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4 Metodologia de Pesquisa

5.5 Quadro Sinóptico – Cenário de Ambientação “A”

QUADRO SINÓPTICO – Cenário de Ambientação “A”

Caracterização • Complexo Universitário Regional e Nacional de preservação e valorização da Educação, da Saúde e do Esporte; de caráter privado, confessional e comunitário.

C A T E G O R IA S D E A N Á LI S E F U N D A M E N T O S P D I 2 00 6/ 20 15

• Presença de Instituições de Ensino em todos os Níveis e Graus; Multicampi.

Educação: Pessoa humana como centro de sua ação; prática social concreta e histórica determinada no interior das relações sociais, flexível, ensino e aprendizagem de excelência, justiça, fraternidade, igualdade, liberdade, bem comum, como desenvolvimento integral do homem enquanto agente e sujeito de sua história, como instrumento de transformação social, como espaço de conscientização, responsabilidade e intervenção na sociedade.

Filosofia Educacional fundamentada na fé cristã proclamada nas Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, Credo Ecumênico e Documentos Confessionais, lema da Universidade “Veritas vos Liberabit” (João 8:32) [...] “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” - Descobrir e transmitir a verdade na formação integral do profissional, educando-o para esta vida com a perspectiva de eternidade preparada por Deus, que é AMOR.

Missão Institucional: desenvolver, difundir e preservar o Conhecimento e a Cultura pelo Ensino, Pesquisa e Extensão buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de formação de profissionais qualificados e empreendedores nas Áreas da Educação, Saúde e Tecnologia (PDI, 2006, p. 93).

Objetivo Geral: promover a Educação e a formação integral do ser humano numa perspectiva ética e de responsabilidade, calcada em princípios cristãos, visando o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, do conhecimento científico e do aperfeiçoamento cultural e profissional (PDI, 2006, p. 93). D E S E N V O LV IM E N T O P P I

Objetivo Geral: organizar e sistematizar as Políticas e Diretrizes das ações que desencadearão a melhoria da qualidade dos Processos e Programas da Universidade.

Cooperação Institucional local e nacional, sociedade multicultural, internacionalização da qualidade curricular, parcerias/intercâmbios/ pesquisas/responsabilidades globais, formas internacionais de processos e produtos nacionais.

Matrizes Curriculares: Cultura Alemã Imigrante – preservação – Dez. 2005 - Ciclos de Formação Geral, de Formação Básica Profissional, e Ciclo de Formação Profissional Específica - mobilizações interlocutoras e articulatórias, Processo de Resolução de Problemas e Interdisciplinaridade - PPI/PPC e PEA - Componentes Curriculares como Eixos Estruturantes, Princípios, Pesquisa, Práticas, Estágios, Atividades Complementares.

S U S T E N T A B IL ID A D E P P C – P ed

Ciclo de Formação Geral: Cultura Religiosa, Comunicação, Sociedade e Contemporaneidade, Instrumentalização Científica.

Área de Educação, Ciências e Artes: Desenvolver-se e constituir-se como profissional evidenciando capacidades de construção e de intervenção em redes de conhecimentos nos diferentes tempos e espaços educativos trazendo a crítica e a reflexão como elementos básicos de constituição educativa frente às realidades e desafios da Educação Básica e/ou demais Ambientes Educativos. Adquirir uma Visão Sistêmica, crítica, autônoma e ética adequada às exigências do exercício da profissão (PPC, 2007, p. 33).

Ciclo de Formação Básica Profissional: Licenciaturas - Fundamentos da Ação Pedagógica I e II, Organização do Trabalho Pedagógico, Currículo e Gestão em Ambientes Educativos.

Ciclo de Formação Profissional Específica: Formar profissionais que configurem capacidades de produzir conhecimento sobre seu trabalho, de tomar decisões em favor da qualidade cognitiva das aprendizagens escolares e de atuar no processo constitutivo da cidadania do sujeito educando, pautando-se pelo respeito aos princípios éticos, às questões culturais, sociais e econômicas com atenção para o debate contemporâneo que busca a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e de inclusão social (PPC, 2007, p. 35).

