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PRÊMIO SBRAFH RESUMOS (APRESENTAÇÃO DE PÔSTER)

1º Lugar - Percepções da Inserção do Farmacêutico no Cuidado de Pacientes Por Profissionais de Saúde na Atenção Primária À Saúde

Simone de Araújo Medina Mendonça, Clarice Chemello

Introdução: A inserção do farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS) foi um avanço no Sistema Único de Saúde (SUS), porém sua atuação no

cuidado ainda é desafiadora, uma vez que os profissionais das equipes de saúde desconhecem suas atribuições clínicas. Objetivos: Conhecer as percepções

de profissionais da saúde sobre as atribuições clínicas do farmacêutico na APS. Método: Estudo qualitativo, para o qual foram entrevistados seis médicos

e seis enfermeiras entre janeiro/2019 e fevereiro/2019 em unidades básicas de saúde de um município de Minas Gerais. As entrevistas foram gravadas e transcritas. A análise e a sistematização das informações foram feitas no software Atlas.ti®. O trabalho foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 27284214.7.0000.5149). Resultados: Observou-se uma mudança da visão sobre o trabalho do farmacêutico,

evidenciando seu papel no cuidado aos pacientes, como pode ser percebido na fala “Eu acho que o farmacêutico não pode ficar só por conta de ver se tem remédio na farmácia, não. É muito pouco. É muito pouco pra ele. Eu acho que ele tem que fazer as consultas, ajudar a gente, (...) porque, assim, faz mudar conduta” (E5). Ainda nesse aspecto, um profissional entrevistado ressaltou sobre a relevância do trabalho do farmacêutico no cuidado: “(...) vocês [farmacêuticos] têm muito mais noção de farmacoterapia, farmacodinâmica (...) que a gente. (...) a gente tem uma formação muito voltada pra meta. Médico quer valor. (...) e a gente acaba deixando passar o dia-a-dia do paciente. E aí quem tem essa atenção no cuidado da posologia (...) é o farmacêutico, né. Vocês têm esse cuidado, esse olhar mais voltado que a gente” (M2). Um dos motivos principais para o encaminhamento de pacientes para o farmacêutico ainda é a não adesão ao tratamento, como se vê nesta fala “(...) a gente não tem essa disponibilidade também para tá a ver direitinho a adesão, muito menos montar um dispositivo de adesão...” (M2). Apesar da elaboração de dispositivos para aumentar a adesão ser uma das ferramentas utilizadas pelo farmacêutico na abordagem dos pacientes, este profissional conseguiu dar outro olhar a isso, como se vê: “a minha caixa vai ficar linda, decorada, bacana demais, mas ela não vai ter o efeito que ela tinha que ter. Porque a caixa é só a simbologia, mas o que que vem atrás da caixa, que é o legal, que é a conduta, que é a explicação” (E5). Destaca-se também a importância do trabalho compartilhado entre diferentes profissionais, “(...) eu acho fundamental ter vários momentos com vários atores. Primeiro, porque a gente tem conhecimentos e experiências distintos e, portanto, isso agrega. E o olhar é diferente, porque não tem o mesmo olhar que nós, né” (M2). O trabalho da equipe de saúde em parceira com outros profissionais permite a redução de danos potenciais aos pacientes “Às vezes, alguma coisa passa batido por mim, mas talvez não vai passar lá na frente, né. E com isso a gente garante um cuidado melhor. (...) então assim, essa experiência, ela é muito rica” (M6). Conclusões: A inserção do farmacêutico na equipe multiprofissional de saúde possibilitou o reconhecimento de sua atuação clínica no cuidado aos pacientes de forma compartilhada com profissionais de diferentes núcleos de conhecimento. Descritores: Atenção

Farmacêutica; Equipe Multiprofissional; Atenção Primária à Saúde.

2º LUGAR - Importância das Orientações Farmacêuticas sobre o Armazenamento domiciliar de Medicamentos a Clientes de uma Farmácia comunitária no Município de Fortaleza/CE.

Mariana Brito dantas, emanuelle Leite Rocha, Maiara Nunes Alexandre, Maria danielle de Sousa Martins, Catiúscia Quelle de Lima e Costa , Layla Suellen Moura Ramos Campelo, Jorge Ricardo Almeida de Souza Filho

Introdução: O medicamento é um produto utilizado para o tratamento, cura, prevenção e diagnóstico de diversas doenças. Alguns critérios

devem ser mantidos nessas apresentações farmacêuticas, como a Estabilidade Física, Química, Microbiológica, Terapêutica e Toxicológica. A estocagem domiciliar de medicamentos pela população tem tido um aumento devido ao medo de ser acometida por doenças, e acabam se expondo aos riscos que os medicamentos podem causar devido a falta de informação. Objetivos: descrever a forma como os usuários de uma farmácia comunitária no município de

Fortaleza armazenam seus medicamentos em sua residência. Método: Este estudo foi do tipo observacional e transversal, com abordagem quantitativa.

