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QUADRO 6-B – RÁCIOS DE CAPITAL E RESUMO DOS SEUS

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 31-33)

Novos requisitos de regulamentares

QUADRO 6-B – RÁCIOS DE CAPITAL E RESUMO DOS SEUS

PRINCIPAIS COMPONENTES Milhares de euros

31-12-2013

FUNDOS PRÓPRIOS

Fundos próprios de base (tier I) 5.646.239

dos quais: Fundos próprios de base core (core tier I) 6.040.340

Fundos próprios complementares (tier II) 879.994

Dedução a fundos próprios totais -105.602

Fundos próprios totais 6.420.631

REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS

Risco de crédito e risco de crédito de contraparte 3.225.845

Risco de mercado 38.843

Risco operacional 249.410

TOTAL 3.514.099

RÁCIOS DE CAPITAL

Rácio core tier I 13,8%

Rácio tier I 12,9%

Rácio total 14,6%

RÁCIO DE CAPITAL EBA (1) 10,8%

(1) Face ao rácio core tier I do Banco de Portugal, o rácio core tier I da EBA é reduzido por 50% do valor dos investimentos signifi cativos detidos em participações fi nanceiras e do shortfall de imparidade face às perdas esperadas das exposições tratadas por metodologias IRB, por um lado, e pelo buff er de capital que foi fi xado pela EBA com referência a 30 de setembro de 2011 para cobrir riscos soberanos, ajustado pelo provisionamento efetuado posteriormente no âmbito da restruturação da dívida pública grega, por outro.

O rácio CET1, apurado de acordo com a CRD IV/CRR, situou-se em 12,0%, em 31 de dezembro de 2014, tendo o rácio CT1, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, atingido 13,8%, em 31 de dezembro de 2013, superando em ambos os casos os respetivos níveis mínimos requeridos.

De acordo com a interpretação das novas normas à data do cálculo, o impacto estimado da transição para as regras da CRD IV/CRR, em 1 de janeiro de 2014, foi negativo em 152 pontos básicos, situando o rácio CET1 em 12,2%, para o que contribuiu a redução do CET1 em 477 milhões de euros e o agravamento dos riscos ponderados em 1.574 milhões de euros. A diminuição do CET1 fi cou a dever-se aos impactos resultantes da adoção das regras do phased-in, nomeadamente as relacionadas com a dedução do shortfall de imparidade face às perdas esperadas e com as alterações da elegibilidade dos interesses minoritários e do corredor do fundo de pensões para o cômputo do CET1. O aumento dos riscos ponderados resultou da ponderação dos ativos por impostos diferidos associados a diferenças temporárias e dos investimentos fi nanceiros signifi cativos não deduzidos ao CET1 e dos CVA, apesar do ponderador mais favorável aplicado ao crédito a pequenas e médias empresas.

QUADRO 6-C – IMPACTO DA TRANSIÇÃO PARA A CRD IV/CRR Milhares de euros

CT1 31-12-2013 Introdução CRD IV/CRR CET1 01-01-2014 Atividade 2014 CET1 31-12-2014 CT1/CET1 6.040.340 -476.896 5.563.444 -486.802 5.076.642 RWA 43.926.235 1.574.122 45.500.357 -3.124.252 42.376.105 Rácio 13,8% -152 p.b. 12,2% -25 p.b. 12,0%

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Adicionalmente, os efeitos que determinaram a evolução do rácio CET1, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014, de 12,2% para 12,0%, foram os seguintes:

• Aumento de capital social em 2.242 milhões de euros em julho de 2014 e reembolso de CoCos de 2.250 milhões de euros, dos quais 400 milhões de euros em maio e 1.850 milhões de euros em agosto de 2014 (- 2 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Alienação do negócio Não-Vida e distribuição de capital excedentário da Millenniumbcp Ageas, que induziram uma mais-valia de 69 milhões de euros e uma redução da equivalência patrimonial desta subsidiária no balanço consolidado em 199 milhões de euros (+31 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Realização da operação de securitização sintética Caravela SME4 que originou uma poupança de 266 milhões de euros em termos de ativos ponderados (+7 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Alienação do investimento na securitização Tagus EDP EnergyOn, efetivada em outubro de 2014, resultando na libertação de 475 milhões de euros de riscos ponderados, não obstante o decréscimo de 14 milhões de euros do CET1, que foi afetado pela menos-valia registada na venda (+10 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Alienação da operação do Grupo na Roménia, que gerou uma poupança de 371 milhões de euros de riscos ponderados e compensou o impacto desfavorável de 24 milhões de euros no CET1 determinado pela menos-valia apurada na operação (+5 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Aumento das diferenças atuariais negativas do fundo de pensões, após impostos e incluindo a variação do corredor, reduzindo o CET1 em 422 milhões de euros, em consequência da alteração de pressupostos atuariais (-574 milhões de euros antes de impostos), do desvio favorável resultante do rendimento do fundo (97 milhões de euros antes de impostos) e do aumento do corredor defi nido para efeitos regulamentares (47 milhões de euros phased-in) (-89 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Acréscimo dos riscos ponderados para cobertura de riscos de mercado em 433 milhões de euros, associado ao crescimento da carteira de negociação de títulos de dívida pública que se verifi cou no quarto trimestre de 2014 (-12 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Diminuição do nível do add-on regulamentar defi nido para os requisitos de capital da subsidiária na Polónia determinados de acordo com o método IRB, que se refl etiu em diminuições de 980 milhões de euros de riscos ponderados e de 15 milhões de euros do CET1 (+24 pontos base no rácio CET1 face a 1 de janeiro de 2014);

• Excluindo o efeito das operações anteriormente descritas, o impacto agregado resultante dos resultados líquidos negativos de 253 milhões de euros, o acréscimo dos interesses minoritários em 78 milhões de euros e da redução dos riscos ponderados em 1,3 mil milhões de euros tiveram um impacto praticamente nulo no rácio CET1 de 1 de janeiro de 2014.

Os Quadros 7-A e 7-B apresentam os fundos próprios consolidados em 31 de dezembro de 2014 e 2013, detalhados de acordo com os seus principais componentes. O Quadro 8 fornece informação adicional sobre os instrumentos financeiros que contribuíram para os fundos próprios consolidados naquelas datas.

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QUADRO 7-A – FUNDOS PRÓPRIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 31-33)