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Programa Bolsa Família e a erradicação do trabalho infantil

A década de 1930 no Brasil foi marcada pela criação dos primeiros programas e leis direcionadas aos trabalhadores e a população pobre, assim, nessa perspectiva, o governo de Getúlio Vargas designou a ideia de construção de um Estado de bem-estar social, um projeto que até hoje não concluiu (WEISSHEUMER, 2OO6).

Já em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal foi efetivada a assistên-cia soassistên-cial no campo das políticas públicas como um direito soassistên-cial (não contributivo) vinculado à Previdência Social e à saúde e definindo uma atenção especial do Estado às pessoas, famílias e comunidades fragilizadas (WEISSHEUMER, 2OO6). Logo, em 1990 foram aprovadas várias leis importante como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

No governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) foram lançadas políticas volta-da para a população pobre como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Agente Jovem, Sentinela, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e auxílio Gás. Já no governo Lula (2003-2011) teve a criação do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), objetivando integrar todas as

políticas voltadas proteção social dos indivíduos em um único programa “[...] a intenção de uni-ficar as ações públicas na área de assistência social, segurança alimentar e nutricional, saúde, educação infantil e transferência de renda” (WEISSHEUMER, 2OO6 p.27). Além da integração dos programas de transferência de renda, com a criação do MDS- Ministério de Desenvolvimento Social, objetivou um enfrentamento em nível nacional à pobreza e a fome, assim,

O desenvolvimento desse processo evidencia que os Programas de Transferência de Renda representam o elemento central na constituição atual do Sistema Brasileiro de Proteção Social, tornando-se necessário acompanhamento e avaliação para dimensionar, no futuro, o verda-deiro alcance desses programas, sobretudo em relação a dois aspectos centrais: reais possibilidades para elevar o nível de escolaridade da po-pulação e sua efetividade enquanto política pública de enfrentamento à pobreza. (SILVA; YAZBEK; GIOVANNI, 2004, p. 4).

Em contrapartida, há críticos que não são de acordo com alguns programas, citando este à Bolsa Família. De acordo com o economista é que a redução da pobreza em níveis signifi-cativos é uma exigência inadiável,

O Brasil está jogando fora oportunidades. Enquanto usamos 0,3% do nos-so PIB para a Bolsa Família, gastamos 150 bilhões de reais como pagamen-to da dívida. Se compararmos com a área econômica, nosso governo não tem coordenação na área social. Não sabemos quais as metas para o setor, quantos queremos tirar da pobreza. (WEISSHEIMER 2006 p. 51).

Portanto, observa-se que a despeito de críticas ou méritos, a unificação dos Programas de Trans-ferência de Renda no Brasil revelou a necessidade de articulações, não somente no valor monetário trans-ferido às famílias, mas também com as demais políticas e programas sociais tais como educação, saúde e trabalho. Mas, sobretudo com uma Política Econômica de geração de emprego e renda que possibilite a essas famílias reais condições de transformação em prol de um patamar de vida mais digna.

No ano de 2003 foi criado então o Programa Bolsa Família (PBF), é um programa de transferência de renda do governo Federal, regulamentado pela Lei nº 10.836 de 09 de janeiro de 2004, sob a gestão nacional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, para a erradicação da extrema pobreza no país (WEISSHEINER, 2006).

O PBF tem por público alvo as famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, renda mensal de até R$70,00 por pessoa e famílias pobres com renda mensal de R$70,01 a R$

140,00 por pessoa. Uma característica considerada central do programa “[...] é que ele procura associar a transferência do benefício financeiro ao acesso a direitos sociais básicos, como saúde, alimentação, educação e assistência social [...]” (WEISSHEINER, 2006.p.25).

Destaca-se que o Programa Bolsa Família tem por objetivo principal:

[...] contribuir para a superação da pobreza, em três eixos de atuação:

Alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda às famílias; Aplicação do acesso a serviços públicos que representam direitos básicos nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, por meio das condicionalidades, contribuindo para que as famílias rompam o ciclo intergeracional de reprodução da pobreza; Coordenação com

outras ações e programas dos governos, nas suas três esferas, e da so-ciedade, de modo a apoiar as famílias para que superem a situação de vulnerabilidade e pobreza. (BRASILIA, 2012. p. 5)

Para se inscrever no Programa as famílias necessitam ter se cadastrar no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), instituído pelo Decreto nº3.877, de 24 de julho de 2001. Este é um cadastro onde reúne informações sobre as famílias de baixa renda, assim, com as informações disponibilizadas no sistema, as famílias têm acesso a outros progra-mas, tanto governamentais como estaduais e municipais, sendo o município responsável por esse cadastro e sua atualização (BRASILIA, 2012).

