• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 1. Marinhas da Ria de Aveiro Aplicação de geossintéticos em obras costeiras e fluviais

1.3. Geossintéticos

1.3.5. Propriedades

1.3.5.2. Propriedades mecânicas

Durante o seu tempo de vida útil, um geossintético está sujeito a solicitações mecânicas que podem ser de três tipos: esforços de tracção ou compressão (esforços distribuídos), punçoamento (esforços concentrados), e rasgamento (esforços concentrados e esforços distribuídos). Por outro lado, estas solicitações podem ser provocadas por uma rápida transmissão de energia ao geossintético, ou seja, de forma dinâmica, ou provocadas por cargas constantes ao longo do tempo, ou seja, de forma estática. As primeiras estão associadas à colocação em obra dos geossintéticos, as segundas ocorrem durante o período de funcionamento (Garcia, 2007).

As propriedades mecânicas dos geossintéticos reflectem, portanto, as respostas destes materiais às solicitações referidas. Estas propriedades adquirem especial importância nas aplicações em que o geossintético desempenha funções estruturais ou quando é necessário que resista aos danos decorrentes da instalação e de tensões localizadas. Nas secções seguintes apresentam-se algumas das propriedades mais relevantes.

1.3.5.2.1. Comportamento à tracção O comportamento à tracção

constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma relativa à deformação dos componentes e ou

que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na necessário dividir a força p

espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é vulgarmente utilizado.

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por unidade de largura na rotura); extensão n

largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários .2.1. Comportamento à tracção

O comportamento à tracção

constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma relativa à deformação dos componentes e ou

que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na necessário dividir a força p

espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é vulgarmente utilizado.

Figura 1.23.

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por dade de largura na rotura); extensão n

largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários .2.1. Comportamento à tracção

O comportamento à tracção dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma relativa à deformação dos componentes e ou

que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na

necessário dividir a força por unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é vulgarmente utilizado.

. Curvas de tracção

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por dade de largura na rotura); extensão n

largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários .2.1. Comportamento à tracção (a curto prazo)

dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma relativa à deformação dos componentes e ou

que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na

or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

Curvas de tracção-deformação de geotêxteis tecido e não tecidos (Lopes

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por dade de largura na rotura); extensão na rotura; e

largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários (a curto prazo)

dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma relativa à deformação dos componentes e outra devida à deformação estrutural. Com efeito, verifica que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na

or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

deformação de geotêxteis tecido e não tecidos (Lopes

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por a rotura; e módulo de rigidez (razão entre a força por unidade de largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre ou

primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma tra devida à deformação estrutural. Com efeito, verifica que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura material desempenha um papel preponderante (deformação estrutural) (Neves, 2003)

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (a

usualmente em percentagem), tal como o que se ilustra na Figura 1.

or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

deformação de geotêxteis tecido e não tecidos (Lopes

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por módulo de rigidez (razão entre a força por unidade de largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero constituinte, a estrutura, o processo de fabrico e o tipo de ligação, entre outros. Contudo, os dois primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma tra devida à deformação estrutural. Com efeito, verifica que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura

(Neves, 2003).

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a força por unidade de largura (expressa em kN/m) com as extensões (adimensionais, expressas .23. Para obter as tensões seria or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

deformação de geotêxteis tecido e não tecidos (Lopes

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por módulo de rigidez (razão entre a força por unidade de largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero tros. Contudo, os dois primeiros factores referidos são os que mais influenciam este comportamento (Lopes, 1992).

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma tra devida à deformação estrutural. Com efeito, verifica que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura

.

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a dimensionais, expressas . Para obter as tensões seria or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

deformação de geotêxteis tecido e não tecidos (Lopes, 1998).

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por módulo de rigidez (razão entre a força por unidade de largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários dos geossintéticos depende de vários factores, tais como o polímero tros. Contudo, os dois

Simplificadamente, a deformação total de um geossintético pode ser decomposta em duas parcelas: uma tra devida à deformação estrutural. Com efeito, verifica-se que, para os geotêxteis tecidos e para as geogrelhas, o material constituinte é determinante para as suas propriedades (deformação dos componentes). No caso dos geotêxteis não tecidos, a estrutura do

A resposta dos geossintéticos sujeitos a tracção é, em geral, caracterizada pela curva que relaciona a dimensionais, expressas . Para obter as tensões seria or unidade de largura pela espessura do geossintético. No entanto, como a espessura destes materiais varia muito com a carga aplicada durante o processo de extensão, tal não é

, 1998).

A partir da curva referida, é possível obter os seguintes parâmetros: resistência à tracção (força por módulo de rigidez (razão entre a força por unidade de largura e a extensão correspondente). A resistência à tracção e a extensão na rotura dependem de vários

da direcção da força aplicada, da razão de deformação, da temperatura, da tensão de confinamento, entre outros. A resistência à tracção é um dos parâmetros mais importantes dos geossintéticos, uma vez que, em praticamente todas as aplicações, a eficácia do material no exercício das funções requeridas depende do valor dessa resistência.

1.3.5.2.2. Resistência ao punçoamento

Quando aplicados em obras e mesmo durante o processo de colocação, os geossintéticos estão sujeitos a acções vulgarmente designadas por punçoamento. Assim, pode surgir no geossintético uma descontinuidade com origem num de três mecanismos: perfuração (golpe); punçoamento (efeito de compressão); rebentamento.

A resistência ao punçoamento é então definida com base na medição da vulnerabilidade dos geossintéticos às compressões diferenciais ou aos choques provocados pela queda de materiais. A solicitação pode ser concentrada, estática ou dinâmica. Consoante o mecanismo que lhe dá origem, a resistência ao punçoamento pode ser um comprimento, uma força ou uma pressão (Lopes, 1998).

1.3.5.2.3. Atrito nas interfaces

Dentro das propriedades mecânicas dos geossintéticos, o atrito das interfaces é uma das mais importantes quando estes materiais actuam como reforços. Na realidade, a transferência de tensões do solo para o geossintético é feita através da interacção entre eles que, por sua vez, é caracterizada com base na resistência ao corte da interface entre o geossintético e o material de contacto. Esta grandeza é normalmente expressa em kN/m2 e pode ser representada por uma adesão e por um ângulo de atrito. Os mecanismos que governam a resistência ao corte da interface são:

- O atrito lateral entre o geossintético e o solo ao longo do comprimento do primeiro;

- A mobilização do impulso passivo nos elementos transversais do geossintético, caso apresente aberturas de dimensão superior às dos grãos de solo (ex. geogrelhas).

A resistência ao corte da interface solo-geossintético resulta então da mobilização de atrito lateral entre o solo e o geossintético e da mobilização de impulso passivo nos seus elementos transversais, quando existentes. Assim sendo, esta resistência será sempre menor ou igual à do solo, sendo função da rugosidade do geossintético (que governa o atrito e a adesão), da dimensão das aberturas, da dimensão dos grãos do solo e da capacidade de deformação do material (Moreira, 2009).