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Conforme Souza (2013), a tabulação é empregada em pesquisas realizadas por meio de questionários. Estes questionários são mistos e em maior parte por questões objetivas e subjetivas, ou seja, por questões nas quais existem opções de resposta onde o participante só precisa assinalar com um “x” e por questões nas quais são exigidas respostas mais coesas, na forma que o participante escreve frases ou textos. Em sumo, a tabulação é a digitação ordenada das informações de questionários na forma que elas venham a ser analisadas e contabilizadas estatisticamente.

De acordo com Michel (2015), análise é o método na qual se maneja, de forma mais intensa os dados oriundos do trabalho estatístico, com a finalidade de obter retornos às suas dúvidas, e também busca desenvolver relações imprescindíveis dos dados recebidos com as hipóteses estabelecidas. Dessa forma, afirma que a análise faz parte do conhecimento e identificação do problema, visando identificar a forma a seguir com eficácia.

Segundo o Portal da Administração (2015), para que os dados sejam modificados em informação, faz-se necessário a análise e o entendimento destes dados. E, a tabulação que expõe a contagem das respostas codificação dos dados coletados em uma pesquisa. Para isso, são usados os seguintes métodos de tabulação de dados:

a) tabulação simples: onde o entrevistado pode escolher apenas uma opção de resposta e o número de respostas deve ser igual ao número de entrevistas; b) tabulação com respostas múltiplas: são questões que permitem mais de uma

resposta pelo entrevistado, podendo assinalar mais de uma alternativa;

c) tabulação com perguntas encadeadas: ocorre quando os dados coletados são provenientes de duas ou mais perguntas encadeadas. A análise de dados deve ser feita com base das duas ou mais perguntas;

d) tabulação de perguntas em aberto: para que a tabulação de perguntas em aberto aconteça, deve-se criar um padrão de respostas, em categorias. Assim, o entrevistado responde livremente e depois tabulado por múltiplas ou simples;

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e) tabulação de perguntas com escalas de diferenciais, itemizada ou Likert: nesse formato, geralmente é disposto cinco opções de respostas, no qual o entrevistado avalia o seu grau de concordância em relação a questão.

No questionário deste trabalho, foi adotado cinco tipos de tabulações. A tabulação simples, a tabulação com respostas múltiplas, a tabulação com perguntas encadeadas, a tabulação de perguntas em aberto e a tabulação com escalas em diferenciais.

5.1 DESCRIÇÕES DOS RESULTADOS

Correspondente a uma das partes mais importantes do relatório. É aí que são descritos os resultados, sob o desenho de ênfases para a sanção ou contestação das hipóteses (LAKATOS E MARCONI, 2017).

As questões respondias foram trabalhadas e exibidas através de tabelas, figuras e comentários referentes aos resultados alcançados.

Questão 1: Idade dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela 1 e

Figura 2.

Objetivo: Classificar o perfil dos respondentes.

Tabela 1 - Idade dos respondentes

Idade do respondente Frequência Percentual

Até 20 anos 12 5,9% Entre 21 e 30 anos 110 53,9% Entre 31 e 40 anos 38 18,6% Entre 41 e 50 anos 23 11,3% Mais de 50 anos 21 10,3% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 2 - Idade dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 2, que a maioria dos respondentes têm de 21 a 30 anos, correspondendo a 53,9% da idade predominante. Isso significa que a maior parte dos participantes é jovem e possivelmente, pelo fato da pesquisa ter sido aplicada dentro da Universidade de Caxias do Sul.

Questão 2: Gênero dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela 2

e Figura 3.

Objetivo: Classificar os respondentes.

Tabela 2 - Gênero dos respondentes

Gênero do respondente Frequência Percentual

Masculino 112 54,9%

Feminino 92 45,1%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

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Figura 3 - Gênero dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 3, que 54,9% dos respondentes são do gênero masculino e que 45,1 são do gênero feminino. Demonstrando que a maioria dos participantes são do gênero masculino.

Questão 3: Profissão dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela

3 e figura 4.

Objetivo: Classificar o perfil dos respondentes.

Tabela 3 - Profissão dos respondentes

(continua)

Setor de atuação Frequência Percentual

Administrativo 49 24% Bancário 7 3,4% Comércio 22 10,8% Contábil 9 4,4% Empresarial 25 12,3% Ensino 12 5,9% Estudante 11 5,4%

(conclusão)

Setor de atuação Frequência Percentual

Desempregado 8 3,9% Construção civil 7 3,4% Servidor público 4 2% Advogados 3 1,5% Diversos 47 23% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 4 - Profissão dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 4, que a maior parte dos respondentes atua no setor administrativo, com 24% do total. Logo em seguida, está o setor empresarial, com 12,3%. Pode-se concluir que a maior parte dos respondentes atua na área da administração, de empresas ou no administrativo, perfil típico da Cidade de Caxias do Sul.