Mapa de Configurações Temáticas: Cultura, Ambiente Educativo, Pedagogia - Ciência da Educação, Currículo Integrado, Conhecimento Escolar, Conhecimento Social, Formação de Educadores, Ação Pedagógica, Redes de Significados, os Sujeitos dos Ambientes Educativos, Didática, Metodologia de Ensino, Pesquisa, Comunicação, Dinâmicas Sociais, Educação, Ensino, Aprendizagem, Ensino-Aprendizagem, Investigação como Prática Educativa, Planejamento, Avaliação, Interdisciplinaridade, Identidades, Visão Sistêmica.

Análise

• Macro Cultura Nacional na perspectiva de uma IES voltada aos desafios, às inovações, ao

desenvolvimento social e de responsabilidade comunitária.

• Entre o dito e o feito para a Universidade “A” significa honrar aquilo que se comprometeu,

significa ter os pés no presente, mas sempre os olhos voltados para o futuro, alcançar Metas, propor e realizar ações coerentes e representativas que a coloque nos primeiros lugares do Mercado Educacional.

6 Cenário de Ambientação “B”

6.1 Plano de Desenvolvimento Institucional

Nossa Análise Documental do Cenário de Ambientação “B” inicia por seu Documento intitulado Missão e Perspectivas 2006-2011, organizado por Suzana Salvador Cabral Gianotti (2006), cujo conteúdo expressa seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), editado por sua própria editora, no ano de 2006. Trata-se de um Documento que quer trazer as possibilidades de resposta da Universidade “B” frente aos desafios que lhe são postos pela nova ordem social instituída pelos recentes movimentos e pesquisas sobre o conhecimento, as tecnologias e as informações. A Universidade “B” passa por um ciclo de mudanças arquitetadas sobre três pressupostos: o primeiro diz respeito a lógica organizacional, inspirada em uma estrutura matricial que reconfigura as antigas Pró-Reitorias e os antigos Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão em Unidades Acadêmicas, focadas em resultados, e Unidades de Apoio, focadas nos Serviços prestados àquelas. Neste primeiro pressuposto a Reitoria passa a ser o Comitê Executivo responsável pelos Planos de Metas e Resultados a serem obtidos pelas Unidades de Apoio e Acadêmicas. O segundo pressuposto é o Modelo de Gestão Universitária, em processo de implantação. Este Modelo se assenta nos processos, nas competências e nos resultados constatados a partir de orçamentos descentralizados e de Projetos. Um qualificado sistema integrado de informações dá o necessário apoio a esta Gestão praticada. Como terceiro pressuposto, estão as escolhas estratégicas que passam a orientar os processos, os produtos e a gestão de negócios da Instituição. O Mapa Estratégico é uma representação do novo desenho estratégico que traduz e comunica as intenções e os objetivos institucionais da Universidade “B”.

A Coordenadora do Curso de Pedagogia, Professora Polônia, nos disse sobre os momentos de reformulações e de atualizações pelos quais passou a Universidade “B”:

Na verdade, neste meio tempo em que eu estou na Universidade, a Universidade já implementou, encaminhou, várias mudanças; já passei assim por três grandes mudanças estruturais na Universidade [...] houve uma época que nós trabalhávamos como Departamento, de Departamento passamos para Centros, [...] depois foram extintos os Centros e criadas as Unidades [...] são Unidades de Graduação, Unidades de Pós e Pesquisa e depois Unidades de Educação Continuada e Área Financeira [...] são quatro Unidades que a Universidade tem e esta é a última reformulação estrutural que a Universidade encaminhou [...] (Documento 2, 2007, p. 55).

Importante salientar que a Professora declara que as reformulações sempre são seguidas de orientações para os Cursos

[...] e nesses momentos de reformulação, a Universidade sempre encaminhou projetos e propostas também de mudanças para currículos para os cursos, sempre finalizando e dando encaminhamento à questão dos cursos, à questão dos currículos e aí fizeram a Instituição da visão, da missão, das metas [...] (Documento 2, 2007, p. 55).