Segundo Cunha (2008), a concepção de condicionalidades adotada pelo Bolsa Família, pode ser entendida como uma espécie de “contrato” entre as famílias e o Poder Público, pautado por três tipos de responsabilidades complementares. A primeira delas seria a responsabilidade da família na garantia da frequência escolar e no acompanhamento de saúde. A segunda seria o compromisso do Estado na provisão dos direitos universais de educação e saúde e na garantia do acesso a eles. O terceiro ponto seria o acompanhamento das condicionalidades, propria-mente dito, não de maneira punitiva, voltada à suspensão dos benefícios (última etapa de um longo processo de advertências e bloqueios temporários), mas de modo a identificar as causas do eventual descumprimento e, assim, priorizar o acompanhamento sócio-assistencial das fa-mílias que nele incorrem.

Ressalta-se que o debate sobre as “portas de saída” do programa, por sua vez, parece fortalecer a ideia de que o Bolsa Família poderia se direcionar rumo a uma renda de cidadania.

Embora não pairem dúvidas sobre a importância de fomentar estratégias de inserção dos bene-ficiários no mercado de trabalho de maneira sustentável, assim como acerca da necessidade de incrementar a articulação do Bolsa Família com programas de educação, qualificação profissio-nal e geração de emprego e renda, a lógica da renda de cidadania requereria pensar em “portas de entrada”, de modo a contemplar parcelas cada vez maiores da população, e não apenas fazer

“circular” certa quantidade de pobres dentro de uma meta relativamente fixa de cobertura (SO-ARES; SÁTIRO, 2009).

Entende-se que o programa é considerado como uma estratégia de enfrentamento à pobreza, logo, para a população beneficiária pode significa um escape da atual condição social e econômica, de modo que, o Programa Bolsa Família simboliza uma porta de “entrada” no mercado de trabalho e o início do rompimento do ciclo da pobreza, pois o mesmo aos beneficiários oferta cursos de profissionalização em parcerias com a Política de Assistência Social. Mediante a inserção das famílias no PBF, as mesmas são acompanhadas por outros serviços e políticas, como a de saú-de, assistência e educação. As famílias têm que manter a carteira de vacinação atualizada e a fre-quência escolar regular, sendo que, o comprimento desse requisito resulta no corte do benefício, então, essa é uma condicionalidade para que os usuários se mantenham no programa.

Essa articulação entre os serviços se caracteriza como um serviço em rede, de modo que, várias políticas, programas, projetos e serviços mantémum diálogo a fim de propiciar ao seu público alvo uma maior proteção e garantia de seus direitos, como o acesso e permanência na escola.

Destaca –se que no campo da educação, os beneficiários do Programa Bolsa Família devem manter seus filhos na escola e com uma frequência nas aulas de no mínimo 75% (BRA-SILIA, 2012). Aponta-se que o acesso gratuito à educação é garantido pela Constituição Federal do Brasil à toda criança e adolescente, como um direito social e dever do Estado criar meios para que esse direito seja efetivado. Conforme Georges (2017), a educação no Brasil tem um sig-nificado importante na vida das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, pois, tem representado um forte instrumento no combate das desigualdades socais.

O mesmo autor aponta que “o Brasil viveu avanços educacionais históricos que tiveram efeitos positivos na redução de desigualdades de renda, sobretudo por meio da elevação da renda dos mais pobres” (GEORGES, 2017, p. 60). Assim, o Programa Bolsa Família tem o processo educacional como uma ferramenta para a inserção e permanência da criança e adolescente na escola.

Ressalta-se que a escola como um componente importante na rede de proteção da criança e dos adolescentes, pois:

A escola, sob esse aspecto, é concebida como o espaço onde crianças e adolescentes têm o direito de desenvolver plenamente todas as suas potencialidades (física, intelectual, social, estética, ética, entre outras) e de exercer sua cidadania de forma integral, sentindo-se parte de um coletivo que os apoia nas diferentes etapas de desenvolvimento. Ao se integrar à Rede de Proteção, a escola torna-se um canal estratégico para a efetividade das ações de garantia dos direitos das crianças e adoles-centes, oferecendo informações, conhecimentos, experiências e capa-citação aos operadores da Rede e a educadores e demais profissionais envolvidos com o universo escolar e com o dia-a-dia de crianças e ado-lescentes. (HENRIQUES; FIALHO; CHAMUSCA, 2007, p. 41).

