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Análise da viabilidade de implantação de uma torrefação de cafés especiais na cidade de Caxias do Sul

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Academic year: 2021

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MARCELINO GONÇALVES DA FONSECA

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA TORREFAÇÃO DE CAFÉS ESPECIAIS NA CIDADE DE CAXIAS DO SUL

CAXIAS DO SUL 2019

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ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA TORREFAÇÃO DE CAFÉS ESPECIAIS NA CIDADE DE CAXIAS DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso de graduação apresentado à Área do Conhecimento das Ciências Sociais da Universidade de Caxias do Sul como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração.

Área de concentração: Novos negócios Orientador TCC I e II: Prof. Me. Sidnei Alberto Fochesatto

CAXIAS DO SUL 2019

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AGRADECIMENTOS

Agradeço de forma toda especial, a minha família que sempre me apoiou e incentivou em todos os momentos da minha caminhada. Obrigada por todo amor, compreensão e pelo incentivo nos momentos mais difíceis e principalmente, por acreditar em mim desde o início.

Agradeço também a minha namorada, pela paciência, compreensão nas minhas constantes ausências e pelo apoio, situações essas, que foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho.

A todos os mestres pelo aprendizado e conhecimentos transmitidos durante a graduação, em especial a meu orientador, pela sua disponibilidade, competência e orientação durante o desenvolvimento desta pesquisa.

Quero expressar meus agradecimentos a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, colaboraram para que este trabalho fosse realizado.

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Atualmente, o café especial tem ganhado espaço e tem ficado constantemente em alta nos assuntos gastronômicos a nível nacional. Ponto positivo, mas não tão surpreendente, pois o Brasil segue com a maior produção de cafés do mundo a bastante tempo. Sendo assim, traz-se a análise de viabilidade de implantação de uma torrefação de cafés especiais em Caxias do Sul. Com o intuito de trazer qualidade e variedade de cafés especiais ao público, o Acesnof Coffee & Co., como é denominado o negócio, vem com um conceito de cafeteria e torrefação de cafés especiais, transformando o hábito de tomar um “cafezinho” em uma experiência sensorial atrativa. Através de um estabelecimento central e com tons clássicos, o Acesnof cria um novo conceito. Com uma torrefadora amostra no local, os clientes podem acompanhar o processo de torra dos cafés e até levar para casa o seu café fresco e de qualidade. Além disso, os resultados da pesquisa de marketing, qualiquanti, confirmaram o interesse e a demanda para o consumo de cafés especiais. Sendo assim, através dos indicadores financeiros, chegou-se à conclusão que existe viabilidade para a implantação do negócio.

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Figura 1 - Ranking de países com maior número de novos empreendedores ... 24

Figura 2 - Idade dos respondentes ... 41

Figura 3 - Gênero dos respondentes ... 42

Figura 4 - Profissão dos respondentes ... 43

Figura 5 - Renda mensal dos respondentes... 44

Figura 6 - Se os respondentes moram na cidade de Caxias do Sul ... 45

Figura 7 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul ... 46

Figura 8 - O estado civil dos respondentes ... 47

Figura 9 - O grau de ensino dos respondentes ... 48

Figura 10 - A frequência do consumo de café dos respondentes ... 49

Figura 11 - O costume de fazer café em casa e no trabalho ... 50

Figura 12 - O termo Café Especial é conhecido ... 51

Figura 13 - Amostra dos respondentes que já experimentaram um Café Especial ... 52

Figura 14 - Aos respondentes que ainda não provaram Café Especial e gostariam de provar ... 53

Figura 15-Os respondentes que comprariam Café Especial para consumo próprio 54 Figura 16 - Valor a ser pago por 250gr de Café Especial ... 55

Figura 17 - Iria a um estabelecimento tomar Cafés Especiais ... 56

Figura 18 - O valor de uma xícara de 100ml de Café Especial ... 57

Figura 19 - Tempo que os respondentes ficariam em um café ... 58

Figura 20 - O horário mais aprazível para tomar café ... 59

Figura 21 - Planejamento estratégico, tático e operacional ... 61

Figura 22 - Planejamento estratégico pessoal: Você tem o seu? ... 62

Figura 23 - Quatro níveis de atuação organizacional ... 63

Figura 24 - Etapas do planejamento ... 64

Figura 25 - Os principais aspectos do marketing ... 69

Figura 26 - Composto de marketing e suas subdivisões ... 73

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Figura 29 - Criação da marca ... 75

Figura 30 - Café espresso ... 75

Figura 31 - Hario V60 ... 76

Figura 32 - Chemex ... 76

Figura 33 - Aeropress ... 77

Figura 34 - Prensa francesa ... 77

Figura 35 - Cafés com leite ... 78

Figura 36 - Cafés a granel ... 78

Figura 37 - Influência no processo de decisão sobre preços ... 79

Figura 38 - Dados sobre Simples Nacional I ... 80

Figura 39 - Dados sobre Simples Nacional II ... 80

Figura 40 - Capa cardápio ... 81

Figura 41 - Cardápio cafés espresso ... 81

Figura 42 - Cardápio cafés com leite ... 82

Figura 43 - Cardápio cafés coados ... 82

Figura 44 - Cardápio cafés gelados ... 83

Figura 45 - Cardápio no coffee ... 83

Figura 46 - Cardápio food ... 84

Figura 47 - Cardápio cafés a granel ... 84

Figura 48 - Cardápio contracapa ... 85

Figura 49 - Extensão e dimensões de estrutura do canal de marketing para produtos de consumo ... 88

Figura 50 - Localização no mapa ... 89

Figura 51 - Ponto de venda ... 89

Figura 52 - Diferenças entre propaganda e publicidade ... 90

Figura 53 - Card redes sociais e contatos ... 91

Figura 54 - Planta da empresa ... 93

Figura 55 - Layout da empresa ... 97

Figura 56 - Matéria-prima, insumos e materiais ... 97

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Figura 59 - Ciclo de atendimento operacional ... 102

Figura 60 - Recursos Humanos ... 103

Figura 61 - Exemplo de um organograma ... 105

Figura 62 - Organograma Acesnof Coffee & Co. ... 105

Figura 63 - Média salarial brasileira chef ... 107

Figura 64 - Média salarial brasileira barista ... 107

Figura 65 - Média salarial brasileira atendente... 108

Figura 66 - Treinamento atendentes ... 110

Figura 67 - Treinamento barista ... 110

Figura 68 - Fluxo de caixa do 1º ano Otimista ... 118

Figura 69 - Fluxo de caixa do 1º ano Realista ... 119

Figura 70 - Fluxo de caixa do 1º ano Pessimista ... 120

Figura 71 - Fluxo de caixa dos 5 primeiros anos Otimista ... 121

Figura 72 - Fluxo de caixa dos 5 primeiros anos Realista ... 122

Figura 73 - Fluxo de caixa dos 5 primeiros anos Pessimista ... 123

Figura 74 - DRE 1º ano Otimista ... 126

Figura 75 - DRE 1º ano Realista ... 127

Figura 76 - DRE 1º ano Pessimista ... 128

Figura 77 - DRE 5 primeiros anos Otimista ... 129

Figura 78 - DRE 5 primeiros anos Realista ... 130

Figura 79 - DRE 5 primeiros anos Pessimista ... 131

Figura 80 - Ponto de Equilíbrio ... 138

Figura 81 - Ponto de equilíbrio Otimista 5 anos ... 138

Figura 82 - Ponto de equilíbrio Realista 5 anos ... 139

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Tabela 1 - Idade dos respondentes ... 40

Tabela 2 - Gênero dos respondentes ... 41

Tabela 3 - Profissão dos respondentes ... 42

Tabela 4 - Renda mensal dos respondentes ... 44

Tabela 5 - Se os respondentes moram em Caxias do Sul ... 45

Tabela 6 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul ... 46

Tabela 7 - O estado civil dos respondentes ... 47

Tabela 8 - O grau de ensino dos respondentes ... 48

Tabela 9 - A frequência do consumo de café pelos respondentes ... 49

Tabela 10 - Se os respondentes têm o costume de fazer café em casa ou no trabalho ... 50

