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Retomar o significado de refugiados é tão importante quanto entender o significado de reassentamento solidário. A Convenção das Nações Unidas que estabelece o Estatuto dos Refugiados define o refugiado como a pessoa que, em razão de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, encontra-se fora de seu país de origem e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não quer regressar ao seu Estado (ONU, 1951).

Portanto, pode-se dizer que o Brasil, em razão do art. 4º inciso X, da CF/88, qual seja, “[...] a concessão de asilo político”, é um país receptivo no que tange à concessão e abrigo de pessoas que buscam asilo político, social ou racial e, por isso, o reassentamento de refugiados faz parte de sua agenda de proteção dos direitos humanos.

Acentua-se, mais uma vez que o instituto jurídico do refúgio no Brasil é regulado pela Lei 9.474/1997, que define os mecanismos para implementação do Estatuto dos Refugiados no Brasil e trata da questão da entrada; do pedido de refúgio; das proibições ao rechaço, à deportação e à expulsão e ainda regula a questão da extradição dos refugiados.

O reassentamento é a solução encontrada pela ACNUR juntamente com a sociedade civil e o Governo Federal para realocar pessoas e grupos de refugiados que buscam no Brasil a possibilidade de ter uma vida mais digna e proteção dos seus direitos, conforme e o art. 46 da Lei 9474 assim prescreve:

O reassentamento de refugiados do Brasil se efetuará de forma planificada e com participação coordenada dos órgãos estatais e, quando possível, de organizações não governamentais, identificando áreas de cooperação e de determinação de responsabilidades (BRASIL, 97).

Observa-se que para o fiel cumprimento do disposto o governo federal em comum acordo com a ACNUR firma um termo em 1999 para dar guarida aos grupos de reassentados, mas foi no ano 2003, que se implemente-se o Programa Brasileiro de Reassentamento Solidário de Refugiados, em comum acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

O Brasil tem procurado desenvolver ações que assegurem a proteção aos refugiados e o reassentamento solidário, que é um instrumento capaz de tornar menos traumática a vida dos refugiados que fogem de seus países e querem uma oportunidade para viver em paz.

A Lei brasileira de refúgio criou ou o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), um órgão interministerial presidido pelo Ministério da Justiça que

[...] lida principalmente com a formulação de políticas para os refugiados no país, com a elegibilidade, mas também com a integração local de refugiados. A Lei garante documentos básicos aos refugiados, incluindo documento de identificação e de trabalho, além da liberdade de movimento no território nacional e outros direitos civis ( BRASIL, ACNUR)

É muito interessante que se registre que o número de pessoas refugiadas no Brasil para demonstrar que há um sentimento de solidariedade com cidadãos do mundo que procuram um lugar mais seguro para si e seus familiares e possam ter um mínimo de dignidade. Vejam os dados do CONARE de 2017 (grifos do autor):

Segundo dados divulgados pelo CONARE no relatório “Refúgio em Números”, o Brasil reconheceu, até o final de 2017, um total de 10.145 refugiados de diversas nacionalidades.

Desses, apenas 5.134 continuam com registro ativo no país, sendo que 52% moram em São Paulo, 17% no Rio de Janeiro e 8% no Paraná. Os sírios representam 35% da população refugiada com registro ativo no Brasil.

Analisando os gráficos abaixo, pode-se dizer, sem sombra de dúvida que há um crescimento significativo de pedidos de refúgio no Brasil. Veja-se:

Figura 02: Refugiados reconhecidos no Brasil

Figura 04: Solicitação de refúgios por ano

Figura 06: Reassentamento

Observa-se, assim que o reassentamento se transformou numa solução para as pessoas que chegam aos países que lhes proporcionam a possibilidade de neles permanecerem:

Atualmente, o reassentamento é a solução buscada pelo ACNUR, com a colaboração dos Governos e da sociedade civil, para realocar pessoas ou grupos de refugiados cuja vida corre perigo também no país de primeiro asilo. O reassentamento é visto como uma das 3 soluções duradoras principais para o refugiado, juntamente com a repatriação voluntária e a reintegração local no primeiro país de asilo. Além dos novos países da América Latina, outros 15 países têm programas (DOMINGUEZ; BAENINGER, 2004).

Destaca-se, então que é uma tendência mundial e de muita pressão dos organismos internacionais para que os países signatários de Tratados Internacionais colaborem no sentido de aceitação dos refugiados e lhes deem condições para reconstruírem suas vidas com dignidade e sem violação dos seus direitos.

O Programa de Reassentamento Solidário no Brasil

[...] iniciou-se com a assinatura de um acordo entre o Governo e o ACNUR em 10 de Agosto de 1999. Este acordo firmado entre o

Governo do Brasil e o ACNUR está presente na Lei, 9.474/97, artigo 46, onde se encontra que “o reassentamento de refugiados no Brasil se efetuará de forma planificada e com participação coordenada dos órgãos estatais e, quando possível, de organizações não- governamentais, identificando áreas de cooperação e de determinação de responsabilidades”.

