continua sendo extremamente móvel e que os alunos competem numa escala de preferência nacional que o local das

No documento Avaliação e Testes em Pedagogia (páginas 80-89)

possibilidades de instrução e económicas, as comparações com os

alunos, as escolas e um grupo de referência nacional deveriam ser de

interesse para os alunos, os pais e os pedagogos.

Um engano frequente no uso das normas reside no efeito do teste em diferentes momentos do ano. Por exemplo, muitas pessoas pensam que os alunos que fazem um exame na primavera na quarta classe terão um melhor resultado que aqueles que fazem o mesmo exame em outono. Sobre o plano de equivalentes de nível escolar, é especialmente verdade, porque os alunos deveriam ser situados mais alto na continuidade do desenvolvimento na primavera que em outono. Por outro lado, na matéria dos graus percentis esta opinião é falsa. Se os alunos de quarta classe tiveram um progresso típico do outono a primavera, as suas ordens entre os alunos do seu nível deveriam ser o mesmo para as duas estações. (O aluno que tem um grau percentil de 60 em leitura ao outono é susceptível de ter o mesmo grau percentil quando ele submeterá o mesmo teste na primavera.) Evidentemente, se explica pelo facto que diferentes normas para os alunos de quarta classe são acessíveis durante o outono e a primavera. Certamente, os graus percentis seriam tão diferentes que os equivalentes de nível escolar se as normas para a quarta classe seaplicassem para todo o ano, conta não tida do momento do teste. Aqueles que pensam que os alunos deveriam somente fazer testes na primavera, porque os seus resultados «soariam melhor » estão mal informados sobre a natureza das normas e os seus papeis na interpretação dos resultados.

Os resultados que vêm de um teste normativo não indicam o que os alunos sabem ou não sabem; eles só mostram como os conhecimentos ou as competências de um dado aluno se comparam com aqueles dos outros no grupo de referência. Somente depois de ter revisado o plano detalhado sobre o conteúdo do teste ou depois de ter examinado os artigos no sentido exacto, é possível avançar algumas interpretações sobre aquilo que um aluno sabe. Porém, esta advertência não interessa somente as interpretações normativas. Para utilizar uma contagem de teste para determinar aquilo que um aluno sabe, nós temos que examinar as tarefas do teste que lhe são apresentadas, e deduzir ou generalizar à propósito o que ele sabe.

Interpretação criterial

Uma interpretação criterial põe em jogo a comparação do resultado de um aluno com uma norma subjectiva de produção de preferência que com a produção de um grupo de referência. A interpretação criterial é necessário quando se toma uma decisão para saber um aluno dominou uma competência ou alcançou a produção mínima aceitável. Normalmente, as percentagens de exactidão são usadas e o professor determina a contagem requerida para o domínio das noções ou o sucesso.

Quando der as interpretações criteriais, é primordial que a matéria coberta pelo teste domínio - o domínio - seja descrita exaustivamente. Importa também que as perguntas do teste cobrem os aspectos centrais do domínio. Além disso, deveriam ter suficientemente questões sobre o assunto para dar a ocasião aos alunos de mostrar o que eles sabem e para minimizar a influência dos erros nos seus resultados.

Alguns testes criteriais cobrem uma variedade muito grande de assuntos ou de competências que é difícil dar boas interpretações criteriais a partir das contagens do teste. Contudo, na maioria dos testes, as competências distintas são definidas cuidadosamente e há perguntas suficientes que os avaliam para que se possa dar boas interpretações concretas criteriais a partir das contagens. A percentagem de exactidão é o género mais largamente usado nas interpretações criteriais. As contagens criteriais que determinam diversos níveis de produção de testes são em geral as percentagens de exactidão obtidas graças à análise e ao julgamento do professor.

