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2. REVISÃO TEÓRICA

2.3 Psicologia social: o processo grupal e a coordenação

A Psicologia Social é um dos ramos da ciência Psicologia, que possui uma fort e relação com a Sociologia, pois muit os at ribuíram sua fundação a August o Comt e (1798- 1857), no início do século XIX (LANE, 1981/ 1994). Ent ret ant o, sua sist emat ização só emerge, enquant o est udo cient ífico na década de 1950, marcada pelo predomínio de duas t endências:

[...] um a, na t radição pragm át ica dos Est ados Unidos, visando alt erar e/ ou criar at it udes, int erferir nas relações grupais para harmonizá-las e assim garant ir a produt ividade do grupo – é um a at uação que se caract eriza pela euforia de um a int ervenção que m inim izaria conflit os, t ornando os homens “ felizes” reconst rut ores da humanidade que acabava de sair da dest ruição de um a II Guerra M undial. A out ra t endência, que t am bém procura conheciment os que evit em novas cat ást rofes mundiais, segue a t radição filosófica européia, com raízes na fenomenologia, buscando m odelos cient íficos t ot alizant es, como Lew in e sua t eoria de Campo (LANE, 1984/ 2004a, p. 10).

Nessas vert ent es da Psicologia Social, o indivíduo é isolado do seu cont ext o social, criando-se uma dicot omia ent re indivíduo e sociedade, ent endidos como fenômenos dist int os. Em out ras palavras, a sociedade rest ringe-se ao cenário (pano de fundo) para o comport ament o do indivíduo, que era explicado por causas int ernas e/ ou por inst int os (LANE, 1981/ 1994).

Não dem orou m uit o t em po para a eficácia de t al const ruct o t eórico nort e- americano ser quest ionado, em especial na França e na Inglat erra, o que acont eceu na década post erior (1960), “ quando as análises crít icas apont avam para uma ‘crise’ do conheciment o psicossocial que não conseguia int ervir nem explicar, muit o menos prever comport ament os sociais” (LANE, 1984/ 2004a, p. 11). Essa época ficou conhecida como a da “ crise da Psicologia Social” , marcada t ant o por aspect os t eóricos como met odológicos (LANE, 2006).

Na América Lat ina, a crise nesse ramo cient ífico, t ransit ou ent re o modelo pragmát ico dos Est ados Unidos e a visão abst rat a de homem compreendida pela Filosofia e Sociologia. Essa oscilação repercut iu num moviment o de discussões promovidas, sobret udo,

em event os cient íficos em vários países lat inoamericanos. M as foi só no final da década de 1970 que se concret izaram propost as de um a Psicologia Social volt ada para at ender às diversas realidades. O caminho galgado foi const ruir uma Psicologia Social “ em bases mat erialist as-hist óricas e volt adas para t rabalhos comunit ários [...] ” (LANE, 1984/ 2004a, p. 11).

Cabe reit erar que o moviment o da América Lat ina diant e dessa crise t eve um carát er polít ico. A repressão vivida pelas dit aduras milit ares influenciou na reflexão/ const rução de uma Psicologia Social compromet ida não só com a realidade social, mas, sobret udo com a sua t ransformação (LANE, 2006).

Esse moviment o crít ico da Psicologia Social cont ou com a part icipação de profissionais brasileiros. A precursora dessa vert ent e da Psicologia Social no Brasil foi Silvia Lane28 (1933-2006). Cont udo, no início do seu desenvolviment o no país, essa área de conhecim ent o sofreu fort e influência do m odelo nort e-am ericano, fundado nos conceit os clássicos: at it udes, mot ivação, percepção social, dissonância cognit iva, socialização e dinâm ica de grupo, ent re out ros. Ainda há no país expressão dessa corrent e pragmát ica29.

A propósit o, é pert inent e lembrar que o present e t rabalho fundament a-se na perspect iva crít ica da Psicologia Social, represent ada por Silvia Lane, e a qual se desenvolveu sob a perspect iva t eórica da Psicologia Soviét ica Hist órico-Cult ural.