Tabela 11 - Nível de conhecimento do termo Café Especial entre os respondentes.51 Tabela 12 - Amostragem de quem já experimentou um Café Especial ... 52

Tabela 13 - Amostragem de quem ainda não experimentou, mas gostaria de provar um Café Especial ... 53

Tabela 14-Amostragem dos respondentes que comprariam Cafés Especiais para consumo próprio ... 54

Tabela 15 - Valor a ser pago por 250gr de Café Especial ... 55

Tabela 16 - Iria a um estabelecimento tomar Cafés Especiais... 56

Tabela 17 - O valor a ser pago por uma xícara der Café Especial ... 57

Tabela 18 - Tempo de duração de estadia em um café ... 58

Tabela 19 - O melhor horário para tomar café ... 59

Tabela 20 - Formação do preço de venda e custos fixos ... 85

Tabela 21 - Lista e preços dos insumos ... 86

Tabela 22 - Custo de insumos cafés espressos ... 86

Tabela 23 - Custo de insumos cafés com leite ... 86

Tabela 24 - Custo de insumos cafés coados... 87

Tabela 25 - Custo de insumos cafés gelados... 87

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Tabela 28 - Custos infraestrutura e pré-operacionais ... 94

Tabela 29 - Investimento em máquinas, equipamentos e ferramentas ... 94

Tabela 30 - Matéria-prima, insumos e materiais ... 98

Tabela 31 - Despesas RH em segurança do trabalho ... 109

Tabela 32 - Investimentos e despesas com treinamentos ... 111

Tabela 33 - Previsão de vendas ... 114

Tabela 34 - Despesas administrativas do 1º ano ... 115

Tabela 35 - Retorno sobre as vendas 5 primeiros anos Otimista ... 133

Tabela 36 - Retorno sobre as vendas 5 primeiros anos Realista ... 134

Tabela 37 - Retorno sobre as vendas 5 primeiros anos Pessimista ... 134

Tabela 38 - Retorno sobre o investimento 5 anos Otimista ... 135

Tabela 39 - Retorno sobre o investimento 5 anos Realista ... 135

Tabela 40 - Retorno sobre o investimento 5 anos Pessimista ... 136

Tabela 41 - Valor presente líquido ... 136

Tabela 42 - Taxa interna de retorno ... 137

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Quadro 1 - Descrição de cargo diretor ... 106

Quadro 2 - Descrição de cargo chef ... 106

Quadro 3 - Descrição de cargo barista ... 106

Quadro 4 - Descrição de cargo atendente ... 107

Quadro 5 - Leis em segurança do trabalho ... 108

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1 INTRODUÇÃO ... 15

2 TEMA, PROBLEMA DE PESQUISA ... 17

3 REVISÃO DA LITERATURA ... 19

3.1 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO ... 19

3.2 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDOR ... 21

3.3 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO MUNDO ... 23

3.4 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO BRASIL ... 24

3.5 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO RIO GRANDE DO SUL E SERRA GAÚCHA ... 25

3.6 O CAFÉ E A ECOMOMIA CAFEEIRA ... 27

3.6.1 O café especial ... 28 4 METODOLOGIA ... 31 4.1 PESQUISA DE MARKETING ... 31 4.1.1 Objetivos ... 31 4.1.1.2 Objetivos específicos ... 32 4.1.2 Hipóteses ... 33 4.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA ... 33 4.2.1 Tipos de pesquisa ... 33

4.2.2 Técnicas de coleta de dados ... 34

4.2.3 Formulário de coleta de dados ... 35

4.2.4 Amostragem ... 35

4.2.4.1 Tipos de Amostra ... 36

4.2.5 Pré-teste ... 36

4.2.5.1 Coleta de dados ... 37

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6 PLANEJAMENTO ... 61 6.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ... 62 6.2 PLANEJAMENTO TÁTICO ... 63 6.3 PLANEJAMENTO OPERACIONAL ... 64 6.4 NEGÓCIO ... 65 6.4.1 Definição do negócio ... 65 6.5 MISSÃO... 65 6.6 VALORES ... 66 6.7 VISÃO ... 66 6.8 OBJETIVOS ... 67 7 MARKETING ... 69 7.1 TIPOS DE MERCADO ... 70 7.2 SEGMENTOS DE MERCADO ... 70 7.3 COMPOSTO DE MARKETING ... 72 7.3.1 Produto ... 73 7.3.2 Preço ... 79 7.3.4 Promoção ... 90 8 OPERAÇÕES ... 93 8.1 INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA ... 93 8.2 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ... 94 8.3 MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E MATERIAIS ... 97 8.4 ESTOQUE ... 99 8.5 MANUTENÇÃO ... 100 8.6 PROCESSOS ... 101

9 RECURSOS HUMANOS ... 103

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9.3 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO... 108 9.4 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ... 109 9.5 AVALIAÇÃO E DESEMPENHO ... 111 10 PROJEÇÕES FINANCEIRAS ... 113 10.1 PLANO DE INVENTIMENTOS ... 113 10.2 PREVISÃO DE VENDAS... 113 10.3 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS ... 115

10.3.1 Custos fixos ... 115 10.3.2 Custos variáveis ... 116

10.4 FLUXO DE CAIXA ... 116 10.5 PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ... 124

10.5.1 Balanço patrimonial ... 124 10.5.2 Demonstração do resultado do exercício ... 124

10.6 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÕES CONTÁBEIS ... 132

10.6.1 Análise horizontal ou de evolução ... 132 10.6.2 Análise vertical ou de composição ... 132

10.7 ÍNDICES ECONÔMICOS ... 133

10.7.1 Retorno sobre as vendas (RSV) ... 133 10.7.2 Valor presente líquido (VPL) ... 136 10.7.3 Taxa interna de retorno (TIR) ... 136 10.7.4 Período de retorno do investimento (Payback) ... 137 10.7.5 Ponto de equilíbrio ... 138

11 PLANO DE CONTINGÊNCIAS E ANÁLISE DE RISCOS ... 141

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 143

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1 INTRODUÇÃO

O café especial, é o café selecionado e de alta qualidade que atinge o mínimo de 80 pontos numa escala de 100. Para isso, utiliza-se a metodologia de avaliação sensorial objetiva, conhecida como SCAA Cupping Method, criada pela SCAA - Specialty Coffee Association of América, Associação Americana de Cafés Especiais, com o intuito de incentivar o consumo de cafés especiais nos Estados Unidos na década de 1970 (REVISTA CAFEICUTURA, 2010).

Para atingir os objetivos e metas, a administração desenvolve estratégias e técnicas, que são planos de ação que iniciam de uma análise do meio ambiente, onde se especificam oportunidades e ameaças do mercado, e também da organização, atentando-se aos pontos fortes e fracos para bom emprego das oportunidades ou amparo quanto às ameaças identificadas (LAS CASAS, 2017).

Atualmente, todos encontram-se em uma presente mudança em busca de inovação de negócios e de desenvolvimento econômico, porém mantendo o empreendedorismo como acelerador deste processo em termos mundiais. Sendo assim, o papel do personagem transformador e desenvolvedor, que pratica e atinge o progresso material, continua sendo na forma de um empreendedor (KURATKO, 2012).

A pesquisa de marketing é a arrecadação sistemática, o registro, a análise e a repartição de dados e informações sobre problemas e oportunidades para o negócio. Toda empresa que comercializa algo, precisa de informações da pesquisa de marketing para aplicar futuras estratégias. Ao concluir a pesquisa, analisa-se os dados e principalmente a natureza da informação e as pessoas que presumivelmente forneceram essa informação (SANDHUSEN, 2010).

Diante dessas considerações, visa-se responder o seguinte questionamento: qual a viabilidade de implementação de uma torrefação de cafés especiais na cidade de Caxias do Sul?

