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7.4 GARANTIA DA QUALIDADE

7.4.4 Qualidade na produção

 Controle da mão-de-obra, equipamentos, materiais e meios, melhorias de operação, melhorias no processo;

 Após finalização do produto, acontece uma inspeção final, fechando-se o ciclo.

7.5 FERRAMENTA DA QUALIDADE

7.5.1 Diagrama de ISHIKAWA

Representação gráfica de quais fatores pode causar um determinado problema, ou seja, quais as causas que levam a determinado efeito, por isso o diagrama de Ishikawa, também pode ser chamado de Diagrama causa-efeito.

As possíveis causas descritas no Diagrama estão entre, medida, método, mão de obra, máquinas, meio ambiente e materiais, itens colocados à direita do gráfico, já o efeito causado colocasse a esquerda do gráfico.

O Diagrama Ishikawa foi fundamentado a partir da ideia de separar as causas dos seus efeitos no gerenciamento, fazendo com que todos os funcionários pudessem apurar essa separação.

Na BioRefin o Diagrama de Ishikawa, será aplicado ao efeito da alteração de concentração do etanol ao fim do processo, afim de definir quais causas da alteração, para que então possam ser eliminadas.

Figura 68 – Diagrama Causa e Efeito

Fonte: O autor, 2017.

7.5.2 Diagrama de pareto

São gráficos de colunas, que apresentam as causas de problemas ordenadas por importância. Os itens analisados em linha horizontal são relacionados em escala por valores que aparecem na vertical, diminuindo os valores nas respectivas categorias em ordem decrescente.

Conforme Seleme e Stadler (2008, p.88) o gráfico permite que problemas mais importantes sejam classificados pelo grau de sua importância, permitindo

serem corrigidos primeiro, sendo solucionados com mais esforço e proporcionando a utilização dos recursos na melhora da qualidade do processo e produto.

Ainda segundo Campos (1992, p.199) o método é simples e ajuda o gerenciamento a priorizar e classificar certos problemas. Pois a resolução de problemas já identificados como importantes, causarão maior impacto no processo.

O diagrama de pareto será aplicado BioRefin em problemas recorrentes da empresa, visando a redução do tempo na resolução de problemas, no aumento da produtividade e na redução do custo. Oferendo também produtos de melhor qualidade.

Figura 69 – Diagrama de pareto para os fatores que afetam o desempenho da fermentação etanólica

Fonte: Os autores, 2017.

7.5.3 5W2H

Segundo Seleme e Stadler descrevem (2008, p. 42) que a ferramenta proporciona que um processo seja separado por etapas, ordenadas com perguntas, com o objetivo de que o problema possa ser solucionado. Ainda segundo os autores, o método não é esclarecer as falhas mas sim expor a análise de forma mais detalhada. - 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 0 5 10 15 20 25 30 35 Concentração de Açúcares

O2 Agitação Temperatura pH Outros

Anteriormente, utilizava-se apenas 1H porém para fundamentar a parte financeira foi acrescenta outro H representado por how much. Seus termos são identificados como:

 What (O quê): O que deve ser feito para solucionar?

 Who (Quem): Quem ficará responsável?

 Where (onde): Onde será feito o procedimento?

 When (Quando): Quando será feito a ação?

 Why (Por quê): Por que a necessidade?

 How (Como): Como farão?

 How much (Quanto custa): Quando será gasto?

A BioRefin aplicará a ferramenta para eventuais problemas que venham a ter que obter mais apuração sob o processo.

Figura 70 – Aplicação do método 5W2H

Plano de ação

What Evitar contaminação bacteriana no processo

Who Setor de produção, laboratório

Where Equipamentos

When Periodicamente

Why Não interferir na concentração do etanol

How Manutenção e limpeza periódica de equipamentos

How much Aplicação inicial de R$ 25.000,00

Fonte: Os autores, 2017.