Uso dos resultados do teste

A avaliação é a colecção e a análise sistemática de dados para fins decisionais. Assim, os resultados da análise de dados são usados para a tomada de decisões. Os tipos de decisões que vêm depois da avaliação são extremamente variados. Eis dois exemplos: pode-se decidir que um aluno X não tem uma progressão satisfatória durante uma determinada fase escolar e daí concluir-se que o sistema de ensino do país não alcançou os seus objectivos. As pessoas seguintes, dentro e fora do sistema escolar, que se interessam pelos resultados dos testes:

a) os legisladores b) as comissões escolares c) os administradores d) os pais e) os alunos f) os dirigentes Avaliação formativa

No quadro abaixo, são fornecidos os dados para a obtenção dos resultados dos exames de matemática e inglês. Estes dados foram colectados no fim do ano escolar. Os alunos que fizeram os exames estavam na segunda classe nas suas escolas secundárias.

Efectue as actividades seguintes usando os dados fornecidos.

1. A leitura para o estudo #13 e a compreensão dos diferentes métodos de análise dos resultados dos exames; e, em seguida, a realização das seguintes tarefas:

a. Trace um diagrama de barras para ilustrar a distribuição dos alunos. b. Calcule a média, a mediana e a moda dos dados.

c. Calcule o desvio de dados.

d. Calcule a correlacção entre os resultados dos alunos obtidos nos dois exames.

2. Interpreta os dados usando as duas principais maneiras de interpretar os resultados de exame. a. Use primeiro a aproximação normativa.

i. Trace a curva normal para ilustrar a distribuição dos alunos. ii. Quantos alunos se encontram em cada categoria da curva?

iii. O que se pode dizer em relação ao resultado do aluno #19? Como foi a produção deste aluno?

iv. Como se podem usar estes resultados?

v. Quais são as fraquezas deste método de interpretação dos resultados dos testes?

b. Agora, use a aproximação criterial para interpretar os mesmos dados. i. Estabeleça os critérios hipotéticos para interpretar os dados

ii. Trace um histograma para ilustrar o número de alunos que se encontram em cada categoria de vossos critérios.

iii. Que pode-se dizer a propósito do resultado do aluno #19? Como foi a produção deste aluno?

iv. Como pode-se usar estes resultados?

v. Quais são as fraquezas deste método de interpretação dos resultados de teste?

3. A leitura para o estudo #12 e determine como as partes como as partes interessadas seguintes em educação podem usar tais resultados.

a. o professor b. o aluno c. o Pai

d. o administrador escolar e. o conselheiro escolar f. o Ministério da educação Universidade Amoud Faculdade de Educação Notas dos alunos Classe: primeiro ano

Identificação do aluno Matemática Inglês 1

1 62 56 2 45 57 3 68 78 4 90 8 5 89 56 6 67 88 7 55 99 8 44 90 9 68 98 10 98 80 11 78 60 12 79 40 13 20 56 14 49 78

15 33 88 16 88 56 17 99 88 18 100 77 19 34 66 20 56 55 21 100 23 22 77 67 23 78 88 24 65 34 25 54 100 26 21 90 27 23 99 28 47 100 29 67 87 30 68 77

A nota global para os dois exames é 100. XIII. Avaliação somativa

Esta actividade deseja avaliar aquilo que o estudante pôde aprender neste Módulo. Trata-se do momento em que nós tiramos proveito das noções aprendidas até aqui sobre a avaliação e os testes em pedagogia para os aplicar. Por isso, em colaboração com os vossos professores e vosso estabelecimento de ensino, deverão ter a possibilidade de acesso ao ensino numa escola (recomenda-se a escola secundária, mas se for impossível, o nível primário ou o estabelecimento colegial convirá). Antes do início do ensino em si, deverão obter os programas de aulas e os manuais necessários. Também, antes do começo do vosso ensino, deverão preparar o método de

avaliação e a avaliação que realizarão depois de ter terminado o ensino. Depois do términus de ensino e da realização do exame, devem escrever um relatório de 1000 a 2000 palavras. Conteúdo do relatório Cobertura de página Resumo Índice Contexto 5. Etapa de planificação a. Análise de situação