Sendo assim, busca-se nesse estudo verificar a viabilidade de implantação de uma torrefação de cafés especiais na cidade de Caxias do Sul. E com isso, pretende-se identificar formas e processos que otimizem o processo de implantação do negócio.

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2 TEMA, PROBLEMA DE PESQUISA

A administração transformou-se em uma das mais importantes áreas da atuação humana. Atualmente, no desenvolvimento predominam as organizações, e o esforço conjunto do homem é o alicerce fundamental da sociedade. A tarefa básica da administração é alcançar as coisas através das pessoas, de maneira eficiente e eficaz (CHIAVENATO, 2014).

Nas indústrias, comércios, serviços públicos, hospitais, universidades, instituições militares ou em qualquer diferente forma de organização humana, dependem exclusivamente da competência dos gestores e também do trabalho em conjunto do grupo, para que se consiga atingir o objetivo da eficiência e eficácia (CHIAVENATO, 2014).

O tradicional café da manhã, o cafezinho pós-almoço, o lanche da tarde e numerosos outros momentos para a sua apreciação, trazem ao café a importância de ser uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo.

O SEBRAE (2019), destaca dados fornecidos pela Associação Brasileira de Indústria de Café, onde, no Brasil, 95% da população consome o produto, sendo em casa ou em cafeterias e lanchonetes. O que não falta, então, são conveniências para empreender nesse segmento.

De acordo com a Revista Exame (2017), apenas o setor de alimentação, que é o maior do segmento de franquias e engloba grande parte das empresas de food service, faturou 9,935 bilhões de reais. O número representa 6% a mais em relação ao mesmo período de 2016. Ou seja, mesmo com a baixa na economia brasileira, a população conservou o hábito de alimentar-se fora de casa.

Sendo assim, considerando a grande demanda do produto no cenário brasileiro em conjunto com a concorrência já estabelecida no segmento, a delimitação deste estudo consiste em analisar a viabilidade de criação de um empreendimento voltado para a torra de cafés especiais, com o diferencial, a especialização nos métodos e qualidade dos produtos oferecidos.

Dessa forma, o presente estudo propõe-se a responder a seguinte questão: é viável a implantação de uma torrefação de cafés especiais na cidade da Caxias do Sul?

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3 REVISÃO DA LITERATURA

A partir desta etapa do estudo, serão apresentados conceitos relacionados com o empreendedorismo, apontando definições que englobam o tema, expondo diversas opiniões de diferentes autores.

Além disso, trazendo uma noção mais assertiva sobre o contexto empreendedorismo no Mundo, Brasil e região de Caxias do Sul.

3.1 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é coordenado a identificar, avaliar e a capturar oportunidades de negócios. É a constante busca por oportunidades sem se importar inicialmente com os recursos que o empreendedor ou a empresa possuem, ou seja, evitar encontrar empecilhos iniciais que poderiam anular as possibilidades de buscar a oportunidade (DORNELAS, 2017).

A definição de empreendedorismo aplicada e executada é de que o empreendedorismo é um modo de pensar e agir ligado diretamente às oportunidades e a uma liderança disciplinada, com o intuito de criar valor (DORNELAS, 2017).

Conforme Alves (2011, p. 17), o empreendedorismo pode ser estabelecido como o comportamento empreendedor associado a um negócio, uma empresa ou um empreendimento. É quando você tem uma boa elucidação e a converge em uma oportunidade lucrativa. Esse papel compreende planejamento, criatividade e inovação.

Porém, nem sempre uma nova ideia se torna um novo produto ou um novo serviço. Pode-se ofertar ao mercado um produto ou serviço semelhante, mas de uma forma mais interessante e mais em conta, com uma agilidade maior e também diferenciando com um alto nível de qualidade, comparado aos concorrentes. Desta forma, trazendo inovação e melhor custo-benefício, isto é empreendedorismo.

As decisões que englobam o empreendedorismo, podem ser tratadas como novidades ou a forma mais atual de se tomar decisões estratégicas e estruturais na organização. A estratégia é o método que as organizações utilizam para alinhar seus recursos-chave dentro do ambiente da empresa. Dessa maneira, com estratégia

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relaciona as competências-chave organizacionais, o emprego dos recursos, seus métodos de competição e o intuito das operações, sendo em uma unidade de negócios ou a nível corporativo. Já a estrutura é o modo que a organização implanta seu plano estratégico (DORNELAS, 2017).

Segundo Chiavenato (2012), o empreendedorismo não olha apenas pequenas empresas ou novos empreendimentos. Não trata somente a formação de novos produtos ou serviços, mas sim, em novas ideias com ênfase em todos os âmbitos do negócio – produtos, processos, modelos de negócios, ideias e aplicações, ou seja, uma vasta gama de aplicabilidades que ainda não foram implantadas e a serem descobertas.

As grandes organizações são parte importantes no empreendedorismo e têm se inclinado de uma forma definitiva para o que chamam de intraempreendedorismo ou empreendedorismo corporativo. Elas estão regressando às suas origens no sentido de trazer novamente o seu período inicial de pequenas empresas e fortificar o espírito empreendedor de seu surgimento (CHIAVENATO, 2017).

De acordo com Biagio (2012, p. 3), especificando de um modo mais comum, empreendedorismo é o mesmo que executar, colocar em ação ou levar em frente uma ideia, com o intuito de conquistar objetivos e resultados. E de uma forma mais técnica, empreendedorismo significa a área do conhecimento aplicada a compreender os procedimentos e a realização de empreendimentos, ressaltando o valor de uma ideia e também a possibilidade de agregar valor ao já existente, sendo em processo ou produtos. Biagio (2012, p. 4) diz, que existem três formas de aplicar o empreendedorismo. A primeira, é iniciando um novo negócio, ou seja, abrindo uma nova empresa, desde uma ideia inovadora, com responsabilidade de levá-la adiante, utilizando de um plano de viabilidade e fazendo com que se crie valor.

A segunda forma é adquirindo uma empresa já existente, assumindo o desafio de trazer inovação e implantá-la de uma forma responsável, que tenha como objetivo agregar valor e melhorar os resultados.

E a terceira, tem como objetivo estar atento as inovações e melhorias possíveis, para aplica-las em empresas e negócios de terceiros, trazendo mudanças positivas e a criação de novos valores ao negócio. Podendo ser como consultor ou funcionário da empresa (BIAGIO, 2012).

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3.2 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDOR

Segundo Dornelas (2016, p. 1), o empreendedor deve estar sempre atento a esfera dos negócios e estar em constante aprendizado, buscando se desenvolver de uma forma contínua, pois não é uma escolha inteligente deixar que a concorrência ganhe espaço e esteja mais bem preparada, ainda mais com o aumento da concorrência e as melhorias apresentadas para empreender. Soma-se a isso a maior capacitação dos empreendedores, que possuem atualmente as maiores acessibilidades as informações e possibilidades de preparo e formação para melhor gerenciar seus negócios.

O empreendedor possui características particulares, bastante peculiares em sua personalidade, assunto já estudado e observado a bastante tempo. De tudo aquilo que já foi pesquisado, consegue-se chegar com facilidade a um grupo de características comportamentais que empreendedores de sucesso possuem e que os pesquisadores usualmente chamam de traços da personalidade empreendedora, ou seja, uma série de habilidades e costumes que um empreendedor necessita desenvolver para atingir o sucesso nos seus empreendimentos (BIAGIO, 2012).

De igual forma, Biagio (2012) entende que, em qualquer outra área de atuação, para ter melhores resultados, necessita-se desenvolver um serie de habilidade, no empreendedorismo não seria diferente. Sendo assim, uma habilidade que todos empreendedores possuem, sem exceções, é a proatividade diante de uma oportunidade, que é a capacidade de fazer as coisas antes de que ele seja forçado a fazer tal ação, transformando uma simples oportunidade em inovações e melhorias.

Segundo Wagner (2010), “As figuras do líder e do empreendedor se confundem, pois, normalmente andam juntas. Mas, se perguntarmos se o empreendedor é sempre um líder ou se o líder precisa ser empreendedor, a resposta é: não necessariamente”.

