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Unida na diversidadePT
Parlamento Europeu
2014-2019 Documento de sessão A8-0060/2018 7.3.2018***I
RELATÓRIO
sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece o quadro jurídico do Corpo Europeu de Solidariedade e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1288/2013, (UE) n.º 1293/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013 e a Decisão n.º 1313/2013/UE (COM(2017)0262 – C8-0162/2017 – 2017/0102(COD))
Comissão da Cultura e da Educação
Relatora: Helga Trüpel
Relatores de parecer (*):
Brando Benifei, Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais
Eleonora Forenza, Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar
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PR_COD_1amComLegenda dos símbolos utilizados * Processo de consulta
*** Processo de aprovação
***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura) ***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura) ***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)
(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato.)
Alterações a um projeto de ato Alterações do Parlamento apresentadas em duas colunas
As supressões são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda. As substituições são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda e na coluna da direita. O texto novo é assinalado em itálico e a negrito na coluna da direita.
A primeira e a segunda linhas do cabeçalho de cada alteração identificam o passo relevante do projeto de ato em apreço. Se uma alteração disser respeito a um ato já existente, que o projeto de ato pretenda modificar, o cabeçalho comporta ainda uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa. Alterações do Parlamento apresentadas sob a forma de texto consolidado
Os trechos novos são assinalados em itálico e a negrito. Os trechos suprimidos são assinalados pelo símbolo ▌ou rasurados. As substituições são assinaladas formatando o texto novo em itálico e a negrito e suprimindo, ou rasurando, o texto substituído.
Exceção: as modificações de natureza estritamente técnica introduzidas pelos serviços com vista à elaboração do texto final não são assinaladas.
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ÍNDICE
Página
PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU ... 6 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS ... 93 PARECER DA COMISSÃO DO EMPREGO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS ... 94 PARECER DA COMISSÃO DO AMBIENTE, DA SAÚDE PÚBLICA E DA SEGURANÇA ALIMENTAR ... 132 PARECER DA COMISSÃO DOS ORÇAMENTOS ... 166 PARECER DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ... 188 PARECER DA COMISSÃO DA AGRICULTURA E DO DESENVOLVIMENTO RURAL ... 232 PROCESSO DA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO ... 255 VOTAÇÃO NOMINAL FINAL NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO ... 256
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PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece o quadro jurídico do Corpo Europeu de Solidariedade e que altera os
Regulamentos (UE) n.º 1288/2013, (UE) n.º 1293/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013 e a Decisão n.º 1313/2013/UE (COM(2017)0262 – C8-0162/2017 – 2017/0102(COD))
(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)
O Parlamento Europeu,
– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2017)0262),
– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, o artigo 165.°, n.º 4, e o artigo 166.°, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a Comissão apresentou a proposta ao Parlamento (C8-0162/2017),
– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,
– Tendo em conta a sua Resolução sobre o Corpo Europeu de Solidariedade de 6 de abril de 2017 (2017/2585(RSP))1,
– Tendo em conta os pareceres fundamentados do Senado checo, do Parlamento espanhol e do Parlamento português, no âmbito do Protocolo n.º 2 relativo à aplicação dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade, segundo os quais o projeto de ato legislativo não respeita o princípio da subsidiariedade,
– Tendo em conta parecer do Comité Económico e Social Europeu de 19 de outubro de 20172,
– Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões de ...3,
– Tendo em conta o documento relativo à «Agenda Política para o Voluntariado na Europa» (PAVE) do Ano Europeu do Voluntariado 2011 e a revisão quinquenal de 2015 do AEV2011, intitulada «Helping Hands»;
– Tendo em conta o artigo 59.º do seu Regimento,
– Tendo em conta o relatório da Comissão da Cultura e da Educação e os pareceres da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais, da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, da Comissão dos Orçamentos, da Comissão do Desenvolvimento Regional, bem como da Comissão da Agricultura e do
Desenvolvimento Rural (A8-0060/2018),
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1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta se a substituir, se a alterar substancialmente ou se pretender alterá-la substancialmente;
3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos parlamentos nacionais.
Alteração 1
Proposta de regulamento Título
Texto da Comissão Alteração
Proposta de Proposta de
REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO
REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO
que estabelece o quadro jurídico do Corpo Europeu de Solidariedade e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1288/2013, (UE) n.º 1293/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013 e a Decisão n.º 1313/2013/UE
que estabelece o quadro jurídico do
Serviço Europeu de Solidariedade e
Voluntariado e que altera os Regulamentos
(UE) n.º 1288/2013, (UE) n.º 1293/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013 e a Decisão
n.º 1313/2013/UE
(Esta alteração aplica-se à integralidade do texto legislativo em apreço, com
exceção dos considerandos 2, 3, A e 38-B; a sua adoção impõe adaptações
técnicas em todo o texto).
Alteração 2
Proposta de regulamento Considerando 1
Texto da Comissão Alteração
(1) A União Europeia assenta na
solidariedade entre os seus cidadãos e entre os seus Estados-Membros. Este
valor comum norteia as suas ações e
proporciona a necessária unidade para lidar com os desafios societais atuais e futuros, para cuja resolução os jovens europeus
(1) A solidariedade, tanto entre os
cidadãos da União como entre os Estados-Membros da UE, é um dos valores universais em que a União Europeia assenta. Este valor comum
norteia as suas ações, proporciona a necessária unidade para lidar com os
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estejam dispostos a contribuir, expressando na prática a sua solidariedade.
desafios societais atuais e futuros, para cuja resolução os jovens europeus estejam dispostos a contribuir, expressando na prática a sua solidariedade, e estimula o
interesse dos jovens no projeto comum europeu. O princípio da solidariedade está consagrado no artigo 2.º do Tratado da União Europeia e no preâmbulo da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
Alteração 3
Proposta de regulamento Considerando 2
Texto da Comissão Alteração
(2) O discurso sobre o Estado da União, de 14 de setembro de 2016, salientou a necessidade de investir nos jovens e anunciou a criação de um Corpo Europeu de Solidariedade, com vista à criação de oportunidades para que os jovens em toda a União Europeia possam dar um contributo significativo para a sociedade, ser solidários e desenvolver as suas competências, obtendo assim, não só
alguma experiência laboral mas também
uma experiência humana única.
