• Nenhum resultado encontrado

Por força do princípio da separação de po- po-deres, não se admite o controle da

No documento Direito Administrativo Prof. Luís Gustavo (páginas 110-113)

ESPÉCIES DE CONTROLE JUDICIAL

10. Por força do princípio da separação de po- po-deres, não se admite o controle da

adminis-tração pública pelo Poder Legislativo.

( ) Certo   ( ) Errado

11. (Cespe – TRT10 – Analista Judiciário – 2012)

Constitui exemplo de controle por subordi-nação o que é exercido pela União Federal sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal que é vinculada ao Ministério da Previdência Social.

( ) Certo   ( ) Errado

12. (Cespe – TRF-2 – Juiz – 2012)

O Poder Judiciário não pode realizar o con-trole dos atos administrativos discricioná-rios, sob pena de ofensa ao princípio da se-paração dos poderes.

( ) Certo   ( ) Errado

13. (Cespe – TRE-MS – Técnico Judiciário – 2012)

Uma das diferenças entre a desconcentra-ção e a descentralizadesconcentra-ção administrativa é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a admi-nistração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

( ) Certo   ( ) Errado

14. (Cespe – TRE-MS – Técnico Judiciário – 2012)

O controle jurisdicional dos atos administra-tivos vinculados ou discricionários abrange tanto o mérito administrativo como a sua legalidade.

( ) Certo   ( ) Errado

15. (Cespe – TRE-MS – Técnico Judiciário – 2012)

O controle jurisdicional dos atos administra-tivos vinculados ou discricionários abrange tanto o mérito administrativo como a sua legalidade.

( ) Certo   ( ) Errado

16. (Cespe – TRE-MS – Técnico Judiciário – 2012)

No exercício de suas funções, a administra-ção pública se sujeita ao controle dos Pode-res Legislativo e Judiciário, além de exercer, ela mesma, o controle sobre os próprios atos.

( ) Certo   ( ) Errado

17. (Cespe – TRE-MS – Técnico Judiciário – 2012)

O controle administrativo deve ser conco-mitante e posterior, mas não pode ser pré-vio.

( ) Certo   ( ) Errado

18. (Cespe – TRE-MS – Analista Administrativo – 2012)

Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública.

a) O controle judicial dos atos da adminis-tração não é apenas de legalidade, mas recai sempre sobre o mérito administra-tivo.

b) O controle por subordinação é o exercido dentro da mesma administração, permi-tindo-se ao órgão de graduação superior fiscalizar órgão de menor hierarquia.

c) Não pode o secretário estadual controlar a legalidade de ação administrativa prati-cada por autoridade estadual que tenha agido em desconformidade com norma jurídica válida, por ser tal competência privativa do Poder Judiciário.

d) O controle administrativo é exercido ape-nas pelo Poder Executivo e objetiva fisca-lizar ou rever condutas internas, sob os aspectos de conveniência e oportunida-de para a administração.

e) O controle legislativo não pode ser exer-cido sobre os entes integrantes da admi-nistração indireta.

19. (Cespe – TRE-MS – Analista Judiciário – 2012)

A necessidade de obtenção de autorização do Senado Federal para que os estados pos-sam contrair empréstimos externos confi-gura controle preventivo da administração pública.

( ) Certo   ( ) Errado

20. (Cespe – TRE-RJ – Técnico Judiciário – 2012)

A administração pública está sujeita a con-trole interno – realizado por órgãos da pró-pria administração – e a controle externo – a cargo de órgãos alheios à administração.

( ) Certo   ( ) Errado

21. (Cespe – TRE-RJ – Analista Judiciário – 2012)

O controle dos atos administrativos repre-senta uma das principais características do estado democrático de direito. Vale dizer, o controle permite atribuir ao ato eficácia

ple-na quando observadas as formalidades pre-vistas pela lei.

( ) Certo   ( ) Errado

22. (Cespe – TJ-RR – Técnico Judiciário – 2012)

O controle de legalidade pode ser exercido tanto internamente, por órgãos da própria administração, quanto externamente, por órgãos dos outros Poderes.

