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QUADRO 26 – REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA RISCO DE CRÉDITO

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 74-77)

(II) ANÁLISE COLETIVA

QUADRO 26 – REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA RISCO DE CRÉDITO

DE CONTRAPARTE (MÉTODO DAS NOTAÇÕES INTERNAS) Milhares de euros

Posição em risco original Técnicas de redução do risco de crédito com efeito de substituição na posição em risco original líquida (a)

Técnicas de redução do risco de crédito com efeito no montante da posição em risco (b) Valor da posição em risco totalmente ajustado Requisitos de capital 31/12/2014 31/12/2013 Operações de recompra, concessão/contração de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, operações de liquidação longa e operações de empréstimo com imposição de margem

Instrumentos derivados 85.706 85.706 9.540 23.810

Compensação contratual

multiproduto

(a) Efeito de substituição na posição em risco, correspondente ao líquido entre “saídas” e “entradas”. (b) Proteção real de crédito – método integral sobre cauções fi nanceiras.

Nota: Os requisitos de fundos próprios evidenciados neste quadro encontram-se relevados no âmbito do ponto 2.1.1. do Quadro 10 – Requisitos de fundos próprios.

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RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO 2014 • 6. Risco de Crédito de Contraparte

Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo tinha em curso duas operações de cobertura formal do risco de crédito através de derivados de crédito, com o valor nominal de 316 milhões de euros (uma operação no valor de 255 milhões no fi nal de 2013). Nas datas atrás referidas, o Grupo encontrava-se exposto a outros instrumentos fi nanceiros com risco de crédito originados por atividades de intermediação, designadamente a credit linked notes e a credit default swaps, os quais correspondem, maioritariamente, a um conjunto de produtos estruturados emitidos pelo Banco e às operações de cobertura económica que lhes estão associadas. Estas exposições são apresentadas no Quadro 27.

QUADRO 27 – INSTRUMENTOS DERIVADOS DE CRÉDITO Milhares de euros

Operações relativas a derivados de crédito

Posições longas Posições curtas

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 I. CARTEIRA DE CRÉDITO (TOTAIS):

a) Swaps de risco de incumprimento (credit default swaps) 316.260 255.000 b) Swaps de retorno total (total return swaps)

c) Títulos de dívida indexados a crédito (credit linked notes) d) Outros derivados de crédito

II. ATIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO (TOTAIS): 1.446.060 1.751.560 1.233.250 1.542.714

a) Swaps de risco de incumprimento (credit default swaps) 1.253.200 1.499.300 1.233.250 1.542.714 b) Swaps de retorno total (total return swaps) 19.510 19.510

c) Títulos de dívida indexados a crédito (credit linked notes) 173.350 232.750 d) Outros derivados de crédito

Posições Longas – valor teórico da proteção adquirida. Posições Curtas – valor teórico da proteção vendida. Notas:

As atividades de intermediação envolvem maioritariamente vendas líquidas de proteção, através de credit default swaps, destinadas a assegurar a cobertura do risco de crédito associado aos credit linked notes e a outros instrumentos fi nanceiros emitidos pelo Grupo. As exposições discriminadas neste quadro produzem impacto ao nível dos requisitos de fundos próprios para risco de contraparte, em base market value acrescida de um add-on, encontrando-se os montantes respetivos refl etidos nos quadros 25 e 26 – Requisitos de fundos próprios para risco de crédito de contraparte (métodos padrão e IRB, respetivamente).

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7. TÉCNICAS DE REDUÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO

7.1. ELEGIBILIDADE E TIPO DE INSTRUMENTOS DE MITIGAÇÃO

As regras e procedimentos internos relativos à mitigação do risco de crédito cumprem os requisitos defi nidos na CRD IV/CRR, refl etindo também a experiência das Direções de Recuperação de Crédito (Retalho e Especializada) e o parecer da Direção de Assessoria Jurídica no que respeita ao caráter vinculativo dos vários instrumentos de mitigação.

Os colaterais e as garantias relevantes podem ser agrupados nas seguintes categorias:

• Colaterais fi nanceiros, colaterais imobiliários ou outros colaterais; • Valores a receber;

• Garantias on fi rst demand, emitidas por bancos ou outras entidades com Grau de risco 7 ou melhor na Rating MasterScale;

• Avales pessoais, quando os avalistas se encontrarem classifi cados com Grau de risco 7 ou melhor; • Derivados de crédito.

Os colaterais fi nanceiros aceites são os transacionados numa bolsa reconhecida, isto é, num mercado secundário organizado, líquido e transparente, com preços públicos de compra e venda, localizado em países da União Europeia, Estados Unidos da América, Japão, Canadá, Hong Kong ou Suíça.

Neste contexto, importa referir que as ações do Banco não são aceites como colaterais fi nanceiros de novas operações de crédito, sendo aceites unicamente no âmbito de reforço de garantias em operações de crédito já existentes ou no âmbito de processos de reestruturação associados à recuperação de créditos.

Relativamente a garantias e derivados de crédito aplica-se o princípio da substituição do Grau de risco do Cliente pelo Grau de risco do prestador de proteção (desde que o grau de risco deste último seja melhor que o do primeiro) quando:

• Existam avales do Estado, garantias de instituições fi nanceiras ou de sociedades de Garantia Mútua; • Sejam prestados avales pessoais ou fi anças (ou, no caso das operações de Leasing, exista um contratante

aderente);

• A mitigação se efetive por meio de derivados de crédito.

Nas operações de produtos derivados realizadas em mercados fi nanceiros, com contrapartes bancárias, o Banco tem por princípio suportar as mesmas em acordos bilaterais de compensação (ISDA).

Adicionalmente, o Banco tem seguido a política de complementar estes acordos com Credit Support Annexes, os quais garantem uma efetiva redução do risco de contraparte assumido nas referidas transações, ao obrigar a colateralização com instrumentos fi nanceiros dos montantes líquidos a pagar por uma das contrapartes.

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7.2. NÍVEIS DE PROTEÇÃO

A todas as operações de crédito é atribuído um nível interno de proteção no momento da decisão de concessão, o qual leva em consideração o montante de crédito e o valor e o tipo dos colaterais envolvidos. O nível de proteção corresponde à avaliação da redução da perda em caso de incumprimento subjacente aos vários tipos de colateral, considerando a relação entre o valor de mercado dos colaterais e o montante de exposição associado.

No caso dos colaterais fi nanceiros, procede-se ao ajustamento do valor da proteção através da aplicação de um conjunto de haircuts, de modo a refl etir a volatilidade do preço dos instrumentos fi nanceiros. Os haircuts considerados são os seguintes: (i) haircut específi co do tipo de colateral (diferenciando-se instrumentos de dívida de acordo com o prazo e o risco do emissor ou as ações incluídas num índice principal versus as ações listadas numa bolsa reconhecida, por exemplo); (ii) haircut de senioridade do instrumento (dívida sénior, dívida subordinada e dívida altamente subordinada e ações preferenciais); (iii) haircut cambial (quando a moeda do colateral difere da moeda da exposição); e (iv) haircut de títulos de dívida a taxa fi xa (em função da maturidade residual).

7.3. REAVALIAÇÃO DE COLATERAIS

COLATERAIS FINANCEIROS

O valor de mercado dos colaterais fi nanceiros é atualizado diária e automaticamente, através da ligação informática existente entre o sistema de gestão de colaterais e a informação dos mercados fi nanceiros relevantes.

No documento MILLENNIUM. É PARA AVANÇAR. (páginas 74-77)