A pesquisa foi realizada entre os meses de agosto a outubro, em uma Farmácia comunitária localizada no município de Fortaleza/CE. A amostra foi obtida de forma aleatória, contemplando 50 voluntários: homens e mulheres, na faixa etária de 18 a 65 anos e que estivessem comprando medicamentos. Tais sujeitos da pesquisa foram abordados no momento em que estavam comprando medicamentos. Para fins de coleta de dados, utilizou-se um questionário contendo 20 (vinte) perguntas, onde foram organizados e tabulados por meio do Excel. Este projeto foi submetido ao comitê de Ética em Pesquisa - CEP, e aprovado sob o parecer consubstanciado nº 2.715.750, de 15/06/2018. Resultados: Dentre os entrevistados 32 (64%) eram do sexo feminino e 18 (36%)

do sexo masculino. As pessoas que utilizam medicamento eventualmente atingiram 64%, e 66% dos voluntários usam medicamentos por conta própria. Quanto ao medicamento 42% responderam que não conservam seus medicamentos na embalagem original. O local mais citado para armazenagem foi o armário com 56%. E quanto a orientação quanto ao armazenamento 72% afirmaram não receber informações sobre como armazenar quando adquirem seus medicamentos. Conclusões: Diante disto vale ressaltar que, mesmo com a maioria ter respondido que o local estar em boas condições de higiene e que olham a validade de seus medicamentos, ainda é um tanto expressivo a quantidade de pessoas que não dão importância para as condições correta que o medicamento deve permanecer e a validade do produto. Tendo em vista que é algo nocivo à saúde se fora das condições de uso. Descritores: Armazenagem

3º LUGAR - Papel do Farmacêutico na Promoção de Adesão e Segurança na Administração de Etoposídeo Solução Injetável na Administração Via Oral para Pacientes Pediátricos em Tratamento Paliativo Ambulatorial

Solange Gomes da Silva Ferreira, Nelci Rodrigues Betin de Moraes, Julliana Bianco Giuriatti Bassani

Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, cuidados paliativos são uma abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus

familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, pela prevenção e alívio do sofrimento. A premissa é que o paciente possa estar dentro de seu ambiente familiar, em local que se sinta familiarizado e acolhido. Cabe ao farmacêutico desenvolver e praticar metodologias relacionadas a terapia medicamentosa, que permitam ao paciente usufruir de tal conforto e acolhimento com segurança e ética. Boa parte dos medicamentos utilizados em crianças não passaram por estudos clínicos pediátricos, por várias razões como; insegurança dos pais em autorizar estudos clínicos, campo pouco rentável para indústria e descontinuidade na fabricação de medicamentos. Tal cenário contribui para o uso off-label, como é o caso do etoposídeo com apresentação em cápsulas, que deixou de ser produzido, promovendo a necessidade da utilização da apresentação injetável para uso oral. Objetivo: dessa forma, o presente

trabalho tem como objetivo descrever as ações realizadas pelo farmacêutico para garantia da adesão e segurança no uso de medicamento quimioterápico em domicílio em pacientes pediátricos em tratamento paliativo. Método: no período de maio-dezembro 2018 foram acompanhados dois pacientes de um

hospital pediátrico do sul do país em cuidado paliativo com etoposídeo em regime ambulatorial. A dose prescrita para ambos foi de 50 mg com volume final de 7,5 mL (2,5 mL de etoposídeo 50 mg/mL e 5 mL de SF 0,9%). O farmacêutico realizou validação da prescrição, manipulação das doses que foram diluídas e unitarizadas na farmácia quimioterapia de acordo com as boas práticas de manipulação de medicamentos citostáticos. O quimioterápico foi dispensado em caixa isotérmica, para um período de 21 dias de tratamento em seringa oralpack com tampa comb red e equipamento de proteção individual (EPI) para o cuidador. Ao final da consulta médica de acompanhamento, o farmacêutico realizava a orientação e entrega do medicamento; fornecendo contato telefônico para eventuais dúvidas, orientação verbal e descritiva de armazenamento, administração e descarte. Na retorno a consulta de acompanhamento (a cada 21 dias) era realizado a avaliação de adesão pelo teste Morisky Green. Este estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa registrado sob CAAE nº 03844918.0.0000.0097. Resultados: Ambos os pacientes acompanhados apresentaram adesão satisfatória pelo teste aplicado, e apresentaram