Questão 4: A renda mensal dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 4 e Figura 5.

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Tabela 4 - Renda mensal dos respondentes

Renda Mensal Frequência Percentual

Até R$ 1.500,00 42 20,6% De R$ 1.500,00 a R$ 2.500,00 47 23% De R$ 2.500,00 a R$ 3.500,00 36 17,6% De R$ 3.500,00 a R$ 4.500,00 17 8,3% De R$ 4.500,00 a R$ 5.500,00 13 6,4% Acima de R$ 5.000,00 49 24% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 5 - Renda mensal dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 5, que a maior parte da amostra 24%, ganha acima de R$ 5.500.00. Já a menor parte da amostra 6%, ganha de R$ 4.500,00 a R$ 5.500,00, porém as duas juntas somam 30% da amostragem total. A renda mensal é importante para esta pesquisa, pois ajudará na hora de definir produtos e valores a serem definidos para o negócio.

Questão 5: Se os respondentes moram na cidade de Caxias do Sul.

Representados pelos dados da Tabela 5 e Figura 6.

Tabela 5 - Se os respondentes moram em Caxias do Sul

Moram em Caxias do Sul Frequência Percentual

Sim 163 79,9%

Não 41 20,1%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 6 - Se os respondentes moram na cidade de Caxias do Sul

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 6, que 80% dos respondentes residem na cidade de Caxias do Sul. Fato que agrega valor a esta pesquisa, pois a intenção de abertura de uma Torrefação de Cafés Especiais será na Cidade de Caxias do Sul.

Questão 6: A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias

do Sul, de Caxias do Sul. Representados pelos dados da Tabela 6 e Figura 7.

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Tabela 6 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul

Distância das cidades até

Caxias do Sul Frequência Percentual

Até 20 quilômetros 8 19,5% De 20 a 40 quilômetros 10 24,5% De 40 a 60 quilômetros 11 26,8% De 60 a 80 quilômetros 1 2,4% Acima de 80 quilômetros 11 26,8% Total 41 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 41 respondentes.

Figura 7 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se na Figura 7, que com exceção dos 26,8% que residem a mais de 80 quilômetros de distância de Caxias do Sul, a maioria dos respondentes moram em cidades do entorno de Caxias do Sul.

Questão 7: O estado civil dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 7 e Figura 8.

Tabela 7 - O estado civil dos respondentes

Estado civil Frequência Percentual

Solteiros 114 55,9% Casados 73 35,8% Divorciados 12 5,9% União Estável 4 1,9% Viúvos 1 0,5% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 8 - O estado civil dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 8, que 56% dos respondentes são solteiros, além disso, que 36% são casados, e uma fatia muito pequena de viúvos 1%.

Questão 8: O grau de ensino dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 8 e Figura 9.

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Tabela 8 - O grau de ensino dos respondentes

Grau de Ensino Frequência Percentual

Ensino Fundamental 1 0,5%

Ensino Médio incompleto 1 0,5%

Ensino Médio completo 13 6,4%

Ensino Superior incompleto 114 55,9%

Ensino Superior completo 32 15,7%

Pós-Graduação 43 21%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 9 - O grau de ensino dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 9, que a maior parte dos respondentes se encontra no nível superior incompleto, motivo pelo qual grande parte dos respondentes é universitário. Porém, a junção do Superior completo com a Pós-Graduação, somam 36,7%.

Questão 9: A frequência que os respondentes consomem café. Representados

pelos dados da Tabela 9 e Figura 10.

Tabela 9 - A frequência do consumo de café pelos respondentes

Consumo de café por dia Frequência Percentual

Uma vez 46 22,5%

Duas vezes 60 29,4%

Três vezes 34 16,7%

Quatro ou mais vezes 46 22,5%

Não toma café 18 8,9%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 10 - A frequência do consumo de café dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 10, que 29% dos respondentes tomam café 2 vezes ao dia e que 40% consomem pelo menos 3 vezes ao dia. Apenas 9% dos respondentes não tomam café.

Questão 10: Se os respondentes têm o costume de fazer café em casa ou no

trabalho. Representados pelos dados da Tabela 10 e Figura 11.

