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Pretende vir a acrescentar alguma sugestão para a melhoria do funcionamento do SI de Gestão dos Resíduos de Vestuário Usado, e que não tenha sido contemplado neste

ANEXO XII QUESTIONÁRIO PARA

10- Pretende vir a acrescentar alguma sugestão para a melhoria do funcionamento do SI de Gestão dos Resíduos de Vestuário Usado, e que não tenha sido contemplado neste

questionário?

Sim Não

Se respondeu Sim, p.f. faça uma breve descrição da sua sugestão.

Terminou este questionário

O seu testemunho foi importante para obter o parecer de todos os que possam vir a fazer parte de um Sistema Integrado de Gestão dos Resíduos de Vestuário Usado. Ao mesmo tempo,

pretendeu-se deixar o alerta para a necessidade de ser dado o encaminhamento adequado ao

tratamento deste resíduo. Todos certamente saíram a ganhar, quer do ponto de vista económico quer ambiental, mas sobretudo, que a satisfação das necessidades de hoje seja feita de forma

sustentável, sem que para isso venha a colocar em causa a capacidade de crescimento das futuras gerações.

Grato pela sua participação.

Notas:

(1) Conceito criado na Europa que se traduz como “moda rápida”, é o termo utilizado por marcas que possuem uma política de produção rápida e contínua das suas peças, levando ao consumidor as últimas tendências da moda em tempo recorde e com preços acessíveis.

(2) Quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer, alínea 1, do art.º 3º da Directiva Resíduos 2008/98/CE de 19 de Novembro de 2008 ; (3) Directiva Resíduos 2008/98/CE de 19 de Novembro de 2008, transposta para a ordem juridica interna através do Decreto-Lei nº 73/2011 de 17 de Juho de 2011.

(4) SI - Sistema Integrado, é um modelo técnico-económico que combina fluxos de resíduos,

métodos de recolha e valorização (tratamento e eliminação), com o objectivo de alcançar benefícios ambientais, optimização económica e aceitabilidade social. No âmbito da Responsabilidade

Alargada do Produtor, a responsabilidade do produtor do produto pela gestão dos resíduos

provenientes dos seus próprios produtos pode ser assumida a título individual ou transferida para um sistema integrado, nos termos da lei, ou ainda através da celebração de acordos voluntários entre o produtor do produto e a ANR, alínea 4 do art.º 10º-A da Republicação do Decreto-Lei 178/2006. (5) Segundo o artigo publicado pelo jornal El Mundo em 2004, e pelo jornal Expresso em 2007 (6) Autoridade Nacional de Resíduos

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Gráfico do SIGVETU Sistema Integrado de Gestão

do Fluxo Específico do Resíduo do Vestuário Usado para Portugal

(11)ITV

Op. Valorização

Sistema Integrado do Resíduo do Vestuário Usado Mercado Nacional Vestuário Descartado Interno Valorização Energética Reutilização Reciclagem Nova matéria-prima (*) Output do Sistema (10)Industrias Diversas Triagem Classificação Enfardamento Infra-estruturas Descarga Recepção (5)Centros de Recepção (4)Operador Logístico Porta-à-Porta Halls C.C. Parq. estaci. C.C. (3)Pontos de Recolha (6)Operador Logístico (9)Incineração (7)Reutilização Apoio Social (8)Reciclagem Nova M at ér ia -pr im a (2)Pós-Consumo Organizações Famílias Produtor Importadores

(1)Resp. Alargada do Produtor

Int p ut do S iste m a (6)Operador Logístico Valorização Energética Outros locais (*) (*) (*) Escolas Legenda: ANEXO XII - Pág. 8.9 Hierarquia de Tratamento do Resíduo

1- A Responsabilidade Alargada do Produtor, responsabiliza o produtor/ importador do produto pela sua colocação no mercado, e pela gestão dos resíduos gerados no pós-consumo.

2- O resíduo gerado pelo descarte de vestuário vai ser considerado como input do SIGVETU.

3- Os Pontos de Recolha do vestuário descartado, são: através do Porta-a-Porta e colocação de contentores “roupão” em locais públicos.

4- Os Operadores Logísticos nesta fase, asseguram a distribuição de sacos para acondicionamento do vestuário descartado nas lojas, organizações e particulares, para posterior recolha através do Porta-a-Porta. Asseguram o posicionamento dos contentores “roupão” nos espaços determinados pelo SIGVETU e a recolha do vestuário aí depositado.

5- Os Centros de Recepção. são infra-estruturas que processam o resíduo de vestuário recolhido pelos Operadores Logísticos.

6- Os Operadores Logísticos nesta fase, entregam o vestuário classificado pelo Centro de Recepção, para reciclagem ou incineração nos Operadores de Valorização.

