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Uma proposta de escolas missionárias

3. Debatendo cruzada e missão em Raimundo Lúlio

3.3. O diálogo inter-religioso em Raimundo Lúlio

3.3.4 Uma proposta de escolas missionárias

Mais adiante, ao pensar que, malgrado fizesse isto, não sabia a língua mourisca ou arábica, e nada aproveitaria. Mais adiante, considerando estar só neste exercício tão grande, pensou em partir ao santo papa e aos príncipes dos cristãos para impetrar que fizessem diversos monastérios, onde homens sábios e literatos estudassem e aprendessem a língua árabe e de todos os outros infiéis para poderem pregar e manifestar entre eles a verdade da santa fé católica (Lúlio, 2010, internet).

Destacando da proposta missionária de Lúlio outro princípio de alteridade, este último ponto da pesquisa indica a criação de escolas preparatórias dos missionários a serem enviados ao mundo islâmico. Tais missionários deveriam receber um excelente treinamento na apologética, para melhor demonstrar a fé cristã, atesta Jaulent (2001b, p. 14,50). As escolas haveriam de ser mosteiros a serem construídos em cidades estratégicas como Roma, Paris e Toledo e neles “homens sábios e devotos estudariam várias línguas e depois iriam pregar o Evangelho por todo o mundo, como está preceituado”, conforme indicado em De modo praedicandi, da autoria do próprio Lúlio (2009c, p. 115).

Apesar de todo este projeto, que lhe custou muita insistência até a aprovação papal para a construção dos tais três mosteiros solicitados, “[...] Ramon Llull não teve sucesso em converter os muçulmanos para o cristianismo. Os diálogo inter-religiosos que aconteceram na África aparentemente resultaram em fracasso, Não temos notícia comprovada de nenhuma conversão de um muçulmano para o cristianismo baseada na Arte luliana ou em suas pregações públicas” (Costa, 2010, internet).

Contudo, não se deve medir o valor e a importância das missões cristãs aos muçulmanos determinados pela produtividade estatística própria da sociedade ocidental secularizada, pois assim como foi nos dias de Lúlio, permanece hoje a necessidade de tal tarefa missionária não pautada pela produtividade, pois a busca por resultados estatísticos acaba historicamente esbarrando com a urgência da necessidade das missões aos muçulmanos, conforme indica Chastain (1987c, p. 807).

Antes de números, as missões aos muçulmanos precisam dos mesmos princípios dialógicos e de alteridade exercidos por Lúlio e atualmente reafirmados por missionários como Dennett, que baseado em sua experiência e observação diz: “Os muçulmanos vão falar livremente da sua religião e você deve encorajá-los, ouvindo calma e atentamente. Eles estão muito mais conscientes do mundo espiritual que os ocidentais comuns e, normalmente, estão prontos para discutir tais assuntos” (Dennett, 1993, p. 36).

A evangelização dos muçulmanos deve ser exercida com alteridade, segundo Escobar (1996, p. 49), fugindo dos esteriótipos e reconhecendo valores, como sugere Dennett (1993, p. 47), da mesma forma como fez Lúlio ao reconhecer e se apropriar de vários valores dos muçulmanos, como destaca Costa das seguintes palavras:

Ramon Llull aprendeu árabe, viajou e debateu em terras muçulmanas, tentou ser ele próprio a materialização de seus propósitos de conversão do mundo para o cristianismo. Tinha um grande respeito pela cultura islâmica, bem explicitado numa passagem do Livro das Maravilhas, onde afirma que as roupas e a alimentação sarracenas são mais adequadas ao homem e proporcionam aos muçulmanos uma vida mais longa e sadia” (Costa, 2010, internet).

Com estas palavras sobre a alteridade em Lúlio, encerra-se as referências à sua proposta missionária e conclui-se o presente capítulo e corpo central da pesquisa ressaltando-se o alerta à necessidade contemporânea de boa convivência com distintos credos, mantendo-se a própria fé em um vívido aprendizado do exercício do diálogo inter- religioso, conforme afirma Bosch (2002, pp. 576,577).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Discorrer sobre a contribuição de Raimundo Lúlio para as missões cristãs aos muçulmanos numa dissertação de mestrado em Ciências da Religião feita por um teólogo e pastor cristão protestante não é uma tarefa fácil, pois há várias barreiras a serem vencidas, muitas vezes, sem sucesso. A necessidade de um distanciamento pessoal de um assunto tão vital e caro às convicções religiosas é um desafio muito grande, e que por mais empenho e auto-vigilância que fosse imposto pelo próprio autor, não foi possível alcançá-lo a contento. Além disto, há a admiração para com o personagem que é objeto da presente pesquisa, e isto acabou por se tornar explícito em muitos momentos. Possivelmente o segundo capítulo, dos três, tenha sido aquele no qual mais explicitamente tais falhas tenham aparecido, em virtude de concentrar-se numa visão mais panorâmica sobre a missiologia luliana, o que permite uma liberdade mais propícia a tais desvios.