( ) Certo   ( ) Errado

23. (Cespe – TJ-RR – Técnico Judiciário – 2012)

O controle de mérito consuma-se pela veri-ficação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa.

( ) Certo   ( ) Errado

24. (Cespe – TJ-RO – Técnico Judiciário – 2012)

O abuso de poder é conduta comissiva, que afronta, entre outros, o princípio da legali-dade e o da moralilegali-dade, e se sujeita, portan-to, ao controle judicial, que se sobrepõe ao controle administrativo.

( ) Certo   ( ) Errado

25. (Cespe – TJ-RO – Oficial de Justiça – 2012)

De acordo com o STF, o exercício do controle administrativo que implique desfazimento de atos administrativos, afetando desfavo-ravelmente os interesses do administrado, deve ser precedido da instauração de pro-cedimento no qual se dê ao administrado a oportunidade de contraditório.

( ) Certo   ( ) Errado

Gabarito: 1. E 2. C 3. E 4. E 5. E 6. E 7. E 8. C 9. C 10. E 11. E 12. E 13. E 14. E 15. E 16. C 17. E 

TÓPICO 7

Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92)

Preliminarmente, cumpre-nos ressaltar que a palavra improbidade tem sua origem na expressão latina improbitate, e, segundo José Náufel, “ato de improbidade é todo aquele contrário às normas da moral, à lei e aos bons costumes; aquele que denota falta de honradez e de retidão no modo de proceder”.

Portanto, em todas as situações analisadas nesse capítulo, expostas na Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, é fundamental que a conduta ilícita do administrador público esteja impregnada pela má-fé ou pela desonestidade, no trato da coisa pública.

Pela primeira vez, em 1988, a expressão “improbidade administrativa” ganhou status constitucional, visto que a Constituição Federal inseriu-a nos seus artigos 15, V (um caso de suspensão dos direitos políticos) e 37, § 4º (consequências da prática do ato de improbidade). O estudo do Texto Constitucional, em seu art. 37, § 4º, é de fundamental importância, possuindo um alto índice de cobrança pelas diversas bancas examinadoras. De acordo com esse dispositivo, além das sanções penais cabíveis, os atos de improbidade acarretam:

• perda da função pública;

suspensão dos direitos políticos (e não a sua perda!); • ressarcimento ao erário (cofres públicos);

• indisponibilidade dos bens.

Podemos acrescentar, ainda, que, segundo o art. 85, V, do nosso Texto Constitucional, constituem crime de responsabilidade do Presidente da República os atos que atentem contra a probidade da Administração.

Segundo Marino Pazzaglini Filho, “a improbidade administrativa, sinônimo jurídico de corrupção e malversação administrativas, exprime o exercício da função pública com desconsideração aos princípios constitucionais expressos e implícitos que regem a Adminstração Pública”.

Em outra passagem, conceitua: “Diante do exposto, é possível conceituar improbidade administrativa do agente público: toda conduta ilegal (corrupta, nociva ou inepta) do agente público, dolosa ou culposa, no exercício (ainda que transitório ou sem remuneração) de função, cargo, mandato ou empregado público, com ou sem participação (auxílio, favorecimento ou indução) de terceiro, que ofende os princípios constitucionais (expressos e implícitos) que regem a Administração Pública”.

De forma sucinta, concluímos que a improbidade administrativa é o desrespeito ao princípio da probidade administrativa, que deve reger a conduta do administrador, de modo que ele aja dentro de uma conduta ética, com honestidade e decência, zelando pelo interesse público.

Assim, a Lei nº 8.429/92, atualizada pela Medida Provisória nº 2.225-45/01 e pela Lei nº 11.107/05, regulou os atos de improbidade, praticados pelo administrador, da seguinte forma: • atos que importam enriquecimento ilícito do agente público (art. 9º);

• atos que causam prejuízo ao erário, ou seja, aos cofres públicos (art. 10); • atos que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11).

Além disso, também foi detalhado o procedimento administrativo e judicial a ser adotado (art. 14) e as penalidades civis, políticas e administrativas a serem aplicadas (art. 12).

No documento Direito Administrativo Prof. Luís Gustavo (páginas 110-113)