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Protestos no Brasil – junho de 2013

CAPÍTULO 3 – IDENTIDADE NA ERA DAS REDES SOCIAIS

3.3 O impacto das identidades na Web

3.3.2 Protestos no Brasil – junho de 2013

Castells, em seus estudos, levanta uma questão pertinente sobre os protestos sociais:

O ciberespaço torna-se um terreno disputado. No entanto, será puramente instrumental o papel da internet na expressão de protestos sociais e conflitos políticos? Ou ocorre no ciberespaço uma transformação das regras do jogo político-social que acaba por afetar o próprio jogo – isto é, as formas e objetivos dos movimentos e dos atores políticos? (CASTELLS, 2003, p. 114)

Como resposta, e para exemplificar a questão colocada por Castells, os protestos ocorridos no Brasil em junho de 2013 serão aqui analisados:

Figura 43 – Movimentos sociais no Brasil – junho de 2013

Fonte: <http://porummundoracional.blogspot.com.br/2013_06_01_archive.html> Acesso em: mai. 2013.

Os movimentos surgiram inicialmente para protestar contra o aumento das tarifas de transporte público, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. As polícias estaduais, como resposta, agiram com uma repressão violenta contra as passeatas, o que levou grande parte da população a apoiar as mobilizações, e atos semelhantes começaram a se proliferar em outras cidades do Brasil e do exterior em apoio aos protestos, passando a abranger uma grande variedade de temas, desde a corrupção política, a má qualidade dos serviços públicos como saúde, educação e transporte, até gastos públicos em grandes eventos internacionais.

As agências Odiseo e iCostumer mediram o impacto dos protestos nas redes sociais de 1 a 19 de junho de 2013.

Figura 44 – Movimentos sociais e as redes sociais

Fonte: <http://noticias.uol.com.br/album/2013/06/18/protestos-pelo-brasil-viram- charges.htm#fotoNav=10>. Acesso em: mai. 2013.

O resultado foi que os protestos tiveram mais de 219 mil menções com publicações feitas por 145 mil perfis diferentes. As empresas estimam que mais de 200 milhões de pessoas foram atingidas por esse volume de postagens, o que significa dizer que todo o País foi envolvido.

Figura 45 – Movimento “Passe Livre” nas redes sociais

Fonte: <http://www.aviagemdeodiseo.com/blogbr/2013/06/infografico-movimento-passe-livre-nas- redes-sociais/>. Acesso em: jul. 2013.

Apesar do tamanho do Facebook, o ativismo no Brasil aconteceu mesmo no Twitter. Cerca de 69% das publicações saíram em 140 caracteres. Outros 24% utilizaram o Facebook e 6% o Google Plus. Os blogs com publicações mais extensas

e talvez as impulsionadoras do protesto contribuíram com 0,2% das postagens sobre as manifestações.

Castells afirma sobre a importância da internet nos movimentos sociais: Ela [internet] se ajusta às características básicas do tipo de movimento social que está surgindo na Era da Informação. E como encontram nela seu meio apropriado de organização, esses movimentos abriram e desenvolveram novas avenidas de troca social, que, por sua vez aumentaram o papel da internet como sua mídia privilegiada. (CASTELLS, 2003, p. 115)

Enquanto os jornais e revistas apresentavam os fatos sob um ponto de vista específico, ou atendendo a uma ideologia, as pessoas começaram a usar as plataformas para expressar suas próprias opiniões. Assim, multiplicaram-se as possibilidades de analisar um mesmo assunto sob diversos ângulos. Além disso, mostrou-se claramente a divergência entre as informações apresentadas nas mídias tradicionais e as compartilhadas nas redes sociais.

Figura 46 – Gráfico das manifestações em São Paulo – junho de 2013

Fonte: <http://www.dp6.com.br/protestos-e-manifestacoes-redes-sociais-x-midias-tradicionais>. Acesso em: jul. 2013.

O gráfico mostra a diferença no número de pessoas confirmadas em cada manifestação em São Paulo apresentadas pela mídia e pelas redes sociais. Essa discrepância de informações fez com que os usuários dessem ainda mais atenção ao assunto nas redes sociais, buscassem sua própria causa, formassem opiniões e se engajassem mais.

Como consequência, a confiança da população migrou dos veículos tradicionais de mídia para as redes sociais, uma vez que acreditava-se ser a verdade. Essa credibilidade foi estabelecida, uma vez que as informações publicadas em vídeos, fotos e depoimentos foram feitas por pessoas comuns, não pareciam editadas e eram confirmadas por diferentes usuários. Percebendo que a população não estava de acordo com o que era publicado na mídia tradicional, os veículos mudaram de opinião, alinhando-se à publicada pelos usuários nas redes sociais. Sobre esse tipo de ação, Castells argumenta:

A internet torna-se um meio essencial de expressão e organização para esses tipos de manifestações, que coincidem numa data, hora e espaço, provocam seu impacto através do mundo da mídia, e atuam sobre instituições e organizações (empresas, por exemplo) por meio das repercussões de seu impacto sobre a opinião pública. (CASTELLS, 2003, p. 117)

O ciberativismo teve extrema importância nesse contexto, uma vez que surgiu como alternativa para os meios de comunicação de massa tradicionais. Os usuários conseguiram disseminar informações sobre os protestos e organizar ações fora do mundo online.

A diluição do objetivo inicial do protesto, entre outras causas, aconteceu devido ao desejo de se expor como parte do movimento em defesa da melhoria do País, não importando qual fosse ela.

Castells visitou o Brasil exatamente na época das manifestações, e analisou o impacto das redes sociais na democracia contemporânea, afirmando que elas apontam para uma crise de legitimidade do atual sistema político organizado na

“partidocracia”, na política midiática e na dominação da política pelo dinheiro, legal ou ilegalmente.

