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Programas e assentamentos realizados no Rio Grande do Sul: uma breve análise do

A pesquisa sobre os projetos de assentamentos rurais de reforma agrária no Brasil é recente em âmbito nacional. É um ato que traz curiosidade aos pesquisadores interessados nos temas que englobam a reforma agraria. Sabe-se que foi nos últimos 20 anos que ocorreram o maior número de assentamentos, mas, no presente estudo, vamos nos ater aos últimos 10 anos, sendo que, conforme Coronel, Ilha e Leonardi (2009, 17), “os projetos de reforma agrária que foram implantados no Brasil, com ênfase aos da última década, têm um caráter mais assistencialista do que transformador, visto que a estrutura fundiária continua extremamente concentradora.” O Estado não é apenas o responsável pelo surgimento de tais projetos, sendo que, o que realmente fez a diferença foram as organizações dos movimentos sociais no campo.

Como costumam proferir muitos defensores dos movimentos sociais: no Brasil não há reforma agrária, mas sim luta organizada pela terra, ou seja, são as ações de reivindicação e luta pela terra, organizadas pelos já populares „sem terra‟, que produzem ações institucionais de desapropriação de fazendas e áreas rurais que não cumprem função social exigida pela Constituição Federal de 1988. (MITIDIERO JUNIOR, 2011, p. 5).

Sobre os projetos, estes não têm uma informação sócio econômica muito atraente, e também apresentam alguns impactos territoriais locais e regionais. Os assentamentos têm origem numa terra que antes era latifúndio e improdutivo, ou seja, uma terra vazia, sem cultura alguma. Com a execução do projeto e o consequente assentamento, o território muda as suas caraterísticas, pois há um povoamento pelos assentados que fracionam a terra e a fazem produzir.

[...] a realização do assentamento é um evento altamente político que se concretiza. Por isso, pensar na ideia de materialização é pensar na repercussão que o assentamento proporciona. Sua efetivação repercute tanto do ponto de vista material como do ponto de vista social e simbólico. O assentamento é um espaço remodelado, povoado ou repovoado, recortado e dividido. São construídas casas e estradas, realizam-se lavouras e criações, realizam-se também encontros e reuniões que resultam em formação política, ocorrem manifestações, reivindicações, conflitos internos e externos, com isso toda uma dimensão política e cultural brota do projeto de assentamento. Concomitantemente, todo esse processo significa uma série de impactos sobre a família produtora dessa nova situação. Ela mesma é impactada, parte em razão das suas próprias ações. (MITIDIERO JUNIOR, 2011, p. 9).

Os assentamentos geram impactos, mas se colocarmos em uma “balança”, os benefícios trazidos por eles é bem maior, principalmente aos olhos dos beneficiários.

Sobre os assentamentos, pode-se dizer que estes são conjuntos de unidades agrícolas, que se mantem independentes. São unidades instaladas pelo Incra, em grandes propriedades que eram de apenas um proprietário que, depois de fracionadas, se distribuem em várias famílias. Nos assentamentos, as famílias recebem uma gleba de terras, e comprometem-se a morar nelas e explorá-las para manter o seu próprio sustento, exclusivamente através da mão- de-obra familiar. Além da redistribuição de terras, os assentamentos oferecem condições de moradia e segurança alimentar e econômica, que até então sofriam desigualdade econômica e social.

É importante frisar que os assentados pagam por suas terras, não “ganham de graça”, conforme se ouve falar. Eles, primeiramente, obtém Contrato de Concessão de Uso (CCU)14, e até que possuam a escritura de seus lotes através do título de domínio15, não poderão vender, alugar, doar, emprestar ou arrendar estas terras, pois ainda estarão vinculados ao Incra. Nos últimos anos, foram expedidos 5.294 títulos, entre títulos de domínio e concessão de uso.

No Rio Grande do Sul, a reforma agrária abrange cerca de 96 municípios. Foram assentadas em torno de 1.413 famílias, sendo que a capacidade de assentamentos é de 1.547 beneficiários, ou seja, não foi atingido 100% da capacidade.

Os municípios beneficiados foram: Santana do Livramento, Faxinal do Soturno, Bossoroca, Itacurubi, São Luiz Gonzaga, Joia, Ibiaca, Sananduva, Boa Vista do Incra, Eldorado do Sul, São Gabriel, São Francisco de Assis, Santa Margarida do Sul, Manoel Viana, Alegrete, Carazinho, Santo Augusto, Taquari, Charqueadas, Encruzilhada do Sul, Bagé, Nova Santa Rita, Hulha Negra, Esmeralda, Barracão, São José do Ouro, Lagoa Vermelha e Catuípe.

Nos últimos 10 anos, o número de assentamentos realizados reduziu significativamente, pois de 2006 a 2016 se teve apenas 208 famílias assentadas, sendo que a capacidade de lotação é de 223 famílias.

