• Nenhum resultado encontrado

QUADRO 24-C – REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA EMPRÉSTIMOS

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 71-74)

(II) ANÁLISE COLETIVA

QUADRO 24-C – REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA EMPRÉSTIMOS

ESPECIALIZADOS (MÉTODO DAS NOTAÇÕES INTERNAS) Milhares de euros

Ponderadores de risco Posição em risco original Requisitos de capital

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

0% 143.050 80.549

50% 25 0

70% 146.920 177.086 8.207 9.804

das quais: posições na categoria 1

90% 1.332.440 1.088.447 93.501 76.495

115% 248.789 498.571 22.366 43.809

250% 105.933 150.751 21.476 29.610

TOTAL 1.977.132 1.995.428 145.550 159.719



QUADRO 24-D – REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA CRÉDITOS SOBRE AÇÕES (MÉTODO DAS NOTAÇÕES INTERNAS) Milhares de euros

Com utilização de estimativas

próprias de LGD e/ou fatores de conversão

Sistema de Notação Interna Posição em risco original Valor da posição em risco LGD (média ponderada pelo valor da posição em risco) (%)

Requisitos de capital Por memória

PD atribuída ao grau ou categoria (notação) de devedores (%) 31/12/2014 31/12/2013 Montante das perdas esperadas 1. MÉTODO PD/LGD:

TOTAL DAS POSIÇÕES EM RISCO

Decomposição do total das posições em risco atribuídas ao grau ou categoria (notação) de devedores(a): Grau ou categoria: 1 2 3 4 5 ... ... ... n

2. MÉTODO DE PONDERAÇÃO SIMPLES:

TOTAL DAS POSIÇÕES EM RISCO 94.167 94.167 26.961 17.261 2.032

Decomposição do total das posições em risco por ponderador de risco:

Ponderador de risco: 190%

290% 14.262 14.262 3.309 4.068 114

370% 79.905 79.905 23.652 13.192 1.918

3. MÉTODO BASEADO NOS MODELOS INTERNOS

(a) Ordenando do mais baixo para o mais alto, de acordo com a PD média atribuída ao grau ou categoria (notação) de devedor. A PD de devedores em default é de 100%.

Nota: Os requisitos de fundos próprios evidenciados neste quadro encontram-se relevados no âmbito do ponto 2.1.2.3. do Quadro 10 – Requisitos de fundos próprios.



RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO 2014 • 6. Risco de Crédito de Contraparte

6. RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE

O risco de crédito de contraparte refl ete o risco de as contrapartes se mostrarem incapazes de cumprir os pagamentos a que se encontrem obrigadas no âmbito de determinados contratos de instrumentos fi nanceiros, como por exemplo de derivados.

O Banco privilegia a formalização de limites de exposição ao risco de crédito das contrapartes, de contratos bilaterais de compensação das exposições resultantes de operações com derivados e da constituição de colaterais no âmbito destes contratos como ferramentas preferenciais de mitigação do risco de crédito de contraparte.

Os limites de exposição total para contrapartes que não são instituições fi nanceiras, em contratos sujeitos a este tipo de risco, são geralmente divididos em duas componentes: uma para as operações tradicionais de crédito (fi nanceiro e/ou assinatura) e outra para produtos de tesouraria.

O Manual Credit Regulations for Sovereigns and Financial Institutions defi ne a forma como são determinados os consumos do limite de risco de crédito de contraparte. Este cálculo é efetuado regularmente com base no valor presente de mercado das operações, ao qual é adicionado um fator derivado do potencial de variação futura deste mesmo valor, ajustado à volatilidade e prazo de cada operação.

O Banco tem como política efetuar contratos bilaterais que permitam a compensação das exposições resultantes de derivados OTC realizados com outros bancos ao abrigo de acordos de negociação ISDA Master Agreement (ISDA – International Swaps and Derivatives Association).

Adicionalmente, um ISDA Master Agreement pode enquadrar a constituição de colateral através de um anexo, ou ISDA Credit Support Document. Como modelo de Credit Support Document, o Banco escolheu os contratos de Credit Support Annexes, que garantem a constituição, por parte da entidade com valores líquidos a pagar no futuro, de cauções fi nanceiras junto da outra parte para garantia do bom pagamento destas obrigações contratuais. Nestes contratos, o Banco aceita (quase exclusivamente) depósitos em euros como colateral.

Finalmente, o Banco recorre a um modelo de contrato quadro da TBMA/ISMA (The Bond Market Association/ International Securities Market Association) no âmbito das operações de repo que realiza. Este contrato quadro, o Global Master Repurchase Agreement (GMRA), enquadra as transações de repo entre as partes e regulamenta a constituição do colateral que garante a respetiva exposição.

Quer em 2014, quer em 2013, o Grupo utilizou o método integral sobre cauções fi nanceiras para efeitos de redução do risco de crédito de contraparte, de acordo com o estabelecido no artigo 223.º da Secção 4 do Capítulo 4, Título II, Parte III da CRR, e o método mark-to-market para efeitos de cálculo do valor potencial futuro das posições em risco de crédito, tal como defi nido no artigo 274.º da Secção 3, Capitulo 6, Título II, Parte III do referido regulamento.

Após o apuramento das posições em risco no fi nal de 2013 e 2014, os requisitos de fundos próprios foram determinados, por um lado, de acordo com o Capítulo 2, Título II, Parte III do CRR, para as classes de risco e carteiras que permaneceram no método padrão e, por outro lado, com base no Capítulo 3, Título II, Parte III do CRR para as carteiras relativamente às quais o Banco de Portugal autorizou a adoção de metodologias IRB.

De acordo com o método mark-to-market, os valores necessários para o cálculo da posição em risco têm duas componentes: (i) o valor de mercado de cada uma das operações e (ii) a percentagem do nominal a aplicar como add-on a esse valor de mercado.

Os valores de mercado das operações são recolhidos diretamente da aplicação de front-end do Banco (Kondor+), na qual é efetuada a gestão e avaliação das mesmas, enquanto os valores de add-on a aplicar são diretamente identifi cáveis no Quadro I do ponto c) do artigo 274.º da Secção 3, Capítulo 6, Título II, Parte III do CRR.

 RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO 2014 • 6. Risco de Crédito de Contraparte

O Quadro 25 apresenta os requisitos de fundos próprios para risco de crédito de contraparte para exposições tratadas pelo método padrão, apuradas com referência ao fi nal de 2014 e de 2013.

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 71-74)