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Tabela 10 - Se os respondentes têm o costume de fazer café em casa ou no trabalho

Local que os

respondentes fazem café Frequência Percentual

Em casa e no trabalho 111 54,4%

Somente em casa 47 23%

Somente no trabalho 16 7,8%

Não faz café 17 8,3%

Não toma café 13 6,4%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 11 - O costume de fazer café em casa e no trabalho

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se na Figura 11, que mais da metade dos respondentes, 55% fazem café em casa e no trabalho, e que apenas 6% do total não consomem café.

Questão 11: Nível de conhecimento do termo Café Especial entre os

respondentes. Representados pelos dados da Tabela 11 e Figura 12.

Tabela 11 - Nível de conhecimento do termo Café Especial entre os respondentes.

O termo Café especial é

conhecido Frequência Percentual

Discordo totalmente 11 5,4%

Discordo parcialmente 26 12,7%

Não discordo, nem concordo 45 22,1%

Concordo parcialmente 63 30,9%

Concordo totalmente 59 28,9%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 12 - O termo Café Especial é conhecido

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 12, que o termo Café Especial não é um termo difundido entre os respondentes, pois somente 28,9% do total concordou que tem certeza do significado do termo Café Especial.

Questão 12: Amostragem de quem já experimentou um Café Especial.

Representados pelos dados da Tabela 12 e Figura 13.

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Tabela 12 - Amostragem de quem já experimentou um Café Especial

Já experimentou café especial Frequência Percentual Sim 116 56,9% Não 88 43,1% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 13 - Amostra dos respondentes que já experimentaram um Café Especial

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 13, que 57% dos respondentes afirma que já consumiu um Café Especial, e que 43% ainda não consumiram. Sendo assim, existindo grande parte do total a ser explorado na área dos Cafés Especiais.

Questão 13: Aos respondentes que ainda não provaram Café Especial e

gostariam de provar. Representados pelos dados da Tabela 13 e Figura 14.

Tabela 13 - Amostragem de quem ainda não experimentou, mas gostaria de provar um Café Especial

Gostariam de provar Frequência Percentual

Sim 89 88,1%

Não 12 11,9%

Total 101 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 101 respondentes.

Figura 14 - Aos respondentes que ainda não provaram Café Especial e gostariam de provar

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 14, que que somente 12% não tem interesse em provar um Café Especial, já a maioria, 88%, gostaria de experimentar, número interessante para a pesquisa.

Questão 14: Aos respondentes que comprariam Cafés Especiais para consumo

próprio. Representados pelos dados da Tabela 14 e Figura 15.

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Tabela 14 - Amostragem dos respondentes que comprariam Cafés Especiais para consumo próprio

Comprariam Cafés Especiais Frequência Percentual

Discordo totalmente 10 4,9%

Discordo parcialmente 11 5,4%

Não discordo, nem concordo 39 19,1%

Concordo parcialmente 81 39,7%

Concordo totalmente 63 30,9%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 15 - Os respondentes que comprariam Café Especial para consumo próprio

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se que na Figura 15, mais de 60% concorda parcialmente ou totalmente que compraria Cafés Especiais para consumo próprio, e apenas 10,3% discorda totalmente ou parcialmente que não compraria.

Questão 15: Valor que os respondentes estariam dispostos a pagar por 250gr

de Café Especial. Representados pelos dados da Tabela 15 e Figura 16.

Tabela 15 - Valor a ser pago por 250gr de Café Especial

Valor Frequência Percentual

De R$ 15,00 a R$ 20,00 91 44,6% De R$ 20,00 a R$ 25,00 44 21,5% De R$ 25,00 a R$ 30,00 22 10,8% De R$ 30,00 a R$ 35,00 11 5,4% Acima de R$ 35,00 13 6,4% Não compraria 23 11,3% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 16 - Valor a ser pago por 250gr de Café Especial

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 16 que o valor mais apontado pelos respondentes foi de R$ 15,00 a R$ 20,00 por 250gr de Café Especial. Porém, houve 11% de respondentes que pagariam entre R$ 30,00 e acima de R$ 35,00 por 250gr de Café Especial.

Questão 16: Possibilidade de ir a um estabelecimento tomar Cafés Especiais.

Representados pelos dados da Tabela 16 e Figura 17.

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Tabela 16 - Iria a um estabelecimento tomar Cafés Especiais

Iria a um estabelecimento

tomar Cafés Especiais Frequência Percentual

Discordo totalmente 13 6,4%

Discordo parcialmente 6 3%

Não discordo, nem concordo 35 17%

Concordo parcialmente 56 27,5%

Concordo totalmente 94 46,1%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 17 - Iria a um estabelecimento tomar Cafés Especiais

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 17, uma grande maioria concordando parcialmente e totalmente que iria a um estabelecimento consumir Cafés Especiais. E, somente 6,4% de respondentes, que não iria com certeza a um estabelecimento consumir Cafés Especiais.