Esse encont ro ent re Psicologia Social e Psicologia Soviét ica, acont eceu diant e d a insat isfação da aut ora com a Psicologia Social de base nort e-americana perant e a realidade. A part ir disso, Lane junt ament e com seus orient andos e colegas professores empreenderam - se na leit ura crít ica de vários aut ores, dent re os quais Vigost ki e Leont iev, principais represent ant es da t eoria Hist órico-Cult ural. (SAWAIA et al., 2000). Durant e esse processo de revisão e crít ica, deu-se a produção da Psicologia denominada de Sócio-Hist órica, fundada sob o compromisso da t ransformação social.

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Silvia Lane, filósofa pela Universidade de São Paulo em 1956, const ruiu t oda a sua carreira profissional no campo da Psicologia Social.

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A Psicologia Sócio-Hist órica enfat iza a dialét ica sócio-cult ural enquant o const it ut iva do homem, do mesmo modo que ressalt a o aspect o t ransformador e criad or da sua consciência (CAM POS; GUEDES, 2006).

Essa propost a “começou a colocar em quest ão não só o posit ivismo da Psicologia Social de ext ração nort e-americana que prevalecia no Brasil, mas t ambém a orient ação clínica e o carát er a-hist órico das abordagens do objet o da Psicologia geral” (CARONE, 2007, p. 63).

Por isso, LANE (1984/ 2004a) declarou que “ Toda a psicologia é social! ” e em seguida explicou:

Est a afirmação não significa reduzir as áreas específicas da Psicologia à Psicologia Social, mas sim cada uma assum ir dent ro da sua especificidade a nat ureza hist órico-social do ser humano. Desde o desenvolviment o infant il at é as pat ologias e as t écnicas de int ervenção caract eríst icas do psicólogo, devem ser analisadas crit icament e à luz dest a concepção do ser hum ano - é a clareza de que não se pode conhecer qualquer com port ament o hum ano isolando-o ou fragment ando-o, como se est e exist isse em si e por si.

Tam bém com est a afirm at iva não negamos a especificidade da Psicologia Social – ela cont inua t endo por objet ivo conhecer o Indivíduo no conjunt o de suas relações sociais, t ant o naquilo que lhe é específico como naquilo em que ele é manifest ação grupal e social. Porém, agora a Psicologia Social poderá responder à quest ão de como o hom em é sujeit o da Hist ória e t ransformador de sua própria vida e da sua sociedade, assim como qualquer out ra área da Psicologia (p. 19).

Tal const at ação muda a posição que at é ent ão a Psicologia Social ocupava dent ro da ciência Psicologia, passando de um mero ramo para assumir sua essência “ na medida em que o psiquismo humano, dent ro da post ura hist órico-social, é t omado como uma formação dialet icament e det erminada pelo processo de socialização” (CARONE, 2007, p. 63), ist o é, não dá para separar da vida social os processos psicológicos.

A sist emat ização dessa propost a ocorreu, em especial, por meio de duas referências que represent aram a rupt ura da hegemonia do ensino de base americana na Psicologia Social. A primeira foi o livro “ O que é Psicologia Social” , em 1981, o qual podemos dizer que abriu o caminho para um processo reflexivo na área. E em 1984, o livro “ Psicologia

Social: o homem em moviment o” , organizado por S. Lane e W. Codo, que em pouco t empo se t ornou o best -seller da área, rat ificando a recept ividade dos psicólogos sociais brasileiros (CAM POS; GUEDES, 2006).

Nessa t rajet ória de revisão crít ica, na qual at é ocorreu o diálogo com out ras psicologias sociais de países da America Lat ina, passou-se pela leit ura do conceit o de dinâmica de grupo, propiciando o desenvolviment o da compreensão de grupo como processo grupal.

[...] a revisão crít ica nos permit iu const at ar quant o os est udos reproduziam, como ciência, a ideologia em but ida nos papéis sociais, principalment e o de líder, e t ambém em conceit os como o de coesão social e na procura at ravés das t écnicas de um a harmonia que t ornasse o grupo mais produt ivo.