(2) O discurso sobre o Estado da União, de 14 de setembro de 2016, salientou a necessidade de investir nos jovens e anunciou a criação de um Corpo Europeu de Solidariedade, com vista à criação de oportunidades para que os jovens em toda a União Europeia possam dar um contributo significativo para a sociedade, ser solidários e desenvolver as suas competências, aptidões e
conhecimentos, adquirindo assim uma experiência humana única, que é fundamental para a emergência de uma cidadania da União ativa e empenhada.
Alteração 4
Proposta de regulamento Considerando 2-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(2-A) O Serviço Europeu de
Solidariedade e Voluntariado (SESV) tem por objetivo avançar no sentido de uma agenda política abrangente para o voluntariado na União com base nos resultados do Ano Europeu do
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Voluntariado de 2011. Alteração 5 Proposta de regulamento Considerando 2-B (novo)Texto da Comissão Alteração
(2-B) A União e os Estados-Membros devem, em princípio, comprometer-se a criar condições que tornem tão atraente quanto possível a participação no Serviço Europeu de Solidariedade e Voluntariado (SESV).
Alteração 6
Proposta de regulamento Considerando 3
Texto da Comissão Alteração
(3) Na sua Comunicação intitulada «Corpo Europeu de Solidariedade», de 7 de dezembro de 201618, a Comissão sublinhou
a necessidade de reforçar as bases para o trabalho de solidariedade em toda a Europa, a fim de proporcionar aos jovens mais e melhores oportunidades para atividades de solidariedade que abranjam uma vasta gama de domínios, e de apoiar os intervenientes nacionais e locais, nos seus esforços para fazer face aos diferentes desafios e crises. A Comunicação lançou uma primeira fase do Corpo Europeu de Solidariedade que mobilizou diferentes programas da União para oferecer
oportunidades de voluntariado, de estágio ou de emprego aos jovens em toda a UE. Estas atividades, lançadas antes ou depois da entrada em vigor do presente
regulamento, devem continuar a reger-se pelas regras e condições definidas pelos respetivos programas da União que as tenham financiado no âmbito da primeira
(3) Na sua Comunicação intitulada «Corpo Europeu de Solidariedade», de 7 de dezembro de 2016, a Comissão sublinhou a necessidade de reforçar as bases para o trabalho de solidariedade em toda a Europa, a fim de proporcionar aos jovens mais e melhores oportunidades para atividades de solidariedade de elevada
qualidade que abranjam uma vasta gama
de domínios, e de apoiar os intervenientes nacionais, regionais e locais, nos seus esforços para fazer face aos diferentes desafios e crises. A Comunicação lançou uma primeira fase do então chamado Corpo Europeu de Solidariedade que mobilizou diferentes programas da União para oferecer oportunidades de
voluntariado, de estágio ou de emprego aos jovens em toda a União. Estas atividades, lançadas antes ou depois da entrada em vigor do presente regulamento, devem continuar a reger-se pelas regras e condições definidas pelos respetivos
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fase do Corpo Europeu de Solidariedade. programas da União que as tenham financiado no âmbito da primeira fase do
então chamado Corpo Europeu de
Solidariedade.
Alteração 7
Proposta de regulamento Considerando 3-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(3-A) Por solidariedade entende-se um sentido de responsabilidade de todos em relação a todos, que leva ao
empenhamento no bem comum, expresso através de ações concretas sem exigência de contrapartidas.
Alteração 8
Proposta de regulamento Considerando 4
Texto da Comissão Alteração
(4) Os jovens devem ter acesso
facilitado às oportunidades de participação em atividades de solidariedade, que lhes permitam manifestar o seu empenhamento em benefício das comunidades, ao mesmo tempo que adquirem uma experiência útil e, bem assim, conhecimentos e
competências para o seu desenvolvimento pessoal, educativo, social, cívico e
profissional, melhorando deste modo a sua empregabilidade. Essas atividades
contribuirão também para a mobilidade dos jovens voluntários, estagiários e
trabalhadores.
(4) Os jovens devem ter acesso
facilitado às oportunidades de participação em atividades de solidariedade de alta
qualidade, que tenham um efeito positivo na sociedade e lhes permitam manifestar o
seu empenhamento em ações de
solidariedade com as comunidades locais e em benefício das mesmas, bem como reforçar a coesão social, ao mesmo tempo
que adquirem uma experiência útil e, bem assim, conhecimentos, capacidades e competências, sobretudo para o seu desenvolvimento pessoal, aumentando
assim a sua autoestima, autonomia e motivação para aprender, e também para estimular o seu desenvolvimento
educativo, social, artístico, linguístico, cultural, cívico e profissional. Essas
atividades contribuirão também para a mobilidade dos jovens voluntários,
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estagiários ou trabalhadores assalariados,em conformidade com a legislação nacional em matéria de mobilidade dos
trabalhadores.
Alteração 9
Proposta de regulamento Considerando 4-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(4-A) Deve ser conferida atenção
especial ao multilinguismo, uma vez que algumas das colocações em ações de voluntariado terão um caráter transfronteiriço.
Alteração 10
Proposta de regulamento Considerando 5
Texto da Comissão Alteração
(5) As atividades de solidariedade oferecidas aos jovens devem ser de elevada qualidade, no sentido de que devem
atender a necessidades sociais não satisfeitas, contribuir para o reforço das comunidades, oferecer aos jovens a
oportunidade de adquirir valiosos conhecimentos e competências, ser financeiramente acessíveis aos jovens, e ser desenvolvidas em condições de segurança e higiene.