A vastidão da obra de Raimundo Lúlio a ser consultada, assim como as tantas rotas de considerações e debates a serem travados sobre a sua proposta missionária foram fatores que também dificultaram à delimitação mais pronta do foco da presente pesquisa. Embora hoje já se tenha algum material editado no Brasil da autoria de Raimundo Lúlio, bem mais do que obras que especificamente debatem as suas idéias e propostas, há uma vastidão de material produzido pelo próprio Lúlio, conforme indicado nesta pesquisa, que oferece material suficiente para várias pesquisas em variados temas.

A área aqui explorada é uma das menos consideradas nos estudos lulianos, a sua proposta missão e missiologia, pois dada a variedade temática dos seus escritos originais, as pesquisas podem se concentrar nos campos da teologia, filosofia, literatura e até mesmo na mais destacada atualmente área do diálogo inter-religioso, dentro do contexto de relações entre pessoas e grupos humanos neste mundo globalizado que assiste a grandes e tensas migrações populacionais, particularmente de grupos oriundos do norte da África à Europa, restabelecendo a tensão cultural Oriente X Ocidente, com o agravante de que a Europa hoje vive uma grave crise de identidade pós-cristã relacionada a uma intensa secularização da sua cultura, como bem identifica Fornet-Betancourt (2007, pp. 83,87).

Avaliando a missão cristã exercida e proposta por Raimundo Lúlio para a evangelização dos muçulmanos em seus dias, apesar de se verificar a rejeição por parte dos muçulmanos do trabalho missionário de Lúlio e de se supor que no máximo foram poucos os convertidos à fé cristã que o missionário catalão conseguiu entre os islâmicos do norte da África, restando hoje apenas lendas residuais sobre tal atuação na região, como frutos

tardios do testemunho de Lúlio na região, segundo VNN (1993, p.48), não se deve concluir que não houve nenhuma contribuição às missões cristãs aos muçulmanos como conseqüência da atuação missionária de Lúlio, pois este catalão alertou à Igreja Cristã dos seus dias sobre a necessidade da percepção dos muçulmanos como um grupo de pessoas a ser evangelizado, assim como demonstrou a necessidade de fazê-lo com sensibilidade e conhecimento lingüístico, cultural, filosófico e religioso, demonstrando claramente uma gênese do que hoje se costuma chamar de princípio de alteridade.

É conhecida a crítica histórica que se faz à exportação dos modelos culturais das nações que os levaram fundidos ao conteúdo do evangelho na mensagem cristã que entregaram aos povos colonizados, como indica Hiebert (1999, p. 54); e isso associado a uma prática histórica muitas vezes condenável pelo próprio evangelho, gerando não apenas distorções destes, mas potencialmente podendo trazer grandes danos às culturas quando uma cosmovisão é substituída por outra, que tendo sido mal compreendida, mal apresentada no processo da evangelização intercultural, ou simplesmente apresentada sem a devida reflexão sobre as implicações que tal mudança poderia trazer graves e variados males aos habitantes locais, como foi o caso de Madagascar, onde ocorreu uma grande crise cultural, conforme relata o antropólogo Linton:

Em Madagascar, porém, a introdução do cristianismo teve efeitos profundamente desintegrantes. Aí, grande parte da vida nativa era influenciada pelo culto original dos antepassados. O medo de desagradar ao antepassado era o principal estímulo para o comportamento socialmente recomendável. Ao ser removido este estímulo, a configuração cultural inteira se rompeu e embora esteja agora em processo de reintegração, certos valores parecem estar definitivamente perdidos (Linton, 1962, p. 386).

Portanto, quanto ao modelo proposto por Raimundo Lúlio, não se deve ficar com a sua visão tipicamente medieval de cristandade, deve-se buscar a comunicação e a vivência de um evangelho que consiga se contextualizar sem mudar a essência da sua mensagem, ainda que se reconheça a dificuldade da execução objetiva desta proposição. As manifestações do evangelho devem respeitar cada cultura, pois tendo sensibilidade e alteridade, o missionário cristão haverá de reconhecer que em alguns aspectos, o povo ao qual se destina vivência melhor do que o próprio missionário e a sua cultura de origem algumas das propostas evangélicas.

