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PT Solidariedade é fomentar a participação

dos jovens e organizações em atividades de solidariedade acessíveis e de elevada qualidade, como meio de contribuir para o

reforço da coesão e da solidariedade na Europa, apoiando as comunidades e dando resposta aos desafios societais.

Solidariedade é contribuir para o reforço

da coesão e promover a solidariedade na Europa, apoiar as comunidades e atender rapidamente aos desafios societais através do fomento da participação dos jovens e

organizações em atividades de solidariedade acessíveis e de elevada qualidade.

Alteração 39

Proposta de regulamento Artigo 4 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

b) Assegurar que as atividades de solidariedade oferecidas aos participantes no Corpo Europeu de Solidariedade contribuem para responder a necessidades societais concretas e não satisfeitas e reforçar as comunidades, são de elevada qualidade e devidamente validadas.

b) Assegurar que as atividades de solidariedade oferecidas aos participantes no Corpo Europeu de Solidariedade contribuem para responder a necessidades societais concretas e reforçar as

comunidades, são de elevada qualidade e devidamente validadas.

Alteração 40

Proposta de regulamento

Artigo 4 – n.º 1 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

b-A) Assegurar que o desenvolvimento pessoal, educativo, social, cívico e

profissional dos participantes, bem como os conhecimentos, aptidões e

competências que constituem os

resultados de aprendizagem do estágio, são devidamente identificados,

documentados, avaliados e certificados.

Alteração 41

Proposta de regulamento

PE610.547v02-00 124/256 RR\1147836PT.docx

PT

Texto da Comissão Alteração

b-B) Reforçar a inclusão dos jovens com menos oportunidades no Corpo, criando formatos adaptados e

promovendo medidas de orientação e de apoio ajustadas e personalizadas com um orçamento próprio;

Alteração 42

Proposta de regulamento

Artigo 4 – n.º 1 – alínea b-C) (nova)

Texto da Comissão Alteração

b-C) Impedir que as organizações transformem medidas de responsabilidade social no âmbito da sua atividade em medidas ao abrigo do Corpo Europeu de Solidariedade e a consequente utilização indevida de recursos financeiros;

Alteração 43

Proposta de regulamento Artigo 6 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) Colocações em ações de solidariedade, realização de projetos e

atividades de ligação em rede

a) Colocações em ações de solidariedade, sob a forma de:

i) voluntariado;

ii) estágios ou empregos;

iii) projetos e atividades de ligação em rede;

Alteração 44

Proposta de regulamento Artigo 7 – n.º 1 – alínea a)

RR\1147836PT.docx 125/256 PE610.547v02-00

PT

Texto da Comissão Alteração

a) Colocações em ações de

solidariedade sob a forma de voluntariado, estágios ou empregos, incluindo

colocações individuais transfronteiriças e no país de origem, bem como colocações em equipas de voluntários;

a) Colocações em ações de

solidariedade sob a forma de voluntariado, estágios ou empregos, incluindo

colocações individuais transfronteiriças e –

no caso de jovens com menos

oportunidades – no país de origem, bem

como colocações em equipas de voluntários;

Alteração 45

Proposta de regulamento Artigo 7 – n.º 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

c) Atividades de ligação em rede dos indivíduos e organizações que participam no Corpo Europeu de Solidariedade.

c) Atividades de ligação em rede dos indivíduos e organizações que participam

ou estão dispostos a participar no Corpo

Europeu de Solidariedade.

Alteração 46

Proposta de regulamento Artigo 8 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) Medidas destinadas a assegurar a qualidade das colocações em ações de solidariedade, incluindo formação

abrangente, apoio linguístico, apoio

administrativo aos jovens e organizações participantes, seguros, apoio após as colocações, assim como a emissão de um certificado que identifique e documente os conhecimentos, aptidões e competências adquiridos durante a colocação;

a) Medidas destinadas a assegurar a qualidade e a acessibilidade das

colocações em ações de solidariedade, incluindo formação exaustiva em linha e

fora da linha, apoio linguístico, apoio

administrativo aos jovens e organizações participantes, seguros, apoio antes e após as colocações, assim como a emissão de um certificado oficial, tendo por base a

experiência do «Passe Jovem» que

identifique, documente, avalie e certifique os conhecimentos, aptidões e competências adquiridos durante a colocação; se for caso

disso, o apoio após a colocação aos participantes interessados na criação e

PE610.547v02-00 126/256 RR\1147836PT.docx

PT

condução de associações, cooperativas, empresas sociais, organizações de jovens e centros comunitários.