7- As Associações de Apoio Social distribuem pela população mais carenciada o vestuário classificado pelo Centro de Recepção, para reutilização.

8- Os Operadores de Valorização encarregues pela reciclagem, compram ao SIGVETU, o vestuário classificado pelo Centro de Recepção como impróprio para reutilização.

9- Os Operadores de Valorização encarregues pela incineração, recebem do SIGVETU, o vestuário classificado pelo Centro de Recepção como impróprio para reciclagem e valorizam-no energeticamente.

10- As Diversas Indústrias (automóvel, isolamento, enchimentos, etc.), compram aos Operadores de Reciclagem a matéria têxtil reciclada proveniente do vestuário composto por misturas de fibras.

11- A Indústria Têxtil (ITV), compram aos Operadores de Reciclagem a matéria têxtil reciclada proveniente do vestuário composto por 100% fibra de algodão, poliéster, etc.

Sempre que possível utilize papel reciclado nas suas comunicações!

(Recomendação do Conselho de Ministros 2/93 de 7 de Janeiro)

1 QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Centro de Informação de Resíduos

Centro Associativo do Calhau Bairro do Calhau

Parque Florestal de Monsanto 1500-045 Lisboa

Tel.: 217788474 - Fax : 217787749 Email: residuos@quercus.pt Internet: www.quercus.pt

Exmo. Sr. Dr. António José Figueiredo Bento

V/Ref.: N/Ref.: CIR/PC/12/2013 Data: 16/04/2013

Assunto: parecer sobre o relatório “Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Vestuário

Usado para Portugal”

Exmo. Sr. Dr. António José Figueiredo Bento,

Após a leitura atenta do relatório supracitado, vimos por este meio enviar um breve parecer sobre o mesmo. De referir que o tema fluxo de resíduos têxteis é muito oportuno, considerando o seu peso relativamente importante nos resíduos urbanos e, infelizmente, o surgimento de sistemas de recolha, por particulares (indivíduos e empresas), que recorrentemente têm levantado suspeitas de ilegalidades o que não têm abonado a seu favor.

Assim, vimos destacar o seguinte:

(1) Importância genérica de um “Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de

Vestuário Usado para Portugal”: segundo dados da APA, 4% do total de resíduos urbanos são resíduos têxteis (vestuário usado), ou seja anualmente são aqui encontradas mais de 200 mil toneladas deste fluxo de resíduo. No entanto, este número é bem mais elevado ao ter em conta os milhares de toneladas não quantificadas de vestuário descartado/doado pelos cidadãos, habitualmente depositado por estes em contentores “roupão”, e recolhido por empresas que se identificam como ONGs. É de notar que grande parte destas empresas não se encontra incluída na lista de operadores de resíduos divulgada pela APA, e que acabam por livremente transaccionar com o exterior todas as quantidades de resíduo de vestuário recolhido sem que o Estado aparentemente tire dividendos sobre esta transacção. Grande parte deste tipo de resíduo pode ser reutilizada e/ou reciclado, nomeadamente com a recuperação das suas fibras para o fabrico de novos tecidos ou em aplicações menos nobres, nomeadamente em painéis de isolamento, existindo em Portugal empresas para o efeito.

(2) Obsolescência planeada: considerando a evolução consumista da sociedade, torna-se difícil trabalhar neste fluxo ao nível da prevenção, no entanto, alguns fabricantes têm revelado alguma preocupação ambiental no que diz respeito

ANEXO XIII

Sempre que possível utilize papel reciclado nas suas comunicações!

(Recomendação do Conselho de Ministros 2/93 de 7 de Janeiro)

2 ao nível da escolha dos materiais e na aplicação do Eco-design. Contudo, considerando que principal causa dos resíduos têxteis pós-consumo é a obsolescência planeada, nomeadamente a questão “moda”, é importante a referência que o relatório em apreço faz sobre a sensibilização para a prevenção (contra a obsolescência planeada) no capítulo “Proposta do Fluxo Específico para os Resíduos de Vestuário e de um Sistema Integrado de Gestão”,

(3) Impactes ambientais e sociais: o relatório refere uma série de problemas relacionados com a produção de resíduos têxteis domésticos (vestuário usado) e com a inexistência de um sistema adequado de gestão. São milhares de toneladas de matéria-prima desperdiçada todos os anos, cujos destinos principais são o aterro e/ou incineração, ou a fuga para o exterior. Contudo, das quantidades recolhidas, são levantadas reservas legitimas em relação à forma como é feita essa gestão.