Quanto ao diálogo inter-religioso, deve-se implementá-lo numa sincera busca de efetiva comunicação, especialmente neste mundo contemporâneo, onde as informações

estão mais democratizadas e as pessoas têm tido mais oportunidades de crescimento na educação formal, o que lhes desenvolve o raciocínio crítico. Por outro lado, deve-se evitar o diálogo como uma caminho de relativização da fé, pois não há real tolerância com o credo distinto, quando as crenças são relativizadas, conforme alerta Ratzinger (2007, pp. 113,114), que prossegue denunciando que nesta tendência relativista, o que se pode conseguir é no máximo um consenso religioso, o que é muito diferente do conhecimento, diálogo e tolerância (Ratzinger, 2007, p. 227). O diálogo pressupõe uma audição real, assim como a capacidade de um debate respeitoso, a busca do entendimento necessário à proposto do interlocutor e a capacidade de convivência com a diversidade, ainda que se parta para o diálogo, mantendo-se a priori os princípios de fé e o credo abraçado.

Da missiologia luliana apreende-se também o valoroso e necessário princípio da alteridade, tão cara aos contatos interculturais, e conseqüentemente aos trabalhos missionários em outras culturas. Devido ao contato com cultura distintas, o missionário precisa lembrar-se e apropriar-se do importante alerta da antropologia, que afirma que o pecado sem perdão para a antropologia é o etnocentrismo, exclama Zaluar (1986, p. 110). Tal alerta é constantemente repetido por missionários bem treinados, como faz Hiebert (1999, pp. 97,109). O sincretismo religioso é outro grave equívoco a ser evitado pelo missionário em contexto cultural distinto; e quanto a isso deve-se manter claramente em foco uma tensão com uma necessária auto-crítica sobre o que se está fazendo é uma devida contextualização ou um sincretismo religioso, alerta Comblin (2002, p. 291).

Os modelos propostos por Lúlio ensinam, finalmente, a respeito da necessidade do bom preparo do missionário cristão a ser enviado aos não cristãos, e não apenas aos muçulmanos; seu empenho e o seu currículo proposto não apenas denunciam uma ainda atual indiferença institucional à necessidade do preparo e do envio missionário, posto que as energias e os currículos tendem a quase exclusivamente, citando o contexto da formação de ministros religiosos da Igreja Presbiteriana do Brasil, à qual o autor da pesquisa está filiado, se concentrar na formação de pastores a repor o quadro daqueles que estando na ativa vão encerrando a sua atuação, numa clara formação, que ainda que prime por uma certa qualidade acadêmica, concentra praticamente toda a formação para a demanda doméstica, sem nem mesmo ter uma ênfase no alcance do próprio nacional, mas a manutenção da grei já arrebanhada; o que não dizer de outros povos?

Se apenas se olhasse para o próprio universo nacional, se haveria de perceber que há inúmeras oportunidades para trabalhos interculturais dentro do próprio Brasil; se nem mesmo se considere as grandes diferenças existentes entre as culturas de cada região

brasileira, tome-se as múltiplas amostras de significativos números de imigrantes e descendentes estrangeiros em nosso solo. São afro-descendentes e comunidades quilombolas; são nipo-brasileiros, muitos dos quais tentando preservar uma certa identidade cultural; são cidades localizadas especialmente no sul do país onde ainda se pode perceber pessoas se expressando como língua primária através de um outro idioma que não o legado lingüístico colonial português; e dentre tantos, há aqueles de etnia árabe e de fé muçulmana, como muitos libaneses; além dos mais recentes, que se amontoam em galpões exercendo funções fabris ou manuais com baixíssima renda, como ocorre com peruanos e bolivianos localizados em bairros como o Brás e o Pari; e até mesmo aqueles endividados comprometidos em saldar a dívida do seu traslado clandestino da China até esta pátria verde-amarela. Além destes, há a difícil, polêmica e não pouco contestável tarefa da evangelização dos indígenas brasileiros, cuja discussão do simples envolvimento envolve disputas e discussões antropológicas, acadêmicas, sociais e até mesmo políticas como a recente demarcação da Reserva Indígena em Roraima demonstrou.

Enfim, todas estas necessidades são despertadas na consciência do leitor de Raimundo Lúlio, que o ler tendo em mente a sua proposta missionária. A presente pesquisa procurou demonstrar qual foi, então, a contribuição deste cidadão medieval para a tarefa missionária da Igreja, em seus dias e com implicações aos dias atuais, ficando o desafio da comunicação intercultural do evangelho entre cristãos e muçulmanos.

