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PRODUÇÃO DE SENTIDOS NA CRIANÇA COM ATRASO MENTAL A

CASO

Esse trabalho foi desenvolvido a partir do estudo de caso de uma criança com oito anos que está cursando o 1º ano do ensino fundamental de uma escola regular da rede particular no período da tarde e que está no nível pré-silábico. Ela recebe atendimento psicopedagógico uma vez na semana e frequenta um centro de apoio pedagógico durante as demais manhãs da semana.

Essa criança foi adotada por uma família de classe média alta, aos 2 anos de idade e tem mais dois irmãos mais velhos.Nesse processo de adoção foi separada de um irmão biológico. Segundo relato familiar, ela apresentava, desde pequena, comportamentos, até certo ponto, considerados incompatíveis com sua idade cronológica. A mãe afirma que a mesma tinha a necessidade de deitar em seu colo, imitando a posição de um recém-nascido que mama no peito materno, para tomar o leite da mamadeira.

45 Atualmente ela apresenta, em alguns momentos, comportamentos agressivos e, quando contrariada agride fisicamente algum colega que está perto. No entanto, esses comportamentos já estão diminuindo.

Em termos metodológicos, cabe esclarecer que não foi realizada entrevista com a criança, os dados expostos nesse trabalho de pesquisa são percebidos na prática pedagógica, a partir do convívio da pesquisadora com essa criança. Percebeu-se que a criança está em processo de construção de sequência lógica de fatos, bem como a produção de significados e de jogos de faz-de-conta, o que está ocorrendo a partir da contação de algumas histórias.

Diante disso, acredita-se que no trabalho pedagógico é necessário ter conhecimento das questões subjetivas da criança, bem como das possibilidades presentes nos Contos de Fadas e estórias infantis que podem favorecer a subjetivação infantil. Isso só é possível quando se conhece a respeito da particularidade do gênero e sua importância na subjetivação da criança. Dessa forma, os docentes podem entender a identificação das crianças com os contos de fadas, e oferecer-lhes os mais variados contos através de leituras e/ou contações.

A contação das estórias foi realizada em diferentes momentos e com diferentes sujeitos, houve espaços individualizados para essa contação, no qual criança e pesquisadora tiveram uma relação de proximidade; bem como momentos em grupo, estabelecendo-se a relação entre os colegas, a criança e a história.

Ao ouvir o Conto de Fadas Cachinhos Dourados, a criança expressa o tempo todo, sobre as coisas que a personagem faz e não são corretas, como entrar na casa dos ursos sem permissão e mexer nos objetos da casa. Porém ela gosta muito da parte onde Cachinhos Dourados come o mingau do urso menor, e complementa “sabe, profe, eu também como o lanche dos meus colegas”.

46 criança, pois a comida tem relação com a construção da identidade e a relação com o outro. Inicialmente, tudo se dá a partir da alimentação, oportunidade que a mãe e a criança compartilham de um momento único e de puro aprendizado, e quando se estabelecem os vínculos.

Quando foi perguntada sobre de quem eram as coisas grandes, as coisas médias e as coisas pequenas da casa, a criança responde “as coisas grandes são do pai urso, as coisas médias da mãe urso e as coisas pequenas do urso bebê e conclui afirmando que ela também gosta de deitar na cama no lugar do pai, bem como gosta de usar objetos da sua mãe.”

Essas afirmações demonstram que a criança tem consciência do seu lugar na família, mas, mesmo assim, às vezes quer experimentar como é ser adulta.

Depois de ouvir e comentar a história a criança faz um desenho da parte do Conto de Fadas que ela mais gostou, representando a menina comendo o mingau, e logo também pede para comer e depois para brincar. Durante a brincadeira a criança diz: “minha mãe sempre diz para eu não mexer nas coisas dos outros, mas eu gosto de mexer”, e segue brincando.