(5) As atividades de solidariedade oferecidas aos jovens devem ser de elevada qualidade, no sentido de que devem
contribuir para superar desafios societais importantes e claramente identificados, responder a necessidades importantes e claramente identificadas, reforçar as comunidades locais ou nacionais e a coesão social e promover uma cidadania ativa. As atividades de solidariedade devem atender a necessidades pessoais e
contribuir para o desenvolvimento
profissional dos participantes, oferecer aos
jovens a oportunidade de adquirir valiosos conhecimentos, capacidades e
competências, ser financeiramente
sustentáveis e efetivamente acessíveis aos
jovens, e ser desenvolvidas em condições de segurança e higiene. As atividades de
solidariedade devem garantir um
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e acessibilidade, em particular, de jovens desfavorecidos. As atividades de
solidariedade não devem, em caso algum, substituir as políticas de responsabilidade social das empresas, nem ter um impacto negativo nos empregos ou estágios existentes.
Alteração 11
Proposta de regulamento Considerando 5-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(5-A) O SESV deve oferecer aos jovens a oportunidade de adquirir uma experiência inestimável, desenvolver as suas
capacidades e contribuir para a sociedade e, implicitamente, proporcionar-lhes mais e melhores oportunidades que abranjam uma vasta gama de atividades, dando-lhes simultaneamente acesso a uma formação adequada, seguida do reconhecimento oficial das competências e da experiência adquiridas.
Alteração 12
Proposta de regulamento Considerando 6
Texto da Comissão Alteração
(6) O Corpo Europeu de
Solidariedade proporcionará um ponto de
acesso único às atividades de solidariedade em toda a União. Deverá ser assegurada a coerência e a complementaridade deste instrumento com as demais políticas e programas pertinentes da União. O Corpo
Europeu de Solidariedade deverá tirar
partido dos pontos fortes e sinergias dos programas existentes, nomeadamente o Serviço Voluntário Europeu. Deverá
também complementar os esforços
(6) O SESV proporcionará um ponto de acesso principal às atividades de solidariedade em toda a União. Deverá ser assegurada a coerência e a
complementaridade deste instrumento com as demais políticas e programas pertinentes da União e não deverá ser posto em risco o
financiamento de outros programas pertinentes no domínio da solidariedade. O SESV deverá tirar partido dos pontos
fortes e sinergias dos programas existentes, nomeadamente o Serviço Voluntário
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envidados pelos Estados-Membros para apoiar os jovens e facilitar a sua transição da escola para o trabalho no âmbito da Garantia para a Juventude19,
proporcionando-lhes oportunidades adicionais para se iniciarem no mercado de trabalho sob a forma de estágios ou empregos em domínios relacionados com a solidariedade, quer no seu Estado-Membro, quer além-fronteiras. Deverá também ser assegurada a
complementaridade com as atuais redes a nível da União pertinentes para as
atividades do Corpo Europeu de Solidariedade, como sejam a rede
europeia de serviços públicos de emprego, a plataforma EURES e a rede Eurodesk. Além disso, importa assegurar, com base
em boas práticas, se for caso disso, a
complementaridade entre as iniciativas existentes pertinentes, em especial as iniciativas nacionais de solidariedade e de mobilidade para os jovens, e o Corpo Europeu de Solidariedade.
Europeu e o programa «Juventude em
Ação». Além disso, importa assegurar a complementaridade entre as iniciativas existentes pertinentes e o SESV, em especial as iniciativas de solidariedade, voluntariado, serviço cívico e mobilidade
para os jovens, a nível nacional, regional
ou local. É necessário velar por que o SESV continue a ser isento de
discriminações com base no género ou em considerações de caráter social ou
económico, e por que se baseie em boas práticas, se for caso disso. O SESV não deve substituir as iniciativas nacionais. Todos os Estados-Membros devem garantir o acesso de todos os jovens às atividades nacionais de solidariedade, mediante quadros jurídicos e recursos nacionais adequados. Devem ser criadas parcerias com redes europeias
especializadas em determinados
problemas sociais prementes aos quais os Estados-Membros não dão uma resposta suficiente, como a pobreza extrema, o fenómeno dos sem-abrigo, a indigência entre minorias, como as comunidades ciganas, e a exclusão de requerentes de asilo.
__________________
19 Recomendação do Conselho, de 22 de
abril de 2013, relativa ao estabelecimento de uma Garantia para a Juventude (2013/C 120/01).
Alteração 13
Proposta de regulamento Considerando 6-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(6-A) As colocações em ações de
solidariedade e os projetos e as atividades de ligação em rede no domínio da
agricultura e do desenvolvimento rural oferecem aos jovens uma oportunidade
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única para procederem a intercâmbios de boas práticas.
Alteração 14
Proposta de regulamento Considerando 7
Texto da Comissão Alteração
(7) A fim de maximizar o impacto do
Corpo Europeu de Solidariedade, deverão
ser adotadas disposições destinadas a permitir que outros programas da União, como o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, o programa Europa para os Cidadãos, o Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional e do Programa de Saúde, contribuam para os objetivos do
Corpo Europeu de Solidariedade apoiando
as atividades desenvolvidas no seu âmbito de aplicação. Esta contribuição deve ser financiada em conformidade com os atos de base respetivos dos programas em causa. Após terem obtido o selo de qualidade do Corpo Europeu de
Solidariedade, os beneficiários devem ter
acesso ao Portal do Corpo Europeu de
Solidariedade e beneficiar das medidas de
qualidade e de apoio disponibilizadas de acordo com o tipo de atividade proposto.
(7) A fim de maximizar o impacto do
SESV, deverão ser adotadas disposições
destinadas a permitir que outros programas da União, como o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, o programa Europa para os Cidadãos, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o
Programa de Saúde, contribuam para os objetivos do SESV apoiando as atividades desenvolvidas no seu âmbito de aplicação. Esta contribuição deve ser financiada em conformidade com os atos de base respetivos dos programas em causa, na
perspetiva de assegurar uma maior
participação dos jovens, da sociedade civil e das iniciativas de voluntariado
existentes nos Estados-Membros. Após
terem obtido o selo de qualidade do SESV,
as organizações participantes devem ter
acesso ao Portal do SESV e beneficiar das medidas de qualidade e de apoio
disponibilizadas de acordo com o tipo de atividade proposto.
Alteração 15
Proposta de regulamento Considerando 8
Texto da Comissão Alteração
(8) O Corpo Europeu de
Solidariedade deverá criar novas
oportunidades para os jovens realizarem
(8) O SESV deverá criar novas oportunidades para os jovens realizarem atividades de voluntariado, estágios ou um
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atividades de voluntariado, estágios ou umemprego em domínios relacionados com a solidariedade, bem como para conceberem e desenvolverem projetos de solidariedade por sua própria iniciativa. Essas
possibilidades deverão contribuir para o
seu desenvolvimento pessoal, educativo,
social, cívico e profissional. O Corpo
Europeu de Solidariedade deverá também
apoiar as atividades de ligação em rede dos seus participantes e organizações, bem como as medidas que visem assegurar a qualidade das atividades apoiadas e melhorar a validação dos resultados de aprendizagem.
emprego em domínios relacionados com a solidariedade, bem como para conceberem e desenvolverem projetos de solidariedade por sua própria iniciativa. Essas
possibilidades deverão ajudar a atender a
necessidades sociais não satisfeitas e
contribuir para o reforço das comunidades
e para o desenvolvimento pessoal,
educativo, social, cívico e profissional dos
jovens. O SESV deverá também apoiar as
atividades de ligação em rede dos seus participantes e organizações, bem como as medidas que visem assegurar a qualidade das atividades apoiadas e melhorar a validação dos resultados de aprendizagem.
Deverá ainda contribuir para apoiar e reforçar as organizações existentes que executam ações de solidariedade.
Alteração 16
Proposta de regulamento Considerando 9
Texto da Comissão Alteração
(9) As atividades de voluntariado constituem uma experiência enriquecedora num contexto de aprendizagem não formal e informal, o que promove o
desenvolvimento pessoal, socioeducativo e
profissional dos jovens, assim como uma
cidadania ativa e a sua empregabilidade.
As atividades de voluntariado não deverão ter um impacto negativo nos empregos remunerados, potenciais ou existentes, nem substituir-se-lhes. A fim de assegurar a continuidade das atividades de
voluntariado apoiadas a nível da União, as atividades de voluntariado
desenvolvidas no âmbito do Serviço Voluntário Europeu que recaem no âmbito geográfico do Corpo Europeu de
Solidariedade devem ser apoiadas por este,
sob a forma de colocações em ações de voluntariado transfronteiriças. As outras
atividades de voluntariado do Serviço
Voluntário Europeu não abrangidas pelo
(9) As atividades de voluntariado constituem uma experiência enriquecedora num contexto de aprendizagem formal e
não formal, o que promove o
desenvolvimento pessoal e socioeducativo dos jovens, assim como uma cidadania ativa.No entanto, tendo em conta a
natureza transetorial das atividades de solidariedade, os diferentes estatutos das entidades e organizações sem fins lucrativos que podem participar nestas atividades e a importância
socioeconómica do setor da solidariedade na União, devem ser incluídas no presente regulamento disposições destinadas a garantir que as atividades de voluntariado
não tenham um impacto negativo nos
empregos remunerados, potenciais ou existentes, e que as atividades de
solidariedade não sejam consideradas ou efetivamente utilizadas como substitutos dos mesmos. Por este motivo, as
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âmbito geográfico do Corpo Europeu de Solidariedade devem continuar a ser financiadas ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1288/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, que institui o Programa «Erasmus+»: o programa da União para o ensino, a formação, a juventude e o desporto20. No que diz
respeito à interpretação da legislação conexa a nível da União, tanto as
colocações em ações de voluntariado
transfronteiriças abrangidas pelo Corpo Europeu de Solidariedade, como as atividades de voluntariado que continuam a ser objeto de apoio ao abrigo do
Regulamento (UE) n.º 1288/2013, devem ser consideradas equivalentes às
realizadas ao abrigo do Serviço Voluntário Europeu.
colocações em ações de solidariedade sob
a forma de voluntariado devem ser oferecidas exclusivamente pelas
organizações participantes do setor não lucrativo, fundações e empresas sociais.
_____________
20Regulamento (UE) n.º 1288/2013 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Programa «Erasmus+»: o programa da União para o ensino, a formação, a juventude e o desporto e que revoga as Decisões n.º 1719/2006/CE, n.º
1720/2006/CE e n.º 1298/2008/CE (JO L 347 de 20.12.2013, p. 50).
Alteração17
Proposta de regulamento Considerando 10
Texto da Comissão Alteração
(10) Os estágios e empregos em
domínios relacionados com a solidariedade podem oferecer oportunidades adicionais para os jovens se iniciarem no mercado de trabalho e contribuírem pela mesma via para responder aos principais desafios societais. Este processo pode promover a
empregabilidade e a produtividade dos
jovens e, simultaneamente, facilitar a sua
transição do ensino para o mundo do
(10) O SESV deve também prever um enquadramento para estágios e empregos
em domínios relacionados com a
solidariedade que contribua para reforçar
a coesão social, económica e cívica. Os estágios e empregos devem ser claramente separados das atividades de voluntariado, tanto do ponto de vista financeiro como organizativo, uma vez que podem oferecer
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trabalho, o que é essencial para melhoraras suas possibilidades de emprego. As
colocações em estágios propostas no âmbito do Corpo Europeu de
Solidariedade devem ser remuneradas pela
organização participante e respeitar os princípios de qualidade definidos na Recomendação do Conselho relativa a um Quadro de Qualidade para os Estágios, de 10 de março de 2014. Os estágios e os
empregos oferecidos deverão constituir um
trampolim para a entrada dos jovens no mercado de trabalho, pelo que devem ser
acompanhados por níveis adequados de apoio após a colocação. As colocações em
estágios e empregos devem ser facilitadas
pelos agentes do mercado de trabalho pertinentes, nomeadamente os serviços de emprego públicos e privados e pelas câmaras de comércio. Enquanto
organizações participantes, devem poder candidatar-se a financiamento através da estrutura de execução competente do
Corpo Europeu de Solidariedade, tendo
em vista assegurarem intermediação entre os jovens participantes e os empregadores que oferecem estágios e empregos em setores ligados à solidariedade.
os jovens se iniciarem e aumentarem as
suas possibilidades no mercado de trabalho
e as perspetivas de carreira, contribuindo pela mesma via para responder aos
principais desafios societais. Os estágios e
empregos não devem, em caso algum, conduzir à substituição de empregos. Contudo, os estágios e empregos remunerados podem representar um incentivo para os jovens desfavorecidos e os jovens com menos oportunidades participarem em atividades de solidariedade às quais talvez não pudessem te acesso de outro modo. As colocações em estágios podem facilitar a transição dos jovens do ensino para o
mundo do trabalho, o que é essencial para
conseguir a sua integração sustentável no mercado de trabalho. As colocações em
estágios propostas no âmbito do SESV devem ser sempre remuneradas pela organização participante e devem respeitar os princípios de qualidade definidos na Recomendação do Conselho relativa a um Quadro de Qualidade para os Estágios, de 10 de março de 201421. As colocações em
estágios devem, além disso, diferenciar-se do trabalho voluntário e basear-se num acordo escrito celebrado no início do estágio entre o estagiário e a organização participante. Tais acordos escritos devem indicar os objetivos educativos e de formação, as condições de trabalho e a duração do estágio, a remuneração do estagiário e ainda os direitos e obrigações das partes ao abrigo da legislação
nacional aplicável ou dos acordos coletivos de trabalho aplicáveis, ou de ambos, do país onde decorre o estágio. As colocações em estágios oferecidas deverão
constituir um trampolim para a entrada dos jovens no mercado de trabalho e não
devem substituir empregos. Os lugares de estágio devem ser temporários e ter uma duração razoável, tal como definido no presente regulamento. Os empregos devem basear-se num contrato escrito e respeitar todas as condições de emprego definidas na legislação nacional ou nos
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PT
acordos coletivos de trabalho aplicáveis, ou em ambos, do país onde decorre o estágio. O apoio financeiro às
organizações participantes que oferecem empregos não deve exceder doze meses.
Os estágios e os empregos devem
diferenciar-se claramente – em termos de financiamento e de conteúdo – das
atividades de voluntariado, pelo que devem ser acompanhados por níveis adequados de preparação, formação em contexto laboral e apoio após a colocação em função suporte participação do participante no SESV. As colocações em estágios e empregos devem ser facilitadas pelos agentes do mercado de trabalho
pertinentes, nomeadamente os serviços de emprego públicos e privados e pelas câmaras de comércio. Enquanto
organizações participantes, devem poder candidatar-se a financiamento através da estrutura de execução competente do
SESV, tendo em vista assegurarem
intermediação entre os jovens participantes e os empregadores que oferecem estágios e empregos em setores ligados à
solidariedade.
__________________ __________________
21 Recomendação do Conselho, de 10 de
março de 2014, relativa a um Quadro de Qualidade para os Estágios, JO C 88 de 27.3.2014, p. 1.
21 Recomendação do Conselho, de 10 de
março de 2014, relativa a um Quadro de Qualidade para os Estágios, JO C 88 de 27.3.2014, p. 1.
Alteração 18
Proposta de regulamento Considerando 11
Texto da Comissão Alteração
(11) O espírito de iniciativa dos jovens é um trunfo importante para a sociedade e
para o mercado de trabalho. O Corpo Europeu de Solidariedade deverá
contribuir para estimular este aspeto, oferecendo aos jovens a oportunidade de conceber e realizar os seus próprios
(11) O espírito de iniciativa dos jovens é um trunfo importante para a sociedade. O
SESV deverá contribuir para estimular este
aspeto, oferecendo aos jovens a
oportunidade de conceber e realizar os seus próprios projetos com vista a dar resposta a desafios concretos em benefício das
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PT
projetos com vista a dar resposta a desafiosconcretos em benefício das respetivas comunidades locais. Os projetos deverão constituir uma oportunidade para testar as suas ideias e apoiar os jovens para
poderem conduzir, eles próprios, ações de
solidariedade. Podem também servir de trampolim para um maior envolvimento em atividades de solidariedade e ser um
primeiro passo para encorajar os participantes do Corpo Europeu de
Solidariedade a lançarem-se numa atividade por conta própria ou a criar
associações, ONG ou outros organismos ativos nos setores da solidariedade, sem fins lucrativos e da juventude.
respetivas comunidades locais e em
solidariedade para com estas,
especialmente as comunidades situadas em zonas rurais, isoladas ou
marginalizadas. Os projetos deverão
constituir uma oportunidade para os jovens
desenvolverem soluções inovadoras, testarem as suas ideias de forma sustentável e viverem a experiência de
conduzir, eles próprios, ações de solidariedade. Podem também servir de trampolim para um maior envolvimento em atividades de solidariedade e ser um
primeiro passo para encorajar os
participantes do SESV a lançarem-se na
área do empreendedorismo social ou a participarem como voluntários em
associações, ONG, organizações de jovens ou outros organismos ativos nos setores da solidariedade, sem fins lucrativos e da juventude, bem como a criarem as suas
próprias associações. É necessário dar o apoio necessário aos jovens e às
organizações de jovens e de estudantes, para que possam efetivamente
desenvolver as suas atividades de
solidariedade. O apoio após a colocação poderá incluir o apoio e aconselhamento aos participantes interessados na criação e condução de associações, cooperativas, empresas sociais, organizações de jovens e centros comunitários.
Alteração 19
Proposta de regulamento Considerando 12
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PT
Texto da Comissão Alteração
(12) Os jovens e as organizações
participantes no Corpo Europeu de Solidariedade devem sentir que pertencem
a uma comunidade de pessoas e entidades empenhadas em reforçar a solidariedade em toda a Europa. Ao mesmo tempo, as organizações participantes precisam de apoio para poderem reforçar a oferta de estágios de boa qualidade a um número crescente de participantes. O Corpo
Europeu de Solidariedade deve apoiar as
atividades de ligação em rede destinadas a reforçar o envolvimento dos jovens e das
organizações participantes nesta comunidade, promover o espírito do Corpo Europeu de Solidariedade e
incentivar o intercâmbio de práticas e experiências úteis. Essas atividades
deverão também contribuir para uma maior sensibilização para o Corpo Europeu de Solidariedade entre os intervenientes públicos e privados, bem como para recolher as reações dos participantes e organizações na execução do Corpo
Europeu de Solidariedade.
(12) Os jovens e as organizações sem
fins lucrativos participantes no SESV
devem sentir que pertencem a uma comunidade de pessoas e entidades empenhadas em reforçar a solidariedade em toda a Europa e não só. Ao mesmo tempo, as organizações participantes sem
fins lucrativos e de interesse geral ou com um objetivo social precisam de apoio para
poderem reforçar a oferta de estágios de boa qualidade a um número crescente de participantes. O SESV deve apoiar as atividades de ligação em rede destinadas a reforçar as capacidades dos jovens e o
envolvimento das organizações sem fins lucrativos participantes nesta comunidade
e incentivar o intercâmbio de práticas e experiências de solidariedade úteis. Essas atividades deverão também contribuir para uma maior sensibilização para a
solidariedade entre os intervenientes públicos e privados, como entidades sem
fins lucrativos com um objetivo social,
bem como para recolher as reações dos participantes e das organizações
participantes na execução do SESV.
Alteração 20
Proposta de regulamento Considerando 13
Texto da Comissão Alteração
(13) Deve ser prestada especial atenção à qualidade das colocações e outras oportunidades oferecidas no âmbito do
Corpo Europeu de Solidariedade, em
especial mediante a oferta de formação, apoio linguístico, seguros, apoio
administrativo e acompanhamento dos
participantes após as colocações, bem como a validação dos conhecimentos, aptidões e competências adquiridos através
do Corpo Europeu de Solidariedade.
(13) Deve ser prestada especial atenção à qualidade das colocações e outras oportunidades oferecidas no âmbito do
SESV, em especial mediante a oferta de
formação em linha e fora de linha, apoio linguístico, seguros, procedimentos
administrativos simplificados e
acompanhamento dos participantes antes e
depois das colocações, bem como a
validação dos conhecimentos, aptidões e competências adquiridos através da
experiência no SESV. Este apoio deve ser desenvolvido e prestado em colaboração
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PT
com as organizações de jovens e outras organizações sem fins lucrativos e da sociedade civil, a fim de tirar partido da sua experiência neste domínio. Se as atividades empreendidas pelos participantes forem efetuadas em
ambientes perigosos, como ambientes pós-catástrofe, devem ser ministrados cursos de segurança preventiva. O
acompanhamento após a colocação também deve dar prioridade ao envolvimento cívico permanente dos participantes na sua comunidade, orientando-os para organizações ou projetos locais com os quais possam colaborar após a colocação.
Alteração 21
Proposta de regulamento Considerando 14
Texto da Comissão Alteração
(14) A fim de assegurar o impacto das colocações do Corpo Europeu de
Solidariedade no desenvolvimento pessoal,
educativo, social, cívico e profissional dos participantes, os conhecimentos, as
aptidões e as competências que resultem
dessas colocações deverão ser
identificados e documentados, de acordo com as circunstâncias e especificidades nacionais, tal como recomendado na Resolução do Conselho de 20 de dezembro de 2012 sobre a validação da aprendizagem não formal e informal22.
(14) A fim de assegurar o impacto das colocações do SESV no desenvolvimento pessoal, educativo, artístico, social, cívico e profissional dos participantes, os
conhecimentos, as aptidões e as
competências que resultem da formação
específica seguida antes da colocação em ações de solidariedade deverão ser
devidamente identificados, documentados, avaliados, certificados e reconhecidos, de
acordo com as diretrizes europeias e as circunstâncias e especificidades nacionais, tal como recomendado na Resolução do Conselho de 20 de dezembro de 2012 sobre a validação da aprendizagem não formal e informal22. Sendo um instrumento de
reconhecimento, o certificado «Youth Pass» deve ser utilizado para descrever e validar os resultados da aprendizagem não formal e informal adquirida através da experiência no SESV. O certificado «Youth Pass» melhorará o
reconhecimento dos resultados de aprendizagem dos jovens.
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PT
22Recomendação do Conselho, de 20
dezembro de 2012, sobre a validação da aprendizagem não formal e informal, JO C 398 de 22.12.2012, p. 1.
22Recomendação do Conselho, de 20
dezembro de 2012, sobre a validação da aprendizagem não formal e informal, JO C 398 de 22.12.2012, p. 1.
Alteração 22
Proposta de regulamento Considerando 14-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(14-A) A fim de apoiar as atividades de
solidariedade entre os jovens, as organizações participantes devem ser organizações sem fins lucrativos ou organizações de acolhimento e podem ser organizações não governamentais ou organizações da sociedade civil, organizações de jovens, igrejas e
associações ou comunidades religiosas.
Alteração 23
Proposta de regulamento Considerando 15
Texto da Comissão Alteração
(15) Deve ser criado um selo de qualidade, para garantir o cumprimento
por parte das organizações participantes dos princípios e dos requisitos da Carta do
Corpo Europeu de Solidariedade, no que
se refere aos seus direitos e
responsabilidades durante todas as fases da experiência de solidariedade. A obtenção do selo de qualidade deve ser uma condição prévia para a participação, mas não deverá conduzir automaticamente ao financiamento no âmbito do Corpo Europeu de Solidariedade.
