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Psicologia e Religião: Fundamentalismo Religioso

No documento psicologia-da-religiao.pdf (páginas 37-50)

Fundamentalismo Religioso

Prezados alunos, agora que já estudamos sobre as experiências religiosas relacionadas ao transe, ao êxtase e à possessão, leremos sobre um importante temas relacionado à religião. Lere- mos alguns apontamentos sobre fundamentalismo religioso.

Fundamentalismo religioso

De acordo com o professor e pesquisador Allan G. Johnson, “o fundamentalismo é um movi- mento religioso que enfatiza a verdade absoluta de aspectos essenciais – ou ‘fundamentais’ da fé, em especial os radicados em textos sagrados, como a Bíblia cristã ou o Corão” (JOHNSON, 1997, p.114). Por isso, a atitude de um fundamentalista religioso, pautando-se pela sua crença, leva-o a imaginar ser o dono absoluto de uma verdade, tendo em vista que seu estilo de vida passa a ser definido com base no grupo ao qual pertence e que têm em comum os mesmo pontos de vista fundamentalistas. Em certos momentos, o fundamentalismo religioso resulta em fundamentalis- mo político.

O fundamentalismo religioso trata-se de uma tendência em que fiéis e/ou pregadores não aceitam, na maioria das vezes, novas interpretações relacionadas a alguns temas que possam ge- rar polêmicas. Nesse sentido, aos olhos do fundamentalista, esse procedimento é ofensivo ao seu transcendente, ou seja, ao que consideram sagrado (Deus; Alá). A respeito do fundamentalismo religioso, para o professor Luiz Felipe Pondé:

A posição diametralmente oposta ao multiculturalismo é o fundamentalismo religioso. Este é múltiplo, e o simples uso do termo uma prática analógica. Ter- mo nascido no meio protestante americano no início do século XX tomou conta da mídia e da literatura especializada, não sem controvérsias, para descrever a recusa da modernização secular. Recusa, portanto, da cosmovisão científica, da crítica histórica dos livros sagrados, da emancipação feminina, enfim, da secu- larização enquanto tal, mais especificamente no âmbito moral e político, e não necessariamente no uso dos ganhos tecnológicos (PONDÉ, 2013, p. 170-171).

DiCA

Assista ao filme: basea- do em fatos reais “o exorcismo de Emily Rose”, para complemen- tação do entendimento acerca da possessão. Anneliese Michel (1952- 1976) foi uma jovem alemã de família cató- lica que acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz, em 1975 e 1976. O Caso Klin- genberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme. Disponível em <https://youtu.be/ RlOvXQmpHLU>. ATiviDADE Elabore uma síntese de no máximo 1 lauda enfatizando com exem- plos, o que representa cada fenômeno corres- pondente às expe- riências religiosas. Em seguida envie por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA no fórum correspondente a esta unidade para o seu professor(a) avaliar a sua produção textual e aprendizado. ◄ Figura 12: Rito de iniciação – Candomblé Keto. Fonte: Disponível em <ht- tps://lilamenez.wordpress. com/tag/iyawo/>. Acesso em 08 mai. 2015.

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Nesse sentido, aos olhos do fundamentalista cristão, por exemplo, o cristianismo detém o monopólio da verdade revelada. Nesse caso, Jesus seria o único caminho para a salvação. Daí po- de-se observar um caráter militante e ao mesmo tempo missionário de todo fundamentalista, uma vez que para estes os demais caminhos espirituais não são reconhecidos como certos, pois levam à perdição.

Já ao que concerne ao valor moral, o fundamentalismo é extremamente rigoroso em se tra- tando de famílias e sexualidade, vendo com certas resistências o homossexualismo e movimen- tos feministas.

O catolicismo, por exemplo, possui também o seu tipo de fundamentalismo. Ele vem sob o nome de “restauração” e “integrismo”. Nesse caso, procura-se restaurar a antiga ordem, fundada no casamento, tendo assim como inimigo a ser combatido a modernidade, com sua liberdade e seu processo de secularização.

Características fundamentalistas se encontram também em setores importantes do pente- costalismo, do catolicismo e nas denominações evangélicas populares.