Na história de Patinho Feio, bem como em Dumbo o que desperta o interesse da criança é o momento do nascimento do patinho, quando ele se descobre e percebe que é diferente, a criança ressalta o choro e a tristeza do patinho ao ser zombado pelos outros.

O interesse por essa parte da história é compreensível, pois a criança em questão também se percebe diferente, e sofre no momento da alfabetização, pois seu desenvolvimento é mais lento que o dos demais colegas, porém, por mais que ela tente e se esforce, é difícil acompanhar o desenvolvimento, já que ela tem o seu próprio tempo.

47 consegue voar e provar para sua mãe que, apesar das diferenças, ele é capaz. Cotejando isso com a história da criança, ao final do ano ela supera as expectativas de alguns professores e até de seus pais, mostrando que ela é capaz e pode aprender. O que, de certa forma, busca responder aos anseios da família e da escola. Ela também triunfa, assim como o elefantinho, e consegue provar sua capacidade, após investimento da família e de muitos profissionais com ela envolvidos.

Em ambas as histórias a criança troca olhares entre a ilustração e a pesquisadora, afirmando sua satisfação em ouvir histórias, embora ela já as conheça. Isso fica evidente no momento em que é convidada a ouvi-las, pois fica muito contente e demonstra prazer.

Em outro momento, ao ouvir uma estória de Winnie the Pooh, a menina, que senta no colo da pesquisadora e fica acariciando-a, se identifica com o pequeno canguru Roo, que gosta muito de brincar, bem como o Leitão, porque ele sente medo de tudo. “Ele é como eu” afirma a criança. Interessante notar que o contar histórias oportuniza o estabelecimento de laços afetivos, inclusive ela se permite tocar a pesquisadora, evidenciando confiança e boa interação.

Apesar de ser uma criança ativa e que gosta de brincar e descobrir coisas novas, ela demonstra uma fragilidade, um medo do que é esse novo e se ela vai superar as expectativas. Há uma frustração e uma resistência da criança em se aventurar nos novos conhecimentos, o que exige dos profissionais, muito investimento para que a criança se sinta segura e capaz. Tal fato justifica-se, pois há muitos conflitos a serem superados, novas formas de convivência e novas aprendizagens a serem construídas nesse novo coletivo.

Na estória de Alice no País das Maravilhas, que desperta muito interesse da criança, ela enfatiza as partes onde a personagem toma a poção para ficar pequena, bem como os momentos em que ela come o biscoito para encolher, já que é como se a personagem pudesse voltar sua infância perdida, isso é percebido quando a

48 criança afirma “eu gostaria de ser bem pequena, eu queria ser um bebê”.

Alguns comportamentos da criança demonstram essa vontade de voltar à infância, muitas vezes ela senta no colo e se comporta como se fosse uma criança pequena. Quer deitar no colo, como se estivesse mamando, é percebido uma „carência‟ dessa parte da infância, que a criança procura reviver em muitos momentos.

No entanto, às vezes, durante a escuta dessas estórias, a criança fica muito apreensiva, mesmo que ela já as tenha ouvido antes. Em outros momentos, como já afirmado, a criança tem necessidade de sentar no colo da pesquisadora, bem como, de após ouvir a estória recontá-la a seu modo para a pesquisadora e os demais colegas.

Na estória O Jardim Secreto, a criança fica apreensiva e calada, ao ver aquela menina magra e tão feia privada do contato com os pais. A evidência surge na passagem que a personagem fica órfã e perde a sua aia que lhe dispensara tamanhos cuidados, então a criança mostra-se pálida e deixa rolar algumas lágrimas e afirma: “ela ficou sem mãe igual eu lá no orfanato, até que minha mãe veio me buscar”.