A maioria das áreas assentadas foram adquiridas através de ação de desapropriação, mas também foi por reconhecimento e compra e venda. Todos estes dados foram disponibilizados pelo INCRA (anexo A).

Atualmente o INCRA criou 4 modalidades de assentamentos, quais sejam: projeto de assentamento federal, projeto de assentamento agroextrativista, projeto de desenvolvimento sustentável e projeto de assentamento florestal.

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Transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter provisório e assegura aos assentados o acesso à terra, aos créditos disponibilizados pelo Incra e a outros programas do governo federal (INCRA, 2016). 15

É o instrumento que transfere o imóvel rural ao beneficiário da reforma agrária em caráter definitivo. É garantido pela Lei 8.629/93, quando verificado que foram cumpridas as cláusulas do contrato de concessão de uso e o assentado têm condições de cultivar a terra e de pagar o título de domínio em 20 (vinte) parcelas anuais (INCRA, 2016).

O projeto de assentamento federal, com base legal na Instrução Normativa nº 15, com data de 30 de março de 2004, em seu art. 3º, consiste num conjunto de ações:

[...] em área destinada à reforma agrária, planejadas, de natureza interdisciplinar e multisetorial, integradas ao desenvolvimento territorial e regional, definidas com base em diagnósticos precisos acerca do público beneficiário e das áreas a serem trabalhadas, orientadas para utilização racional dos espaços físicos e dos recursos naturais existentes, objetivando a implementação dos sistemas de vivência e produção sustentáveis, na perspectiva do cumprimento da função social da terra e da promoção econômica, social e cultural do(a) trabalhador(a) rural e de seus familiares; obtenção da terra, criação do Projeto, seleção dos beneficiários, aporte de recursos de crédito Apoio a Instalação e de crédito de produção (PRONAF A), Infra- estrutura básica (estradas de acesso, água e energia elétrica), parcelamento do projeto e a Titulação (Concessão de Uso/Titulo de Propriedade) são de responsabilidade do INCRA. (INCRA, 2016, p. 8).

O projeto de assentamento agroextrativista regulado pela Portaria do INCRA nº 268, na data de 23 de outubro de 1996 e é destinado para:

[...] à exploração de área dotadas de riquezas extrativas, através de atividades economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente sustentáveis, a serem executadas pelas populações oriundos de comunidades extrativistas. A obtenção da terra, criação do Projeto, a seleção dos beneficiários, aporte de recursos de crédito Apoio a Instalação e de crédito de produção (PRONAF A), Infra-estrutura básica (estradas de acesso, água e energia elétrica) e a Titulação (Concessão de Uso/Titulo de Propriedade) são de responsabilidade do INCRA. (INCRA, 2016, p. 9).

O projeto de desenvolvimento sustentável, também criado por uma Portaria do Incra, nº 477 em 04 de outubro de 1999 é uma modalidade criada para o:

[...] desenvolvimento de atividades PDS Sustentável ambientalmente diferenciadas, destinado às populações que baseiam sua subsistência no extrativismo, na agricultura familiar e em outras atividades de baixo impacto ambiental. • A obtenção da terra, criação do Projeto, a seleção dos beneficiários, aporte de recursos de crédito Apoio a Instalação e de crédito de produção (PRONAF A), Infra-estrutura básica (estradas de acesso, água e energia elétrica) e a Titulação (Concessão de Uso/Titulo de Propriedade) são de responsabilidade do INCRA. (INCRA, 2016, p. 10).

O projeto de assentamento florestal, regulado pela Portaria do Incra nº 1.141, de 19 de dezembro de 2003, e também pela Portaria nº 215, de 6 de junho de 2006, é uma modalidade destinado a:

[...] áreas com aptidão para o manejo florestal de uso múltiplo, em base familiar comunitária, prevê ainda à formação de plantios, com espécies nativas em casos de existência de áreas significativas já convertidas para outras atividades produtivas. • Forma de assentamento recentemente criada. • A obtenção da terra, criação do Projeto, a seleção dos beneficiários, aporte de recursos de crédito Apoio a Instalação e de crédito de produção (PRONAF A), Infra-estrutura básica (estradas de acesso,

água e energia elétrica) e a Titulação (Concessão de Uso/Titulo de Propriedade) são de responsabilidade do INCRA. (SÓCIO AMBIENTAL, 2016, p. 1).

Importante salientar que todos estes assentamentos foram locados em área degradadas, sem qualquer tipo de infraestrutura necessária, como rede de água, luz e esgoto. E também com deficiência de escolas e saúde, por isso exige-se uma atenção especial do Estado para sanar tais necessidades. Isto é necessário para que os assentamentos sejam viáveis, de forma econômica e social, objetivando a produção de alimentos para o autoconsumo e também para o comércio visando à ampliação da cadeia produtiva.