O fundamentalismo religioso, como uma atitude e tendência, encontra-se em todos os se- tores de todas as religiões. O fundamentalismo islâmico, por exemplo, quer fazer do Alcorão a única forma de vida, de moral, de política e de organização do Estado entre os islâmicos em todo o mundo. Nesse sentido, todos os opositores são para os fundamentalistas islâmicos um obstá- culo à instauração da “cidade de Deus”, vistos como infiéis merecedores de punição, perseguição e extermínio.

Vale destacar que todos os sistemas culturais, científicos, políticos, econômicos, artísticos e religiosos que se apresentarem como portadores ou detentores de uma verdade absoluta, e com soluções únicas para todos os possíveis problemas existentes, devem ser considerados como fundamentalistas.

No fundamentalismo religioso, a religião é um modo total de vida, na qual a religião assume um caráter absoluto que subordina qualquer outro tipo de significação a uma base definida: o texto sagrado. Assim, a principal característica do fundamentalismo religioso seria a supremacia do texto sagrado em relação a qualquer outra maneira de significação.

No Brasil, os fundamentalismos cristãos têm como um dos alvos as expressões religiosas de matriz afro-brasileiras. Outros alvos são as manifestações que são associadas à figura do demô- nio, como o culto aos santos católicos, por parte de pregadores evangélicos fundamentalistas. Os grupos humanos também têm sido vítimas desse fundamentalismo, como, por exemplos, os homossexuais.

Culpa, culpabilidade e maturidade religiosa

Veremos agora temas ligados à “moral”, que são importantes nos estudos da Psicologia. Re- ferimo-nos à culpa, à culpabilidade e à maturidade religiosa.

Com frequência, encontramos os termos culpa e culpabilidade sendo utilizados como sinô- nimos. No entanto, para determinadas perspectivas da Psicologia, eles possuem sentidos dife- rentes, uma vez que a culpa seria algo mensurável, objetivo, judicial, moral e social; em contra- partida, a culpabilidade possuiria um caráter subjetivo.

GLoSSáRio Fundamentalismo: ori- ginalmente era a desig- nação dos protestantes

norte-americanos, que queriam entender ao pé da letra cada versículo da Bíblia. O movimento fundamentalista surgiu por volta de 1875. Aos conhecimentos cientí- ficos sobre a criação do

mundo contrapunha a narrativa bíblica. Hoje em dia são tidas como fundamentalistas todas as correntes religiosas que se apóiam no sen-

tido literal da Escritura Sagrada, e não desen-

volvem sua doutrina em consonância com o mundo moderno e as descobertas científicas. Do latim “fundamentum” = alicerce, base, funda-

mento. (SCHWIKART, 2001, p. 47).

Figura 13: O livre exame católico Fonte: Disponível em <http://heresiascato- licas.blogspot.com. br/2014/04/o-livre-exame- catolico.html>. Acesso em 16 mai. 2015. ►

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Com relação à culpabilidade, determi- nas perspectivas da Psicologia classificam-na como sadia e doentia, madura e imatura. As- sim, não se pode afirmar que toda a culpabili- dade seja de fato sadia.

De acordo com algumas perspectivas da Psicologia, na culpabilidade madura, o indiví- duo desprende-se de si e percebe a ação cul- pável em relação a tudo aquilo que o cerca. Já na culpabilidade imatura, tudo está centrado em volta do indivíduo e não diretamente no dano cometido por meio de suas ações. Por essas razões, é posto que a culpabilidade nem sempre esteja de acordo, por excesso ou por ausência, com a culpa objetiva. O que pode le-

var ao entendimento de que a culpabilidade provoca sentimentos de angústia.

Há, portanto, algumas manifestações da culpabilidade consideradas patológicas. Nesse sen- tido, estão diretamente correlacionadas a algumas doenças psiquiátricas, psicopatias, esquizofre- nia e vivências paranoicas.

Ao tratar da patologia da culpabilidade, devemos considerá-la em seus três tipos, sendo eles: culpabilidade de tabu, narcisista e legalista. O tabu está diretamente ligado às dimensões da irracionalidade, no qual se revela uma imaturidade com abundância de irresponsabilidade.

Já a culpabilidade narcisista, classificação que faz referência ao mito conhecido como “Mito de Narciso”, que fora apaixonado por sua própria imagem. Nesse caso, a culpabilidade está relacio- nada a uma intensa atenção ao ideal de ego que implica em um olhar sobre si mesmo. Por fim, a culpabilidade legalista. Ela procede a partir da dificuldade que experimenta o indivíduo na passa- gem de uma moral convencional e heterônoma para uma moral pós-convencional e autônoma.