Liderança e empreendedorismo estão diretamente ligados, contudo, a faculdade do empreendedor é fazer, já a do líder é de acompanhar, motivar e direcionar. Liderança é a aptidão de influenciar aos seus outros, é fundamental existir união e um se colocar no lugar do outro (WAGNER, 2010).

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Com relação a definição de empreendedor, existem algumas diferenças entre ser empreendedor e ser inventor ou administrador. A diferença de empreendedor e inventor é que o empreendedor usa sua criatividade em conjunto com suas habilidades de gerência e a expertise nos negócios, para saber reconhecer uma oportunidade e saber como usá-la para inovar. Já o inventor, não possui o comprometimento de inventar algo com fins lucrativos, seu maior estímulo é a concepção de algo novo, o simples descobrimento e nada a mais (DORNELAS, 2017).

Dornelas (2017) diz que, a distinção entre o empreendedor e o administrador, é que o empreendedor faz mais que as tarefas geralmente atribuídas ao administrador comum, o empreendedor possui uma visão mais ampla e não se limita em fazer exclusivamente o que deve ser feito, ele busca ver além e fazer mais.

Mas, sem exceções, todo empreendedor necessita ter um perfil administrador para saber escolher com sabedoria como tomar as decisões da forma certa e no momento certo, definindo prioridades e um plano de gerenciamento para o negócio (DORNELAS, 2017).

De acordo com Chiavenato (2012, p. 8), o empreendedor consegue executar suas ações por possuir uma certa sensibilidade aos negócios, ter conhecimento financeiro e a competência de saber reconhecer e agir diante das oportunidades, pois nem sempre são claras e objetivas.

Sendo assim, o empreendedor cria de uma ideia, uma ação para o proveito em sua empresa ou sociedade. O empreendedor é por natureza criativo, participativo e perseverante, características que combinadas da forma certa, transformam simples ideias em grandes empreendimentos e negócios de sucesso (CHIAVENATO, 2012).

Chiavenato (2012, p. 10) aponta que, algumas características do empreendedor estão diretamente ligadas ao sucesso de suas ações. O empreendedor tem uma visão diferente do mercado, fazendo com que esteja à frente em ideias, e mesmo sendo ideias inovadoras e complexas, transmite-as de uma forma clara e objetiva.

Segundo Chiavenato (2012), o empreendedor tem como desafio transformar sua ideia em realidade e a executar com entusiasmo, transferindo esta energia para os demais. Além disso, o empreendedor sabe assumir riscos, medir as consequências, e transformar a ideia em um plano viável aos olhos dos demais.

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3.3 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO MUNDO

Conforme o Periódico Diário Comércio Industria & Serviços (2017), realiza-se o levantamento dos países que mais empreendem no mundo, através de uma pesquisa realizada pela organização norte americana The Global Entrepreneurship. Usando uma amostra de 137 países, os cinco países que mais se destacaram por empreenderem são: Estados Unidos, Suíça, Canadá, Reino Unido e Austrália, do primeiro ao quinto. Além disso, houve um crescimento de 3% no índice mundial de empreendedorismo de 2016 para 2017.

Segundo o SEBRAE (2012), os Estados Unidos conservam de forma sólida um elevado nível de atuação no empreendedorismo mundial. Dessa maneira, se mantém com alta taxa de início de carreira de atividade empreendedora pelo terceiro ano seguido (2011-2013). Nesse período, entorno de 13% dos adultos norte-americanos encontravam-se começando novos negócios. Em 2013, dentre 26 economias desenvolvidas, os EUA atingiram o segundo maior índice de empreendedorismo em fase inicial.

Para Kuratko (2012), atualmente presencia-se um mercado de atualizações e inovações de negócios e de desenvolvimento econômico, mantendo o empreendedorismo como acelerador em termos mundiais. O aperfeiçoamento da humanidade, do homem das cavernas aos centros universitários, tem sido demonstrado de diversas formas. Mas o papel do agente transformador e desenvolvedor, que implementa e atinge o progresso material, continua sendo na forma de um empreendedor.

A Figura 1 apresenta o resultado de uma pesquisa realizada pelo do GEM (2016), aponta os setores de atividade econômica e seus percentuais de contribuição em empreendimentos novos, sendo os setores: extrativo, indústria e transformação, serviços para o negócio e serviços para o consumidor, no qual, o maior índice em todos os países apontados, foi o de serviços para o consumidor.

Os países selecionados na pesquisa foram Brasil, África do Sul, Alemanha, China, Estados Unidos, índia, México e Rússia, sendo estes, os países com maior número de novos empreendedores.

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Figura 1 - Ranking de países com maior número de novos empreendedores

Fonte: GEM (2016).

3.4 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Para Dornelas (2016), o empreendedorismo tem sido disseminado no Brasil, aumentando consideravelmente no final da década de 1990, mas no qual o início, como referência na concretização do tema e de sua importância para o país, aconteceu a partir do ano 2000. Existem diversos pontos que provavelmente esclareçam essa importância pelo assunto, já que, especialmente nos Estados Unidos, país no qual o capitalismo tem sua principal diferenciação, o entrepreneurship (empreendedorismo) é popular há muitos anos, não sendo uma novidade ou algo desconhecido.

Acredita-se que, a criação de pequenas empresas longevas e a importância da diminuição das taxas de mortalidade destes empreendimentos, são sem equívoco nenhum, motivos para a alta do empreendedorismo, que tem criado atenção por parte do governo e de instituições de classe. Sendo assim, depois de diversos ensaios de equilíbrio do senário econômico e da imposição sucedida do fenômeno da globalização, inúmeras grandes empresas brasileiras tiveram de buscar novas alternativas para serem mais competitivas, diminuir os custos se adaptar ao mercado (DORNELAS, 2016).

Conforme Mariano e Mayer (2012), no Brasil e da mesma forma que na maior parte dos países do mundo, o pequeno negócio exerce um papel importante na economia.

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Numerosos estudos demonstram que é neste setor empresarial que existe maior criação de empregos, além disso, de ser o mais expressivo em termos da quantidade de empreendimentos abertos. Dessa forma, o pequeno negócio vem se transformando e tendo um expressivo crescimento na economia do Brasil e aumentando cada vez mais, sua importância (MARIANO; MAYER, 2012).

O empreendedorismo no Brasil, muitas vezes enfrenta obstáculos desnecessários no dia a dia da empresa. Com isso, atrasando o desenvolvimento, são as questões microeconômicas, ou seja, etapas como por exemplo uma negociação entre empresa e governo, que acaba sendo burocrática demais, existindo a necessidade de ter que reconhecer firma em quase todos os contratos, solicitando certidões que por muitas vezes demoram 15 dias, dependendo do Município e a oneração por diversas taxas impostas para que os tramites sigam normalmente (MARIANO; MAYER, 2012).

Dentre os aspectos que devem auxiliar no crescimento do empreendedorismo no Brasil, estão os progressos na qualidade dos serviços de internet e telecomunicações, o ingresso a sistemas de gestão e os incentivos à invenção de negócios como o Fundo de Coinvestimento Anjo, iniciativa do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento, como também o programa Empreender Mais Simples, do Banco do Brasil com apoio do Sebrae. Além de muitos outros programas com o incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação, incubadoras e aceleradoras de negócios (REVISTA EXAME, 2017).

3.5 NOÇÕES SOBRE EMPREENDEDORISMO NO RIO GRANDE DO SUL E SERRA GAÚCHA

Conforme o GEM (2017), os empreendedores no Rio Grande do Sul, representam 26% da população de 18 a 64 anos, equivalendo a quase 2 milhões de pessoas. O índice de empreendedorismo deriva especialmente da Taxa de Empreendedorismo Inicial (TEA), que demonstra os novos empreendimentos, atingindo os 12,4%, e a Taxa de Empreendedorismo Estabelecido (TEE), marcando os 13,7%. A pesquisa ainda apresentou, que para cada novo negócio criado por necessidade, cria-se dois novos negócios por oportunidade.