São fortes lembranças, então, logo senta-se no colo da pesquisadora, onde fica quieta e recostada, apenas assistindo ao filme. Mais tarde, quando Mary chega na casa de seu tio, a criança novamente se interessa pela estória, ao ver a relação estabelecida entre Mary e Martha. Quando a empregada ajuda a menina a se vestir a criança diz que na casa dela é a „tata‟ que a arruma vestindo as roupas e penteando os cabelos e que ela também lhe dá os alimentos.

Na passagem em que Martha faz referencia ao jardim secreto a criança fica curiosa, como se ela estivesse vivenciando a história e diz: “Será Mary irá encontrar o jardim? Também quero conhecer esse jardim, tomara que Mary encontre logo”.

49 Quando Mary sai à procura da biblioteca e ouve um choro, a criança fica muito curiosa, e pergunta:“de quem será esse choro? Eu quero que Mary descubra logo quem chora desse jeito e também quero que ela encontre o jardim secreto, estou tão curiosa.”

A criança vibra ao perceber que Mary encontra a chave do portão do jardim e fica ansiosa torcendo para que ela encontre o jardim em breve. Quando, enfim, Mary encontra o velho portão e entra no jardim a criança exclama: “que jardim lindo!! Por que ele estava fechado?”

A pesquisadora finge não saber o desenrolar da história e propõe continuar assistindo ao filme. A criança concorda e novamente senta no colo da pesquisadora.

Logo a criança se interessa pelo provável encontro de Mary com a mãe de Martha e com Dickon. Quando Mary avista um garoto no jardim, sentado em um galho de árvore, a criança logo quis saber se era Dickon e fica feliz em saber que era, e que agora Mary tinha mais um amigo além de Martha e o velho jardineiro Ben.

Assim que Mary segue o choro inconsolável, naquela madrugada sombria, a criança se mostra curiosa, querendo saber o que vai acontecer. Quando Mary chega ao quarto de Colin e o trata tão amavelmente a criança expõe: “quando eu sinto medo e choro minha „tata‟ também cuida de mim, sabia?”

Logo depois, na cena em que Colin apresenta uma crise histérica, a criança fica assustada e trêmula diante do comportamento do menino e da menina, porém não diz nada. Vale ressaltar que ela também apresenta comportamento histérico quando contrariada.

A criança alegra-se novamente quando Mary e Dickon resolvem levar Colin para o jardim secreto, sendo que foi a parte do filme que a criança mais gostou e que ela representou.

50 Constata-se que o ouvir histórias tem função terapêutica, pois em vários momentos contribuiu para que a criança elaborasse seus dramas e construísse aprendizagens relativas à leitura e expressão verbal, bem como estabelecesse novos laços afetivos. Igualmente, a partir das histórias pode-se perceber que a criança se interessa pela contação de histórias, pois frequentemente durante o ano escolar, quer contar histórias aos seus colegas, evidencia-se, assim, a melhora na comunicação e a ampliação do vocabulário.

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CONCLUSÃO

Os contos e estórias infantis, através de seus elementos mágicos, encantam e conquistam as crianças de diferentes culturas e em diferentes épocas. Pode-se afirmar que a criança se sente como se fosse o herói naquele momento, principalmente se a história retrata momentos pela qual ela passa. Neste trabalho, buscou-se realizar a contação alguns contos e estórias que de algum modo fizessem sentido para a criança, pois tem relação com o suas vivências e relacionar as respostas dessa criança, com a teoria subjetiva discutida em cada história.

Ao final deste estudo, pode-se perceber que os contos e estórias dão elementos para que a criança com atraso consiga superar alguns conflitos cognitivos e afetivos, já que ela se identifica com personagens e expõe alguns dramas por ela vivenciados; pois os textos carregados de significados nutrem o inconsciente de simbolismos que são utilizados na resolução dos conflitos internos.

Percebe-se, ainda, que o conto é tão significativo, podendo trazer à tona as dificuldades vivenciadas pela criança, inclusive as de alfabetização, e o momento de triunfo em que a criança consegue provar que ela é capaz. Assim como Dumbo que consegue voar, a criança que consegue aprender e consegue expressar a aprendizagem através da escrita.