Questão 17: Possibilidade de ir a um estabelecimento tomar Cafés Especiais.

Representados pelos dados da Tabela 17 e Figura 18.

Tabela 17 - O valor a ser pago por uma xícara der Café Especial

Valor de uma xícara de 100ml

de Café Especial Frequência Percentual

De R$ 3,00 a R$ 5,00 57 27,9% De R$ 5,00 a R$ 7,00 69 33,8% De R$ 7,00 a R$ 9,00 55 27% De R$ 9,00 a R$ 11,00 13 6,4% Acima de R$ 11,00 10 4,9% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 18 - O valor de uma xícara de 100ml de Café Especial

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 18, a maior parte escolheu o valor de R$ 5,00 a R$ 7,00 como melhor valor a ser pago por uma xícara de Café Especial com 100ml. Já o menor valor escolhido pelos respondentes foi o de a partir de R$ 11,00.

Questão 18: O tempo que os respondentes ficariam em um café. Representados

pelos dados da Tabela 18 e Figura 19.

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Tabela 18 - Tempo de duração de estadia em um café

Tempo em um café Frequência Percentual

Até 15 minutos 28 13,8%

De 15 a 30 minutos 80 39,2%

De 30 a 45 minutos 46 22,5%

De 45 minutos a 1 hora 18 8,8%

Acima de 1 hora 7 3,4%

Não frequento cafés 25 12,3%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 19 - Tempo que os respondentes ficariam em um café

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se na Figura 19, que 39% dos respondentes fica de 15 a 30 minutos em um café. Em seguida, de 30 a 45 minutos com 23%. E, somente 3% ficam acima de 1 hora em um café.

Questão 19: O horário mais aprazível para os o consumo de café Representados

pelos dados da Tabela 19 e Figura 20.

Tabela 19 - O melhor horário para tomar café

Melhor horário Frequência Percentual

Das 7:30 às 9:00 93 45,6% Das 9:00 às 12:00 17 8,3% Das 12:30 às 14:00 21 10,3% Das 14:00 às 15:30 12 5,9% Das 15:30 às 18:00 38 18,6% Após às 18:00 23 11,3% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 20 - O horário mais aprazível para tomar café

6 PLANEJAMENTO

Lacombe (2009) afirma que, o planejamento não se utiliza apenas aos futuros arbítrios a serem definidos. Ele é efetivado no presente: suas consequências é que se tracejam no futuro. Todo plano exige um tempo para implementação. Caso não haja planejamento do presente, diminui-se a probabilidade de conquistar o almejado. O planejamento pode ser aplicado em qualquer área de atuação, seja em afinidade a pesquisas, ou à edificação de prédios, ou a concepção de um novo produto, ou um novo jeito de negociação, qualquer tomada de decisão administrativa relevante, leva anos para se tornar realidade.

Planejamento é a determinação do caminho a ser adotado para se alcançar uma resposta desejada. É a definição consciente dos caminhos de ação que relacionam disposições com base em objetivos, em acontecimentos e na possibilidade do que aconteceria em cada escolha disponível. Planejar é, portanto, definir com antecipação o que fazer, de que forma fazer, quando fazer e quem necessita fazer (LACOMBE, 2009).

Figura 21 - Planejamento estratégico, tático e operacional

Fonte: Portal Administração (2014).

Na Figura 21, pode-se observar uma visão geral do planejamento e suas três divisões, que são elas: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional.

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6.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Conforme Fischmann e Almeida (2018), planejamento estratégico é uma metodologia administrativa que, por meio da apreciação da atmosfera de uma organização, cria o entendimento de suas oportunidades e perigos, pontos fortes e fracos para a execução de sua missão e habilidade e, por meio dessa consciência, situa a finalidade de direção que a organização deverá adotar para prevalecer-se diante das oportunidades e desviar-se dos riscos.

Planejamento estratégico é o plano de direção que a empresa deve seguir, relacionando decisões estratégicas. O planejamento é predominantemente qualitativo, de longo prazo e é voltado para ideias estratégicas para a organização. Faz o que deve ser feito e sempre em direção a eficácia (FISCHMANN e ALMEIDA, 2018).

Figura 22 - Planejamento estratégico pessoal: Você tem o seu?

Fonte: Endeavor (2019).