Portanto, percebe-se que o Brasil tem uma história de solidariedade com os refugiados ou reassentados (que também são assim considerados) colocando entre os principais países do mundo em reassentamento solidário, muito embora em escala menor, segundo informa o Relatório da ACNUR que “os Estados Unidos, em 2015, aceitaram 82.491 solicitações de reassentamento do ACNUR – equivalente a 62% de todas as submissões –, seguido por Canadá (22.886), Austrália (9.321), Noruega (3.806) e Reino Unido (3.622).”

Outros dados mais recentes mostram que o reassentamento nos Estados Unidos da América, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do governo Obama, conseguiram que até 29 de agosto de 2017, 10.172 refugiados sírios fossem admitidos nos Estados Unidos (ONU, BRASIL, 2018).

Contudo, com a nova política do governo de Donald Trump de limitar a entrada de imigrantes e refugiados, os programas de reassentamento terão uma perda relevante, uma vez que:

Agências de reassentamento de refugiados nos Estados Unidos estão se preparando para fechar mais de 20 escritórios e limitar operações em mais de 40 outros, uma vez que o Departamento de Estado determinou uma redução de sua atuação, de acordo com planos vistos pela Reuters.

Os fechamentos programados, que estão sendo analisados pelo Departamento de Estado para uma aprovação final, ocorrem na esteira da decisão do presidente Donald Trump de diminuir significativamente o número de refugiados que terão permissão de entrar no país em 2018 (Revista Exame, Brasil).

Não se pode negar que esta decisão afeta muito os demais reassentamentos, mas o Brasil continua desenvolvendo suas atividades com vistas a dar conta das demandas que surgem na área.

A primeira vista, parece que os reassentados e refugiados ao chegarem ao Brasil são imediatamente aceitos, encontram emprego, escola para os filhos e moradia, mas sabe que não é assim na prática não o que se evidencia, conforme ACNUR (2018, p.15).

Apesar de o Brasil ser internacionalmente reconhecido como um país acolhedor, os refugiados podem encontrar alguma dificuldade para se integrarem à sociedade brasileira. Geralmente, os obstáculos iniciais estão relacionados ao idioma português e às questões culturais. Problemas comuns aos brasileiros também são enfrentados pelos refugiados, como dificuldades no mercado de trabalho e acesso à educação superior e aos serviços públicos de saúde e moradia.

Percebe-se, assim, que os programas de reassentamento solidário existem no Brasil, mas as dificuldades são muito maiores do que se imagina.

O Programa de Reassentamento de Refugiados no Brasil localiza-se em vários Estados brasileiros, entre eles, os Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul entre outros. Todos estão ligados aos movimentos Cáritas da Igreja Católica ou Companhia de Jesus:

Com base em critérios como tamanho, atividade econômica e origem étnica da população, o Ministério da Justiça escolheu as seguintes cidades para a fase inicial do programa de reassentamento: Porto

Alegre (RS), Mogi das Cruzes, São José dos Campos (SP), Santa Maria Madalena (RJ) e Natal (RN). Autoridades locais e

organizações não-governamentais, selecionadas pelo Ministério da Justiça, comprometeram-se em apoiar a iniciativa (ACNUR, 2016).

Um exemplo do desenvolvimento de ações voltadas ao Programa de Reassentamento Solidário se encontra na Companhia de Jesus, com o apoio da Associação Antonio Vieira7 (Porto Alegre) e Cáritas Brasileira (SP), duas instituições que “visam a proteção legal e física do refugiado, oferecendo-lhes condições básicas e necessária para que possam exercer a sua cidadania.”

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A Associação Antônio Vieira - ASAV, instituição de direito privado sem fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial, beneficente, reconhecida como entidade de utilidade pública federal, estadual e municipal, reconhecida ainda como Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), nas áreas de educação e assistência social. Através do Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica (PIEA), oferece Bolsas de Estudo conforme vagas disponíveis por nível de ensino dentro do período letivo e que se enquadrem nos critérios estabelecidos na Lei de n° 12.101/2009, Lei n° 12.868/2013 e Decreto n° 8.242/2014

Sem, assinala-se que o Brasil, mesmo sendo considerado um país solidário, com legislação avançada e políticas voltadas aos refugiados, ainda não consegue dar conta das demandas que lhe são apresentadas nesta área. Na verdade, isso é um paradoxo! O País não consegue nem dar conta das demandas internas do seu povo e ainda quer desenvolver políticas públicas voltadas aos refugiados.

Nota-se isto com a crise política, econômica e social que se instalou no Brasil desde o impeachment de Dilma Roussef, a troca constante de ministérios no Governo de Michel Temer, aliado aos escândalos de corrupção que assolam o país e rondam as autoridades máximas do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Um clima de instabilidade se instalou em vários setores. Não poderia ser diferente no CONARE.