Out ra quest ão que a dinâm ica de grupo colocava era que por meio de t écnicas o grupo at ingiria um est ágio ót imo e assim perm aneceria, como se o t empo parasse. Foi est e aspect o não const at ado nas observações sist em át icas de grupos que nos levou a denom inar t oda est a área do saber de Processo Grupal, negando o grupo como algo est ável e reificado (LANE, 2006, p. 69-70).

Dessa forma, Lane (1984/ 2004c) realizou uma revisão das várias t eorias sobre grupo. Nesse est udo a aut ora encont rou duas posições: 1ª ) uma t radicional, na qual a função do grupo seria soment e a de definir papéis, a fim de garant ir a produt ividade pela manut enção e harmonia das relações apreendidas na convivência; 2ª ) na out ra, o grupo apresent ava um carát er de mediação ent re o indivíduo e a sociedade com ênfase no processo de produção do grupo, considerando as det erminações sociais mais amplas.

A part ir disso, foi possível levant ar proposições import ant es para o conheciment o dos grupos, t razendo para o seu est udo o aspect o da hist oricidade:

1) o significado da exist ência e da ação grupal só pode ser encont rado dent ro de um a perspect iva hist órica que considere a sua inserção na sociedade, com suas det erm inações econôm icas, inst it ucionais e ideológicas; 2) o próprio grupo só poderá ser conhecido enquant o um processo hist órico, e nest e sent ido t alvez fosse mais corret o falarm os em processo grupal em vez de grupo (LANE, 1984/ 2004c, p. 81).

De acordo com as premissas descrit as acima, Lane (1984/ 2004c) fez algumas indicações para a análise da inserção do indivíduo num processo grupal em base mat erialist a

dialét ica, as quais envolvem t ant o a vivência subjet iva quant o as det erminações concret as. Inicialment e, a aut ora at ent ou para a condição alienada a que o indivíduo est á imerso, o que faz com que suas represent ações, bem como sua consciência de si e do out ro sejam a princípio divergent e das suas det erminações concret as reais. Além disso, t ambém se devem considerar as det erminações a que os grupos est ão inseridos, ou seja, analisar qual é e como se deu a inserção desse grupo, ent re out ras caract eríst icas, como o surgiment o do grupo, suas funções e finalidades. Cabe observar como a realização da t arefa no grupo at ua nos dois níveis de análise: o subjet ivo e o das det erminações do processo grupal. Uma t erceira sugest ão é a import ância do conheciment o da hist ória de vida de cada membro do grupo. No decorrer do processo grupal, a hist ória de cada indivíduo t orna-se present e por m eio de sua ação, ou seja, quando ele age, posiciona-se, coloca-se. Todavia, para fins de análise e observação, essa via de acesso à hist ória de vida não exclui uma pesquisa mais sist emát ica, quando est a se fizer necessária.

A aut ora ainda apont ou para a quest ão de que a dialét ica só se desenvolverá no nível das det erminações. O que não exime de uma relação de codet erminação recíproca com o âm bit o subjet ivo durant e o processo. E, por fim, no que diz respeit o aos papéis sociais, est es surgem t ant o na int eração com as det erminações (est rut ura relacional represent ant e do sist ema) quant o no nível subjet ivo por meio da represent ação ideológica. Um exemplo é que “ o papel do ‘líder’ pode, no nível das det erminações concret as, exercer uma ação de dominação e ser vivido no nível das represent ações ideológicas como mero ‘coordenador’, que só quer o bem do grupo e preservar a liberdade de t odos” (LANE, 1984/ 2004c, p. 86).

Convergindo com essa propost a convém apresent ar as cont ribuições de Ignácio M art ín-Baró (1942-1989)30, out ra im port ant e referência nessa área de est udo dent ro da perspect iva t eórica ut ilizada. Esse aut or fez part e do moviment o de const rução da Psicologia Social Lat inoamericana e sua obra mant ém um est reit o diálogo com a de Silvia Lane.