Conforme a Figura 22, pode-se visualizar e compreender um pouco mais sobre o planejamento estratégico, bem como seus passos e análises importantes para o bom cumprimento do plano.

6.2 PLANEJAMENTO TÁTICO

Cruz (2017) afirma que, o planejamento tático interliga o plano estratégico ao plano operacional, dando início aos processos de negócio. O planejamento tático precisa ser mais especificado que o planejamento estratégico, pois ele explica e interpreta o planejamento estratégico, modificando-o em planos que serão consolidados pelo planejamento operacional.

O plano tático necessita ser elaborado a partir dos objetivos estabelecidos no planejamento estratégico e essencialmente decidir as metas que, quando efetivadas, levarão a organização a alcançar os objetivos definidos no planejamento estratégico. O cumprimento do plano tático necessita ficar sob os cuidados dos responsáveis pela média administração: supervisores, gerentes, superintendentes (CRUZ, 2017).

Figura 23 - Quatro níveis de atuação organizacional

Fonte: Tadeu Cruz (2017).

Na Figura 23, está explícito os quatro níveis de atuação organizacional, ponderando cada nível com o plano condizente. Como por exemplo, a alta administração relacionada ao plano estratégico, bem como o plano tático relacionado com a média administração,e o plano operacional relacionado a baixa administração.

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6.3 PLANEJAMENTO OPERACIONAL

Lacombe (2019) diz que o planejamento operacional é o planejamento anual, bienal, ou com uma perspectiva de 12 meses para diante, com relatórios semanais, mensais ou trimestrais. Menciona, com a exatidão, que fundos devem estar liberados para cada produto e serviço característico e apresenta cronogramas mais ou menos definidos para seu uso.

Os múltiplos planejamentos operacionais precisam ser coerentes entre si e com o planejamento estratégico da organização. No planejamento operacional, dá-se demasiado destaque à eficiência, à qual este planejamento está profundamente ligado (LACOMBE, 2019).

Com total certeza, o esforço que a organização presta para designar seus planos estratégico e operacional não pode ser em vão, porém, imaginar que eles devam ser desempenhados a qualquer custo, desprezando a ética, as leis ou as boas maneiras de governança está inteiramente fora de cogitação (CRUZ, 2017).

Figura 24 - Etapas do planejamento

Fonte: Cruz (2017).

Consegue-se entender na Figura 24, os passos e processos a serem percorridos para que se tenha por consequência o plano operacional.

6.4 NEGÓCIO

Nesta etapa, serão abordados todos os aspectos práticos para elaboração do negócio proposto.

6.4.1 Definição do negócio

Para Maximiano (2018), negócio também pode ser conceituado como proposição de valor, que é o que a empresa apresenta aos clientes para que eles ofereçam como troca dinheiro em forma de pagamento. Por exemplo, um restaurante especialista em culinária italiana disponibiliza um produto específico dentro do segmento de negócios da alimentação. No aspecto do modelo de negócios, a tática inicia com o desígnio de uma área de atuação, um produto ou serviço proposto a um nicho de mercado ou tipo de cliente-alvo, dentro de um segmento de negócios.

No negócio desenvolvido, será proporcionado uma apreciação memorável e sensitiva através da experiência da torra, caminho percorrido e a degustação dos cafés especiais. Buscando trazer a história do café e os mais diferentes métodos da extração dos cafés, sendo eles antigos e novos. Além disso, através desta experiência marcante, será sugerido a venda de especiarias ligadas ao café especial, para que possa ser proporcionado a quem quiser relembrar e multiplicar a experiência vivida dentro do negócio.

6.5 MISSÃO

Oliveira (2018) afirma que, missão é a definição do pretexto central da subsistência da empresa, ou seja, a determinação de quem a empresa se relaciona com seus serviços e produtos. Refere-se a um horizonte dentro do qual a empresa opera ou será capaz de operar. Deste modo, a missão simboliza o ensejo de ser da empresa. Evidencia-se que a missão não está absolutamente relacionada com o estatuto social da empresa, e é, na verdade, muito mais abrangente, compreendendo, inclusive, interesses dos acionistas e principais administradores da empresa.

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A missão do negócio aqui apresentado, é promover ao maior número de pessoas uma experiência sensitiva inesquecível, visando a maior qualidade e profissionalismo no mercado de cafés especiais do Brasil.

6.6 VALORES

Os valores correspondem ao conjunto dos princípios, crenças e questões éticas básicas de uma empresa, da mesma forma que sustentam todas as suas principais tomadas de decisão. É possível afirmar que os valores acabam se tornando mais

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