Na contemporaneidade, a principal contribuição de Raimundo Lúlio às missões cristãos aos muçulmanos, por aplicação, se refere ao que se tem afirmado sobre o mesmo como um vanguardista embrionário do que hoje se refere como diálogo inter-religioso. Embora seja um anacronismo tentar enxergar tal visão nos moldes atuais em Lúlio, não seria errado afirmar que ao buscar estar inteirado do conhecimento, da língua, da filosofia, do livro sagrado e dos ensinos religiosos dos islâmicos; e ao propor uma evangelização franca, aberta, calcada num debate racional, de mútua audição e conhecimento, Lúlio lega à contemporaneidade uma visão que se aplica à importância da necessária convivência e tolerância não apenas com a pluralidade religiosa, mas com a necessária capacidade de debate inter-religioso, assim como o direito assegurado à mudança religiosa, calcada na liberdade individual de escolha consciente do cidadão contemporâneo.

Acima de tudo, Lúlio ensina à igreja contemporânea os valores cristãos da abnegação, da contextualização e dos esforços missionários conscientes de divulgação da fé cristã ao mundo não evangelizado através de atos e palavras que expressam consciente dedicação na evangelização que prioriza os povos não-alcançados, através de uma

encarnação do modelo apostólico expresso por Paulo em Atos 20.24 e em Romanos 15.20,21, palavras do Novo Testamento da Bíblia Sagrada, que dizem:

Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus. [...] esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito. (Bíblia Sagrada, 1993, p. 116).

A presente pesquisa, contudo, apenas abre um leque de possibilidades investigativas sobre a missiologia luliana. Aprofundar a pesquisa sobre qual a importância dada por Lúlio à necessidade da devida compreensão da língua e da cultura dos povos a quem se pretende alcançar e relacionar esta percepção com o atual nível de compromisso de respeito ao princípio de alteridade nas missões cristãs contemporâneas é uma vertente a ser pesquisada com ênfase missiológica e potencialmente com grande utilidade missionária.

As pesquisas do autor deste trabalho sobre a obra luliana revelaram uma vastíssima produção literária do próprio Lúlio, praticamente todas com o propósito de difundir a fé cristã e valores morais decorrentes da “cristianização” da cultura dos seus dias, sendo assim, um projeto futuro poderia tentar catalogar estas obras literárias, associando-as à sua contribuição à evangelização de povos não cristãos.

Sobre esse ilustre catalão medieval, há um vasto universo de estudos sendo desenvolvidos pelo mundo afora, mas pouquíssimo material em língua portuguesa, sendo assim, por fim, grande contribuição poderia ser dada sobre as pesquisas lulianas, a simples divulgação de sua biografia, apontando-se as suas principais contribuições, que ultrapassam a questão missiológica, sendo até mais conhecidas nas áreas de filosofia, educação e literatura.

A vida e a obra de Raimundo Lúlio são um vasto universo de conhecimento e estudos científicos, filosóficos, educacionais, éticos e morais que pode e deve ser mais explorado no universo da academia de língua portuguesa, e particularmente por nós da Universidade Presbiteriana Mackenzie, pois além dele ter sido latino como nós, foi um cristão professo e engajado, o fato de ter sido católico revelaria da nossa parte, ainda, a capacidade de ver e reconhecer valores em outros matizes da cristandade e saber usar e aproveitar os mesmos onde eles se apresentarem.

Além do que já foi aqui demonstrado, fica como proposta para futuras pesquisas também, a demonstração de como a missiologia luliana antecipou muitos princípios considerados modernos pela missiologia e de que maneira ela pode ser útil e deve ser avaliada pela Igreja cristã contemporânea. Encerram-se aqui estas considerações finais com uma consciência de que embora tenha sido almejada a excelência na presente pesquisa, a sua redação ficou distante do pretendido, ainda que também se tenha buscado expressar uma outra consciência, reflexo da que havia no próprio Raimundo Lúlio, que era a da responsabilidade missionária cristã frente aos povos não cristãos, tal visão pode ser bem expressa nessa última citação, através das seguintes palavras do teólogo reformado holandês Johannes Blauw: “De acôrdo com esta idéia cristã dos primeiros tempos, a Igreja deve proclamar o Evangelho ao ‘mundo todo em cada geração’” (Blauw, 1966, p. 107).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA4

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4 As referências bibliográficas estão em três partes: a primeira com as obras impressas citadas nesta pesquisa; a segunda com as obras obtidas em meios eletrônicos: normalmente artigos de sites temáticos da internet; e a terceira com os outros que não foram autores ou editores das obras citadas na primeira parte, mas sim colaboradores em prefácios, apresentações, capítulos editados e outras porções usadas nas citações desta pesquisa.

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