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O trabalho apresentado por Milhor (2002), aborda o sistema de gerenciamento dos motores automotivos, que tem por objetivo fazer com que o nível de emissões de gases poluentes gerados esteja dentro dos padrões exigidos pela legislação de cada país e ao mesmo tempo manter os níveis de desempenho e dirigibilidade. O autor mostra as principais características de um típico sistema de gerenciamento de motores a combustão interna, descreve os modos de controle e aponta tendências futuras. Sendo descrito o sistema de controle que foi desenvolvido e que servirá de ferramenta de pesquisa para trabalhos que envolvam o estudo de técnicas de controle aplicadas neste contexto.

Mendes (2004), relatou em seu trabalho que os veículos leves de passageiros representam uma das principais fontes de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos brasileiros. Suas pesquisas mostram de forma condensada as principais políticas públicas implementadas no Brasil para o controle deste problema. Em especial a implantação do PROCONVE, que atua a partir do estabelecimento de limites de emissão máximos para veículos novos vendidos no país. As conseqüências da implantação deste programa e seus efeitos de médio e longo prazo sobre as emissões de poluentes atmosféricos são quantificados e discutidos. Foi realizado um inventário das emissões na Região Metropolitana de São Paulo, que leva em conta novas hipóteses sobre a deterioração das emissões, mostra que os efeitos do PROCONVE podem ser menores do que os publicados em estudos anteriores, o que indica a necessidade de se criar novos instrumentos de política para reduzir as emissões veiculares.

Manninen et al (2006) ressaltam os benefícios do controle direto do torque em dinamômetros elétricos em testes de desempenho, consumo de combustível, emissões e do sistema de injeção, uma vez que dinamômetros elétricos possuem alta precisão e capacidade superior de controle de cargas dinâmicas. O controle do torque absorvido com motores de corrente alternada, que constituem esses equipamentos, é extremamente eficaz com a utilização de inversores de freqüência controlados eletronicamente. São os mais indicados para o desenvolvimento de novas soluções mecatrônicas automotivas, como sistemas de freios anti-bloqueio (ABS), direções elétricas e sistemas elétricos de transmissão. Em testes de

desempenho, emissões e consumo de combustível oferecem alta precisão, dinamismo e economia de energia. Simulam com eficiência vias urbanas de tráfego em dinamômetros de chassi porque podem compensar dinamicamente a inércia dos rolos, obtendo a massa do veículo e as condições do pavimento de rolamento a cada instante durante as acelerações e desacelerações.

Conforme Szwarcfiter (2004), o aumento das emissões dos veículos leves de passageiros, representam uma das principais fontes de poluição atmosférica, tendo sido necessária a adoção de medidas para o seu controle. Neste contexto, pode-se destacar a implantação do PROCONVE, que atua a partir do estabelecimento de limites de emissão máximos para veículos novos comercializados no país. Apesar desta medida ter surtido grande efeito na redução das emissões veiculares, ainda pode ser implantada outras medidas para garantir melhorias adicionais na qualidade do ar. Diante disto a autora propõe a implantação de um programa de inspeção e manutenção veicular e de renovação acelerada da frota e analisa o potencial de redução das emissões de poluentes atmosféricos de origem veicular decorrentes da implantação desses programas. A aplicação dos programas, isoladamente e em conjunto, foi simulada para o período 2003-2010 e os resultados das simulações são favoráveis a implantação desses programas que contribuem de maneira significativa para redução das emissões veiculares.

Pinto (2005) apresentou em seu trabalho a importância das emissões veiculares na poluição atmosférica dos centros urbanos, suas conseqüências para os sistemas climáticos e para a saúde do seres humanos bem como os principais aspectos da legislação brasileira, apresentando os procedimentos de análise das emissões veiculares e sua proposição metodológica para quantificação de poluentes, tendo como ênfase os veículos leves que operam sob o ciclo Otto. O autor constatou a necessidade do aprimoramento da quantificação das emissões veiculares no Brasil. Diante disto ganha relevância os novos combustíveis disponíveis a exemplo do gás natural e das novas formas de propulsão veicular, inclusive a elétrica, seja a bateria ou híbrida , incluindo a utilização de célula a combustível. A evolução na engenharia dos motores flex combinada com a redução das emissões projetam efetivas condições para um sistema de transportes sustentável em benefício da sociedade e da vida no planeta.

Segundo Hansen (2008), as emissões de poluentes atmosféricos decorrentes de veículos automotores representam um grave problema ambiental. O modo de operação do

veículo influência diretamente a quantidade de poluentes emitidos e quando o veículo inicia sua operação com partida a frio, a quantidade de poluentes emitidos é maior que em comparação às condições estabilizadas de temperatura do motor. O autor propõe um método para a determinação e distribuição espacial do adicional de emissões de poluentes em partida a frio, este método foi aplicado em Porto Alegre, utilizando informações de tráfego e da frota local coletados na pesquisa de entrevistas domiciliares, realizada no ano de 2003. Os resultados da aplicação do método apontaram que a maior parte das partidas a frio ocorre na região central de Porto Alegre e suas adjacências, sendo maior no período matinal. Outro fato interessante que foi observado é que os maiores responsáveis pelo adicional por partida a frio são os veículos equipados com conversores catalíticos e injeção eletrônica de combustível, embora os veículos mais antigos, que não possuem conversores catalíticos e são equipados com carburador, são os maiores responsáveis pela emissão total, adicional por partida a frio e emissão estabilizada de CO e HC nos períodos analisados.

Capítulo 4

Materiais e Métodos

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