7.6 GESTÃO DA QUALIDADE

7.6.1 5S’s

O programa 5S consolidou-se no Japão a partir de 1950, provém de 5 palavras japonesas iniciadas com a letra S, que foram traduzidas para a língua portuguesa afim de implementar o programa em diversos sistemas produtivos. O

método implementa a ordem organizacional e aumenta bom senso dos indivíduos. Sua execução mudou a percepção de indústrias que operavam em ambientes com desperdícios, sujos e desorganizados.

Sua prática gera ambientes com pouco índice de acidentes, reduções no custo, moral dos colaboradores, melhoras na qualidade do atendimento e do produto.

 Seiri (Senso de utilização): Consiste em manter somente recursos necessários no ambiente. Além de obter diversos benefícios como liberação de espaços, reciclagem de poucos materiais, re-alocação de funcionários, diminuição de custos, etc.

Figura 71 – Fluxograma senso de utilização, etapa inicial

Fonte: Silva, 1996.

 Seiton (Senso de organização): Efetuar a organização dos materiais e informações em locais apropriados, possibilitando acesso com mais

rapidez. Seus benefícios estão entre economia de tempo, redução do cansaço físico por movimentos desnecessários, melhoria do fluxo de pessoas e materiais.

 Seisou (Senso de limpeza): Fazer com que o sistema de limpeza seja frequente, evitar sujeiras nos ambientes e equipamentos. Proporcionarão ambientes agradáveis, prevenção de acidentes, manutenção dos equipamentos, entre outros.

 Seiketsu (Senso de saúde): Exercer e manter os três primeiros sensos como forma de melhoria contínua do ambiente de trabalho, fazer com que os funcionários se preocupem com saúde, segurança e higiene. O senso de saúde pode prevenir o estresse, melhora o desempenho do empregado, aumenta a motivação dos funcionários.

 Shitsuke (Sendo de autodisciplina): Momento para consolidar as melhorias alcançadas com a prática dos sensos anteriores, assim, planos de incentivo para chegarem a essa melhoria, podem trazer bons resultados ao ambiente de trabalho.

A implantação do programa 5S na empresa será apoiado e incentivado por seus superiores como abordagem estratégica da BioRefin, havendo sempre a manutenção do que foi proposto ao funcionário. Tendo como objetivo melhorar as condições de trabalho de todos os colaboradores.

7.6.2 Ciclo PDCA

Segundo Seleme e Stadler (2012, p. 29) o PDCA serve para reconhecer novos problemas ou avanços a cada ciclo que realiza, visando sempre à melhoria contínua.

No método PDCA o erro é identificado, elaborado uma meta para sua resolução com prazo definido, para alcançar o resultado desejado.

Conforme Campos (1992, p. 35) termos no ciclo PDCA possuem os seguintes significados:

 Plan (Planejar): Definir objetivos sobre os itens a serem controlados e aplicar métodos para atingir o que foi proposto;

 Do (Executar): Executar o que foi planejado e coletar dados para constatação dos dados do processo;

 Check (Verificar): Comparar os resultados do que foi executado com o que foi objetivado;

 Action (Atuação corretiva): É a fase de corrigir o que já foi definido com problema, fazendo com que não haja mais ocorrências do erro.

Figura 72 – Ciclo PDCA de controle de processos

Fonte: Campos, 1992.

7.6.3 Seis sigma

A metodologia Seis Sigma é um sistema de gestão para se trabalhar os resultados em uma empresa, e busca fixar a melhoria da qualidade. Sendo altamente quantitativa, seus objetivos estão entre reduzir os custos, otimizar produtos e processos, e também satisfazer clientes. Sua metodologia será aplicado na melhoria dos processos da empresa, utilizando o método DMAMC, conforme descreve Eckes (2001, p.24):

 Definir: Definir fatores principais para a melhoria;

 Medir: Quantificar os fatores que necessitam melhoria;

 Analisar: Analisar o que deve ser melhorado;

 Melhorar: Melhorar o que está sendo desenvolvido;

 Controlar: Fazer com que o que foi aplicado se matenha.

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