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PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR: PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR: PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR:

11) PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR:11) PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR: 11) PRISÃO ALBERGUE E DOMICILIAR:

Prisão albergue não é prisão cautelar, mas sim prisão-pena, no regime aberto.

A casa de albergado é o estabelecimento penitenciário destinado à execução do regime aberto de cumprimento da pena privativa de liberdade. A casa de albergado deve ser posta em centros urbanos e não pode ter obstáculos para a fuga, haja vista que o regime aberto é fundado no princípio da responsabilidade e da autodisciplina do condenado. O condenado trabalha durante o dia e se recolhe à casa do albergado durante a noite.

Quando inexiste vaga na casa de albergado, qual a medida a ser tomada com os condenados que têm direito ao regime aberto pela progressão ou pela fixação de regime inicial? Nossos tribunais propõem duas possibilidades de solucionar o problema: a) o condenado deve aguardar, no regime semi-aberto, fechado ou em cadeia pública, a vaga em casa de albergado, b) o condenado poderá cumprir o regime albergue em prisão domiciliar.

2ª Fase OAB 2015.3 142/192 A jurisprudência do STJSTJSTJ e do STFSTJ STFSTFSTF, atualmente, filia-se à compreensão segundo a qual é admitida a conversão em prisão domiciliar (aqui vista como prisão-pena, e não como prisão cautelar, na forma prevista no CPP).

PENA PENA PENA

PENA –––– EXECUÇÃO EXECUÇÃO EXECUÇÃO EXECUÇÃO –––– REGIMEREGIMEREGIMEREGIME. Ante a falência do sistema penitenciário a inviabilizar o cumprimento da pena no regime menos gravoso a que tem jus o reeducando, o réu, impõeimpõeimpõeimpõe----se o implemento da denominada prisão domiciliase o implemento da denominada prisão domiciliase o implemento da denominada prisão domiciliar. Precedentes: se o implemento da denominada prisão domicilia Habeas Corpus nº 110.892/MG, julgado na Segunda Turma em 20 de março de 2012, relatado pelo Ministro Gilmar Mendes, 95.334-4/RS, Primeira Turma, no qual fui designado para redigir o acórdão, 96.169-0/SP, Primeira Turma, de minha relatoria, e 109.244/SP, Segunda Turma, da relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, com acórdãos publicados no Diário da Justiça de 21 de agosto de 2009, 9 de outubro de 2009 e 7 de dezembro de 2011, respectivamente.

(STFSTFSTFSTF - HC 107810, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 17/04/2012, PUBLIC 03PUBLIC 03PUBLIC 03PUBLIC 03--05--050505----2012201220122012)

Inexistindo vaga em casa de albergado Inexistindo vaga em casa de albergadoInexistindo vaga em casa de albergado

Inexistindo vaga em casa de albergado, mostra-se possível, em caráter excepcional, permitir ao sentenciado, a quem se determinou o cumprimento da reprimenda em regime aberto, o direito de recolherdireito de recolherdireito de recolherdireito de recolher----se em prisão domiciliase em prisão domiciliase em prisão domiciliar. Precedentes: se em prisão domicilia STF - HC 95.334/RS, Rel. p/ Acórdão Min. MARCO AURÉLIO; STJ - REsp 1.112.990/RS, Rel. Min.

ARNALDO ESTEVES LIMA; STJ - HC 97.940/RS, Rel. Min. LAURITA VAZ; STJ - RHC 12.470/SP, Rel. Min. LAURITA VAZ. (STJSTJSTJSTJ - AgRg no HC 226.716/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 08/05/2012, DJe 21/05/2012DJe 21/05/2012DJe 21/05/2012DJe 21/05/2012) Já quanto ao TRF1,TRF1,TRF1,TRF1, em consulta realizada em agosto de 2012 no sítio eletrônico do Tribunal, em consulta realizada em agosto de 2012 no sítio eletrônico do Tribunal, em consulta realizada em agosto de 2012 no sítio eletrônico do Tribunal, em consulta realizada em agosto de 2012 no sítio eletrônico do Tribunal, apenas encontrei julgados antigos, de 1994 e 1996, cujos relatores foram, respectivamente, os então Des. Eliana Calmon e Fernando Gonçalves, que já se filiavam à corrente do STJ que permitia a conversão.