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O site G1 (2017) aponta que o empreendedorismo no Rio Grande do Sul é marcado pelo grande número de empreendedores homens, atingindo 56% do total. E destes 56%, somente 8,8% têm grau superior completo, especialização ou mestrado e doutorado. Já 31% possui segundo grau completo e superior incompleto. Sendo assim, apenas 25,8% possuem o primeiro grau completo e segundo incompleto, e, 34,4% não tiveram educação formal ou o primeiro grau completo.

Conforme o periódico caxiense Pioneiro (2013), não é novidade que o trabalho geralmente é bastante valorizado na Serra Gaúcha, isso é devido à grande influência por parte da colonização italiana. Sendo assim, existindo uma massa empreendedora na população serrana do Rio Grande do Sul, mas o que poucos imaginam é que esse espírito empreendedor tão latente, fez com que existisse um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), para cada dez habitantes, número que acaba gerando desenvolvimento e renda para os municípios serranos.

A cidade de Caxias do Sul é caracterizada pelo incentivo ao empreendedorismo, como por exemplo o Projeto Linha da Pequena Empresa, que auxilia e presta serviços aos empreendedores de diversos bairros da cidade e também com o Comitê Municipal do Empreendedor Individual, indo até aos empreendedores e incentivando-os a estudar para acertar em seus empreendimentos (SEBRAE, 2015).

Conforme SEBRAE (2015), é através desta organização e de outros muitos apoiadores, que se reúne parceiros como a Prefeitura de Caxias do Sul. Instituindo assim, impulsionamento do empreendedorismo de uma forma geral

Segundo uma reportagem do GAÚCHA ZH (2019), um ícone do empreendedorismo em Caxias do Sul, é o Grupo Randon S.A. O grupo tornou Caxias do Sul visível aos olhos de todo o Brasil e de muitos lugares no Mundo, no setor de implementos rodoviários.

Dessa forma, o atual vice-presidente de Administração da Randon S.A, Daniel R. Randon, externa seu sonho e um dos principais sentimentos ditos pelo fundador Raul Anselmo Randon (In memoriam), “meu pai Raul Randon, relatava o segredo da longevidade e do sucesso da Randon, empresa formada por ele e por seu irmão Hercílio, há 70 anos. Ele sempre disse: “Ame o que você faz” (GAÚCHA ZH, 2019).

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3.6 O CAFÉ E A ECOMOMIA CAFEEIRA

Existem muitas histórias a respeito do início do café no mundo, uma delas e mais conhecida é a do pastor Kaldi, que habitava onde é hoje a Etiópia (África), a um pouco mais de um milênio atrás. Esse conto relata à história de como ele cuidava de seu rebanho de cabras, até que um dia observou após a ingestão de certo fruto de coloração amarela e avermelhada de um tipo de arbusto presente nos campos de pastoreio, ficavam agitadas, alegres e que sua energia aumentava consideravelmente, chegavam a subir morros e montanhas com maior facilidade (MARTINS, 2008).

Martins (2008) ainda afirma que após a descoberta destes frutos, colheu uma pequena quantidade e levou para um monge da região. Assim, descobrindo que neste fruto existia uma substância que causava tais efeitos nas cabras do Pastor Kaldi. Com esta descoberta, acabou fervendo os frutos e tomando o líquido resultante da experiência, chegando ao mesmo efeito colateral causado nas cabras, começando assim, o consumo do café.

A Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC (2009), afirma que em meados de 1727, o então governador do estado de Maranhão, ordenou que o Sargento Francisco de Mello fosse até a Guiana Francesa para trazer a semente de uma planta que estava fazendo sucesso pelo Mundo todo.

A Coffea, nome científico da planta do café, foi introduzida no Brasil pelo Norte, mais especificamente pelo Belém do Pará. E acabou sendo cultivada primeiramente nos estados do Pará, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, devido às melhores condições climáticas.

Prontamente a produção de café transformou o mercado do Brasil, veio a ser o produto com maior número de exportações, sendo o estado de São Paulo o maior favorecido com as produções cafeeiras, transformando-se no estado com maior riqueza do país. O cultivo de café foi tão admirável que acabou denominando um período político na história, onde teve seu nome como identificação, conhecido como a política do Café com Leite, em menção à ampla produção de café no estado de São Paulo e também a produtividade de leite em Minas Gerais (ABIC, 2009).

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Conforme a EMBRAPA (2019), o consumo brasileiro de café cresceu entre 3% a 3,5% em 2018, atingindo a casa de 1,1 milhões de toneladas. Estes dados são referentes a quantidade consumida de café no Brasil, excluindo as bebidas já prontas relacionadas ao café. As negociações do café brasileiro para o mercado externo no período de 2014-2018, alcançaram o montante de 174,25 milhões de sacas de 60kg e angariaram US$ 28,62 bilhões de receita cambial, o que mantém o café em quinto lugar nas exportações do agronegócio.

No Brasil, os cafés especiais atingiram no primeiro trimestre de 2019, a receita cambial de US$ 312 milhões. Os países que mais consumiram os cafés especiais neste período foram os Estados Unidos, com 428 mil sacas e 22,8% do total, em segundo a Alemanha, com 261 mil sacas e 13,9%, e por terceiro o Japão, com 242 mil sacas e 12,9%. Logo em seguida, a Bélgica com 184 mil sacas, a Itália com 151 mil sacas, o Canadá com 80 mil sacas, a Suécia com 60 mil sacas, o Reino Unido com 55 mil sacas, Holanda com 37 mil sacas e a Coreia do Sul com 33 mil sacas (EMBRAPA, 2019).

Brasil, o maior produtor e exportador de cafés e o segundo maior consumidor da bebida no mundo. Cerca de 300 mil produtores e área de 2 milhões de hectares. Com a predominância de mini e pequenos produtores, sendo presente em aproximadamente 1.900 municípios, divididos em 11 Estados, sendo eles Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Pará. O café é fonte de receita para muitos municípios, e ainda, um importante criador de postos de trabalho na agropecuária nacional (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2017).

3.6.1 O café especial

Conforme a Revista Cafeicultura (2010), entre o final da década de 1970 e início de 1980, o comércio norte-americano de café estava passando por um momento muito difícil, com a baixa do consumo e a diminuição do corpo industriário, havia a necessidade de criar algo e movimentar o mercado. Foi assim que começou a cruzada dos Cafés Especiais, originalmente chamada de Specialty Coffee pela conhecida Sra. Erna Knudsen, famosa por importar cafés finos da região de San Francisco, Califórnia.

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Os cafés especiais seguem um alto padrão de qualidade, e o que os define é a sua pontuação em uma escala, a Specialty Coffee Association of America – SCAA, criada para separar os grãos comuns dos especiais. O café deve possuir o mínimo de 80 pontos em uma escala sensorial que vai até no máximo 100. Nessa escala são analisadas as seguintes características do café: fragrância e aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, harmonia (EMBRAPA, 2018).

Conforme a Associação Brasileira da Indústria do Café – ABIC (2018), o Brasil é tido como o maior fornecedor de cafés especiais do mundo. O consumo interno e externo deste produto vem crescendo e a nação do café já segue em ritmo intenso como tendência mundial. Os mais importantes compradores do café especial brasileiro, são os Estados Unidos, alguns países da Europa, como Itália, Bélgica, Reino Unido e Espanha, além do Japão.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais - BSCA (2018), determinados elementos ilustram o aumento do consumo de cafés especiais, partindo pelo trabalho de incentivo à produção e à capacitação de produtores, que necessitam ser diferenciados, assim como a competência dos baristas e, do próprio anseio dos consumidores, que vem cada vez mais, buscando cafés especiais para ter uma nova experiência gustativa, devido aos grãos que têm atributos sensoriais perfeitos, com corpo e acidez equilibrados.

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4 METODOLOGIA

Nesta etapa, será abordado conceitos relacionados a metodologia de pesquisa, assinalando ponderações e definições que conglomeram o tema e trazendo como base diferentes estudos de variados autores.

