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Primeira Câmara

No documento Licitações (páginas 49-52)

DA LICITAÇÃOPROCEDIMENTO

Acórdão 1.334/2006 Primeira Câmara

9.2. determinar à (...) que, nos procedimentos licitatórios futuros: 9.2.1. observe a vedação à preferência de marcas, inserta nos artigos

15, § 7º, inciso I, e 25, inciso I, da Lei nº 8.666/93;

9.2.2. atente para o disposto nos arts. 3º e 7º, § 5º, da Lei nº 8.666/93, e

bem assim, para o entendimento deste Tribunal, firmado na Sessão Plenária de 29/08/2001, (Decisão nº 664/2001, Ata 35/2001), no sentido de que, quando tratar-se de objeto com características e

especificações exclusivas, a justificativa para a indicação de marca, para fins de padronização, seja fundamentada em razões de ordem É possível exigir amostras do objeto da licitação na modalidade pregão (presencial e eletrônico)? Em sendo possível, qual é o momento para exigir? Pesquise e anote.

respectivo, invocando, sempre que possível, a faculdade prevista no art. 75, do mesmo diploma legal

Definição do objeto - forma precisa e suficiente - competitividade Súmula nº 177

A definição precisa e suficiente do objeto constitui regra indispensável da competição, até mesmo como pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário o princípio da publicidade, que envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais, das condições básicas da licitação, constituindo, na hipótese particular da licitação para compra, a quantidade

demandada uma das condições mínimas e essenciais à definição do objeto do pregão.

Definição de quantidades - inclusão no processo licitatório Acórdão 399/2003 - Plenário

9.6.2. inclua, nos processos licitatórios, os critérios utilizados para

definição das quantidades a serem adquiridas, com as justificativas dos setores requisitantes, consoante dispõe o art. 15, § 7º, inciso II, da Lei 8.666/93 e o art. 21, inciso I, do Anexo I do Decreto nº 3.555/2000;

Edital - pregão - exigência de amostras - não admissão de cartuchos remanufaturados - testes para a verificação da qualidade do produto Acórdão 2.345/2006 - Primeira Câmara

8. Ao exigir amostras para inspeção técnica, e ao reprová-las com

suporte nas condições estabelecidas para suas características, a Administração procurou apenas assegurar a aquisição de produtos com um mínimo de qualidade exigida para uso nos equipamentos do órgão, prevenindo-se de eventuais incompatibilidades e de cartuchos de durabilidade e natureza duvidosas, baseada, como foi, em suas experiências anteriores. Se todos os produtos ofertados por diferentes fabricantes estiveram sujeitos à mesma inspeção técnica de suas amostras, sob os critérios objetivos estabelecidos em edital, não há também que se falar em tratamento não isonômico conferido entre licitantes.

9. É, portanto, legítima a exigência em edital de que os cartuchos de

impressora a serem fornecidos pelo licitante, originais ou similares, sejam de primeiro uso, e, por conseguinte, não admitindo ele que sejam fornecidos cartuchos remanufaturados, recondicionados ou

recarregados, sem que isso figure preferência por marca ou restrição prejudicial ao caráter competitivo do certame, haja vista a existência de grande número de fornecedores de varejo ou atacado em

condições de participação no certame.

10. Quanto à afirmação de que outros fabricantes, como Xerox, IBM,

Hewlllet Packard e Lexmark, também produziriam cartuchos com componentes reprocessados - a licitante afirma à fl. 3 inexistir produto integralmente novo no mercado, sendo todos resultado de algum processo de reciclagem -, resta esclarecido pelo DPF que, sendo o reprocessamento resultado de aproveitamento de matéria-prima, ao invés de peças e componentes, o produto gerado (cartucho) é de primeiro uso, e, não contendo indícios de recondicionamento ou remanufaturamento, é aceito pela Administração.”