LIBERDADE PROVISÓRIA LIBERDADE PROVISÓRIALIBERDADE PROVISÓRIA LIBERDADE PROVISÓRIA

Destaco que, com a edição da Lei 12.694, de 24 de julho de 2012Lei 12.694, de 24 de julho de 2012Lei 12.694, de 24 de julho de 2012Lei 12.694, de 24 de julho de 2012, que dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de jurisdição de crimes praticados por organizações criminosasorganizações criminosasorganizações criminosasorganizações criminosas, o juiz poderá decidir pela formação de colegiado

colegiadocolegiado

colegiado para a prática de qualquer ato processual, notadamente concessão de liberdade provisóriaconcessão de liberdade provisóriaconcessão de liberdade provisóriaconcessão de liberdade provisória, decretar a prisão ou medidas assecuratórias (art. 1, II e §1º).

Pelo novo art. 310, o Juiz, ao receber o auto de prisão em flagrante, é obrigado a relaxar a prisão ilegal, decretar a preventiva (caso haja os requisitos para isso) ou então a conceder a liberdade provisória, associada ou não a uma ou mais das cautelares distintas da prisão.

Uma dessas cautelares distintas da prisã Uma dessas cautelares distintas da prisãUma dessas cautelares distintas da prisã

Uma dessas cautelares distintas da prisão é justamente a fiança. o é justamente a fiança. o é justamente a fiança. o é justamente a fiança.

A liberdade provisória é, pois, a restituição de liberdade ao indiciado preso em flagrante delito. Há quatro tipos:

a) Liberdade provisória em que é vedada a fiança: é a concedida no caso de crimes inafiançáveis. Converte-se a prisão em flagrante em uma cautelar distinta da prisão, nos casos em que não estão presentes os requisitos da preventiva. Só não se pode aplicar a fiança.

Recentemente, em 10.05.2012, o Plenário do STF, por maioria, no julgamento do HC 104.339/SP (rel. Min. Recentemente, em 10.05.2012, o Plenário do STF, por maioria, no julgamento do HC 104.339/SP (rel. Min. Recentemente, em 10.05.2012, o Plenário do STF, por maioria, no julgamento do HC 104.339/SP (rel. Min. Recentemente, em 10.05.2012, o Plenário do STF, por maioria, no julgamento do HC 104.339/SP (rel. Min. Gilmar Gilmar Gilmar Gilmar Mendes), declarou a inconstitucionalidade incidental da expressão “e liberdade provisória”, constante do art. 44, caput, da Mendes), declarou a inconstitucionalidade incidental da expressão “e liberdade provisória”, constante do art. 44, caput, da Mendes), declarou a inconstitucionalidade incidental da expressão “e liberdade provisória”, constante do art. 44, caput, da Mendes), declarou a inconstitucionalidade incidental da expressão “e liberdade provisória”, constante do art. 44, caput, da Lei 11.343/2006. Na oportunidade, a Corte determinou que fossem apreciados os requisitos previstos no art. 312 do CPP Lei 11.343/2006. Na oportunidade, a Corte determinou que fossem apreciados os requisitos previstos no art. 312 do CPP Lei 11.343/2006. Na oportunidade, a Corte determinou que fossem apreciados os requisitos previstos no art. 312 do CPP Lei 11.343/2006. Na oportunidade, a Corte determinou que fossem apreciados os requisitos previstos no art. 312 do CPP para qu

para qupara qu

2ª Fase OAB 2015.3 143/192 Foi o que ocorreu, também, no Estatuto do Desarmamento, que teve dispositivos julgados inconstitucionais.

b) Liberdade provisória com fiança: converte-se a prisão em flagrante em fiança, podendo ou não ser acompanhada de outra cautelar pessoal.

c) Liberdade provisória sem fiança: aqui, pode haver imposição de outra cautelar distinta da prisão.

d) Liberdade provisória vinculada ao comparecimento a todos os atos do processo: é a do art. 310, parágrafo único. Não há imposição de nenhuma cautelar distinta da prisão, mas o réu fica obrigado a comparecer a todos os atos do processo, sob pena de agravamento de sua situação (com cautelar pessoal).

Note-se que a liberdade provisória só se aplica nos casos de prisões em flagrante legais, porque, nas ilegais, há o relaxamento.

