6.2 Medição da Primeira Parede
6.2.1 Prin ipais problemas da inspeção
Apesar dos resultados teremsido onsideradospromissores, deve-se hamar atençãopara
osprin ipaiserros que o orreram na dete ção daprimeiraparede.
•
Corrosão porpites•
Dete çãodo i lo errado•
Sistemade dete ção:Amplitudede e os laterais
Sistema eAlgoritmo
Estes erros serão expli adosa seguir:
6.2.1.1 Corrosão por pites
A orrosão por pites o orre quando temos uma orrosão on entrada em um ponto da
peça, resultando em um bura o. Como o sinal de ultrassom não é um feixe estreito
de som, mas simuma onda que se espalha para todas as direções, ao en ontrar um pite
é possível que esta onda seja reetida om muita intensidade antes que parte da mesma
hegaratéomdobura o. Comisso,aosere eberoe oa redita-sequeestesejadaparte
inferiordo bura o,quando naverdadeé resultado de reexõesnas paredes domesmo. A
gura6.5 mostraessa situação.
Figura 6.5: Onda de ultrassomreetindo nas paredes laterais de um pite, antes de
(a) (b)
Figura 6.6: Dois exemplos onde opite não foi orretamentedete tado, apare endo
omo um bura omenor queo bura o real
Opite geralmenteapare e nainspeção omoum bura ode menorprofundidade, om
um patamar em seu fundo. Analisando-se todos os resultados da inspeção, per ebeu-se
que om este tipo de transdutor onsegue-se medir pites de até no máximo
3 mm
dediâmetro.
6.2.1.2 Dete ção do i lo errado
Como já expli ado, o sinal de ultrassomé um sinal om uma determinada frequên ia, e
também ontém diversos i los. Esses i los o orrem também na saída do ltro asado.
Por diversos motivos,in lusive pela amostragem do sinal, um i lo pode ter uma ampli-
tudeum pou omaior/menorque o i lo anterior/posterior,ealgumas vezes um pi o que
foi dete tado omo o TOA do sinal pode na verdade ser o pi o anterior ou posterior ao
pi odoverdadeiroTOA.Essadiferençadeapenasum i lonosinalirárepresentarumde-
terminadoespaçoper orridopelaonda,dependendodavelo idadedamesmanomaterial.
No aso deinspeçõesde duto, onsiderandoavelo idadedosomnometal omo
6200 m/s
e o transdutor de
5 MHz
, um i lo irá representar uma diferença de1, 24 mm
. Essadiferença já é onsideravelmente grande para asos em que se está medindo espessuras
de aproximadamente
5 mm
. Nagura 6.7pode-seobservaruma situaçãona qualo i loanterior ao TOA real ou mais proeminente, ausando a dete ção errada da primeira
Figura 6.7: Sinal de e o do ponto
60 mm
do omprimento,da linha A,para o ódigode 3bits, 3 i los. Epontodete tado perten e aum i lo anteriorao i lo doTOA real
doe o.
Semo ltro asado aria muito difí ildete tar oTOA dosinal saturado, porém a saída
doltro, apesar de apresentar um formato estranho, deixa lara a lo alizaçãodo sinal.
Alguns erros são geradospelas ara terísti asdo sistemae tipo de inspeção:
6.2.1.3 Amplitude de e os laterais
Devido a grande orrosão em alguns pontos da peça, a onda de ultrassom pode sofrer
um grande espalhamento, e o e o re ebido pelo transdutor onter pou a energia. Isso
irá gerar e os om baixa amplitude, e onsequentemente a saída do ltro asado ter
baixaamplitude. Isso não seria problema seo transdutor re ebesse apenas o e o daquele
ponto,porémotransdutorestáre ebendoe osde diversospontosdapeça, ealgumdestes
pontos pode estar produzindo um e o om maior amplitude que o do ponto que se está
teori amente inspe ionando. Isso irá gerar pontos errados durante a inspeção, porém é
um erro inevitável. Uma possível maneirade diminuirseus efeitos é olo ar o transdutor
mais perto do objeto a ser inspe ionado (respeitando uma distân ia mínima para não
havergrandesobreposição, omodenidonaseção4.2.2.1),diminuindoapresençade e os
6.2.1.4 Sistema e Algoritmo
Alémde todososerrosapresentados,opróprioalgoritmodesenvolvidoépassíveldeoutros
erros. O sistema ainda não é o sistema nal que será utilizado em pigs, e está sujeito a
erros eletrni os e me âni os. Na gura 6.8 vemos que o primeiro e o está orrompido.
Quando o sinal é passado pelo ltro, o primeiroe o a om uma amplitude menor que
o segundo e o, e por isso o segundo é dete tado omo se fosse o primeiro, gerando um
resultadoerradoemrelaçãoàsparedesdoduto. Esteerroéoquepodeser vistonagura
6.4.a noponto
65 mm
do omprimento.Figura 6.8: Sinal om seu primeiroe o orrompido
Este tipo de erro a onte eu algumas vezes durante as inspeções ( er a de
2%
dasmesmas). Como asinspeçõesforamfeitasmanualmente, omalinhamentovisualeoutras
di uldades já omentadas, era inviável repetir a inspeção para pro urar o mesmo erro
e estudar o motivo do mesmo. Este tipo de falha não é reprodutível, porém omo sua
o orrên iaébaixa,etrata-sedeumprotótipode idiu-senãoestudaresteerro. A redita-se
quesejaum errome âni o duranteamovimentaçãodotransdutor, quere ebeo primeiro
e o durante algumtipode vibração, e orrompea re epção.
O algoritmo também tem suas limitações. A dete ção de pi os, que tira primeiro a
envoltóriadosinal visandoeliminaralgunspi os quesabe-se nãoserem ospi osdoTOA,
podeeventualmenteeliminaralgumpi overdadeiro,tantodoprimeiro,quantodosegundo
e o. Outra limitaçãoé ae iên ia do ltro asado om sinais muito sobrepostos. Como
foivisto,quandoossinaistemgrandesobreposição(oquea onte eprin ipalmentedevido
Devido a estes prin ipais problemas, a dete ção daprimeira parede não foi perfeita,
porém,foi onsiderada omo su iente para dete ção da orrosãoem uma situaçãoreal.