Nesse sentido, observa-se que as principais críticas do MST aos projetos de reforma agrária no RS e no Brasil são que eles realmente não mexem na estrutura fundiária, ou seja, há ausência de infraestrutura adequada nos assentamentos, tais como rede elétrica e saneamento básico; o poder das oligarquias regionais, que usam todos os recursos de que dispõem para não perderem seu poder; a área que, muitas vezes, é destinada aos assentados é praticamente incultivável; são poucos os créditos e seguros agrícolas que são oferecidos ao pequeno agricultor; a morosidade da justiça em dar um veredicto em áreas sob judice; o poder que os grandes proprietários detêm, visto que eles têm representantes no Congresso, Senado Federal e nas Assembléias Legislativas; e, principalmente, a visão equivocada de que assentar famílias é fazer reforma agrária. (CORONEL; ILHA; LEONARDI, 2009, p. 18).

Conforme informações do Incra, além da produção, as estradas, pontes e redes de abastecimento também são indispensáveis para o fortalecimento das cadeias produtivas dos assentamentos. A atenção dos Estados tem que ser com enfoque na produção agroecológica, para o autoconsumo, agregação de valor no excedente de produção e também melhorando a qualidade de vida das famílias.

Sobre um olhar crítico, analisando dados fornecidos pelo Incra, nota-se que nos projetos de assentamentos, o numero da capacidade de lotação é maior do que o número de famílias assentadas. Interessante é que a lista de espera de beneficiários que aguardam a contemplação de terras é extensa. Mediante pesquisas, não se identifica quais são os motivos, pelos quais estes “lugares” estão “vagos”.

CONCLUSÃO

Por derradeiro, vislumbrou-se ao longo do presente estudo que a Constituição Federal ressaltou a importância da terra para o país, levando em consideração que a falta de um sistema fundiário correto pode causar a desigualdade social e econômica, por isso criou um capítulo que trata especialmente da política agrícola e fundiária, bem como da reforma agrária.

Salienta-se a importância dos meios de fiscalização realizados pelo governo, em que, mediante ações de desapropriação de terras improdutivas, ou seja, que não cumpre a sua função social, se pode beneficiar inúmeras famílias, que, mediante contemplação de um pedaço de terra, tem a esperança de obter uma vida digna.

Ressalta-se ainda a importância dos movimentos sociais que buscam a terra como um meio de sobrevivência, e que não lutam por interesses individuais, mas procuram meios de beneficiar a coletividade.

Observa-se que a reforma agraria é de extrema importância para o Direito Agrário, sendo que é preciso acontecer uma reformulação da estrutura fundiária em nosso país. Grande parte das propriedades rurais estão concentradas em latifúndios, o que prejudica muito as famílias que necessitam da terra para sobreviver. Ainda, como se não bastasse essa grande concentração de terras com poucos donos, as propriedade, muitas vezes, se tornam improdutivas, o que, perante o Direito Agrário e a Constituição, significa que tal propriedade não cumpre com a sua função social.

O Incra, órgão responsável pela reforma agraria, mediante vistoria ao imóvel, pode afirmar que esta é realmente improdutiva, e com isso se tem um ação de desapropriação para

fins de reforma agrária. Ao obter êxito em tal ação, o imóvel objeto se incorpora ao patrimônio do estado que posteriormente da o seu destino, ou seja, assentar as famílias que aguardam a sua contemplação.

No decorrer do presente trabalho, pode-se concluir que o sistema agrário brasileiro é um tanto quanto lento, mas vem trazendo bons resultados. Tal lentidão levou alguns trabalhadores desprovidos de terras a se organizarem em grupos com um objetivo e comum, a reestruturação fundiária, e com isso tentam pressionar o estado, mediante ocupações e manifestações, a acelerar o processo. Sendo assim, temos o movimento social mais conhecido, chamado de MST. Este grupo, desde a sua fundação, sofre uma espécie de perseguição dos empresários rurais, ou seja, aqueles possuidores de latifúndios. Esta perseguição acaba sendo um pouco violenta, resultando em confrontos que ocasionaram a morte de alguns integrantes do grupo.

No que se refere ao órgão responsável pela reforma agrária, o Incra, nota-se que os projetos de assentamento, além de serem lentos, acabam não trazendo 100% dos resultados esperados, pois, ao comparar o número da capacidade de lotação em relação às famílias assentas, temos uma divergência, qual seja, o número de assentamentos não atinge a capacidade total. Para tal desídia, não se encontra uma resposta aceitável, em que a lista de famílias que aguardam pela contemplação de terras é bem extensa, sendo assim, não faltam beneficiários. Sendo que a oferta de terras para a reforma agrária é pouca, ou quase nenhuma, o mínimo que se espera é que as áreas destinadas a isso sejam 100% ocupadas.

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