melhora do quadro de algia e indicação para continuidade de tratamento. Durante o período ocorreu 100% de retorno as consultas de acompanhamento, com devolução em caixa de transporte da quantidade integral de todo o material utilizado em domicílio na administração do quimioterápico (EPIs e seringas) para descarte adequado. Além disso, nos 8 meses de acompanhamento nenhum acidente de transporte, armazenamento ou administração da quimioterapia ou dos resíduos gerados ocorreu. Conclusões: A orientação e acompanhamento farmacêutico foi fundamental para promoção e monitoramento da adesão

ao tratamento. Além disso, a atuação efetiva do farmacêutico foi essencial para dispensação da dose correta com estabilidade, transporte e armazenamento adequado, uso seguro do quimioterápico em domicílio, bem como o descarte correto dos resíduos. Descritores: farmacêutico, quimioterapia, tratamento

paliativo.

Menção Honrosa:

4154 - Uso Off-Label de Claritromicina Injetável: um Relato de Experiência de Intervenção Farmacêutica Exitosa na Pediatria de um Hospital de Ensino

Gilsane Garcia Morais, Fabio Ricardo Carrasco, Silvana Aparecida Orlandi Santos, Vivian Perez Pacheco Pereira, Andre Luiz Bigal, Leticia Dias Lourenço, Carlos Eduardo Testa

Introdução: A claritromicina é um antimicrobiano, da classe dos macrolídeos, utilizado especialmente para tratamento de infecções das vias aéreas

(IVA). Em pediatria, as IVA são reconhecidas como uma das principais causas de morbidade e mortalidade, representando de 20 a 40% das consultas e 12 a 35% das internações hospitalares em todo o mundo. Nas serviços hospitalares de pediatria é possível identificar o uso de claritromicina injetável (ClaritroIV) para tratamento de IVA. Na entanto, a segurança e eficácia da ClaritroIV não foram estabelecidas em pediatria, sendo este medicamento licenciado na maior parte do mundo apenas para uso adulto. Nas EUA o Food and Drug Administration e na Europa a European Medicines Agency não recomendam o uso de ClaritroIV em crianças. Desta forma, o uso de ClaritroIV em pediatria pode ser caracterizado como off-label, pelo uso não aprovado pelos órgãos reguladores, e também como um problema relacionado a medicamento, que são situações em que o uso de medicamentos causa, ou pode causar, o aparecimento de um resultado negativo à saúde do paciente. Com o objetivo de prevenir potenciais resultados negativos associado ao uso da ClaritroIV às crianças, bem como de não legitimar o uso off-label de medicamentos no hospital, a equipe de farmácia identificou a oportunidade de realizar uma intervenção para redução do uso da ClaritroIV na pediatria. Neste sentido, a intervenção foi realizada por meio de discussões entre os farmacêuticos e a equipe de prescritores e docentes da pediatria sobre o uso de ClaritroIV. Objetivo: Mensurar o impacto da intervenção farmacêutica relacionada ao uso de ClaritroIV na pediatria de

um hospital de ensino de pequeno porte. Método: Análise retrospectiva do consumo de ClaritroIV na pediatria do hospital e das intervenções farmacêuticas

relacionadas à ClaritroIV na pediatria, um ano antes e um ano após a intervenção. Resultados: A intervenção quanto ao uso da ClaritroIV na pediatria foi

realizada em junho/17. Na período pré intervenção (julho/16 a junho/17) foram consumidos 101 frascos-ampolas de ClaritroIV na pediatria, sendo a principal indicação de uso o tratamento de pneumonia adquirida na comunidade (PAC). Na período pós intervenção, até abril/18, foram utilizados, em três ocasiões, 4 frascos-ampolas para o tratamento de PAC. Uma redução de 96%, quando comparado ao período pré intervenção. Nas três ocasiões, no início do tratamento foi sugerido pela equipe de farmácia a transição para a via oral, que foi realizada após a primeira ou segunda dose do antimicrobiano. A partir de maio/18 não foi mais prescrita ClaritroIV na pediatria do hospital. Conclusões: A intervenção farmacêutica visando a redução do uso da ClaritroIV na pediatria foi efetiva, com redução inicial de 96% na sua utilização. Posteriormente, não houve mais a prescrição de ClaritroIV para crianças no hospital. O resultado da intervenção demonstra que a integração do farmacêutico à equipe multiprofissional pode reduzir o uso off-label e estimular o uso racional de medicamentos. Além disso, este tipo de intervenção pode contribuir para a promoção de bons hábitos de prescrição, especialmente em um hospital de ensino cuja formação acadêmica de alunos de medicina é uma das vocações. Descritores: Claritromicina, Pediatria, Off-label.

