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6.1.4 – Pronaf infra-estrutura e serviços

CARDOSO, A.; ORTEGA, A. C. Potenciais e limites de uma política de desenvolvimento local: o Pronaf Infra-estrutura. In: VI Encontro Nacional de Economia Política, 2001, São Paulo. Anais do VI Encontro

Nacional de Economia Política. São Paulo: Sociedade Brasileira de Economia Política, v. 1, p. 1-20, 2001.

RESUMO: A partir de uma leitura de que o fortalecimento das formas de produção locais poderá contribuir para o resgate social e a geração de emprego e renda busca-se avaliar a importância da agricultura familiar nesse processo, em virtude do incentivo que promove para a constituição de um espaço local para a concertação. Assim, os auto- res realizaram uma avaliação preliminar dos primeiros anos Pronaf infra-estrutura e serviços visando identifi car os principais potenciais e limites dessa linha de crédito, enquanto uma política de desenvol- vimento local.

CAZELLA, Ademir Antônio; MATTEI, Lauro; DELGADO, Nelson Giordano. A gestão do Pronaf infra-estrutura e serviços pelos conse- lhos municipais de desenvolvimento rural: evidências sobre o Estado de Santa Catarina. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Econo- mia e Sociologia Rural, 40, Passo Fundo, jul. 2002.

RESUMO: A partir de meados da década de 1990 foi criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o qual se divide em três modalidades básicas: políticas de crédito rural; políticas de capacitação dos agricultores e de pesquisa; e políticas de infra-estrutura e serviços municipais. Esta última modalidade de política pública foi descentralizada e está ancorada na perspec- tiva de constituição e funcionamento dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR’s). Neste sentido, o trabalho tem por objetivo avaliar a dinâmica atual dessa modalidade do Pronaf, to- mando como referência o Estado de Santa Catarina.

DENARDI, R. A. et al.. Fatores que afetam o desenvolvimento local em pequenos municípios do Estado do Paraná. Emater, Curitiba, 60 p, 2000.

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi identifi car os principais fatores que infl uenciam o desenvolvimento dos pequenos muni- cípios paranaenses. A amostragem dos municípios desta pesquisa centrou-se nos pequenos municípios, dois em quatro microrregi- ões paranaenses (totalizando oito municípios pesquisados), com

forte presença da agricultura familiar e participantes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf Infra- estrutura e Serviços para os Municípios. Foram escolhidos, a cri- tério de agentes regionais desenvolvimento rural, dois municípios em cada microrregião paranaense, sendo um considerado mais e outro menos desenvolvido. Os três principais fatores identifi cados para o maior ou menor desenvolvimento dos municípios foram (i) o nível de organização da sociedade civil, isto é, as estruturas sociais de cooperação existentes; (ii) a qualidade da gestão pública munici- pal, ou seja, o planejamento estratégico e participativo, a probidade e a efi ciência administrativa e; (iii) a localização do município, prin- cipalmente em relação à infra-estrutura de transportes, educação e acesso aos mercados.

FERREIRA, Adriana Vieira; FIGUEIREDO, Adriano Marcos Rodrigues; TEIXEIRA, Erly Cardoso Teixeira. Custos e benefícios de um progra- ma de garantia de renda aplicado ao Pronaf. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v.37, n.2, p.31-50, 1999.

RESUMO: Este trabalho sugere e analisa o Programa de Garantia de Renda (PGR) como um aperfeiçoamento ao Pronaf, visando minimi- zar o risco associado à renda da agricultura familiar. Especifi camente, pretende-se determinar os impactos na oferta, nos preços e na renda auferida pelos produtores de feij ão e mandioca, no período 1990/97, em dois cenários: Pronaf com e sem PGR. A metodologia desenvol- vida por Newbery e Stiglitz e a Teoria de excedentes econômicos são utilizadas na análise dos dados. Os resultados indicam que a adoção do PGR, em complemento ao Pronaf, viabilizaria ganhos de renda, em média, superiores a 60%; aumento médio de 30% nos preços re- cebidos pelos produtores; redução média de mais de 32% dos preços ao consumidor; e aumento médio na produção de feij ão (12%) e de mandioca (4%). O custo total do PGR em complemento ao Pronaf, em 1997, seria menor que R$ 500 milhões, enquanto seu custo social seria menor que R$ 20 milhões.