Em relação à maturidade religiosa, esta se mostra quando o indivíduo, na sua relação com o “Totalmente Outro”, busca por sentido e não apenas a satisfação dos “instintos de sobrevivência”. Desse modo, essa relação pode ter a capacidade de promover o amadurecimento do indivíduo ao lhe dar sentido. Uma vivência religiosa considerada madura é diferente de uma religiosidade classificada como infantil e imatura, uma vez que esta é pobre de sentimento, devido ao fato de possuir caráter negativo de temor, de culpa e insegurança, em que a busca pelo transcendente é motivada por favores, pois se serve da divindade de forma utilitarista.

Ao invés de ser interpretada como uma doença (do tipo neurose obsessiva, por exemplo), a religião sadia pode ser na realidade fator de grande importância no equilíbrio emocional do ser humano. “O homem necessita sentir-se estimado, de um mínimo de carinho que lhe permita reconhecer-se como digno de amor e, por conseguinte, amar-se a si mesmo” (ÁVILA, 2007, p.219). Contudo, ao pensarmos na maturidade religiosa nos seres humanos, devemos antes de tudo compreender que a maturidade religiosa implica para este na convicção da existência de um Ser Supremo e de ideias básicas sobre a vida e o universo.

Em síntese, a maturidade religiosa caracteriza-se pela capacidade de permitir ao individuo amar a si próprio e ao outro, de ter humildade, de ser criativo, de ajustar-se socialmente e, de cer- ta forma, ser consagrado aos objetivos supremos da vida.

GLoSSáRio Culpa: Sentimento de pesar por ter agido contra a consciência ou as leis da Moral. Numa palavra, contra Deus. Podemos sentir-nos culpados por termos feito o mal ou deixa- do de fazer o bem. A pessoa deve estar livre em suas decisões para poder julgar-se culpada. Deve ainda estar ciente da sua responsabilida- de ética. As religiões podem influir na cons- ciência e na moral de seus fiéis. Em diversas religiões há ritos que livram a pessoa da culpa (SCHWIKART, 2001, p. 34-35).

ATiviDADE Elabore um resumo com base nos 3 últimos tópicos desta unidade. Aponte a idéia princi- pal de cada tópico e escreva o seu ponto de vista também. Em seguida, envie por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no fórum correspondente a esta unidade para o seu professor (a) ou tutor (a) discutir e avaliar a perti- nência do conteúdo. ◄ Figura 15: Maturidade. Fonte: Disponível em <http://www.prmarce- logoncalves.recantodas- letras.com.br/visualizar. php?idt=4492441>. Acesso em 17 mai. 2015. ◄ Figura 14: Sentimento de culpa. Fonte: Disponível em <http://www.sissisemprini. com/culpa.html>. Acesso em 01 mai. 2015.

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Resumo

Unidade 1

Nesta unidade você conheceu o processo de constituição acadêmica da psicologia científica e da Psicologia da Religião. Também, algumas teorias importantes nesse processo.

Unidade 2

Nesta unidade você estudou as principais teorias acerca da Psicologia da Religião e seus fundadores. Estudou pensadores e psicólogos que tiveram contribuições de relevâncias inesti- máveis para o universo da psicologia, assim como para a Ciência da Religião. Dessa forma, você estudou os portes teóricos da psicologia, abordando a experiência religiosa, viu também as teo- rias psicológicas sobre experiência religiosa, com abordagem de William James. Conheceu um pouco de Karl Giergensohn, Allport e André Godin. Por fim, leu breves apontamentos sobre algu- mas instituições de ensino de Psicologia e alguns estudos dessas instituições sobre a religiosida- de no Brasil.

Unidade 3

Nesta unidade, você fez leituras introdutórias sobre o êxtase, o transe e a possessão. Pôde observar através dessas leituras que as experiências relacionadas ao êxtase, ao transe e à pos- sessão não são necessariamente vistas como patológicas, uma vez que várias ciências, entre elas a psicologia, interessam-se por estudá-las, porque são fenômenos religiosos explicitados pelo comportamento humano.

Nesta unidade você leu também sobre alguns temas relacionados à religião. Leu sobre o fundamentalismo religioso, sobre culpa, culpabilidade e maturidade religiosa.

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