4919 - Prevenção de Problemas Relacionados a Medicamentos em um Hospital de Ensino: Contribuição das Intervenções Farmacêuticas

Fábio Ricardo Carrasco, Vivian Perez Pacheco Pereira, Leticia Dias Lourenço, Gilsane Garcia Morais, Carlos Eduardo Testa, Andre Luiz Bigal, Silvana Aparecida Orlandi Santos

Introdução: O uso inadequado de medicamentos é um problema de saúde pública, pois gera problemas relacionados a medicamentos (PRM),

que são situações em que o uso de medicamentos causa, ou pode causar, o aparecimento de um resultado negativo à saúde do paciente. Os erros na prescrição de medicamentos, geralmente preveníveis, são comumente observados em hospitais e têm potencial de gerar danos potencialmente graves aos pacientes. Considerando o cenário hospitalar, a análise das prescrições pelo farmacêutico é uma atividade extremamente importante que permite a prevenção do surgimento de PRM, por meio da realização de intervenções farmacêuticas (IF), o que pode tornar mais seguro o uso de medicamentos em hospitais. Objetivo: Avaliar as IF quanto à prevenção de PRM. Método: Avaliação retrospectiva das IF realizadas em 2018 em um hospital de ensino de

pequeno porte, por meio da análise do banco de dados com os registros das intervenções. Não foi avaliado o desempenho profissional tampouco o desfecho clínico dos pacientes, uma vez que o banco de dados não continha informações de pacientes ou de profissionais. Resultados: Os farmacêuticos detectaram

1.631 possibilidades de PRM, situações nas quais foram realizadas IF. Em média, foi realizada uma IF a cada seis prescrições avaliadas, sendo 1:1 no Pronto Atendimento, 1:5 na Clínica Médica, 1:13 na Pediatria e 1:25 na Saúde Mental. A quantidade de IF por prescrição foi maior quando houve maior taxa de ocupação, menor média de permanência, maior número de medicamentos por prescrição (especialmente os injetáveis), maior rotatividade dos prescritores e maior participação de estagiários de medicina na Unidade. Os principais motivos das IF foram relacionados à dose (29%), horário de administração (28%), diluição e tempo de infusão (18%) e solicitação de suspensão do medicamento (8%). Dentre as IF relacionadas à dose, 39% envolviam sobredose, 28% ajuste de dose devido à disfunção renal, 24% subdose e 7% unidade de medida da dose equivocada. Com relação às IF envolvendo horário de administração, 34% estavam relacionadas a sugestões de mudança de horário devido a propriedades farmacológicas, 19% relacionadas a erro de aprazamento, 18% relacionadas ao uso inadequado do aprazamento “agora” e 16% por sugestão de mudança para comodidade do paciente. Quanto às intervenções envolvendo diluição e tempo de infusão, os principais problemas envolviam omissão do tempo de infusão (34%), diluente inapropriado/incompatível (26%) e volume inadequado do diluente (17%). Já entre as IF relacionadas à suspensão do medicamento, 68% estavam relacionadas à finalização do tratamento, 10% à duplicidade terapêutica e 8% a medicamentos prescritos em duplicidade. Os antimicrobianos representaram a principal classe dentre os medicamentos envolvidos nas IF, sendo que a cada três intervenções realizadas uma envolvia antimicrobiano. Houve alteração nas prescrições em 66% das vezes que os farmacêuticos realizaram IF. Conclusão: A participação ativa do farmacêutico na avaliação da terapia medicamentosa contribuiu significativamente para a prevenção de

PRM. A prática clínica farmacêutica, por meio de IF, foi eficaz na promoção do uso racional de medicamentos ressaltando a importância destas atividades para a segurança da farmacoterapia, subsidiando a implantação do serviço de farmácia clínica mesmo em hospitais de pequeno porte.

4192 - Pharmaceutical Perception on Scale of Risk Classification for the Performance of the Attendance Pharmacotherapeutic In a Hospital of Reference north Region of The State of Ceará.