Toda essa instabilidade nos ministérios tem refletido negativamente no funcionamento do Conare. E “são, principalmente, a presidência e a coordenação que fazem a roda administrativa do órgão girar”, afirma a advogada Larissa Leite, coordenadora de proteção do centro de referência para refugiados da Cáritas São Paulo, que também integra o Conare (Entrevista JB, 2017).

Com este depoimento, chega-se ao término desta pesquisa que visa a dar uma visão geral e breve sobre a situação dos Programas de reassentamentos no Brasil, e sobre a situação dos refugiados, sem, no entanto, deixar de reconhecer o dever humanitário e o nosso compromisso enquanto cidadãos de acolher e aceitar aqueles que veem ao Brasil à procura de uma vida melhor para si e seus familiares.

CONCLUSÃO

O presente estudo abordou a situação jurídica do refugiado no Brasil, no que tange sua situação voltada à cidadania por intermédio de ações e políticas públicas, apresentando a evolução da legislação, meios adotados para promoção e proteção e a competência dos organismos envolvidos.

A atual conjuntura de leis que visam assegurar todas as necessidades básicas do refugiado em solo brasileiro, demonstra que o país está entre aqueles que possuem as melhores legislações constituídas no que se refere aos refugiados. A evolução da situação jurídica ocorreu conforme a problemática se apresentava e exigiu de todos os organismos envolvidos um posicionamento legal e efetivo.

A definição de refugiado na legislação brasileira encontra-se no art. 1º da Lei nº 9.474/97, sendo que a definição dada do que é ser considerado refugiado é um mérito da legislação pátria por muitos estudiosos do assunto, devido à definição ampla, que abre precedentes para que mais pessoas recebam proteção desenvolvendo assim um trabalho moderno sobre o tema.

O Brasil é um dos principais destinos dos refugiados da América dos Sul, tendo em vista sua reputação como um país alegre, acolhedor e líder econômico regional, além de que atuação da diplomacia brasileira é notadamente reconhecida pela prevalência dos direitos humanos e da postura multilateral. Muitos países da América Latina utilizam a lei brasileira como modelo.

Constatou-se que um país colonizado e construído por pessoas de diversas nacionalidades, que aqui escolheram morar, constituir família e progredir, lutando dia a dia por um país melhor não poderia deixar a mercê da sorte, os refugiados que aqui chegam a procura de refúgio.

Conclui-se que há uma conexão muito forte entre os direitos e deveres impostos aos refugiados, sendo primordial para sua aceitação em nosso país o convívio harmônico, já que devem obediência às leis e regulamentos da pátria que os acolheu, não podendo receber tratamento diferenciado em relação aos nacionais, visando assim à ordem pública.

Outro ponto que foi constatado nesta pesquisa é que o direito de permanecer no país se estende aos familiares dos refugiados que se encontram em território nacional. A esses é conferida a condição de refugiado, tendo direito à emissão de documentos nos termos da Convenção de 1951. O Brasil está assim cumprindo com um de seus fundamentos constitucionais que é a dignidade humana.

Observou-se que as garantias constitucionais devem ser sempre asseguradas, não havendo violação dos seus direitos fundamentais e que a vida no país que o acolheu seja sempre com as melhores condições de sobrevivência com respeito e solidariedade a estas pessoas que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.

Salienta-se que é muito importante lembrar que o direito da Não Devolução inerente aos refugiados é relativo à violação do direito fundamental a liberdade, tratando-se de um princípio geral e que deve ser observado por todos os Estados signatários das Convenções, entre eles o Brasil.

Constata-se, também que o problema da discriminação e do preconceito ainda é muito grande, e é gerado pela falta de confiança dos nacionais que não reconhecem no refugiado a sua identidade cultural, religiosa e racial, vendo-o como intruso, quando na verdade está apenas tentando retomar a sua vida com dignidade, tendo acesso aos benefícios sociais e ao exercício de uma profissão, fazendo com que possa exercer sua cidadania.

Pode-se dizer, então que o Brasil expressa sua preocupação pelos refugiados possibilitando sua integração social, seja por meio de políticas públicas voltadas a sua proteção bem como na preservação dos direitos dos acolhidos com a concessão do refugiado.

Por oportuno é importante lembrar que o CONARE visando sempre a solidariedade e a justiça social promove ações voltadas a assistência e integração dos refugiados. Esta integração é um dos obstáculos mais visíveis, pois o sujeito em situação de vulnerabilidade necessita de estabilidade para seguir em frente e ter consigo o sentimento de estar pertencendo ao lugar em que se encontra atualmente.

O Programa Brasileiro de Reassentamento Solidário de refugiados visa à proteção legal e física do refugiado, oferecendo lhes sempre condições básicas necessárias para que possam exercer a sua cidadania.

Por fim, concluo que estamos em uma situação avançada em relação aos demais países no que se refere a direitos dos refugiados e legislação inerente, mas como em todas as esferas ainda temos um caminho longo para traçarmos no que diz respeito a aceitação de refugiados em nosso país, para que eles possam viver plenamente felizes não sendo discriminados nas ruas, no ambiente de trabalho e na sociedade em geral.

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