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Art. 158 – As aberturas dos compartimentos, de acordo com sua destinação, serão providas de portas ou janelas que deverão obrigatoriamente satisfazer, no mínimo, as normas técnicas oficiais, no que diz respeito à resistência ao fogo, nos caos exigidos, e isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência e impermeabilidade correspondentes aos do caixilho de madeira, com espessura de 0,25m, suportando placas de vidro de espessura correspondente ao tamanho e submetidas à pressão do vento de 80kg/m2, produzida à velocidade de 90km/h.

Parágrafo Único – Em compartimentos para dormitório, repouso ou funções similares, as portas e janelas deverão ser providas de venezianas, persianas, treliças ou dispositivo equivalente que, quando fechado, impeça a passagem da luz, mas possibilite abertura, para ventilação permanente, com área totalizando 20%, pelo menos, da superfície obrigatória para a iluminação do compartimento.

Art. 159 – As portas e caixilhos que devam ter resistência mínima ao fogo, além de satisfazerem as exigências do artigo anterior, correspondente aos seguintes tipos, definidos nas normas técnicas oficiais:

I. Porta com resistência ao fogo de 1 (uma) hora, no mínimo; II. Porta com resistência ao fogo de 1.½ hora, no mínimo; III. Caixilhos com resistência ao fogo de 1.½ hora, no mínimo.

Parágrafo Único – As portas das escadas, rampas, antecâmaras, átrios, corredores e saídas de uso comum ou coletivo, destinados ao escoamento das pessoas, bem como as portas das unidades autônomas, deverão ter resistência ao fogo de 1 (uma) hora, no mínimo.

SEÇÃO IX ACABAMENTOS

Art. 160 – Para os casos que é exigido revestimentos com material durável, liso, impermeável e resistente e freqüentes lavagens, o material de acabamento deverá corresponder, no mínimo, às características da superfície terminada com pó de cimento, alisado e desempenado.

§ 1º - Os pisos dos locais expostos às intempéries serão acabados com material apresentando os mesmos requisitos referidos neste artigo.

§ 2º - Para as paredes que exijam revestimento com material durável, liso e semi-impermeável, poderá ser utilizado o acabamento da superfície lisa, com tinta à base de óleo, látex ou material equivalente.

Art. 161 – Conforme as características da edificação, enquadrando-a num dos casos previstos nos itens do artigo 88, as superfícies internas (paredes, pisos e forros) do seu conjunto ou apenas das suas partes especialmente mencionadas, terão os tipos de acabamento a seguir indicados, de acordo com a classificação do material pela velocidade de expansão do fogo:

a) acabamento tipo C no conjunto de edificação e tipo B nos espaços de acesso e circulação de uso comum ou coletivo, quando enquadrada:

1 – no item I; 2 – no item IV; 3 – no item V;

b) acabamento tipo C no conjunto de edificações e tipo A nos espaços de acesso e circulação de uso comum ou coletivo, quando enquadrada:

1 – no item II; 2 – no item III; 3 – no item VI;

c) acabamento tipo B no conjunto da edificação e tipo A nos espaços de acesso e circulação de uso comum ou coletivo, quando enquadrada:

1 – no item VII; 2 – no item X;

d) acabamento tipo B no conjunto da edificação, quando enquadrada: 1 – no item IX;

2 – no item XI;

e) acabamento tipo A no conjunto da edificação, quando enquadrada: 1 – no item XII;

2 – no item VIII, todos do artigo 88

Art. 162 – Os diferentes tipos de materiais de acabamento das superfícies internas das edificações serão, conforme a velocidade de expansão do fogo, assim classificados:

Tipos de Acabamento Rapidez de Expansão

A ... 0 até 25 B ... 26 até 75 C ... 76 até 200 D ... acima de 200

Parágrafo Único – Serão fixados pelas normas técnicas oficiais os ensaios para determinação da velocidade de expansão do fogo, bem como a classificação dos materiais normalmente utilizados nas construções.

CAPÍTULO XVIII

OBRAS COMPLEMENTARES DAS EDIFICAÇÕES SEÇÃO I

REGRAS GERIAS

Art. 163 – As obras complementares executadas, em regra, como decorrência ou parte das edificações compreendem, entre outras similares, as seguintes:

I. Abrigos e cabines; II. Pérgulas;

Vide art. 168 III. Portarias e bilheterias; IV. Piscinas e caixa d’água;

Vide arts. 172 a 180 V. chaminés e torres;

Vide arts. 181 a 184 VI. Passagens cobertas;

Vide art. 185

VII. Coberturas para tanques e pequenos telheiros; VIII. Toldos e vitrinas.

Parágrafo Único – As obras de que trata o presente artigo deverão obedecer às disposições deste Capítulo, ainda que, nos casos devidamente justificáveis, se apresentem isoladamente, sem constituir complemento de uma edificação.

Art. 164 – As obras complementares relacionadas nos itens, I, II, VI, VII e VIII do artigo anterior (respectivamente, abrigos e cabines, pérgulas, passagens cobertas, coberturas para tanques e pequenos telheiros ou toldos e vitrinas), bem como as piscinas e caixas d’água enterradas, não serão consideradas para efeito do cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente de aproveitamento do lote quando dentro dos limites fixados neste Capítulo.

Parágrafo Único – As piscinas e caixas d’água* elevadas e torres serão consideradas para efeito apenas da taxa de ocupação do lote.

* Vide arts. 172 a 180

Art. 165 – As obras complementares poderão ocupar as faixas decorrentes dos recuos mínimos obrigatórios das divisas e do alinhamento dos logradouros, desde que observem as condições e limitações, para esse efeito, estabelecidas neste Capítulo.

§ 1º - As piscinas e caixas d’água, elevadas ou enterradas, e as coberturas para tanques e pequenos telheiros, deverão observar sempre os recuos de frente e fundos mínimos obrigatórios. As chaminés e as torres observarão sempre todos os recuos mínimos obrigatórios.

§ 2º - Na execução isolada ou conjugada dessas obras complementares, bem como de marquises, balcões ou terraços abertos, a parte da área total dessas obras que vier a exceder a taxa de ocupação máxima do lote não poderá ultrapassar, em projeção horizontal, a percentagem da área livre resultante, determinada pela expressão p = 3 A onde A é a área total do lote.

A

§ 3º - Excetuam-se do disposto no Parágrafo anterior as piscinas e as caixas d’água, quando enterradas.

SEÇÃO II