Do m esmo m odo que a aut ora brasileira, M art ín-Baró (1989) part iu de uma revisão t eórica crít ica sobre grupos, t ornando o subsídio de seus est udos. Nessa revisão sobre a realidade de grupo, alocou-os em dois t ipos de crit érios para definição de grupo: o primeiro com ênfase na exist ência de um carát er comum ent re os membros (solidariedade

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M art ín-Baró foi jesuít a, t eólogo e psicólogo social; viveu em El Salvador e em seu t rabalho est eve sempre comprom et ido polit icament e com a população mais pobre (M ARTINS, 2003).

mecânica), no qual fez a análise da t eoria grupal dent ro da perspect iva psicanalít ica freudiana. Já o segundo, o enfoque é no vínculo ent re os membros (solidariedade orgânica), no qual se encont ra a t eoria de campo de Kurt Lew in.

Com base nisso, o aut or desenvolveu a t eoria dialét ica sobre o grupo humano, que segundo ele, o grupo é definido com o uma “ est rut ura de vínculos e relações ent re pessoas que expressam em cada circunst ância suas necessidades individuais e os int eresses colet ivos” 31 (M ARTÍN-BARÓ, 1989, p. 206).

É com base nessa concepção de grupo que M art ín-Baró (1989) apresent a t rês parâmet ros para análise do processo grupal: 1) a ident idade grupal; 2) o poder e 3) a at ividade grupal. A ident idade grupal faz menção à definição (o que é o grupo?) e ao que o caract eriza (qual é o carát er de sua t ot alidade?). Nesse parâmet ro, o aut or ainda sublinhou t rês aspect os: a formalização organizat iva, as relações com out ros grupos e a consciência de pert encer ao grupo.

Com relação à formalização organizat iva, essa se caract eriza de modo geral à est rut uração int erna das ações dos membros do grupo. Port ant o, pela det erminação das condições para pert encer ao grupo, ist o é, às normas de pert ença, podendo est as ser formais ou informais, rígidas ou flexíveis, est áveis ou passageiras. Além disso, envolve uma definição de suas part es, bem como uma regulação ent re elas, at ravés da divisão ou não das funções, sist emat ização das t arefas, dist ribuição de t rabalho e at ribuições.

Quant o às relações com out ros grupos, são os processos hist óricos concret os mediant e os quais o grupo se configura primeiro, e m ant ém -se depois a ident idade de cada grupo hum ano. O aspect o m ais definit ivo de um grupo provém da sua conexão, explícit a ou implícit a, com as exigências, necessidades e int eresses de uma classe social. Assim, “ o grupo surge na dialét ica int ergrupal que se produz hist oricament e em cada sociedade” (M ARTÍN- BARÓ, 1989, p. 212).

Para encerrar o parâmet ro ident idade, t em-se o aspect o que diz respeit o à consciência de pert encer a um grupo. O aut or, primeirament e, advert e sobre não confundir a pert ença de alguém a um grupo com sua consciência de pert encer a esse grupo. Sendo

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Trecho t raduzido de: “ Como aquella est ruct ura de vínculos y relaciones ent re personas que canaliza em cada circunst ancia SUS necesidades individuales ylo los int erses colect ivos” (M ARTÍN-BARÓ, 1989, p. 206).

assim, a pert ença do indivíduo supõe que o grupo t ornou-se referência para sua própria ident idade ou vida. Apesar da dist inção ent re consciência e ident ificação, elas est ão int rinsecament e relacionadas:

Um alt o grau de consciência e de ident ificação muit as vezes leva ao que se cham a de um profundo com prom isso das pessoas com os grupos, enquant o que uma consciência fraca ou um a falt a de ident ificação leva a que os membros não se sint am compromet idos com o grupo. Consciência e Ident ificação const it uem , port ant o, um fat or complexo, mas ext rem am ent e import ant e para a mesma ident idade grupal32 (M ARTÍN-BARÓ, 1989, p. 214).