13. Registro, finalmente, que não considero inadequada a metodologia

de teste adotada pelo Bacen para verificar a qualidade dos cartuchos. Afinal, como visto no caso da Polícia Federal, o simples exame visual foi suficiente para identificar os cartuchos remanufaturados. Além disso, como esclarecido pela entidade, no caso de cartuchos que ainda levantam suspeitas após a inspeção visual e os testes básicos de impressão, são realizados exames mais acurados no laboratório do Banco do Brasil. (Voto do Relator - Marcos Vinicios Vilaça)

Previsão no edital da exigência de amostras Decisão nº 592/2000 - Plenário

8.1.2. faça incluir, nos editais de licitação que estabeleçam a

realização de testes e análises em amostras dos produtos ofertados, a fim de avaliar a sua conformação às especificações técnicas exigidas, o detalhamento dos procedimentos a serem adotados nesse exame;

Licitação - pregão - exigência de amostras do vencedor Acórdão 1.598/2006 - Plenário

9.2. determinar ao (...) que observe, quando da futura realização de

procedimentos licitatórios: (...)

9.2.2. que, caso repute indispensável exigir amostras ou protótipos dos

produtos a serem licitados, utilize-se das modalidades de licitação previstas na Lei n. 8.666/1993, observando, ainda, o entendimento desta Corte de que tal obrigação somente deve ser imposta ao licitante provisoriamente em primeiro lugar, nos termos dos arts. 45 e 46 da Lei n. 8.666/1993, bem assim do entendimento firmado por meio dos Acórdãos ns. 1.237/2002, 808/2003, 526/2005 e 99/2005, todos do

Plenário;

Licitação – exigência de amostras no pregão – licitante vencedor Acórdão 1.182/2007

12. De fato, não há que se falar em exigência de amostras de todos os

participantes do pregão. Nesse sentido, cabe novamente transcrever trecho do Voto do Ministro Walton Alencar Rodrigues no TC

001.103/2001-0, condutor do Acórdão n. 1.237/2002 - Plenário - TCU, que bem elucidou esta questão:

“A exigência de amostras, na fase de habilitação, ou de classificação, feita a todos os licitantes, além de ilegal, poderia ser pouco razoável, porquanto imporia ônus que, a depender do objeto, seria excessivo, a todos os licitantes, encarecendo o custo de participação na licitação e desestimulando a presença de potenciais licitantes.

A solicitação de amostra na fase de classificação apenas ao licitante que se apresenta provisoriamente em primeiro lugar, ao contrário, não onera o licitante, porquanto confirmada a propriedade do objeto, tem ele de estar preparado para entregá-lo, nem restringe a

competitividade do certame, além de prevenir a ocorrência de inúmeros problemas para a administração.

Não viola a Lei n. 8.666/1993 a exigência, na fase de classificação, de fornecimento de amostras pelo licitante que estiver provisoriamente em primeiro lugar, a fim de que a Administração possa, antes de adjudicar o objeto e celebrar o contrato, assegurar-se de que o objeto proposto

pelo licitante conforma-se de fato às exigências estabelecidas no edital.”

13. Todavia, em se tratando de exigência de apresentação de

amostras apenas do licitante vencedor, tal procedimento pode surgir como uma melhor forma de se garantir presteza, perfeição e eficiência ao procedimento do pregão presencial, desde que não comprometa a celeridade de todo o processo e não imponha ônus desnecessários a todos os licitantes.

B) ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO OU EXECUTIVO

Quando o objeto da licitação for bens ou serviços de natureza complexa, há necessidade de elaboração de projetos (básico e executivo) que, em regra, deverão ser elaborados por profissionais especializados. Estão previstos no artigo 7º, incisos I e II, § 2º, inciso I, da Lei nº 8.666/1993.

O projeto básico descreve e caracteriza o objeto, obra ou serviço, enquanto que o projeto executivo estabelece a forma, meios e metodologias para a execução do objeto. Em síntese, o projeto básico indica o objeto que a Administração pretende e o projeto executivo descreve como esse objeto deverá ser elaborado. Por derradeiro, é importante lembrar que, em regra, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução da obra ou serviço e do

fornecimento de bens, o autor do projeto básico ou executivo, pessoa física ou jurídica, nos termos do artigo 9º da Lei nº 8.666/93. A exceção está no parágrafo primeiro do citado artigo.

Segue o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o assunto:

Elaboração projeto básico - elementos caracterizadores da prestação de serviço

No documento Licitações (páginas 49-52)