Segundo Pacelli, a fiança não será possível, nem nos crimes inafiançáveis (por expressa previsão legal) e nem tampouco Segundo Pacelli, a fiança não será possível, nem nos crimes inafiançáveis (por expressa previsão legal) e nem tampouco Segundo Pacelli, a fiança não será possível, nem nos crimes inafiançáveis (por expressa previsão legal) e nem tampouco Segundo Pacelli, a fiança não será possível, nem nos crimes inafiançáveis (por expressa previsão legal) e nem tampouco naqueles em que não seja cominada pena privativa de liberdade

naqueles em que não seja cominada pena privativa de liberdadenaqueles em que não seja cominada pena privativa de liberdade

naqueles em que não seja cominada pena privativa de liberdade (pois o art. 283, §1º, veda qualquer cautelar pessoal (pois o art. 283, §1º, veda qualquer cautelar pessoal (pois o art. 283, §1º, veda qualquer cautelar pessoal (pois o art. 283, §1º, veda qualquer cautelar pessoal nesses casos, e a fiança é uma delas).

nesses casos, e a fiança é uma delas).nesses casos, e a fiança é uma delas). nesses casos, e a fiança é uma delas).

Dispositivos legais: Dispositivos legais:Dispositivos legais: Dispositivos legais:

Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 322. A autoridade policialautoridade policialautoridade policial somente poderá conceder fiançaautoridade policial poderá conceder fiançapoderá conceder fiançapoderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade privativa de liberdade privativa de liberdade privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos

máxima não seja superior a 4 (quatro) anosmáxima não seja superior a 4 (quatro) anos

máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Parágrafo único. Nos demais casosdemais casosdemais casosdemais casos (ou seja, pena máxima maior que 4 anospena máxima maior que 4 anospena máxima maior que 4 anos), a fiança será requerida ao juiz, que decidirá pena máxima maior que 4 anos em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 323. Não será concedida fiançaNão será concedida fiançaNão será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Não será concedida fiança I - nos crimes de racismoracismoracismo; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). racismo

II - nos crimes de tortura, tráfictortura, tráfictortura, tráfictortura, tráfico ilícito de entorpecenteso ilícito de entorpecenteso ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismoo ilícito de entorpecentes terrorismoterrorismoterrorismo e nos definidos como crimes hediondos

hediondoshediondos

hediondos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democráticogrupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democráticogrupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiançano mesmo processo, tiverem quebrado fiançano mesmo processo, tiverem quebrado fiançano mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). II - em caso de prisão civil ou militarprisão civil ou militarprisão civil ou militarprisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretdecretdecretdecretação da prisão preventivaação da prisão preventivaação da prisão preventivaação da prisão preventiva (art. 312). (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 325. O valor da fiançavalor da fiançavalor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limitesvalor da fiança limiteslimiteslimites: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

2ª Fase OAB 2015.3 144/192 § 1o Se assim recomendar a situação econômica do presosituação econômica do presosituação econômica do preso, a fiança poderá sersituação econômica do preso a fiança poderá sera fiança poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de a fiança poderá ser 2011).

I - dispensadadispensadadispensadadispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). II - reduzidareduzidareduzidareduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). III - aumentadaaumentadaaumentadaaumentada em até 1.000 (mil) vezes. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 326. Para determinar o valor da fiançavalor da fiançavalor da fiançavalor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições terá em consideração a natureza da infração, as condições terá em consideração a natureza da infração, as condições terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado

pessoais de fortuna e vida pregressa do acusadopessoais de fortuna e vida pregressa do acusado

pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidadepericulosidadepericulosidade, bem como a periculosidade importância provável das custas do processocustas do processocustas do processo, até final julgamento. custas do processo

Art. 327. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado

intimadointimado

intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecernão comparecernão comparecernão comparecer, a fiança será havida como quebradaquebradaquebradaquebrada.

Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade

autoridadeautoridade

autoridade processante, ou ausentarausentarausentar-ausentar--se por mais de 8 (oito) dias-se por mais de 8 (oito) diasse por mais de 8 (oito) diasse por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

(...)

Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiroconsistirá em depósito de dinheiroconsistirá em depósito de dinheiroconsistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugarou em hipoteca inscrita em primeiro lugarou em hipoteca inscrita em primeiro lugarou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

Art. 333. Depois de prestada a fiançafiançafiançafiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Públicoserá concedida independentemente de audiência do Ministério Públicoserá concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este será concedida independentemente de audiência do Ministério Público terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente. – O MP só tem vista depois de já concedida a fiança.O MP só tem vista depois de já concedida a fiança.O MP só tem vista depois de já concedida a fiança.O MP só tem vista depois de já concedida a fiança. Art. 334. A fiançaA fiançaA fiançaA fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. (Redação dada pela poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 335. Recusando ou retardando a autoridade policialRecusando ou retardando a autoridade policialRecusando ou retardando a autoridade policialRecusando ou retardando a autoridade policial a concessão da fiança, o preso, ou alguém por ele, poderá prestá-la, mediante simples petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48 dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação

prestaçãoprestação

prestação pecuniária e da multapecuniária e da multapecuniária e da multapecuniária e da multa, se o réu for condenado. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatóriaterá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatóriaterá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatóriaterá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatória (art. 110 do Código Penal). (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Já se a prescrição for da pretensão punitiva (antes da sentença, portanto), a fiança será restituída, pois aí não terá havido Já se a prescrição for da pretensão punitiva (antes da sentença, portanto), a fiança será restituída, pois aí não terá havidoJá se a prescrição for da pretensão punitiva (antes da sentença, portanto), a fiança será restituída, pois aí não terá havido Já se a prescrição for da pretensão punitiva (antes da sentença, portanto), a fiança será restituída, pois aí não terá havido condenação, mas sim sentença declaratória da extinção de punibilidade.

condenação, mas sim sentença declaratória da extinção de punibilidade.condenação, mas sim sentença declaratória da extinção de punibilidade. condenação, mas sim sentença declaratória da extinção de punibilidade.

Art. 337. Se a fiança for declarada Se a fiança for declarada Se a fiança for declarada Se a fiança for declarada sem sem sem efeitosem efeitoefeitoefeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o valor

declarada extinta a ação penal, o valordeclarada extinta a ação penal, o valor

declarada extinta a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem descontoserá restituído sem descontoserá restituído sem descontoserá restituído sem desconto, salvo o disposto no parágrafo único do art. 336 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 338. A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cassadaA fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cassadacassadacassada em qualquer fase do processoem qualquer fase do processoem qualquer fase do processoem qualquer fase do processo.

Art. 339. Será também cassadacassadacassadacassada a fiança quando reconhecida a existência de delito inafiançáveldelito inafiançáveldelito inafiançáveldelito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito.

2ª Fase OAB 2015.3 145/192 I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficientefiança insuficientefiança insuficiente; fiança insuficiente

II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bensdepreciação material ou perecimento dos bensdepreciação material ou perecimento dos bensdepreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas;

III - quando for inovada a classificação do delitoinovada a classificação do delitoinovada a classificação do delito. inovada a classificação do delito

Parágrafo único. A fiança ficará A fiança ficará A fiança ficará A fiança ficará sem efeitosem efeitosem efeito e o réu será recolhido à prisão, quandosem efeito quandoquando, na conformidade deste artigo, quando não for reforçada

não for reforçadanão for reforçada

não for reforçada. – E, nesse caso, será restituída ao indiciado.

Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiançaquebrada a fiançaquebrada a fiança quando o acusado: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). quebrada a fiança

I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecerdeixar de comparecerdeixar de comparecer, sem motivo justo; (Incluído pela Lei nº 12.403, de deixar de comparecer 2011).

II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento ato de obstrução ao andamento ato de obstrução ao andamento do processo; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). ato de obstrução ao andamento III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamentedescumprir medida cautelar imposta cumulativamentedescumprir medida cautelar imposta cumulativamentedescumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). IV - resistir injustificadamenresistir injustificadamenresistir injustificadamente a ordem judicialresistir injustificadamente a ordem judicialte a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). te a ordem judicial

V - praticar nova infração penal praticar nova infração penal praticar nova infração penal praticar nova infração penal dolosadolosadolosadolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 342. Se vier a ser reformado o julgamento em que se declarou quebrada a fiança, esta subsistirá em todos os seus efeitos.

Art. 343. O quebramentoquebramentoquebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do seu valorquebramento perda de metade do seu valorperda de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir perda de metade do seu valor sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 344. Entender-se-á perdido, na totalidadeperdido, na totalidadeperdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o perdido, na totalidade se, condenado, o acusado não se apresentar para o se, condenado, o acusado não se apresentar para o se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta

início do cumprimento da pena definitivamente impostainício do cumprimento da pena definitivamente imposta

início do cumprimento da pena definitivamente imposta. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Art. 345. No caso de perda da fiançaperda da fiançaperda da fiança, o seu valorperda da fiança valorvalorvalor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado,