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Q UADRO 11 D EFICIÊNCIAS DETECTADAS

No documento RELATÓRIO DE ACTIVIDADES (páginas 30-34)

Objectivos  de controlo  HDFaro  Ausência de:  IDT Ausência de:  CHVNG/E Ausência de:  H.S.Marcos Ausência de:  Ambiente de  controlo e  estrutura organi‐ zacional (A) 

Regulamento  interno,  Auditor  Interno e de Fiscal Único.   Chefias intermédias.   Atrasos na implementação da  avaliação de desempenho do  pessoal. 

Critérios  internos  para  o  recrutamento de pessoal. 

Implementação  de  uma  Contabilidade Analítica. 

Regulamentos  próprios  dos  diversos  órgãos  da  estrutura  orgânica; 

Definição  de  critérios  e  méto‐ dos  de  recrutamento  e  selec‐ ção de pessoal; 

Implementação de um sistema  de avaliação de desempenho e  o  sistema  de  incentivos  não  assenta na produtividade; 

Manual de controlo interno Definição  de  canais  e  fluxos  de  informação  e  comunicação  inter‐serviços. 

         

Orçamento  e  Planeamento (B) 

Sistematização  complementar  do  orçamento  por  objectivos,  sem incorporar linhas directivas  específicas  do  CA  quanto  a  actividades/áreas prioritárias de  actuação. 

Adopção de procedimentos de  reporte  da  informação  da  actividade ao CA, em termos de  indicadores de gestão 

  Adaptação à recente estrutura  não  permitindo  a  máxima  ligeireza  nos  processos  de  planificação  e  elaboração  do  orçamento. 

 

Conformidade  com  o  exposto  no  n.º  1  artigo  29º  do  DL  n.º  155/92, de 28 de Julho, segundo  o  qual  a  autorização  do  paga‐ mento compete ao dirigente do  serviço  ou  organismo,  com  possibilidade  de  a  delegar  ou  subdelegar. 

         

Disponibilidades  (C) 

Fundo  fixo  de  caixa  e  de  adequados  procedimentos  de  segregação  de  funções  em  diversas operações de tesoura‐ ria, cuja exactidão não é recon‐ firmada. 

Cumprimento  integral  do  princípio da unidade de tesou‐ raria  

Adequada regulamentação dos  fundos de maneio. 

Adequados  suportes  em  termos  da  sua  justificação  e  oportunidade  nos  Documen‐ tos  de  despesas  pagos  pelo  Fundo de Maneio. 

Verificação/controlo  das  operações de tesouraria;  Registo  contabilístico  de  todas  as cobranças do dia. Os valores  recebidos não são integralmen‐ te depositados diariamente;  Regulamentos do fundo fixo e  dos fundos de maneio.   Evidência na respectiva rubrica  contabilística  das  movimenta‐ ções  e  restituições  dos  fundos  de maneio. 

Conformidade  com  o  regime  de funcionamento da tesoura‐ ria na medida em que a receita  diária  é  utilizada  para  efectuar  pagamentos; 

Conformidade com o disposto  na  alínea  d)  do  ponto  2.9.7.1.  do POCMS dadas as situações  pendentes  de  “vales”  com  duração  superior a um mês  e  de pagamentos susceptíveis de  regularização  expressas  unicamente  nas  folhas  de  movimento  do  cofre  (não  relevadas contabilisticamente 

Um  adequado  sistema  de  controlo  interno  que  garanta  o  cumprimento  integral  do  princípio  da  segregação  de  funções,  de  forma  a  permitir  a  salvaguarda  da  separação  de  funções entre o controlo físico e  o  processamento  dos  respectivos registos. 

Conformidade  com  o  disposto  na alínea d) do ponto 2.9.7.1. do  POCMS, na medida em que os  valores  não  são  diária  e  inte‐ gralmente depositados.  Conformidade com o regime de  funcionamento  da  tesouraria,  em regime de fundo fixo.  Cumprimento  integral  do  Princípio da Unidade de Tesou‐ raria,  em  cumprimento  do  disposto no princípio da Unidade  de  Tesouraria  estabelecido  no  Regime  Geral  de  Tesouraria  do  Estado. 

Objectivos  de controlo  HDFaro  Ausência de:  IDT Ausência de:  CHVNG/E Ausência de:  H.S.Marcos  Ausência de:  Imobilizado (D)  Manual de procedimentos e de  inspecções físicas regulares aos  bens móveis.   As responsabilidades nesta área  encontram‐se  repartidas  entre  serviços.  

 

Gestão de espaços físicos e de  equipamentos  dado  que  embora  existam  carências  de  espaço,  constatou‐se  que  o  edifício  das  consultas  externas  tem os últimos pisos devolutos  e de que se encontrava encai‐ xotado desde 2004 um sistema  kardex. 

Valores  consistentes  na  aplica‐ ção  de  gestão  patrimonial  e  o  cálculo  das  amortizações  não  têm  correspondência  com  o  valor  patrimonial  reflectido  no  balanço.  

Inventariação  e  de  contabiliza‐ ção  dos  bens  imóveis  e  de  procedimentos  contabilísticos  correctos no registo de obras de  remodelação  de  anos  transac‐ tos. 

Utilizações de espaços para fins  que não se enquadram na sua  missão. 

Definição  de  normas  e  de  procedimentos  relativos  ao  Património  na  sua  globalida‐ de. 

 

Articulação entre os serviços da  gestão  do  imobilizado  que  se  encontra repartido entre o SAL  e  o  SIE  com  duas  aplicações  para registo do imobilizado.   

Controlos  instituídos  que  garantam  a  fiabilidade  dos  registos  efectuados,  quer  pelo  SIE, quer pela contabilidade.    

Adequação  dos  registos  contabilísticos  principalmente  quanto ao património imobiliá‐ rio  e  existência  de  património  devoluto; 

Actualização  dos  registos  concernentes  ao  cadastro  e  inventário das movimentações  do imobilizado corpóreo, tendo  em consideração, as movimen‐ tações  do  equipamento,  reparações,  desactivações  e  abates. 

Mecanismos  de  articulação  entre  os  sectores  da  Contabili‐ dade,  Aprovisionamento  e  serviços  que  permitam  um  controlo  de  todos  os  factos  relacionados  com  a  utilização  e  movimentação  diária  dos  bens,  direitos e obrigações 

Garantia  de  que  os  saldos  das  contas  que  registam  as  amorti‐ zações  acumuladas  são  razoá‐ veis tendo em conta a vida útil  dos bens. 

Contabilização das benfeitorias e  grandes  reparações,  efectuadas  nos  terrenos  e  edifícios  Santa  Casa  da  Misericórdia,  na  conta  272 – Custos diferidos.  Procedimentos  que  visem  uma  correcta  gestão  de  stocks  de  forma  a  evitar  desperdícios  e  à  utilização eficaz desses bens, de  modo a que o seu saldo corres‐ ponda  permanentemente  aos  bens  efectivamente  armazena‐ dos,  especialmente,  nos  arma‐ zéns  a  cargo  do  Aprovisiona‐ mento. 

         

Receitas  e  cobranças (E) 

Procedimentos  e  normas  internas para o ciclo da receita.  Conferência  das  receitas  liquidadas e arrecadadas.  Conciliação entre a informação  produzida  nas  unidades  orgânicas  responsáveis  pela  cobrança e a Contabilidade.  Metodologias  adequadas  na  gestão da dívida de terceiros e  na  maturidade  dos  prazos,  associando‐se  montantes  de  dívida  considerada  incobrável  com  carácter  materialmente  relevante face aos procedimen‐ tos  normalmente  utilizados  na  sua gestão, e na habilidade de  juízos  utilizados  na  sua  funda‐ mentação. 

  Manual  de  procedimentos  ou  normas  actualizadas  sobre  a  área da receita; 

Nem toda a receita arrecadada  no  hospital  é  imediatamente  relevada contabilisticamente;  Articulação  entre  SONHO  e  SIDC, não permitindo, nomea‐ damente,  que:  as  cobranças  (recibos)  passem  automatica‐ mente do SONHO para o SIDC;  Constituição  de  provisões  segundo as normas em vigor. 

Provisões  para  cobranças  duvidosas  para  as  situações  de  perdas  potenciais  associadas  às  cobranças duvidosas.  Cumprimento  integral  do  princípio  da  segregação  de  funções de liquidação e cobran‐ ça previsto no n.º 1 do art.º 42.º  da LEO 

Regularidade na arrecadação da  receita, relativamente ao registo  das  diversas  fases  da  receita,  designadamente,  no  que  se  refere  às  receitas  provenientes  das taxas moderadoras que são  pagas  em  momento  posterior  ao serviço prestado 

Codificação  atempada  e  ade‐ quada dos episódios facturáveis. 

Objectivos  de controlo  HDFaro  Ausência de:  IDT Ausência de:  CHVNG/E Ausência de:  H.S.Marcos Ausência de:  Aquisição  de  bens  e  serviços  (F) 

Delegação  de  competências  para  os  Serviços  Farmacêuticos  realizarem encomendas.  Segregação  de  funções  relativa‐ mente  às  áreas  de  recepção,  armazenagem,  registo  e  confe‐ rência de stocks. 

Acesso  restrito  aos  armazéns  e  de adequada gestão de espaços.  Registos  actualizados  de  stocks  de  modo  que  o  seu  saldo  corresponda permanentemente  aos  bens  efectivamente  arma‐ zenados. 

Instruções  escritas  específicas  sobre  a  metodologia  de  execu‐ ção dos inventários. 

Investigação  quanto  às  diferen‐ ças  apuradas  e  de  constituição  de  provisões  para  depreciação  de existências. 

Conformidade legal e de suficien‐ te  fundamentação  nalguns  procedimentos de aquisição.  Procedimentos  de  controlo  sobre a pesagem de roupa.  Conformidade  legal  nos  encar‐ gos  com  telefones  móveis  atribuídos  a  funcionários  que  estão a  ser excedidos, nalgumas  situações,  os  limites  legais   estabelecidos.  Controlo de quilometragem das  viaturas com o abastecimento de  combustível efectuado.  Conformidade legal quanto às  aquisições de bens e serviços  pela inexistência de um plano  anual de compras e o recurso  frequente ao Ajuste Directo.  Evidência  suficiente  e  neces‐ sária  fundamentação  do  despacho de adjudicação.  Conformidade  legal,  nomea‐ damente  por  inexistência  de  despacho  de  abertura  de  Consulta  Prévia,  escolha  incorrecta  de  critério  de  adjudicação, recurso ao ajuste  directo quando, face ao valor  total das aquisições, o proce‐ dimento a adoptar deveria ter  sido  a  Consulta  Prévia  e  admissão  de  propostas  que  não continham o preço total.  Controlo eficiente nos gastos  com medicamentos.    Definição  de  circuitos  inter‐ nos  sobre  a  admissão  de  utentes  nas  Comunidades  Terapêuticas, Centros de Dia e  Clínicas de Desabituação.  Evidências  sobre  a  conferên‐ cia da facturação das entida‐ des convencionadas 

Regulamento  próprio  para  as  aquisições de bens e serviços e  contratação de empreitadas;  Evidência  de  conformidade  com os princípios gerais da livre  concorrência, da transparência  e da boa gestão (art. 13 do DL º  n º 233/2005 de 29/12);  Controlo  em  relação  ao  abastecimento de combustível  da frota automóvel;  Armazéns  avançados”  nalgu‐ mas Unidades; 

Controlo  relativamente  a  situações  pendentes  de  resolução,  na  tesouraria,  relativas a aquisições a pronto  pagamento; 

Fundo de maneio que permita  ao serviço fazer face a despesas  urgentes e inadiáveis (Autoriza‐ ções  de  Compra  a  Pronto  Pagamento”) 

Registo  atempado  de  todas  as  despesas  nos  documentos  apropriados e dentro do período  contabilístico  a  que  dizem  respeito, nos termos da al. f) do  ponto  2.9.2.  do  POCMS.  De  registo na conta 228 – Facturas  em recepção e conferência, das  facturas  que  não  chegaram  à  entidade até à data ou que não  tenham sido ainda conferidas.  Comunicação  dos  consumos,  quer  pela  farmácia,  quer  pelo  aprovisionamento,  de  forma  a  se  repercutirem  permanente‐ mente  e  directamente  nas  adequadas  contas  da  contabili‐ dade patrimonial. 

Cumprimento dos objectivos de  prazos  de  pagamento  a  forne‐ cedores  previstos  na  Resolução  do  Conselho  de  Ministros  n.º34/2008  de  22  de  Fevereiro  reforçados  pela  RCM  191‐ A/2008,  de  27  de  Novembro,  que aprovam o Programa Pagar  a Tempo e Horas.              Custos  com  pessoal (G) 

Segregação  de  funções  na  elaboração  das  folhas  de  vencimento  e  sua  posterior  conferência. 

Regulamento  de  horário  de  trabalho aprovado. 

Controlo efectivo de assiduida‐ de nos serviços clínicos.   Conformidade  legal  na  realiza‐ ção  de  trabalho  extraordinário  que não apresenta carácter de  excepção e que ultrapassa em  regra o limite de 1/3 da remu‐ neração‐base,  sem  que  seja  precedido do necessário pedido  de autorização. 

Análise  e  tratamento  da  informação  relativa  às  Horas  Extraordinárias  e  de  Preven‐ ção 

Alguns  elementos  documen‐ tais  nos  processos  individuais  dos funcionários e trabalhado‐ res. 

Conformidade  legal  na  contratação  de  12  profissio‐ nais; oito careciam de suporte  legal  que  permitisse  a  conti‐ nuidade dos seus contratos e  três  encontravam‐se  contra‐ tados em regime de contrato  de trabalho a termo certo ao  abrigo  do  artigo  18.º‐A  do  Decreto‐Lei  n.º  11/93,  de  15  de Janeiro. 

Regulamentação  interna  relacionada  com  a  gestão  de  recursos  humanos  nas  várias  vertentes  (assiduidade,  proces‐ sos  de  admissão  de  pessoal,  registo  e  controlo  de  trabalho  extraordinário); 

Supervisão  e  controlo  dos  valores  processados/pagos  no  que concerne ao processamen‐ to  de  vencimentos,  ajudas  de  custo,  horas  extraordinárias  e  outros abonos; 

Critérios uniformes na atribuição  dos  prémios  de  assiduidade  a  funcionários  em  regime  de  CIT  consoante  se  tratem  de  profis‐ sionais  da  área  clínica  ou  de  outros grupos profissionais.  

Segregação  de  funções  na  fase  da  preparação  de  folhas  de  vencimento  e  salários  e  valida‐ ção das mesmas. 

         

Sistemas  de  informação (H) 

Articulação e integração entre a  multiplicidade  de  sistemas  de  informação existente.  Normas  procedimentais  atinentes  ao  acesso  às  aplica‐ ções informáticas. 

Fiabilidade  na  informação  financeira e aquela extraída do  SONHO. 

  Interligação entre as aplicações  informáticas,  originando  incorrecções  ao  nível  dos  processamentos contabilísticos;  Manuais  de  procedimentos  sobre  questões  relacionadas  com  a  segurança  no  acesso  e  gestão dos sistemas. 

Intercomunicação  e  articulação  ao nível da informação (integra‐ ção da aplicação informática de  gestão  do  imobilizado  na  Contabilidade), que permita um  controlo  de  todos  os  factos  e  acontecimentos  relacionados  com  a  gestão  e  valorização  do  imobilizado 

Objectivos  de controlo  HDFaro  Ausência de:  IDT Ausência de:  CHVNG/E Ausência de:  H.S.Marcos  Ausência de:  Prestação  de  contas (I) 

Fiabilidade  nas  demonstrações  financeiras  porquanto  não  traduzem de forma fidedigna a  realidade  patrimonial  e  opera‐ cional do HDF. 

Conformidade  nos  diversos  princípios  contabilísticos  fundamentais, como  seja o da  prudência,  da  consistência,  da  especialização e da materialida‐ de, em diversas áreas. 

  Informação  consolidada  de  registos contabilísticos relativos  ao  ano  2007  das  instituições  que integraram o novo hospital  EPE  não  permitindo  extrair  informação  rigorosa,  nomea‐ damente  nos  extractos  de  contas consolidados.   Incorrecções ao nível do mapa  de  situação  económico‐ financeira  consolidada  relacio‐ nados com a especialização do  exercício 

Normas  de  controlo  interno  referentes ao controlo contabilís‐ tico  donde  constem  procedi‐ mentos e métodos que propor‐ cionem que todos os lançamen‐ tos  contabilísticos  sejam  efec‐ tuados  correctamente  nas  respectivas contas.                Foi possível constatar um número bastante significativo de deficiências, evidenciando múltiplas fragi‐ lidades nos sistemas de controlo interno vigentes com especial destaque nas áreas de controlo inter‐ no do imobilizado, das disponibilidades, das aquisições de bens e serviços e gestão de stocks e ainda  custos do pessoal.    b)  Auditoria ao abrigo do n.º 1 do art. 62.º da Lei de Enquadramento Orçamental.   No decurso do último quadrimestre de 2008, deu‐se inicio à pesquisa e análise do enquadramento  técnico ‐ normativo no que respeita ao desenvolvimento metodológico de auditoria do desempenho  organizacional de forma a serem desenvolvidos os termos de referência e os programas de trabalho  a integrar no Manual da Auditoria da IGAS tendo em vista posterior desenvolvimento de um Manual  especifico  das  Auditorias  do  Desempenho  Organizacional.  A  intervenção  transitou  para  o  ano  em  curso devido à sua complexidade metodológica.      c) Auditoria à organização e funcionamento dos serviços de cirurgia plástica reconstrutiva e  de cirurgia maxilo facial  Esta acção inspectiva foi antecedida da elaboração de um Guião do Procedimento com objectivo de se  padronizar os procedimentos a adoptar em futuras acções de igual natureza ou similar.   O universo inicial da acção, que visou genericamente a organização e funcionamento dos Serviços de  Cirurgia  Plástica  Reconstrutiva  e  de  Cirurgia  Maxilo‐Facial,  abrangia  a  generalidade  das  instituições  hospitalares do SNS (no total de 36), tendo sido posteriormente ajustado para 30 entidades, com uma  incidência analítica mais específica sobre 18 dessas entidades.           

QUADRO 12-QUADRO RESUMO –DISTRIBUIÇÃO REGIONAL

No documento RELATÓRIO DE ACTIVIDADES (páginas 30-34)

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