Prosseguindo na explicação dos parâmet ros fundament ais para a análise psicossocial de um grupo, o segundo parâm et ro refere-se ao poder. Como M art ín-Baró (1989) conceit uou:

[...] o poder não se concebe como um objet o, uma coisa que t em um a det erm inada quant idade; o poder é m ais um carát er das relações sociais que emerge pelas diferenças ent re os diversos recursos de que dispõem os at ores, seja indivíduos, grupos ou populações int eiras. Por isso o poder não é um dado abst rat o, mas que aparece em cada relação concret a33 (p. 215). Port ant o, o poder est á present e nas relações, e sendo assim, para ident ificar o poder de um grupo devem os volt ar para sua sit uação part icular inserida numa det erminada sociedade. M art ins (2003) escreveu sobre a quest ão do poder apresent ada na obra de M art ín-Baró. Nesse est udo, a aut ora cham a a at enção para o m it o do poder como sinônimo de algo negat ivo e violent o, sobret udo, no senso comum e de como a Psicologia Social est eve at relada à t arefa de ocult ar e negar o poder enquant o t al, apresent ando-o como uma exigência nat ural. Essa visão est á dent ro de uma perspect iva funcionalist a, a qual t em por objet ivo a adapt ação do indivíduo ao meio.

[...] um aspect o import ant e é o fat o de que preferencialment e a aprendizagem que deve ocorrer na “ socialização” do indivíduo seja sut il,

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Trecho t raduzido de: “ Un alt o grado de conciencia y ident ificación suele llevam a lo que se llama um compromiso profundo de las personas com los grupos, mient ras que una conciencia débil o una falt a de ident ificación llevan a que los miembros no se sient am comprom et idos com el grupo. Conciencia e ident ificación const it uyen, por t ant o, un fact or complejo pero sumam ent e import ant e p ara la misma ident idad grupal” (M ARTÍN-BARÓ, 1989, p. 214).

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Trecho t raduzido de: “ el poder no se concibe como um objet o, uma cosa que se posee em det erm inada cant idad; el poder es más bien um carát er de las relaciones sociales que em erge por las diferencias ent re los diversos recursos de que disponen los act ores, ya sean indivíduos, grupos o poblaciones ent eras. Por eso el poder no es um dat o abst rat o sino que aparece em cada relación concret a” (M ARTÍN-BARÓ, 1989, p. 215).

para que os indivíduos assimilem as normas e regras sociais como próprias e nat urais. Dest e modo, os indivíduos t ornam -se facilment e reprodut ores das m esm as, pois não as consideram im post as, e sim como o ‘que deve ser’, sem vislum brar qualquer out ra possibilidade que não a reprodução. Na verdade, a “ socialização” dos indivíduos, é um a das formas mais eficazes de ocult ação do poder, que se realiza quot idianament e, que busca m ant er o cont role social sobre o pensar, o sent ir e o fazer das pessoas, ou seja, a normat ização da ação humana (M ARTINS, 2003, p. 213).

M art ins (2003) lembra que dent re os dist int os recursos definidos por esse aut or (capacidade t écnica, cient ífica ou profissional; econômico; moral), o que se refere aos recursos pessoais, M art ín-Baró não ressalt ou o aspect o da afet ividade. Dessa forma, a aut ora explica sua relevância, bem como exemplifica como acont ecem nas relações grupais:

Part indo da ideia de que a organização grupal envolve as at ividades produzidas e t am bém as produções afet ivo-em ocionais, que dirigem formal e inform alment e o clima das relações ent re os membros e ent re est es e a at ividade, não é possível desconsiderar a im port ância da afet ividade nas relações grupais, seja no sent ido de ampliar a união como para ameaçar a sua exist ência. O vínculo de amizade ent re membros de um grupo pode facilit ar algumas relações e decisões colet ivas (em geral isso ocorre), como, por exem plo, m aior at enção ao que est a pessoa diz, defesa de suas

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