Assim, considerando os tipos de identidades dos estudos de Castells (1999b), as manifestações ocorridas no Brasil podem ser associadas às denominadas “identidades de resistência”, que também podem tornar-se “identidades de projeto”, uma vez que são voltadas à transformação da sociedade, dando continuidade aos valores da resistência sustentados pelo fluxo de capital, poder e informação.

E com toda essa situação, a internet na vida da sociedade atual mostra-se como um espelho do ser humano – sua identidade – ao refletir todas as ações do sujeito além do ambiente virtual da Web. Como esse reflexo se altera conforme os movimentos da sociedade em rede, temos a construção das identidades pós- modernas: múltiplas e fragmentadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As transformações tecnológicas nos últimos anos têm ocorrido numa velocidade impressionante e, como consequência, seu reflexo aparece na organização social. Os comportamentos, as relações interpessoais, a política e a cultura, de uma forma geral, vêm sofrendo alterações significativas, sendo a maior parte delas ligadas à influência de uma sociedade em rede.

As sociedades modernas são sociedades de mudanças constantes e rápidas. Segundo Giddens (1990, p. 6), “na medida em que áreas diferentes do globo são postas em interconexão umas com as outras, ondas de transformação social atingem virtualmente toda a superfície da terra”.

Por meio da Web 2.0, o usuário da internet transformou-se num produtor voluntário de informações, passou a debater suas ideias de maneira democrática, estabelecendo conexões com outros usuários da rede.

O sujeito pós-moderno, sob a ótica da sociedade em rede, vive em uma realidade de comunicação com diversas referências e meios de expressão. A análise da expressão pessoal na Web tornou primordial a consideração de um contexto social organizado em rede, e nele, a apresentação do sujeito que precisa ser reconhecido.

Para um sujeito se sobressair sobre os demais, é necessário que sua identidade se torne popular na rede, mesmo que essa construção de identidade não esteja condizente com sua personalidade no mundo real.

As redes sociais acabam sendo uma forma encontrada para o sujeito interagir, relacionar-se e ser reconhecido na Web. Essa forma só é possível graças à mudança na compreensão do conceito de identidade, que deixou de ser visto como algo fixo, mas em constante elaboração e com desempenho de diversos papéis, apresentando como consequência uma multiplicidade de identidades.

Assim, o sujeito se comporta na rede com várias identidades e representações sociais, de acordo com os objetivos e processos de interação que ali se estabelecem.

Na sociedade atual, onde buscas na Web são feitas com o nome das pessoas que se deseja encontrar, conhecer ou saber informações a respeito, a identidade acaba sendo influenciada pela percepção dos resultados de busca. Tanto em redes sociais como em mecanismos de busca, qualquer pessoa, mesmo sem conhecer a outra no mundo real, passa a ter uma visão sobre a identidade do outro baseada nas informações deixadas públicas na internet.

Na era das novas tecnologias, as redes sociais firmaram seu espaço como importantes ferramentas para a construção das identidades pessoais, modificando radicalmente as formas de relacionamento na sociedade.

O mesmo indivíduo, ao participar de diferentes redes sociais como o Facebook, Linkedin e Twitter, constrói diferentes “eus digitais” de acordo com os interesses ali envolvidos. Seu papel é desempenhado conforme a responsabilidade assumida diante dos demais usuários aos quais está ligado.

Por sua vez, os sites de relacionamento e namoro fornecem novas oportunidades de relacionamentos, manifestando diferentes identidades que exteriorizam, por meio do campo virtual, desejos, atitudes, ambições e comportamentos. Os relacionamentos tornam-se mais “líquidos” e vulneráveis.

A pós-modernidade propiciou às identidades uma formação em torno do lazer, da aparência, da imagem e do consumo. Consequentemente, tornaram-se frágeis os laços que as delimitam.

Apesar de particularidades, os autores são praticamente unânimes em classificar a rede como um ambiente propício para demonstrar a identidade pós- moderna como fragmentada e múltipla. Vários papéis são desempenhados de acordo com o contexto existente. É a interação entre o indivíduo e a sociedade em

que cada indivíduo pertence a diversos grupos com os quais se identifica ou pode vir a se identificar.

Assim, não é mais possível pensar em um sujeito unificado, uma vez que este se torna “fruto” e “reflexo” de uma sociedade em constante mudança e, portanto, igualmente “instantânea”. (BAUMAN, 2001)

Essas identidades fragmentadas e múltiplas também geram consequências sobre os grupos, induzindo ao mesmo tempo a uma nova sensibilidade coletiva, uma nova “sociabilidade” e novos modos de organização.

Este trabalho analisou questões da identidade pós-moderna existentes na Web, considerando como base os conceitos de sociedade em rede e identidade de importantes autores como Castells, Hall, Turkle, Bauman, Sibilia, Giddens, Santaella e Recuero. Diversos outros autores também foram fonte de estudos e complemento para o desenvolvimento do objeto de pesquisa.

Finalmente, este estudo não visou restringir o debate em torno dessa temática, mas sim, contribuir para uma reflexão ampliada em torno de um processo complexo e abrangente que é a identidade do sujeito na rede.

Será por isso pertinente que investigações futuras venham a esclarecer outras questões relacionadas a essas identidades pós-modernas na sociedade em rede. Uma compreensão mais fina do papel que essas identidades e as tecnologias representam em novas formas de resistência, de ressignificação de identidades e de configuração das posições sociais que alteram o equilíbrio cultural, as estruturas de poder e como consequência o mundo atual.

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