4.1 PESQUISA DE MARKETING

Conforme Zanotta (2018), a pesquisa de marketing é a junção de dados de mercado que, após terem sido mensurados e avaliados, virão a servir como parte importante no auxílio a tomada de decisão pelos executivos. É importante enfatizar, que a pesquisa de marketing tem como desígnio fundamentar os tomadores de decisões com base no mercado, para que cheguem a uma direção que vá de encontro com seus objetivos e os objetivos do negócio.

Para Oliveira e Yasuda (2013), a pesquisa de marketing precisa ser enfrentada muito mais como uma forma de investir em conhecimento do que uma despesa. A pesquisa de mercado, tem como objetivo reduzir riscos e por consequência o custo na tomada de decisões, auxiliando diretamente nos próximos passos a serem tomados.

Além disso, no mundo empresarial e social, os principais papéis da pesquisa encontram-se em quatro vertentes, que são: papel descritivo, que envolve a coleta e seleção de dados e fatos; o diagnóstico, que transforma os dados em informações importantes e relevantes; o papel preditivo, que avalia como será usado o banco e dados e informações, projetando as possíveis ações e consequências; e o papel criativo, que auxilia na obtenção de insights a respeito de novos caminhos e oportunidades (OLIVEIRA e YASUDA, 2013).

4.1.1 Objetivos

Para Creswell (2010), na proposta dos objetivos, os pesquisadores necessitam assinalar de forma clara a afirmação de objetivo, o problema de pesquisa e as questões de pesquisa. A declaração de objetivo aponta os objetivos, a finalidade ou as ideias com

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maior relevância de uma proposta ou estudo. Essa ideia apresenta uma necessidade a ser explorada posteriormente em questões.

4.1.1.1 Objetivo geral

Lakatos e Marconi (2017), afirmam que o objetivo geral se relaciona com a visão completa e ampla do tema, com o contexto intrínseco, quanto aos fenômenos e eventos, quanto as ideias estudadas. Associa-se diretamente ao próprio significado da tese proposta pelo projeto.

Como objetivo geral, busca-se analisar a viabilidade de implantação de uma torrefação de cafés especiais na cidade de Caxias do Sul.

4.1.1.2 Objetivos específicos

Para Lakatos e Marconi (2017), objetivos específicos são desígnios mais diretos da pesquisa. Apresentam caráter concreto que consecutivamente completam e viabilizam o alcance do objetivo geral.

Além disso, para Lakatos e Marconi (2017), os objetivos específicos devem ter a função intermediária para alcançar o objetivo geral, necessitam apresentar verbos que exprimem ação, podem ser proferidos em uma lista que se inicia com sugestões cognitivas de cunho mais descritivo – como conhecer, identificar, levantar, descrever, verificar.

Os objetivos específicos são:

a) apresentar o levantamento bibliográfico e conceitos pertinentes ao tema; b) identificar o perfil de consumidores de cafés especiais;

c) identificar o melhor horário para o consumo de cafés especiais;

d) apontar o melhor preço a ser cobrado por uma xícara de café especial; e) identificar o poder aquisitivo do público alvo;

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4.1.2 Hipóteses

A parte básica do tema, caracterizado e explicitado na elaboração do problema, que vem a ser uma objeção sentida, assimilada e definida, carece de uma solução, “provável, suposta e provisória”, isto é, uma hipótese. São também, suposições que afirmam, em uma determinada situação, a presença ou ausência de certos fenômenos (LAKATOS E MARCONI, 2017).

Dessa forma, foram definidas as seguintes hipóteses:

a) a idade do público que mais consome cafés é de 21 a 40 anos?;

b) a maior parte do público tem conhecimento ou já ouviu falar de cafés especiais?;

c) café é um produto de consumo diário para a maior parte do público?; d) a maioria do público já experimentou um café especial?;

e) a maior parte do público que não experimentou cafés especiais, tem interesse em provar?;

f) na maior parte, considera que compraria cafés especiais para consumo próprio?;

g) o preço entre R$ 15,00 e R$ 20,00 seria o mais interessante para a venda de uma porção de 250 gramas de café especial?.

4.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA

4.2.1 Tipos de pesquisa

Com relação aos diferentes tipos de pesquisa, encontram-se diversas terminologias utilizadas por peritos no assunto. Entretanto, neste projeto foram exploradas três formas de pesquisa: a qualitativa, quantitativa e bibliográfica ou documental.

De acordo com os atributos da pesquisa, podem ser selecionadas diferentes modalidades de pesquisa, sendo possível juntar o qualitativo ao quantitativo. Conforme Richardson (2017), a pesquisa quantitativa é um método para examinar as teorias

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objetivas, avaliando a afinidade entre as variáveis, essas variáveis podem ser mensuradas por instrumentos para que os dados sejam apurados por meios estatísticos. A pesquisa qualitativa é um ensaio do entendimento detalhado das definições e características situacionais proporcionadas pelos entrevistados, em vez da elaboração de medidas quantitativas de características ou comportamentos (LAKATOS e MARCONI, 2017), a pesquisa quantitativa é fundamentada na quantificação para colher e, mais tarde, analisar os dados adquiridos. Nesse formato de pesquisa, é de suma relevância utilizar de técnicas estatísticas.

De acordo com Mascarenhas (2012), a pesquisa bibliográfica se concentra em análise de livros, artigos, dicionários, enciclopédias entre outros. A pesquisa bibliográfica, tem relação direta aos procedimentos técnicos, onde se utiliza levantamentos de assuntos relacionados ao tema do projeto.

4.2.2 Técnicas de coleta de dados

Vergara (2009), afirma que um questionário é um procedimento de coletar dados no campo, de interagir com o campo composto por uma série composta de perguntas a respeito de variáveis e conjunturas que o pesquisador deseja investigar. Há diversas formas de fazer uma coleta de dados, algumas delas podem ser realizadas por correio, por um portador, por e-mail ou até por um website.

Para Olsen (2012), ao ponderar a credibilidade dos dados, o método de pesquisa de levantamento ajuda a garantir harmonização e homogeneidade. E, conseguir que os entrevistados venham a tornar seus questionários uma metodologia útil, intitulado “autopreenchimento”.

No caso do método de entrevista, os entrevistadores não devem ser influenciadores e nem variar as palavras das questões. Eles não precisam dar seus pontos de vista ou opiniões, entre as questões ou nas etapas de cada pergunta. Caso o façam, isso diminuirá a credibilidade dos dados (OLSEN, 2012).

No estudo adotou-se como técnica de coleta de dados o uso de um questionário, onde houve aplicação da pesquisa via um website, baseado nos objetivos específicos

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deste estudo. Desta forma, o procedimento abrange uma maior gama de respondentes e possibilita maior comodidade para o pesquisado responder.

4.2.3 Formulário de coleta de dados

Segundo Michel (2015), o formulário de coleta de dados também é chamado como questionário. No formato com o uso de escalas de medidas, atende à pesquisa social, é conhecida como qualiquanti, pois une os interesses quantitativos de informações e as características qualitativas, interpretativos.

Ainda Michel (2015), afirma que o instrumento mais indicado é o questionário que usa escalas de medidas, que admite que os tomadores de decisão, nos vários tipos de organizações sociais, consigam “ler”, interpretar os dados que colheram.

O questionário com questões abertas, realizado com o comparecimento do pesquisador, fica mais próximo a uma entrevista, pois permite adaptações, explicações a respeito das questões. Nesse aspecto, fica mais próxima da pesquisa qualitativa. Quando realizado sem a presença do pesquisador, deve dispor de espaço para aparecimento de opiniões e explicações pelo pesquisado, adicionar detalhes à sua resposta, justificar seu posicionamento (MICHEL, 2015).

Para o estudo desta pesquisa, foi utilizado o questionário estruturado não disfarçado, por ter uma pesquisa de cunho quantitativo e não necessitando de sigilo de expor os objetivos da pesquisa. Dessa forma, deixando o público mais confortável para responder ao formulário. O questionário encontra-se no Apêndice A.