Alteração 47

Proposta de regulamento Artigo 8 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

b) A criação e manutenção de um selo de qualidade atribuído a entidades

dispostas a oferecer colocações para o Corpo Europeu de Solidariedade, a fim de garantir a conformidade com os princípios e os requisitos da Carta do Corpo Europeu de Solidariedade;

b) A criação e manutenção de selos de qualidade atribuídos a entidades dispostas a oferecer, respetivamente, colocações em

ações de voluntariado ou estágios e empregos para o Corpo Europeu de

Solidariedade, a fim de garantir a conformidade com os princípios e os requisitos da Carta do Corpo Europeu de Solidariedade; um procedimento de

acreditação separado para entidades que pretendam disponibilizar colocações em ações de voluntariado e entidades que ofereçam colocações em emprego e estágio com critérios de avaliação diferentes, limitando o acesso do

programa a ações para as quais estejam acreditadas;

Alteração 48

Proposta de regulamento Artigo 8 – n.º 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Esta ação tem de superar o fosso digital, a fim de tornar o esforço de solidariedade proposto pelo Corpo Europeu de

Solidariedade acessível a todos os jovens europeus, em especial aos jovens

provenientes de zonas rurais.

Alteração 49

RR\1147836PT.docx 127/256 PE610.547v02-00

PT

Artigo 9 – n.º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) o Fundo Social Europeu, que contribui com 35 000 000 EUR, a preços correntes;

Suprimido

Alteração 50

Proposta de regulamento Artigo 9 – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

d) o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, que contribui com 1 800 000 EUR, a preços correntes.

Suprimido

Alteração 51

Proposta de regulamento

Artigo 9 – n.º 2 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

O restante deverá ser financiado pela utilização de todos os meios financeiros disponíveis ao abrigo do Regulamento QFP em vigor;

Alteração 52

Proposta de regulamento Artigo 9 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. A dotação financeira pode também cobrir despesas com as atividades de preparação, acompanhamento, controlo, auditoria e avaliação necessárias à gestão do Corpo Europeu de Solidariedade e à realização dos seus objetivos, mormente, estudos, reuniões de peritos, ações de informação e comunicação, despesas

4. A dotação financeira pode também cobrir despesas com as atividades de preparação, acompanhamento, controlo, auditoria e avaliação necessárias à gestão do Corpo Europeu de Solidariedade e à realização dos seus objetivos, mormente,

apoio ajustado e personalizado a jovens participantes com menos oportunidades,

PE610.547v02-00 128/256 RR\1147836PT.docx

PT

ligadas à criação, manutenção e atualização do Portal do Corpo Europeu de

Solidariedade e os necessários sistemas informáticos de apoio, e todas as demais despesas de assistência técnica e

administrativas assumidas pela Comissão para a gestão desta iniciativa.

estudos, reuniões de peritos, ações de informação e comunicação, despesas ligadas à criação, manutenção e atualização do Portal do Corpo Europeu de

Solidariedade e os necessários sistemas informáticos de apoio, e todas as demais despesas de assistência técnica e

administrativas assumidas pela Comissão para a gestão desta iniciativa.

Alteração 53

Proposta de regulamento Artigo 13 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. As candidaturas das entidades elegíveis para se tornarem organizações participantes do Corpo Europeu de Solidariedade devem ser avaliadas pelo órgão de execução competente do Corpo Europeu de Solidariedade, no intuito de confirmar que atividades que propõem respeitam os requisitos do Corpo Europeu de Solidariedade.