(4) SIGVETU – Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Vestuário Usado: o relatório propõe a criação de um sistema de gestão para este fluxo de resíduos, o SIGVETU. Sugerimos que devem ser criados Centros de Consolidação/Classificação, máximo 3, espalhados por Portugal Continental. Esses Centros devem ser alimentados pelos Centros de Recepção e/ou, consoante a localização geográfica, directamente pelos Operadores Logísticos. Vimos especial vantagem na criação destes Centros de Consolidação/Classificação, pois vão ter dimensões significativas o que pode permitir o desenvolvimento e/ou investimento em sistemas inovadores e automáticos de lavagem, classificação, e pré-tratamento (ex.: corte, etc.) de têxteis. Por outro lado, estes Centros vão permitir ajudar no bom controlo sobre todo o sistema de gestão.

Em conclusão, podemos afirmar que o relatório aponta claramente para a necessidade de criação de um sistema de gestão de resíduos têxteis pós-consumo, ou seja, com origem doméstica. Situação que a Quercus também concorda, uma vez que o peso relativo deste fluxo é bastante elevado, ultrapassando alguns materiais/fileiras de outros fluxos, por exemplo a madeira e o metal (e não está muito longe do valor do vidro) para o caso do fluxo das embalagens.

Por outro lado, ao surgir um sistema de gestão de resíduos têxteis (vestuário usado), por exemplo o SIGVETU, está-se a contribuir de uma forma importante para o cumprimento das metas da Diretiva 2008/98/CE.

Atentamente,

Pelo Centro de Informação de Resíduos da Quercus,

Pedro Carteiro

Parecer sobre a Tese de M estrado - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Vestuário Usado para Portugal

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Naturibérica - Estudos e Di vulgação Biologia, Lda. Rua Manuel de Almeida Vasconcelos Lt. 34 Sb/Cv. Esq. 2775 – 713 Carcavelos Tel. 214549050 Fax: 913780693 Contribuinte N.º 501486631 Email: geral@naturiberica.pt URL: www.naturiberica.pt

Parecer

Caro Ant ónio José Figueiredo Bent o

Após um a leit ura at ent a da sua t ese de m est rado e m ais docum ent ação, vim os por est e meio apresent ar os nossos parabéns pelo excelent e t rabalho de pesquisa.

A sua dissert ação, apont a claram ent e para a necessidade de criação de um sist em a de gest ão de resíduos t êxt eis pós-consum o; dando cum prim ent o im port ant e para as m et as da Diret iva 2008/ 98/ CE.

Fiquei im pressionado com o peso relat ivo dest es resíduos no conjunt o de out ros m at eriais/ fileiras de out ros fluxos, m ais divulgados com o por exem plo a m adeira, o m et al ou m esm o o fluxo das em balagens.

A Nat uribérica, Lda t em há m ais de duas décadas, desenvolvido a sua act ividade na vert ent e dos im pact es am bient ais e da sust ent abilidade. Nest e dom ínio a dissert ação elenca um a série de problem as relacionados com a produção de resíduos t êxt eis dom ést icos (vest uário usado) e com a inexist ência de um sist em a adequado de gest ão. No m esm o t rabalho é afirm ado que t odos os anos são m ilhares de t oneladas de m at éria-prim a desperdiçada t odos os anos, cujos dest inos principais são o at erro e/ ou incineração, ou a fuga para o ext erior.

Apoiam os t ot alm ent e a propost a do present e relat ório para a criação do SIGVETU – Sist em a Int egrado de Gest ão de Resíduos de Vest uário Usado. Quem realiza t rabalho de cam po regularm ent e junt o a unidades fabris de t êxt eis, não é raro encont rar pequenas ou m édias lixeiras com resíduos result ant es das operações fabris que const it uem im pact es negat ivos, direct os e em alguns casos significat ivos para a biodiversidade local. A falt a de cent ros de recolha pot encia o abandono dest es resíduos em baldios, zonas sem i- m ont anhosas, berm as das est radas, et c com efeit os negat ivos não negligenciáveis.

Concordam os com a ideia da Associção Quercus que sugere a criação de Cent ros de

Consolidação/ Classificação, espalhados pelo t errit ório nacional. Est es Cent ros de

Parecer sobre a Tese de M estrado - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Vestuário Usado para Portugal

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Naturibérica - Estudos e Di vulgação Biologia, Lda. Rua Manuel de Almeida Vasconcelos Lt. 34 Sb/Cv. Esq. 2775 – 713 Carcavelos Tel. 214549050 Fax: 913780693 Contribuinte N.º 501486631 Email: geral@naturiberica.pt URL: www.naturiberica.pt Consolidação/ Classificação, t eriam dim ensões significat ivas o que permit irá o desenvolvim ent o e/ ou invest im ent o em sist em as inovadores.

At ent am ent e,

ANEXO XV -Pág. 1.7 ANEXO XV