4.2.4 Amostragem

Para Lakatos e Marconi (2017), a amostragem só existe quando a pesquisa não é censitária, isto é, não compreende a totalidade dos elementos do universo, nascendo a necessidade de averiguar apenas uma parte dessa população.

O problema da amostragem é de indicar uma parte (ou amostra), no formato que ela seja a mais representativa possível do todo e constituída com base nos resultados alcançados relativos a essa parte. O conceito de amostra é que a ela compõe uma porção

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ou parcela, apropriadamente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo.

4.2.4.1 Tipos de Amostra

No processo de amostragem, existem duas grandes divisões, a não probabilista e a probabilista.

A não probabilista, ao não exercer uso de uma forma aleatória de seleção, não deve ser objeto de certos tipos de tratamento estatístico, o que atenua a probabilidade de inferir para o todo os resultados alcançados para a amostra. É por isso que a amostragem não probabilista é pouco empregada. Aponta os tipos: intencional, por juris, por tipicidade e por quotas (LAKATOS E MARCONI, 2017).

A probabilista, fundamenta-se na escolha aleatória dos pesquisados, demonstrando o aleatório que a seleção se arranja de forma que cada elemento da população tem a mesma possibilidade de ser escolhido. Esse procedimento admite o emprego de tratamento estatístico, que permite compensar erros amostrais e outros pontos relevantes para a representatividade e significância da amostra (LAKATOS E MARCONI, 2017).

Neste trabalho foi utilizado o método de amostragem probabilista, pois foi a melhor alternativa a ser utilizada no projeto, devido a sua facilidade e agilidade de busca de informações.

4.2.5 Pré-teste

Após a formulação do questionário, passa-se para a etapa do pré-teste ou como também é conhecido, o teste piloto. Conforme Vergara (2009), o pesquisador deve executar um pré-teste, ou teste-piloto presencial, através de uma pequena amostragem, sendo similar à amostra de maior tamanho e de grande universo a ser pesquisado. A quantidade de pessoas que devem ser entrevistadas é de 3 a 15.

O conjunto partícipe do pré-teste indicará sobre a adequação, conteúdo, sequenciamento, clareza, facilidades e dificuldades que se deparou na abrangência das

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instruções, opções, enunciados, e trará sugestões para aperfeiçoar o conteúdo e o formato do questionário. Se houver necessidade, haverá correções a serem feitas pelo pesquisador (VERGARA, 2009).

Dia 06 de maio de 2019 foi realizado um teste piloto do questionário, foi aplicado em uma amostra de 9 pessoas, elas não demostraram nenhuma dificuldade em responder as perguntas. A única alteração que foi necessária, foi a colocação do campo profissão, pois notou-se a diferenciação das informações conforme as diferentes profissões.

4.2.5.1 Coleta de dados

Michel (2015) afirma que, para converter dados brutos angariados na pesquisa em resultados de pesquisa expressivos são necessários sistematizar, categorizar e tornar viável sua análise por parte do pesquisador. Técnicas são ferramentas utilizadas para a coleta de dados e informações em pesquisas de campo, que devem ser selecionadas e formadas criteriosamente, apontando à análise e à explicação de características teóricas estudadas.

Dessa forma, criam-se as ferramentas, fontes de informações e manifestos essenciais para a pesquisa e merecem todo o cuidado em sua criação, para garantir que as respostas sigam fiéis ao tema da pesquisa e a qualidade e completude dos resultados (MICHEL, 2015).

A coleta de dados teve a duração de 15 dias. Na primeira semana entorno de 50 pessoas responderam, após isso o número de pessoas que respondiam por dia foi diminuindo. No décimo dia, houve necessidade de fazer uma nova busca de respondentes, e no décimo quinto dia, foi finalizado o número de 204 amostras de questionários respondidos.

O processo de coleta de dados foi efetivado com sucesso e com pouca dificuldade, pois foi utilizado o meio virtual para coletar as respostas. Após a etapa de coleta de dados, as respostas foram encaminhadas para a fase de tabulação de dados.

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5 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS

Conforme Souza (2013), a tabulação é empregada em pesquisas realizadas por meio de questionários. Estes questionários são mistos e em maior parte por questões objetivas e subjetivas, ou seja, por questões nas quais existem opções de resposta onde o participante só precisa assinalar com um “x” e por questões nas quais são exigidas respostas mais coesas, na forma que o participante escreve frases ou textos. Em sumo, a tabulação é a digitação ordenada das informações de questionários na forma que elas venham a ser analisadas e contabilizadas estatisticamente.

De acordo com Michel (2015), análise é o método na qual se maneja, de forma mais intensa os dados oriundos do trabalho estatístico, com a finalidade de obter retornos às suas dúvidas, e também busca desenvolver relações imprescindíveis dos dados recebidos com as hipóteses estabelecidas. Dessa forma, afirma que a análise faz parte do conhecimento e identificação do problema, visando identificar a forma a seguir com eficácia.

Segundo o Portal da Administração (2015), para que os dados sejam modificados em informação, faz-se necessário a análise e o entendimento destes dados. E, a tabulação que expõe a contagem das respostas codificação dos dados coletados em uma pesquisa. Para isso, são usados os seguintes métodos de tabulação de dados:

a) tabulação simples: onde o entrevistado pode escolher apenas uma opção de resposta e o número de respostas deve ser igual ao número de entrevistas; b) tabulação com respostas múltiplas: são questões que permitem mais de uma

resposta pelo entrevistado, podendo assinalar mais de uma alternativa;

c) tabulação com perguntas encadeadas: ocorre quando os dados coletados são provenientes de duas ou mais perguntas encadeadas. A análise de dados deve ser feita com base das duas ou mais perguntas;

d) tabulação de perguntas em aberto: para que a tabulação de perguntas em aberto aconteça, deve-se criar um padrão de respostas, em categorias. Assim, o entrevistado responde livremente e depois tabulado por múltiplas ou simples;

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e) tabulação de perguntas com escalas de diferenciais, itemizada ou Likert: nesse formato, geralmente é disposto cinco opções de respostas, no qual o entrevistado avalia o seu grau de concordância em relação a questão.

No questionário deste trabalho, foi adotado cinco tipos de tabulações. A tabulação simples, a tabulação com respostas múltiplas, a tabulação com perguntas encadeadas, a tabulação de perguntas em aberto e a tabulação com escalas em diferenciais.

5.1 DESCRIÇÕES DOS RESULTADOS

Correspondente a uma das partes mais importantes do relatório. É aí que são descritos os resultados, sob o desenho de ênfases para a sanção ou contestação das hipóteses (LAKATOS E MARCONI, 2017).

As questões respondias foram trabalhadas e exibidas através de tabelas, figuras e comentários referentes aos resultados alcançados.

Questão 1: Idade dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela 1 e

Figura 2.

Objetivo: Classificar o perfil dos respondentes.

Tabela 1 - Idade dos respondentes

Idade do respondente Frequência Percentual

Até 20 anos 12 5,9% Entre 21 e 30 anos 110 53,9% Entre 31 e 40 anos 38 18,6% Entre 41 e 50 anos 23 11,3% Mais de 50 anos 21 10,3% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

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Figura 2 - Idade dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 2, que a maioria dos respondentes têm de 21 a 30 anos, correspondendo a 53,9% da idade predominante. Isso significa que a maior parte dos participantes é jovem e possivelmente, pelo fato da pesquisa ter sido aplicada dentro da Universidade de Caxias do Sul.

Questão 2: Gênero dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela 2

e Figura 3.

Objetivo: Classificar os respondentes.

Tabela 2 - Gênero dos respondentes

Gênero do respondente Frequência Percentual

Masculino 112 54,9%

Feminino 92 45,1%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

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Figura 3 - Gênero dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 3, que 54,9% dos respondentes são do gênero masculino e que 45,1 são do gênero feminino. Demonstrando que a maioria dos participantes são do gênero masculino.