Liziane Melo nascimento, Núria Wilhellm Mororó, Maria Yarla Parente, Sebastiana Rodrigues da Silva , Ana Paula Alves de Sá , Karlla da Conceição Bezerra Brito Veras, Mábila Matos de Lima

Introduction: The score of therapeutic risk is an instrument that aims to select patients for the attendance pharmacotherapeutic. The patient becomes entrenched in ‘low’, ‘middle’ or ‘high’ risk through the sum of criteria that they influence the therapeutics. The attendance pharmacotherapeutic is an activity inherent in a pharmacist, it demands time and dedication for correct identification of the problems made a list to the therapy and documentation of this activity. Objective: To analyse the practice of the application of the Scale of Classification of Risk Pharmacotherapeutic (SCRP) for the realization of attendance pharmacotherapeutic for the clinical pharmacist responsible for the sector. Method: It treats a study observational, descriptively and retrospectively carried out in the Clinic doctor of a hospital of reference of the north region of the state of the Ceará, in the period of January to March / 2019. Composition of the SCRP: Age; total of medicines; total of medicines endovenosos; potentially dangerous medicines; food road; clinical complications and immunosuppression. Resulted: Fifty two forms of pharmaceutical registers were analysed, to which in forty three they were carried out medicamental conciliation. Most of the pharmaceutical registers had successful therapeutic risk how ‘middle’ (65,1 %), (27,9 %) they were classified how ‘low’ and only (4,6 %) they were classified how ‘loudly’. It was noticed that through the application SCRP the pharmacist carried out interventions near the multiprofessional team. Conclusion: The SCRP is an effective tool for direct the presence given by the clinical pharmacist while identifying the profile of risk of the patients and prioritize the realization of the attendance pharmacotherapeutic in accordance with the degree of necessity of the patient. Descriptors: Clinical Pharmacists. Pharmaceutical Services. Patient Safety.

4800 - Sinalização de Alerta Visual para comunicação Efetiva Multiprofissional e Cumprimento do Parecer de Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Sândrea Ozane do Carmo Queiroz, Helaíne Corrêa de Siqueira, Lucas nathan Rodrigues Silva, Anderson da Silva Oliveira, Mateus Oliveira Marinho, Kalysta de Oliveira Resende Borges, Karla Fabiane Siebra de Oliveira Maia

Introdução: O farmacêutico, como membro do comissão de Controle de Infecção Hospitalar, deve auxiliar no planejamento e execução de métodos

que cumpram o parecer do infectologista quanto a antibioticoterapia e que seja facilmente compreendido pela equipe multiprofissional, conforme meta 2 de segurança internacional do paciente, garantindo a transmissão de informações que irão favorecer a continuidade do cuidado. Dessa forma, faz-se necessário criar sinalizações que favoreçam a prática do monitoramento do tempo de tratamento previsto, bem como propiciem reavaliações de continuidade, visando contribuir para o uso racional e redução da resistência antimicrobiana. Assim, a intervenção do farmacêutico clínico vertical junto à equipe multiprofissional é imperativa para evitar agravos à saúde dos pacientes, bem como contribuir para redução de custos hospitalares. Objetivo: Estabelecer prática de

sinalização na prescrição médica que oriente a equipe multiprofissional quanto ao penúltimo e último dia de tratamento do antimicrobiano, detectando o universo de alertas visuais disparados como gatilhos para realização da Intervenção Farmacêutica. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo

e quantitativo. Conforme instrução de trabalho, se estabelece sinalizadores de tempo de antibióticoterapia, na qual etiquetas adesivas nas cores amarela e vermelha, indicando respectivamente, penúltimo e último dia de tratamento com antimicrobiano, devendo serem fixadas na prescrição médica juntamente com indicação de qual antimicrobiano se refere. Em seguida, as prescrições foram catalogadas em planilha eletrônica, no período de 10/11/18 à 10/03/19 de acordo com cada antimicrobiano prescrito, obtendo a consolidação do número de sinalizações realizadas. A partir do início desse período passou a ser utilizado o Mapa de Ocupação Hospitalar para compilar as informações pertinentes às atividades de Farmácia Clínica. Resultados: A amostragem macro constituiu-

se de 1218 prescrições médicas, provenientes de 4 unidades de internação, das quais foram excluídas 896 prescrições que não possuíam antimicrobianos. Das 322 prescrições que continham antimicrobianos em seus itens, 145 (45,04%) delas estavam sinalizadas com etiqueta amarela e 177 (54,96%) com etiqueta vermelha, mostrando divergência e incompatibilidade de 9,92% no alerta visual. Deve-se ressaltar potenciais interferências que justificariam esse contexto como desencontros entre horário de liberação da prescrição e a análise farmacêutica diária, ou subnotificação de dados pelo grande volume de

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