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Neste capítulo são apresentados os principais procedimentos metodológicos que buscaram o planejamento e desenvolvimento da pesquisa. Apresenta-se os aspectos da classificação da pesquisa, dos sujeitos de pesquisa e universo amostral, coleta de dados, de análise e interpretação dos dados.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Sabe-se que há inúmeras tipologias na literatura que trata de pesquisa. Contudo, para fins da elaboração do documento sistematizador do Trabalho de Conclusão de Curso, adotou-se classificar o estudo pela sua natureza, abordagem, objetivos e procedimentos técnicos, o universo amostral, os sujeitos da pesquisa, coleta de dados e a análise e interpretação dos dados.

3.1.1 Quanto à Natureza

As pesquisas quanto à natureza podem se classificar em Básica e Aplicada.

A primeira, denominada básica, reúne estudos que têm como propósito preencher uma lacuna do conhecimento. A segunda, denominada aplicada, abrange estudos com a finalidade de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem (GIL, 2010, p. 26).

É possível classificar esta pesquisa como básica, considerando que o estudo permitiu aumentar e gerar conhecimento sobre planejamento e seus complementos, teóricos ou práticos. E também aplicada, pois gerou conhecimento a cerca das questões sobre Planejamento Estratégico, se aprofundou em modelos de diversos autores para a sustentação teórica a fim de realizar a estruturação de um planejamento na Rádio Educativa UNIJUÍ FM.

3.1.2 Quanto à Abordagem

Segundo Teixeira, Zamberlan e Rasia (2009) uma pesquisa se classifica quanto à abordagem em Quantitativa e Qualitativa. Uma pesquisa é quantitativa quando requer emprego de recursos e técnicas financeiras, e a pesquisa qualitativa é quando o ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave.

Neste caso, não é possível classificá-la como quantitativa embora possam obter dados quantitativos relacionados a indicadores financeiros, pois não foram utilizados recursos e técnicas estatísticas. Mas é admissível tratá-la como qualitativa, pois houve uma relação entre a teoria estudada e prática apresentada na organização, sendo realizada a interpretação e análise dos dados coletados. E tendo a UNIJUÍ FM como fonte para a coleta de informação, se realizou uma análise situação atual da organização, pela forma de avaliação de documentos, entrevistas e observações diretas.

3.1.3 Quanto aos Objetivos

Quanto aos objetivos, Gil (1999) destaca que a pesquisa deve ser classificada em exploratória, descritiva e explicativa. O presente estudo é classificado como exploratório e descritivo.

De acordo com Gil (1999, p.43), “as pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”. Pode-se dizer que este estudo é exploratório, pois ele permite um aprofundamento teórico e prático do estudo em si e da organização.

Do mesmo pode-se classificar como pesquisa descritiva, pois descreve características de uma determinada população, fenômeno ou relações entre variáveis, o que é o caso deste estudo que vai descrever o ambiente organizacional, como seus planejamentos e estratégias (GIL, 1999). O presente estudo também se operacionaliza mediante pesquisas bibliográficas, entrevistas com profissionais que atuam com o planejamento e com a ferramenta BSC.

3.1.4 Quanto aos Procedimentos Técnicos

Quanto aos procedimentos técnicos ou das estratégias de pesquisa pode-se afirmar que este estudo tem cunho bibliográfico por abranger o referencial e a base para a análise e sistematização dos dados. Pelo fato de que o estudo aconteceu no próprio local onde os fatos ocorrem pode-se designar também de pesquisa de campo, estudo de caso e além de valer-se de técnica da observação.

3.2 SUJEITOS DA PESQUISA E UNIVERSO AMOSTRAL

Como sujeitos de pesquisa são definidos quais as pessoas que fornecerão os dados de que o pesquisador necessita. Para permitir a obtenção adequada dos dados, foram realizadas entrevistas e coletas de informações com: o diretor da Rádio UNIJUÍ FM, Luiz Henrique Berger; o presidente da mantenedora FIDENE, Martinho Luis Kelm; a pesquisadora da área de Rádio, professora Vera Raddatz; diretores de outras emissoras de caráter educativo, como a Rádio da UNIVATES de Lajeado, coordenador Marcelo Petter; da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) de Porto Alegre, professor André Luiz Prytoluk; da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), diretora Rosane Borges Leite; e ainda os funcionários da UNIJUÍ FM, em um total de dez colaboradores. O universo amostral deste estudo é a mantida da FIDENE, a Rádio Educativa UNIJUÍ FM.

3.3 COLETA DE DADOS

Na coleta de dados é apresentado como foram obtidos os dados necessários para responder ao problema. Foi realizada através de entrevistas e questionários que estão nos apêndices A, B, C e D disponíveis nas páginas 109, 111, 114 e 115, respectivamente. Foram aplicados em horários disponibilizados pelos entrevistados e foi optado pela entrevista qualitativa, por entender que é importante obter dados mais aprofundados, como visão dos gestores, principais metas, objetivos e diretrizes da organização em estudo. Foi decidido por sujeitos da pesquisa e universo amostral pelo fato de que para elaborar um planejamento estratégico deve-se que procurar conhecer o cenário atual da organização, como também

visão do presidente da mantenedora, diretor da rádio, os funcionários que nela trabalham. Conhecer um pouco das tendências para a área de rádio e por fim, conhecer um pouco do dia a dia de outras rádios educativas da região.

Deste modo, nos meses de fevereiro a março de 2014 foram realizadas três entrevistas qualitativas, a primeira no dia 11/02/2014, às 10h, com a pesquisadora na área de rádio, professora Vera Raddatz; a segunda com o presidente da FIDENE, Martinho Kelm, que aconteceu no dia 11/02/2014, às 14h; e a terceira, com o diretor da Rádio UNIJUÍ FM, Luiz Henrique Berger, no dia 19/02/2014, às 10h30. Foram enviadas entrevistas via e-mail aos diretores das rádios UNIVATES de Lajeado, Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Obteve-se maior dificuldade de retorno dos diretores de outras rádios, foram necessários vários contatos via telefone e por e- mail e mesmo assim o resultado foi de três respostas. Neste mesmo período foram aplicados os questionários para os funcionários da UNIJUÍ FM, que levaram mais ou menos em torno de 15 dias para retornar, sendo que dois não responderam.

3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Cita-se Vergara (2000) para melhor caracterizar o assunto.

Tratamento de dados refere-se àquela seção na qual se explicita para o leitor como se pretende tratar os dados a coletar, justificando porque tal tratamento é adequado aos propósitos do projeto. Objetivos são alcançados com a coleta, o tratamento e, posteriormente, com a interpretação dos dados: portanto, não se deve esquecer de fazer a correlação entre objetivos e formas de atingi-los.

As informações foram coletadas pela pesquisa documental, bibliográfica e de campo, por meio de questionários, entrevistas e observações. Desta forma de tratamento e interpretação de dados, buscou-se atender aos objetivos da pesquisa através da análise das informações coletadas na entrevista, relacionando-as com a parte teórica, realizadas de forma qualitativa com a utilização de técnicas simples descritivas levando em conta o modelo escolhido, que neste caso foi o Planejamento Estratégico de OLIVEIRA (2004), que está descrito na página 21.

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