(15) Devem ser criados selos de qualidade separados e quadros de acompanhamento do voluntariado, dos estágios e dos empregos em parceria com as partes interessadas, a fim de garantir o
cumprimento efetivo e permanente por parte das organizações participantes dos princípios e dos requisitos do SESV, no que se refere aos seus direitos e
responsabilidades durante todas as fases da experiência de solidariedade. A fim de
evitar padrões de qualidade divergentes, o SESV deve ter em conta a Carta do Serviço Voluntário Europeu do programa Erasmus+. A obtenção do selo de
qualidade deve ser uma condição prévia para a participação, mas não deverá conduzir automaticamente ao
financiamento no âmbito do SESV. Os
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PT
as atividades no âmbito do SESV não substituam empregos ou estágios regulares. O processo que conduz à atribuição de um selo de qualidade não deve criar mais burocracia suscetível de dissuadir as organizações de dar o seu contributo para o SESV. Um selo de qualidade deverá assegurar igualmente que as organizações participantes cumprem a condicionalidade ex ante relativa à inclusão social e, em particular, a sua prioridade de investimento relativa à transição dos serviços institucionais para serviços sociais e de saúde de base comunitária, estabelecida no
Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho1-A, a
fim de evitar a utilização dos fundos da UE para apoiar (mesmo indiretamente) a segregação das infraestruturas sociais e de saúde.
_____________________
1-A Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimo e das Pescas, que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho ( JO L 347 de 20.12.2013, p. 320).
Alteração 24
Proposta de regulamento Considerando 16
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PT
Texto da Comissão Alteração
(16) Um Centro de Recursos do Corpo
Europeu de Solidariedade deverá assistir
os organismos de execução, as
organizações participantes e os jovens que participam nesta iniciativa, a fim de elevar a qualidade da execução e das atividades do Corpo Europeu de Solidariedade e, bem assim, para melhorar a identificação e a validação das competências adquiridas através dessas atividades.
(16) Um Centro de Recursos do SESV deverá assistir os organismos de execução, as organizações participantes e os jovens que participam nesta iniciativa, a fim de elevar a qualidade da execução e das atividades do SESV e, bem assim, melhorar a identificação, a validação e a
certificação dos conhecimentos, das aptidões e das competências adquiridas
através dessas atividades.
Alteração 25
Proposta de regulamento Considerando 17
Texto da Comissão Alteração
(17) Deve ser desenvolvido e
continuamente atualizado um Portal do
Corpo Europeu de Solidariedade, que assegure um acesso fácil e sirva de balcão único para as pessoas e as organizações
interessadas, oferecendo vários serviços como o registo, a identificação e a correspondência entre os perfis dos candidatos e as oportunidades, a ligação em rede e os intercâmbios virtuais, a formação em linha, o apoio linguístico e
pós-colocação, assim como outras
funcionalidades úteis, que possam surgir no futuro.
(17) Deve ser desenvolvido e
continuamente atualizado um Portal do
SESV, disponível em todas as línguas oficiais dos países participantes e
acessível às pessoas com deficiência, a fim de contribuir para assegurar um acesso
fácil ao SESV e servir de plataforma
multilingue interativa para as pessoas e as
organizações sem fins lucrativos interessadas, oferecendo vários serviços como o registo, a identificação e a correspondência entre os perfis dos candidatos e as oportunidades, a ligação em rede e os intercâmbios virtuais,
informações sobre os projetos ou colocações em ações de solidariedade existentes e sobre as organizações participantes, os pontos de contacto nacionais e europeus pertinentes, a
formação em linha, o apoio linguístico
antes e depois da colocação, mecanismos de retorno de informação direto, assim
como outras funcionalidades úteis que possam surgir no futuro. O Portal do
SESV e a sua utilização devem ser explicados pormenorizadamente no guia do programa. Deve ser assegurada a
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PT
interoperabilidade com o Portal Europeu da Juventude.
Alteração 26
Proposta de regulamento Considerando 17-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(17-A) Deve ser desenvolvido um quadro de qualidade com padrões de qualidade aplicáveis às ofertas de colocações do SESV. Este quadro de qualidade deve ter por base a legislação em vigor que protege os direitos dos trabalhadores, dos
estagiários e dos voluntários, tanto a nível da União como a nível nacional, em termos de proteção social, rendimento mínimo, estabilidade, proteção do
emprego, direitos laborais e saúde física e mental. Os padrões de qualidade devem ser definidos através de um processo inclusivo, com a plena participação dos parceiros sociais, das organizações de jovens e das organizações de
voluntariado.
Alteração 27
Proposta de regulamento Considerando 17-B (novo)
Texto da Comissão Alteração
(17-B) Para o bom funcionamento do SESV e o lançamento oportuno das ações pertinentes, é essencial a criação de mecanismos no âmbito dos programas de trabalho do SESV que garantam que as ofertas sejam apresentadas a jovens registados, num período de tempo razoável e relativamente previsível. Por conseguinte, é necessário enviar
regularmente às pessoas registadas informações e atualizações sobre as colocações disponíveis e as organizações participantes ativamente envolvidas no SESV, a fim de promover a sua
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PT
participação no SESV após o registo, oferecendo-lhes simultaneamente a oportunidade de contactar diretamente com os intervenientes envolvidos no domínio da solidariedade a nível nacional e europeu.
Alteração 28
Proposta de regulamento Considerando 18
Texto da Comissão Alteração
(18) O presente regulamento estabelece um enquadramento financeiro para o período de 2018-2020, que constitui, o montante de referência privilegiada, na aceção do ponto 17 do Acordo
Interinstitucional entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão
financeira23, para o Parlamento Europeu e
para o Conselho, durante o processo orçamental anual. O montante de
referência privilegiada inclui reafetações do programa Erasmus+ (197,7 milhões de EUR) e do programa Emprego e Inovação Social (10 milhões de EUR) para os exercícios de 2018, 2019 e 2020, e é complementado pelas contribuições dos diversos programas da União previstos ao abrigo de diferentes rubricas, tais como o Fundo Social Europeu, o Mecanismo de Proteção Civil da União, o programa LIFE e o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural.
(18) O presente regulamento estabelece um enquadramento financeiro de 341,5
milhões de euros a preços correntes para o
período de 2018-2020, que constitui o montante de referência privilegiada, na aceção do ponto 17 do Acordo
Interinstitucional entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão
financeira23, para o Parlamento Europeu e para o Conselho, durante o processo orçamental anual. O enquadramento
financeiro deverá incluir o montante de 197,7 milhões de euros inicialmente destinado ao financiamento das atividades do Serviço Voluntário Europeu no seio da União, no âmbito do programa
Erasmus+, para os exercícios de 2018, 2019 e 2020, uma vez que essas atividades deverão ser transferidas para o programa do SESV. Tendo em conta a necessidade de evitar qualquer impacto negativo no financiamento dos programas plurianuais existentes, o montante remanescente para o financiamento do SESV deve ser
retirado exclusivamente de margens não utilizadas dentro dos limites máximos do quadro financeiro plurianual, devendo ser utilizados novos recursos nos exercícios futuros.
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PT
23 Acordo Interinstitucional, de 2 de
dezembro de 2013, entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão, sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão
financeira, JO C 373 de 20.12.2013, p. 1.
23 Acordo Interinstitucional, de 2 de
dezembro de 2013, entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão, sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão
financeira, JO C 373 de 20.12.2013, p. 1.
Alteração 29
Proposta de regulamento Considerando 18-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(18-A) O investimento no SESV não deve ser efetuado a expensas de outros
programas da União que já oferecem valiosas oportunidades aos jovens, em especial o programa Erasmus+ e a Iniciativa para o Emprego dos Jovens. O investimento no SESV deve ser
acompanhado de um aumento do investimento noutros programas complementares da União e, em particular, no âmbito dos programas Erasmus+.
Alteração 30
Proposta de regulamento Considerando 19
Texto da Comissão Alteração
(19) A fim de assegurar a continuidade das atividades apoiadas pelos programas que contribuem para o Corpo Europeu de
Solidariedade, o apoio financeiro para
colocações em ações e projetos de solidariedade deve, a título indicativo,
seguir uma repartição de 80 % - 20 % entre as colocações em ações de
voluntariado e projetos no domínio da solidariedade, por um lado, e as
colocações em estágios e empregos, por
outro.
(19) A fim de assegurar a continuidade das atividades apoiadas pelos programas que contribuem para o SESV, o apoio financeiro para colocações em ações e projetos de solidariedade deve, a título indicativo, ser de 95 % para as colocações em ações de voluntariado e projetos no domínio da solidariedade e de 5 % para as colocações em estágios e empregos.
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PT
Alteração 31
Proposta de regulamento Considerando 20
Texto da Comissão Alteração
(20) No intuito de maximizar o impacto do Corpo Europeu de Solidariedade, devem ser previstas disposições que
permitam aos países participantes
disponibilizar financiamento adicional com fundos nacionais, em conformidade com as regras deste instrumento.
(20) No intuito de maximizar o impacto do SESV, os países participantes devem
poder disponibilizar financiamento
adicional com fundos nacionais, regionais
ou locais, em conformidade com as regras do SESV.
Alteração 32
Proposta de regulamento Considerando 20-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(20-A) A proteção civil e a ajuda humanitária não podem depender dos jovens por via do SESV. A Comissão e os Estados-Membros devem garantir a continuidade do investimento em ações estruturadas de proteção civil e ajuda humanitária.
Alteração 33
Proposta de regulamento Considerando 21-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(21-A) Regra geral, o pedido de subvenção dos participantes é
apresentado na agência nacional do país no qual a organização tem a sua sede. Os
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PT
pedidos de subvenção para colocações organizadas por organizações a nível europeu ou internacional serão
apresentados na Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura da Comissão Europeia.
Alteração 34
Proposta de regulamento Considerando 21-B (novo)
Texto da Comissão Alteração
(21-B) A Comissão deve tomar a
iniciativa de desenvolver uma Agenda da União para o Voluntariado, tendo em conta a Agenda Política para o
Voluntariado na Europa (PAVE), com vista a garantir o reconhecimento e o respeito pelos direitos dos voluntários e das organizações que trabalham com voluntários e a redução dos obstáculos administrativos e jurídicos aos voluntários e às organizações que trabalham com voluntários em toda a Europa, para além de fomentar, promover e apoiar uma cultura mais alargada da solidariedade e do voluntariado na Europa.
Alteração 35
Proposta de regulamento Considerando 22
Texto da Comissão Alteração
(22) Para além dos Estados-Membros, o Corpo Europeu de Solidariedade deverá
estar igualmente aberto à participação de
outros países, com base em acordos bilaterais. Esta participação basear-se-á, se pertinente, em dotações adicionais que
serão disponibilizadas segundo
procedimentos a acordar com os países em causa.
(22) Tal como acontece com o Serviço Voluntário Europeu, para além dos
Estados-Membros, o SESV deverá estar aberto, logo desde o início, aos países do
programa Erasmus+ e aos países parceiros, dando especial atenção aos países vizinhos da UE, a fim de promover a igualdade de oportunidades entre os jovens dos Estados-Membros e os jovens dos países terceiros. Esta participação
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PT
basear-se-á em dotações adicionais que serão disponibilizadas segundo
procedimentos a acordar com os países em causa.
Alteração 36
Proposta de regulamento Considerando 23
Texto da Comissão Alteração
(23) O Corpo Europeu de
Solidariedade deve ter como alvo os
jovens de idades compreendidas entre 18 e 30 anos. A participação nas atividades oferecidas pelo Corpo Europeu de
Solidariedade deve exigir a inscrição
prévia no portal respetivo.
(23) O SESV deve ter como alvo os jovens de idades compreendidas entre 18 e 30 anos. A participação nas atividades oferecidas pelo SESV deve ser gerida
mediante uma inscrição prévia no portal
respetivo ou mediante um pedido ou
processo de recrutamento oficial gerido pela organização participante. Quando for necessário, devem ser fornecidos outros instrumentos complementares para fins de inscrição, a fim de facilitar a participação de todos os jovens,
especialmente daqueles que se encontrem em situações mais vulneráveis e daqueles sem literacia digital. Para esse fim, podem ser usados os processos de candidatura já existentes disponibilizados por
organizações de coordenação e de envio.
Alteração 37
Proposta de regulamento Considerando 23-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(23-A) O grupo-alvo de jovens deve ser o mais amplo e inclusivo possível, para assegurar que jovens com diferentes antecedentes, níveis de formação,
aptidões, competências, conhecimentos e experiência participam no SESV.