2. As candidaturas das entidades elegíveis para se tornarem organizações participantes do Corpo Europeu de Solidariedade devem ser avaliadas pelo órgão de execução competente do Corpo Europeu de Solidariedade, no intuito de confirmar que atividades que propõem respeitam os requisitos do Corpo Europeu de Solidariedade. As entidades que

alterem substancialmente as suas atividades devem informar o órgão de execução competente desse facto, para fins de reavaliação. O processo de candidatura e registo deve ser intuitivo. Os encargos administrativos devem ser evitados. O processo que conduz à componente de voluntariado deve ser diferenciado do processo conducente à atribuição de selo de qualidade para a componente de voluntariado, tendo em consideração as características específicas de cada componente.

Alteração 54

Proposta de regulamento Artigo 15 – n.º 1

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PT

Texto da Comissão Alteração

1. A Comissão, em cooperação com os países participantes, deve acompanhar

regularmente o desempenho do Corpo

Europeu de Solidariedade rumo à consecução dos seus objetivos.

1. A Comissão, em cooperação com os países participantes, deve estabelecer

um quadro de avaliação e

acompanhamento a título prioritário e utilizá-lo para acompanhar o desempenho

do Corpo Europeu de Solidariedade rumo à consecução dos seus objetivos.

Alteração 55

Proposta de regulamento

Artigo 15 – n.º 2 – parágrafo 1 – alínea e-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

e-A) o número de organizações titulares do selo de qualidade cujas atividades beneficiaram de financiamento no âmbito do Corpo Europeu de Solidariedade.

Alteração 56

Proposta de regulamento Artigo 20 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Em cada país participante no Corpo Europeu de Solidariedade, as agências nacionais designadas para a gestão das ações referidas no capítulo III do

Regulamento (UE) n.º 1288/2013 nos seus respetivos países devem igualmente atuar como agências nacionais no quadro do Corpo Europeu de Solidariedade.

Em cada país participante no Corpo Europeu de Solidariedade, as agências nacionais designadas para a gestão das ações referidas no capítulo III do

Regulamento (UE) n.º 1288/2013 nos seus respetivos países devem igualmente atuar como agências nacionais no quadro do Corpo Europeu de Solidariedade. As

organizações da rede EURES devem, conforme definido no Regulamento (UE) n.º 2016/589, apoiar as agências

nacionais na administração das ações de solidariedade, sob a forma de colocações em estágios e empregos, bem como em medidas de apoio e qualidade pertinentes no quadro do Corpo Europeu de

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PT

PROCESSO DA COMISSÃO ENCARREGADA DE EMITIR PARECER

Título Corpo Europeu de Solidariedade

Referências COM(2017)0262 – C8-0162/2017 – 2017/0102(COD)

Comissão competente quanto ao fundo Data de comunicação em sessão

CULT 12.6.2017 Parecer emitido por

Data de comunicação em sessão

EMPL 12.6.2017 Comissões associadas - data de

comunicação em sessão 5.10.2017 Relator(a) de parecer Data de designação Brando Benifei 18.9.2017 Exame em comissão 10.10.2017 4.12.2017 Data de aprovação 11.1.2018

Resultado da votação final +:

–: 0:

35 4 5 Deputados presentes no momento da

votação final

Laura Agea, Brando Benifei, Vilija Blinkevičiūtė, Enrique Calvet Chambon, David Casa, Martina Dlabajová, Lampros Fountoulis, Elena Gentile, Arne Gericke, Czesław Hoc, Danuta Jazłowiecka, Agnes Jongerius, Rina Ronja Kari, Agnieszka Kozłowska-Rajewicz, Jean Lambert, Jérôme Lavrilleux, Jeroen Lenaers, Verónica Lope Fontagné, Javi López, Thomas Mann, Anthea McIntyre, Joëlle Mélin, Elisabeth Morin-Chartier, Emilian Pavel, João Pimenta Lopes, Sofia Ribeiro, Claude Rolin, Romana Tomc, Yana Toom, Marita Ulvskog, Tatjana Ždanoka