A constituição subjetiva é formada durante todo o existir da pessoa. Isso significa que os adultos também se constituem subjetivamente, o que faz com que escolham contos, os quais, muitas vezes, dão conta de seus conflitos naquele

52 momento. A criança, porém, absorve de cada conto aquilo que lhe é significativo, e não o que significa para os pais. Por isso, é importante que os pais ou professores apresentem um universo o mais amplo possível de histórias afim de que ela escolha, neste repertório, a que serve à resolução dos seus conflitos internos, à questão que comunica às suas necessidades, naquele momento, é o que defendem Corso & Corso e com o que se concorda considerando o estudo de caso realizado.

Nesse sentido, vale ressaltar a importância da maneira de apresentação da história. A entonação e impostação da voz com que o adulto narra ou lê a história ganham destaque neste momento, pois os significantes evidenciam-se quando o contador se entrega à narração da história como se ele também a estivesse vivenciando.

Então, os Contos de Fadas e estórias infantis auxiliam na subjetivação infantil porque trazem implicitamente em seu conteúdo questões vivenciadas pelas crianças no cotidiano. Eles possibilitam a constituição subjetiva, pois lhes oferecem experiências mentais que suprem suas faltas e desejos.

Além disso, os simbolismos auxiliam na resolução dos conflitos internos da criança e assim, têm ampliadas as possibilidades de resolvê-los a partir dos Contos de Fadas e estórias infantis. Essas hipóteses foram confirmadas, porém descobriu- se que esse auxílio vai além da mera resolução de conflitos internos, trazem questões reais vivenciadas pela criança.

A criança vivencia o fato de ser diferente, assim como Patinho Feio e Dumbo, bem como o fato de sofrer com essa diferença, sendo caçoada por algumas crianças, bem como expõe a curiosidade e busca pelo seu lugar na família, assim como Cachinhos Dourados, consegue se sentir como uma criança livre e feliz e, como Leitão e Roo, vivencia o fato de um crescimento rápido do corpo, que não acompanha o seu desenvolvimento intelectual; também, identificando-se com Alice, que ora é grande ora é pequena, bem como a separação familiar vivenciada na primeira infância, que deixou marcas assim como em Colin.

53 Dessa forma, os Contos de Fadas e estórias infantis, além de divertir, desenvolver a linguagem, ainda permite que a criança fantasie e estabeleça laços afetivos. Podendo se sentir desejada, suprindo faltas, bem como auxiliando no crescimento e amadurecimento ao longo da infância, e entendendo a complexidade da vida adulta, inconscientemente.

Diante disso, conclui-se que os Contos de Fadas agem diretamente na subjetivação infantil, sendo uma das formas da criança enfrentar as fases difíceis de cada estágio da infância e a passagem para a adolescência. Vencendo seus medos e repulsas e descobrindo-se como sujeito desejante e desejado. Por isso, é fundamental que o espaço escolar possibilite esse contato das crianças com os contos de fadas clássicos, já que os tempos e espaços familiares cada vez mais se restringem e, muitas famílias, em decorrência de fatores de ordem social, cultural ou econômica não apresentam essas histórias às crianças.

Pode-se pensar na importância de contar e ouvir histórias, já que a criança nesse momento se apropria de muitos conhecimentos, tornando-se a seu modo uma contadora de histórias, melhorando a relação com as demais crianças e ampliando sua capacidade de fantasiar e de brincar de faz-de-conta.

Vale lembrar que não se esgotou a temática dos Contos de Fadas e estórias infantis, que são cheios de significantes e significados implícitos. Um universo tão amplo de possibilidades e significações, não se esgota em um trabalho monográfico. Assim como o percurso profissional que não possui um final, está sempre em construção em busca de novos conhecimentos, para melhor compreender os sujeitos com os quais se trabalha.

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