O Plano de Desenvolvimento Institucional procura responder à pergunta: Que Universidade é necessária para realizarmos nossos objetivos republicanos, nossos valores confessionais jesuíticos e nossa identidade estratégica? Sobre este aspecto de crenças e valores, a Professora Japão, ao ser entrevistada, nos coloca sobre o seu interesse, como pesquisadora, de trazer para o cotidiano a fundamentação do Paradigma da Pedagogia Inaciana, conforme suas palavras que destacamos:

[...] vivenciar a Espiritualidade Inaciana, e quanto a isso, assim, o importante é tu poderes compreender que a PEDAGOGIA INACIANA busca educar dentro de um modo de proceder Inaciano, é a experiência, vivenciar a espiritualidade Inaciana que, por sua vez, trespassa os exercícios espirituais. Não precisa ficar restrita a estes requisitos: isso é que pode, digamos, começa a ser desdobrado eu diria pela vivência, o humanismo social. Quando entra nessa vivência então se torna aberta a qualquer pessoa [...] fazer sempre o mais e melhor que tu podes fazer porque tem uma das marcas do modo de proceder Inaciano que se chama cura personalis, ouviste falar? [...] é iniciar já o atendimento necessário a cada um naquilo que ele precisa porque a Companhia de Jesus ela se organizou de forma que cada um pudesse ter autonomia (Documento 2, 2007, p. 4).

Além da autonomia, a Professora Japão traz o discernimento, a transdisciplinaridade, o diálogo intercultural, a meditação, como desdobramentos do Humanismo Social Cristão, que aparece como Componente Curricular dos Cursos de Licenciaturas e também de todos os Cursos de Graduação da Universidade “B”.

A comunidade do Cenário de Ambientação “B” aceita o desafio de superar a crise que se estabelece nas Universidades Brasileiras e, mais especificamente, nas do Estado do Rio Grande do Sul, diante da enorme proliferação de Cursos Superiores de vários tipos espalhados por todos os municípios do Estado. O novo século se inicia com uma grande oferta de Cursos Superiores diante de uma demanda que começa a escassear, um novo século de altas ofertas de Educação a Distância, concorrendo com Cursos Presenciais.

A Comunidade Acadêmica “B” responde aos desafios com a construção de relacionamentos sinergéticos e parceiros com as forças vivas da sociedade, sintonizando valores de fé e de cristandade, com novas alianças, com formas comprovadas de parcerias regionais e cooperação interinstitucional. A Universidade “B” estabelece seus primeiros resultados como expectativas para seus primeiros anos do PDI, nesta nova concepção do Planejamento Estratégico: a reinvenção do seu valor como Universidade, a expansão dentro e fora da sede, a inovação e a renovação das ofertas dos Cursos e a formação de Programas de Parcerias consolidados.

Em quase quatro décadas de existência, a Universidade “B” já experimentou várias práticas gerenciais, pelas mudanças culturais, conjunturais internas e externas à Instituição. A Gestão Universitária justifica a necessidade de inovação em sua estrutura organizacional, os desafios estão a exigir que as Instituições de Ensino Superior tenham capacidades de adaptarem-se às contingências geradas pelo ambiente, pela sociedade, pela globalização do nosso mundo de hoje. Nesta realidade, cabem às Universidades contribuições fundamentais na valorização do desenvolvimento humano, científico e tecnológico, capaz de dar conta e de suportar estas novas condições emergentes. A Universidade “B” sempre esteve à frente do seu tempo, atestando seu compromisso com a inovação e com a melhoria organizacional: participou ativamente de inúmeras iniciativas de Avaliações Institucionais

através do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), entre 1994 e 2002, do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, desde 1993, e do Programa da Avaliação do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), entre 1999 e 2003.

A aluna Noruega, ao trazer suas impressões sobre as mudanças da Universidade, coloca que os alunos sentiram essas mudanças, principalmente, nas áreas de infra-estrutura, em que os serviços passaram a ser terceirizados, como os restaurantes, a segurança, a criação da Central de Relacionamentos, que centraliza as solicitações que antes eram feitas diretamente nos setores. Neste último ponto, traz a aluna, a maioria dos alunos acha que dificultou um pouco em termos de tempo de atendimento e retorno das respostas às solicitações, porém fica bem claro que tais medidas são para uma atualização das formas de gestão, promovendo um enxugamento nas despesas (Documento 2, 2007, p. 46). Um ponto muito significativo sobre a Coordenação do Curso de Pedagogia aparece quando a mesma aluna relata da disponibilidade com a qual os alunos são atendidos, sempre há uma resposta, mesmo que não seja pela Coordenação diretamente, também por professores e monitores.

A Universidade “B” organiza suas Avaliações como pontos de oportunidades de diagnósticos, de verificação de desempenhos, de instrumentos de planejamento e replanejamento, identificando pontos fortes e pontos frágeis, potencialidades e limitações, acompanhamento e regulação com relação às metas e prioridades estabelecidas.