Questão 3: Profissão dos respondentes. Representados pelos dados da Tabela

3 e figura 4.

Objetivo: Classificar o perfil dos respondentes.

Tabela 3 - Profissão dos respondentes

(continua)

Setor de atuação Frequência Percentual

Administrativo 49 24% Bancário 7 3,4% Comércio 22 10,8% Contábil 9 4,4% Empresarial 25 12,3% Ensino 12 5,9% Estudante 11 5,4%

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(conclusão)

Setor de atuação Frequência Percentual

Desempregado 8 3,9% Construção civil 7 3,4% Servidor público 4 2% Advogados 3 1,5% Diversos 47 23% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 4 - Profissão dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 4, que a maior parte dos respondentes atua no setor administrativo, com 24% do total. Logo em seguida, está o setor empresarial, com 12,3%. Pode-se concluir que a maior parte dos respondentes atua na área da administração, de empresas ou no administrativo, perfil típico da Cidade de Caxias do Sul.

Questão 4: A renda mensal dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 4 e Figura 5.

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44

Tabela 4 - Renda mensal dos respondentes

Renda Mensal Frequência Percentual

Até R$ 1.500,00 42 20,6% De R$ 1.500,00 a R$ 2.500,00 47 23% De R$ 2.500,00 a R$ 3.500,00 36 17,6% De R$ 3.500,00 a R$ 4.500,00 17 8,3% De R$ 4.500,00 a R$ 5.500,00 13 6,4% Acima de R$ 5.000,00 49 24% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 5 - Renda mensal dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 5, que a maior parte da amostra 24%, ganha acima de R$ 5.500.00. Já a menor parte da amostra 6%, ganha de R$ 4.500,00 a R$ 5.500,00, porém as duas juntas somam 30% da amostragem total. A renda mensal é importante para esta pesquisa, pois ajudará na hora de definir produtos e valores a serem definidos para o negócio.

Questão 5: Se os respondentes moram na cidade de Caxias do Sul.

Representados pelos dados da Tabela 5 e Figura 6.

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Tabela 5 - Se os respondentes moram em Caxias do Sul

Moram em Caxias do Sul Frequência Percentual

Sim 163 79,9%

Não 41 20,1%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 6 - Se os respondentes moram na cidade de Caxias do Sul

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 6, que 80% dos respondentes residem na cidade de Caxias do Sul. Fato que agrega valor a esta pesquisa, pois a intenção de abertura de uma Torrefação de Cafés Especiais será na Cidade de Caxias do Sul.

Questão 6: A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias

do Sul, de Caxias do Sul. Representados pelos dados da Tabela 6 e Figura 7.

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Tabela 6 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul

Distância das cidades até

Caxias do Sul Frequência Percentual

Até 20 quilômetros 8 19,5% De 20 a 40 quilômetros 10 24,5% De 40 a 60 quilômetros 11 26,8% De 60 a 80 quilômetros 1 2,4% Acima de 80 quilômetros 11 26,8% Total 41 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 41 respondentes.

Figura 7 - A distância das cidades dos respondentes que não moram em Caxias do Sul

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se na Figura 7, que com exceção dos 26,8% que residem a mais de 80 quilômetros de distância de Caxias do Sul, a maioria dos respondentes moram em cidades do entorno de Caxias do Sul.

Questão 7: O estado civil dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 7 e Figura 8.

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Tabela 7 - O estado civil dos respondentes

Estado civil Frequência Percentual

Solteiros 114 55,9% Casados 73 35,8% Divorciados 12 5,9% União Estável 4 1,9% Viúvos 1 0,5% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 8 - O estado civil dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 8, que 56% dos respondentes são solteiros, além disso, que 36% são casados, e uma fatia muito pequena de viúvos 1%.

Questão 8: O grau de ensino dos respondentes. Representados pelos dados da

Tabela 8 e Figura 9.

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Tabela 8 - O grau de ensino dos respondentes

Grau de Ensino Frequência Percentual

Ensino Fundamental 1 0,5%

Ensino Médio incompleto 1 0,5%

Ensino Médio completo 13 6,4%

Ensino Superior incompleto 114 55,9%

Ensino Superior completo 32 15,7%

Pós-Graduação 43 21%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 9 - O grau de ensino dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 9, que a maior parte dos respondentes se encontra no nível superior incompleto, motivo pelo qual grande parte dos respondentes é universitário. Porém, a junção do Superior completo com a Pós-Graduação, somam 36,7%.

Questão 9: A frequência que os respondentes consomem café. Representados

pelos dados da Tabela 9 e Figura 10.

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Tabela 9 - A frequência do consumo de café pelos respondentes

Consumo de café por dia Frequência Percentual

Uma vez 46 22,5%

Duas vezes 60 29,4%

Três vezes 34 16,7%

Quatro ou mais vezes 46 22,5%

Não toma café 18 8,9%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 10 - A frequência do consumo de café dos respondentes

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 10, que 29% dos respondentes tomam café 2 vezes ao dia e que 40% consomem pelo menos 3 vezes ao dia. Apenas 9% dos respondentes não tomam café.

Questão 10: Se os respondentes têm o costume de fazer café em casa ou no

trabalho. Representados pelos dados da Tabela 10 e Figura 11.

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Tabela 10 - Se os respondentes têm o costume de fazer café em casa ou no trabalho

Local que os

respondentes fazem café Frequência Percentual

Em casa e no trabalho 111 54,4%

Somente em casa 47 23%

Somente no trabalho 16 7,8%

Não faz café 17 8,3%

Não toma café 13 6,4%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 11 - O costume de fazer café em casa e no trabalho

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Constata-se na Figura 11, que mais da metade dos respondentes, 55% fazem café em casa e no trabalho, e que apenas 6% do total não consomem café.

Questão 11: Nível de conhecimento do termo Café Especial entre os

respondentes. Representados pelos dados da Tabela 11 e Figura 12.

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Tabela 11 - Nível de conhecimento do termo Café Especial entre os respondentes.

O termo Café especial é

conhecido Frequência Percentual

Discordo totalmente 11 5,4%

Discordo parcialmente 26 12,7%

Não discordo, nem concordo 45 22,1%

Concordo parcialmente 63 30,9%

Concordo totalmente 59 28,9%

Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 12 - O termo Café Especial é conhecido

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Percebe-se na Figura 12, que o termo Café Especial não é um termo difundido entre os respondentes, pois somente 28,9% do total concordou que tem certeza do significado do termo Café Especial.

Questão 12: Amostragem de quem já experimentou um Café Especial.

Representados pelos dados da Tabela 12 e Figura 13.

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Tabela 12 - Amostragem de quem já experimentou um Café Especial

Já experimentou café especial Frequência Percentual Sim 116 56,9% Não 88 43,1% Total 204 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 204 respondentes.

Figura 13 - Amostra dos respondentes que já experimentaram um Café Especial

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Observa-se na Figura 13, que 57% dos respondentes afirma que já consumiu um Café Especial, e que 43% ainda não consumiram. Sendo assim, existindo grande parte do total a ser explorado na área dos Cafés Especiais.

Questão 13: Aos respondentes que ainda não provaram Café Especial e

gostariam de provar. Representados pelos dados da Tabela 13 e Figura 14.

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Tabela 13 - Amostragem de quem ainda não experimentou, mas gostaria de provar um Café Especial

Gostariam de provar Frequência Percentual

Sim 89 88,1%

Não 12 11,9%

Total 101 100%

Fonte: elaborada pelo autor (2019). Base: 101 respondentes.

Figura 14 - Aos respondentes que ainda não provaram Café Especial e gostariam de provar

Fonte: elaborada pelo autor (2019).

Nota-se na Figura 14, que que somente 12% não tem interesse em provar um Café Especial, já a maioria, 88%, gostaria de experimentar, número interessante para a pesquisa.

Questão 14: Aos respondentes que comprariam Cafés Especiais para consumo

próprio. Representados pelos dados da Tabela 14 e Figura 15.

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