Suplentes presentes no momento da votação final

Maria Arena, Georges Bach, Deirdre Clune, Miapetra Kumpula-Natri, António Marinho e Pinto, Ivari Padar, Evelyn Regner, Anne Sander, Sven Schulze, Jasenko Selimovic, Helga Stevens, Flavio Zanonato Suplentes (art. 200.º, n.º 2) presentes no

momento da votação final

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PT

VOTAÇÃO NOMINAL FINAL NA COMISSÃO ENCARREGADA DE EMITIR PARECER 35

+

ALDE PPE S&D VERTS/ALE

Enrique Calvet Chambon, Martina Dlabajová, António Marinho e Pinto, Jasenko Selimovic, Yana Toom

Georges Bach, David Casa, Deirdre Clune, Danuta Jazłowiecka, Agnieszka Kozłowska- Rajewicz, Jérôme Lavrilleux, Jeroen Lenaers, Verónica Lope Fontagné, Thomas Mann, Elisabeth Morin-Chartier, Sofia Ribeiro, Claude Rolin, Anne Sander, Sven Schulze, Romana Tomc

Maria Arena, Brando Benifei, Vilija Blinkevičiūtė, Elena Gentile, Agnes Jongerius, Miapetra Kumpula-Natri, Javi López, Ivari Padar, Emilian Pavel, Evelyn Regner, Marita Ulvskog, Daniele Viotti, Flavio Zanonato

Jean Lambert, Tatjana Ždanoka

4

-

ENF GUE/NGL NI

Joëlle Mélin

Rina Ronja Kari, João Pimenta Lopes Lampros Fountoulis

5

0

ECR EFDD

Arne Gericke, Czesław Hoc, Anthea McIntyre, Helga Stevens Laura Agea

Legenda dos símbolos utilizados: + : votos a favor

- : votos contra 0 : abstenções

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PT

30.11.2017

PARECER DA COMISSÃO DO AMBIENTE, DA SAÚDE PÚBLICA E DA SEGURANÇA ALIMENTAR

dirigido à Comissão da Cultura e da Educação

sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece o quadro jurídico do Corpo Europeu de Solidariedade e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1288/2013, (UE) n.º 1293/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013 e a Decisão n.º 1313/2013/UE

(COM(2017)0262 – C8-0162/2017 – 2017/0102(COD))

Relatora de parecer: Eleonora Forenza

JUSTIFICAÇÃO SUCINTA

A proposta da Comissão Europeia visa criar o quadro jurídico do Corpo Europeu de Solidariedade (CES) e altera os regulamentos (UE) n.ºs 1288/2013, 1293/2013, 1303/2013, 1305/2013, 1306/2013, bem como a Decisão n.º 1313/2013/UE. O seu objetivo consiste em instituir um corpo de solidariedade que abrangerá também o já existente Serviço Voluntário Europeu (SVE). É importante sublinhar que o Corpo Europeu de Solidariedade e o Serviço Voluntário Europeu não têm o mesmo domínio de competência, uma vez que o SVE executa programas de voluntariado também em países terceiros; por conseguinte, a relatora recomenda que seja prestada atenção para que esta fusão não comprometa o trabalho do programa anterior.

O programa do Corpo Europeu de Solidariedade visa mobilizar, até 2020, 100 000 jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos com projetos baseados na conservação e na proteção do ambiente e na coesão social. A presente proposta apoia-se nas disposições da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia1. A este programa terão acesso os Estados-Membros da UE e, eventualmente, outros países, com base em acordos bilaterais, mas é importante ter em conta que o território da União Europeia é atualmente atravessado também por pessoas que não possuem um passaporte de qualquer Estado-Membro da UE. Por este motivo, recorda-se a necessidade de o programa poder incluir também jovens que não têm bilhete de identidade de um Estado-Membro da União, facilitando a obtenção de autorizações de residência e de vistos.

A solidariedade é um dos princípios em que se funda a União Europeia, define o projeto

1http://ec.europa.eu/justice/fundamental-rights/charter/index_en.htm (2012/C 326/02) (JO C 326 de 26.10.2012,

RR\1147836PT.docx 133/256 PE610.547v02-00

PT