MARQUES, P. E. M. Refl exões em torno das intervenções da linha in- fra-estrutura do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultu- ra Familiar (Pronaf). In: Congresso da Associação Latino-americana de Sociologia Rural, 6, Porto Alegre, nov. 2002.

RESUMO: Focalizamos nesta comunicação a análise de dois instru- mentos de intervenções da linha infra-estrutura do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Destacamos aqui que essa linha encoraja a criação de conselhos municipais de desenvolvimento rural (CMDR) a fi m de propagar as discussões locais sobre o apoio à agricultura familiar. O tema da participação se localiza no centro desta iniciativa. Este aspecto nos instigou a investigar a evolução do Pronaf Infra-estrutura a partir dos debates e confl itos despertados pela instalação dos CMDR. Esta pesquisa foi realizada entre julho e novembro de 2000 em treze municípios situados em três estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraíba), permitindo um olhar sobre realidades agrícolas diversas.

NUNES, S. P.; CORONA, H. M. P.; CAMPOS, C. A. Políticas públicas descentralizadas como estratégia de gestão e monitoramento social: o caso do Pronaf infra-estrutura. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 42, Cuiabá, jul. 2004.

RESUMO: O objetivo desse artigo é analisar as ações desenvolvidas pelo Estado, no que se refere às políticas públicas descentralizadas que visam garantir a gestão e o monitoramento social. Mais espe- cifi camente, busca-se analisar as ações desenvolvidas pelo governo Federal do Brasil, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na linha de infra-estrutura e servi- ços e seus impactos nos Conselhos Municipais de Desenvolvimen- to Rural que, na sua maioria, originaram dessa linha do programa. A análise considera que os conselhos são espaços de um jogo social em que as disputas de poder e a reprodução deste estão presentes. A partir de resultados de trabalhos de pesquisa, foram analisados os processos de transferência de informação, os mecanismos para o comprometimento dos atores locais em relação à política (mobi- lização, publicização e marco legal) e os mecanismos de promoção da eqüidade. Conclui-se que o governo central tem um importante papel no sentido de reforçar a gestão e o monitoramento social das políticas públicas e que a linha do programa falhou ao não considerar o jogo social local. Por fi m, apontam-se algumas sugestões para que as políticas públicas descentralizadas, que visam a gestão e o monito- ramento social, ganhem em efi ciência, dentre elas a criação da fi gura do assessor em gestão social de políticas públicas, contratado pelo

governo central, cuja função seria acompanhar os diversos conselhos de políticas públicas descentralizadas existentes em um conjunto de municípios rurais (microrregião).

OLIVEIRA, Rodolfo Osório de. Desenvolvimento rural e participa- ção social: o caso do conselho municipal de desenvolvimento rural de Ibiúna. In: Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 41, Juiz de Fora, jul. 2003.

RESUMO: O trabalho pretende mostrar a infl uência e a importância dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural para o desen- volvimento dos municípios paulistas e para a condução das políticas públicas participativas, especifi camente os programas da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Pronaf Infra-Estrutura. Por meio do estudo de caso do Conselho de Desen- volvimento Rural do Município de Ibiúna, na região centro-sul do Estado de São Paulo, mostra o funcionamento do Conselho, suas ações e limitações na condução dos programas participativos, prin- cipalmente sua participação no âmbito da política estadual de assis- tência técnica e extensão rural. O trabalho conclui que o Conselho de Ibiúna vem tendo uma atuação satisfatória, se é levado em conta o que se espera legalmente do mesmo. No entanto, o mesmo não ocor- re se o que se espera do mesmo é que se torne ferramenta para o desenvolvimento rural do município.