Portanto, dentro da escola pode ser desenvolvida ações de enfrentamento ao tra-balho infantil, voltadas para as famílias, os profissionais e comunidade em geral. No entanto, para que tais ações sejam efetivadas é necessário que se tenha o envolvimento dos gestores e demais profissionais da educação, pois o objetivo é comum, de que toda a criança e ado-lescente tenha seus direitos efetivados, como à uma vida digna, sem trabalho e com uma educação de qualidade

Considerações Finais

No decorrer do estudo foi possível observar que o trabalho está inserido na sociedade desde a gênese humana, quando o homem passa a modificar a natureza para garantir seu sus-tento, momento em que a atividade laboral é vista como tal. No entanto, a questão do trabalho infantil e seu agravamento, se deu mediante a inserção de crianças em atividades trabalhistas nas fábricas no período da Revolução Industrial, momento em que as crianças passam a ser in-seridas com maior intensidade no mundo do trabalho, ganhando uma visibilidade por parte da família nessa inserção.

De acordo com o estudo, aponta-se que o tímido avanço na educação, fez com que crianças e adolescentes estudantes percebessem que por meio da educação, que existe uma perspectiva de mudança de realidade, pois com acesso a escola, as crianças conseguem perce-ber juntamente com a família que a educação traz oportunidades, e que podem ter um futuro diferente do que foi negado aos seus pais.

Desse modo, pensa-se que através do conhecimento se conquista a emancipação, mas para isso, precisam de uma educação de qualidade que abrirá possibilidades para a transforma-ção desta realidade (GEORGES, 2017).

Nos debates e discussões nos encontros presenciais da pós-graduação em Educação, Desigualdade e Pobreza, foi abordado exatamente sobre as lutas pelos direitos e conquistas so-ciais, porém, infelizmente o que se retrata na atual conjuntura é o preconceito, a não aceitação do pobre garantindo os mínimos sociais onde os mesmos são culpabilizados pelo meio em que vivem, são invisíveis, sem voz e vez, excluídos, além de julgados por receberem um valor mínimo para a sobrevivência (Bolsa Família) são chamados de acomodados. A discussão cotidiana nas es-colas, no Congresso, no Senado, na mídia e na sociedade civil como um todo tem sido, em grande medida, pautada pela compreensão da injustiça social e da pobreza que tanto aflige. O Brasil tem uma Constituição Federal que determinou vários avanços sociais, mas os estabeleceu em período de grandes restrições econômicas, que fazem com que a sociedade permaneça na desigualdade.

No decorrer do estudo identificou-se, sobre o trabalho infantil, que o maior desafio é desmistificar o senso comum, através da seguinte descrição: - Se a criança trabalhar, e se exercer trabalhos pesados e/ou se exse à longa jornada, esse será um ponto positivo para ela, por-que a tornará uma pessoa melhor, futuramente receberá uma renda maior por-que a por-que recebe a sua família.

Essa realidade é visível, principalmente envolvendo as famílias que permanecem em situação de pobreza e extrema pobreza, neste caso, o público-alvo do Programa Bolsa Família.

O Programa Bolsa Família ao longo de sua trajetória tem se efetivado como política social juntamente com outros serviços, programas e projetos voltados para o enfrentamento da pobreza e extrema pobreza. Destaca-se que à pessoa em situação de vulnerabilidade social lhe são negados o mínimo necessário para sua subsistência, como alimentação, moradia, saúde, trabalho e outros serviços essenciais, assim, o Programa Bolsa Família tem sido um mecanismo essencial para a garantia de tais direitos mediante a benefício de transferência de renda e articu-lações com outros serviços, programas e políticas, como educação e saúde.

Portanto, observa-se que a articulação do Bolsa Família com outras políticas favorecem os serviços em rede e uma maior proteção aos usuários, assim, o mesmo é um serviço funda-mental no enfrentamento do trabalho infantil, pois, além de propiciar o benefício como uma in-tervenção imediata objetiva um acompanhamento das famílias beneficiárias por outros serviços e políticas, a exemplo da articulação com a escola e os serviços de saúde.

Atrelando-se a reflexão ao aprendizado, no decorrer da especialização, é importante, numa conjuntura como essa, assumir-se um movimento de resistência à violação dos direitos da

criança e do adolescente no combate ao trabalho infantil. Em suma, este é um dever de todos os segmentos sociais e profissionais, à medida que urge a transformação social, fator que envolve, inclusive, a erradicação do trabalho infantil..

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