b. Especificação dos objectivos c. Especificação prévia

d. Escolha e elaboração dos instrumentos de medida e. Apresentação das estratégias

f. Preparação de um calendário geral 6. Fase do processo

a. Pré-teste

b. Progresso da avaliação 7. Fase do produto a. Resultados do teste b. Análise dos resultados c. Interpretação dos resultados

d. Recomendações as partes interessadas e. Auto - Avaliação

Modelo de avaliação

As notas globais para o relatório são 100%. As instruções seguintes ajudarão o professor do Módulo a notar o relatório e dão uma idéia daquilo que é esperado.

1. Cobertura de página (5 pontos) 2. Resumo (5 pontos)

3. Índice (5 pontos) 4. Contexto (5 pontos)

5. Fase da planificação (30 pontos) a. Análise da situação

b. Especificação dos objectivos c. Especificação prévia

d. Escolha e elaboração dos instrumentos de medida e. Apresentação das estratégias

f. Preparação de um calendário geral 6. Fase do processo (15 pontos) a. Pré-teste

b. Progresso da avaliação

7. Fase do produto (25 pontos) a. Resultados do teste

b. Análise dos resultados c. Interpretação dos resultados

d. Recomendações às partes interessadas e. Auto-Avaliação

8.Conclusão (10 pontos)

XIV. Síntese do Módulo

Este Módulo cobriu a maioria dos conceitos importantes subjacentes à avaliação e aos testes em pedagogia. No fim do Módulo, esperamos que os alunos que dominaram o conteúdo abordado neste Módulo estejam em condicões de compreender o processo do progresso de uma avaliação eficiente em educação e dirigí-la. Este Módulo possui cinco unidades. A unidade 1 (a avaliação em pedagogia) apresenta o conceito, a natureza, os tipos e as fases da avaliação. Esta unidade serve como introdução a este Módulo, porque dá aos estudantes uma idéia da avaliação e de sua função na educação. A segunda unidade (especificação dos objectivos de educação) apresenta em detalhe uma das fases mais importantes no processo da avaliação. A avaliação começa com objectivos e visa verificar o nível de alcance destes objectivos. Nesta unidade ensina-se aos estudantes como estabelecer os objectivos de educação mensurável que representam toda a gama dos domínios de aprendizagem. Na terceira unidade, são abordados o processo de classificação dos testes e a selecção daqueles que respondem às necessidades do professor. Nesta unidade, o estudante tem a oportunidade de ver como pode aproveitar os testes padronizados actuais em seus testes. A quarta unidade é consagrada à elaboração dos instrumentos que devem ser usados no processo de avaliação. Várias técnicas de concepção de testes, de construção de artigos e sua revisão são aqui apresentadas ao estudante. A quinta e última unidade concentra-se sobre as maneiras de analisar, de interpretar e de utilizar os resultados do teste. Esta unidade quer ajudar o estudante a pensar no uso dos resultados dos testes e fornecer-lhe aptidões que o ajudam a se servir dos resultados de maneira apropriada.

XV. Autor do Módulo

O sr. Ridwan Mohamed Osman é actualmente o Decano da Faculdade de Educação na Universidade de Amoud, em Somaliland. É também o Coordenador do Programa AVU de Formação de Professores na Universidade. Ele foi encarregado de aulas em metodologia de pesquisa e em educação na mesma universidade e em outros estabelecimentos de ensino durante os últimos cinco anos. O sr. Osman obteve o seu nível médio em educação na Universidade de Amoud. Ele obteve também a sua licenciatura em educação na Universidade de Egerton no Quénia. As suas pesquisas actuais incidem sobre o ensino da ciência nas escolas secundárias africanas, na administração da turma, na avaliação, nos testes em pedagogia e na educação dos indígenas. Para mais amplas informações, pode enviar uma mensagem ao endereço eletrónico seguinte:

ridwaanxaaji@hotmail.com Tél: +25224457020

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