1. CONCEITO
Compreende a definição das formas pelas quais dar-se-á a solução para o esgotamento sanitário das edificações de um determinado conjunto de habitações que se relacionam condominialmente.
O sistema condominial deve ser projetado segundo as exigências e recomendações da especificação técnica “Projeto de Instalações Hidráulico-Sanitárias”.
Sistemas locais de tratamento e disposição de efluentes, servindo estritamente o condomínio, devem ser objeto de projeto específico.
As definições estabelecidas no projeto devem levar especificamente em conta as soluções e plano de esgotamento sanitário existentes e a serem executados e que se conectem à área onde se dará a implantação habitacional, de forma que as soluções propostas para a mesma tornem-se parte integrante dos sistemas de abastecimento planejados.
As soluções adotadas devem obedecer, os requisitos de segurança pessoal, patrimonial, sanitária e ambiental considerados em conjunto com os condicionantes econômicos.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1. Insumos
Discrimina-se no quadro a seguir, os documentos necessários por etapa de elaboração.
Documentos Etapa
Levantamento planialtimétrico da área SP
Projeto de terraplenagem SP
Projeto de locação e parcelamento do solo SP
Projeto de implantação das unidades habitacionais SP Projeto de instalações hidráulicas prediais SP
Projetos padrão da CDHU de dispositivos de esgoto sanitário SP EP PB PE
Relatório de sondagem SP
Elementos gráficos do empreendimento EP PB
Diretrizes fornecidas pela concessionária EP PB
Relatório de serviços EP
Estudo preliminar PB PE
Projeto básico PE
2.2. Normas técnicas, regulamentos e leis aplicáveis
• Especificação técnica do Manual Técnico de Projetos da CDHU “Projeto de instalações hidráulico-sanitárias”
• Especificação técnica do Manual Técnico de Projetos da CDHU “Projeto de rede pública de esgoto sanitário”
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• Código Sanitário do Estado de São Paulo;
• Outros dispositivos legais e normativos oficiais de âmbito municipal, estadual e federal;
• Regulamentos e normas dos departamentos, autarquias ou companhias concessionárias responsáveis pela operação do serviço de esgotamento sanitário no local;
• Instruções para Apresentação de Projetos de Sistemas de Coleta, Tratamento e Disposição Final dos Esgotos Sanitários, da SABESP.
3. PARÂMETROS E DIRETRIZES TÉCNICAS
O projeto do sistema condominial deve obedecer às diretrizes da especificação técnica “Projeto de instalações hidráulico-sanitárias - HID” e aos itens abaixo descritos de forma compatibilizada às soluções para as instalações prediais de esgoto sanitário. 3.1. Deve ser realizada vistoria da área de implantação, preferencialmente após execução das obras de terraplenagem ou de posse do respectivo projeto. Na vistoria da área e de suas adjacências, devem ser observadas, registradas e cadastradas características de importância para o desenvolvimento do projeto da rede condominial de esgotamento sanitário. Citam-se, entre outros, os seguintes aspectos:
a) evidência de lençol freático alto e existência de regiões alagadas ou facilmente alagáveis e solos brejosos;
b) identificação de alternativas de pontos de conexão da rede a ser projetada com sistemas existentes;
c) existência de sistemas coletores e seus dispositivos na área objeto de implantação e no seu entorno;
d) em áreas urbanizadas a situação do arruamento, tipos de pavimentos e dispositivos relativos a outras infra-estruturas existentes;
e) em áreas urbanizadas os tipos de ocupação e a situação quanto ao tráfego de veículos e pessoas;
f) existência de outros tipos de infra-estrutura e formações naturais que
venham a se constituir em interferência previsível às obras da rede coletora; g) evidências da necessidade de complementação de informações tais como
complementação de levantamento topográfico, sondagem do solo, posição do lençol freático etc;
h) identificação da necessidade de eventuais intervenções relativas à sistemas de esgotamento sanitário fora da área objeto da implantação ou fora da área de implantação inicial e que guardem com essa dependência ou conexão no que tange às futuras soluções de esgotamento.
3.2. Utilizar para a apresentação do projeto a Planta de Implantação das Unidades Habitacionais com a indicação das cotas dos patamares e sistema viário, assim como a representação dos taludes e demais informações que venham a contribuir para melhor entendimento do projeto.
3.3. As partes ou elementos constituintes objeto de projeto específico, contando com todo o detalhamento necessário e incluindo a quantificação de materiais necessários à sua execução.
3.4. O projeto deve explicitar todos os materiais, componentes e equipamentos adotados em projeto. Entre eles, os que contam com especificação através de normalização brasileira ou, na falta desta, estrangeira ou internacional, devem ser descritos com base nas suas respectivas normas. O mesmo critério se aplica a eventuais serviços associados à execução da rede e apresentados em projeto.
3.5. Prever caixas e dispositivos para inspeção e desobstrução de tubulações em pontos adequados, escolhidos com base no projeto arquitetônico.
3.6. Procurar individualizar os ramais prediais afim de tornar os prédios independentes.do projeto da rede condominial de esgotamento sanitário que não contarem com padronização da CDHU devem ser
4. PRODUTOS
Os produtos do projeto estão relacionados no quadro a seguir, com os respectivos conteúdos, formas de apresentação e referidas etapas:
Produtos/Conteúdo Apresentação Etapa
Relatório de serviços
O relatório deverá conter uma síntese da vistoria realizada, e as providências que serão tomadas para dar continuidade ao projeto.
Folha A4/Padrão CDHU.
SP
Esquema do projeto
Indicar o traçado da tubulação desde a primeira caixa (prumada predial de esgoto); indicar também todas as caixas de inspeção e outros dispositivos que se fizerem necessários.
Folha A1/padrão CDHU. Nível de estudo preliminar (croqui), na escala 1:500, ou a critério da CDHU.
EP
Memorial Justificativo de Projeto Folha A4/Padrão CDHU EP
Metodologia de cálculo Folha A4/Padrão CDHU EP
Planta do projeto condominial de esgoto sanitário
Com a indicação dos diâmetros, comprimentos, declividades e material dos diversos trechos de tubulação, tipo de caixa, com numeração e as devidas cotas de tampa, fundo e profundidade e demais informações que se fizerem necessárias ao bom entendimento do projeto.
Folha A1/padrão CDHU. Na escala 1:500, ou a critério da CDHU.
PB PE
Memória de cálculo Folha A4/padrão CDHU. PB
Planta de detalhes de projeto Folha A1/padrão CDHU. PE Memorial de projeto condominial de esgoto
sanitário
Reúne o conteúdo de todos os memoriais elaborados nas fases anteriores e as especificações de materiais e serviços.
Folha A4/padrão CDHU. PE
A
Empreendimento Código
ANEXO ESG 01
Referência / Assunto Folha
ESG - PLANILHA DE CÁLCULO DE REDE DE ESGOTO SANITÁRIO 1/1
COTA DO TERRENO (m) COTA DO COLETOR (m) PROF. DO COLETOR (m) LÂMINA LÍQUIDA (Y/D) Vi (m/s) τ t (Pa)
MONTANTE MONTANTE MONTANTE INICIAL
TRECHO Nº EXTENSÃO (m) TAXA DE CONTR. LIN (l/s x m) CONTR. DO TRECHO (l/s) VAZÃO À MONTANTE (l/s) VAZÃO À JUSANTE (l/s) DIÂMETRO (mm) DECLI- VIDADE (m/m)
JUSANTE JUSANTE JUSANTE FINAL
PROF. DO PV DE JUSANTE (m) Vf (m/s) Vcf (m/s) OBSERVAÇÕES