• Nenhum resultado encontrado

Questões Adicionais do Questionário 94

CAPÍTULO 7. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA E ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS OBTIDOS 81

7.6. Reprodução do Estudo Original 90

7.6.4. Questões Adicionais do Questionário 94

Apenas por curiosidade foram incluídas 2 questões no questionário, avaliadas de forma similar aos itens anteriores:

A primeira questão colocada 1 foi: “Considera que, pensa na sua vida actual mais ou menos vezes do que as outras pessoas da sua idade?”

A segunda questão colocada foi: “Hoje, pensa mais ou menos vezes na sua vida passada do que há alguns anos atrás?”

Em relação à primeira questão é curioso referir que 48% dos inquiridos responderam que pensam sobre o passado com a mesma frequência que outros (pares), 32% responderam que pensam “menos “ ou “muito menos” e 20% “mais” ou “muito mais”.

Em relação à segunda questão é de salientar que 55% dos inquiridos responderam que pensavam “mais” ou “muito mais” no passado do que antigamente, enquanto somente 16% respondera, que esta frequência se mantém inalterada e 29% que era ainda inferior.

Cap.8. Conclusões e Discussão

Como foi evidenciado através do corrente estudo, não foi possível validar o questionário original de Mayer et al tendo em conta a respectiva tradução do instrumento e amostra de conveniência obtida. Em termos gerais e meramente conceptuais poder-se-á atribuir este facto a questões culturais e linguísticas, que se reflectiram quer em dificuldades de tradução quer em dificuldades por vezes sentidas pelos participantes na compreensão de alguns itens do questionário.

De qualquer forma, em termos da validação do questionário original de Mayer et al. (1996), a análise do agrupamento dos itens que compõem cada subescala, quando aplicada uma análise de componentes principais “livre” aos 18 itens originais, permite o levantar de algumas hipóteses que, do ponto de vista conceptual, pode explicar algumas discrepâncias verificadas entre os dois estudos.

De forma mais imediata, parece ser aparente que a hipótese de agrupamento de reminiscências narrativas e transmissivas num grande grupo denominado “reminiscências interpessoais” não se mostra estatisticamente plausível no actual estudo. De facto, a ACP obtida na actual análise estatística (para os 18 itens originais) parece indicar a construção de uma subescala (componente) para cada uma destas reminiscências e, não o seu agrupamento. As restantes subescalas, independentemente da sua maior ou menor consistência interna, parecem corresponder às detectadas no estudo original de Mayer et. al.: componente 1: reminiscências escapistas; componente 3: Reminiscências Obsessivas e componente 5 reminiscências integrativas.

Noutro sentido, analisando a tabela 11, face ao estudo original verifica-se um reposicionamento de itens, nomeadamente a questão 3 (de escapista para uma sub-escala conceptualmente integrativa) e a questão 16 (de Integrativa para a sub-escala maioritariamente escapista), exactamente os itens que se mostraram mais problemáticos quer durante a fase de adaptação do questionário, quer durante a aplicação do mesmo.

De qualquer forma, estando disponíveis as 23 questões que fizeram parte do estudo original (e que conceptualmente poderiam ser atribuídas a um determinado tipo de reminiscências) este insucesso na adaptação/validação da escala original poderá ser relativo, tendo em conta a hipótese considerada e confirmada de desenvolvimento de uma escala

Como demonstrado no capítulo 7.6.3. foi de facto possível construir uma escala alternativa à original de Mayer et al, partindo dos 23 itens originais, efectuando-se várias ACP’s e adoptando-se critérios de exclusão de itens puramente estatísticos.

Dos 23 itens originais, e através da análise dos resultados da primeira ACP retiraram-se 6 itens (ver 7.6.2), quer por não existir maximização numa só componente, (ou seja, por não serem marcadamente associados a apenas uma subescala), quer por não existir um loading significativo, neste caso superior a 0.5 (ou seja, por não serem marcadamente associados a qualquer das escalas).

Uma segunda ACP contento apenas os 18 itens restantes, permitiu ainda evidenciar a exclusão de 2 itens adicionais, um por loading baixo, outro por representar uma componente com apenas um factor (neste caso 1 item) e portanto por não poder ser considerada uma subescala.

Obteve-se assim, um questionário de 16 itens, com razoabilidade estatística e com boa consistência interna em 3 das 4 escalas (alpha > 0,7), nomeadamente nas reminiscências do tipo: Interpessoais, Obsessivas e Escapistas, mostrando as reminiscências Integrativas uma consistência mais baixa (alpha = 0.67) mas não impeditiva do seu uso para efeitos de investigação através deste instrumento.

Apesar de possuir menos itens (de 18 para 16) a estrutura da escala (em termos conceptuais) mostra-se plenamente consistente com a estrutura obtida por Mayer et al., consubstanciado neste caso a hipótese de agrupamento das reminiscências do tipo narrativo e transmissivo de Wong & Watt no super-grupo das reminiscências interpessoais, bem como o agrupamento das reminiscências integrativas e instrumentais. Este facto consubstancia a hipótese inicial de que algumas diferenças culturais ou linguísticas possam ter determinado a inclusão de itens originalmente excluídos por Mayer et al e vice-versa.

Apesar do corrente estudo não ter considerado uma fase de análise confirmatória de resultados, com entrevistas eventualmente espaçadas no tempo onde as reminiscências seriam fomentadas e analisadas, a autora crê que esta escala adaptada possa servir de base a futuros trabalhos nesta área adaptados à população Portuguesa.

8.1. Reflexões Finais

O estudo das reminiscências mostra-se complexo e multidisciplinar e, mesmo os benefícios empíricos, verificados são por vezes dificilmente enquadrados e comprovados quer no âmbito clínico quer no âmbito da diversa investigação científica.

De facto, a investigação e o interesse crescente nesta área aponta para a necessidade de se evoluir no estudo deste fenómeno adoptando contributos de outras áreas. Como demonstrado neste trabalho, é a opinião da maioria dos autores neste campo de investigação, que a incidência de esforços na compreensão dos processos de reminiscência e revisão de vida se mostra insuficiente, existindo efectivamente a necessidade de progredir noutros sentidos.

Assim, verifica-se a necessidade de comprovar e identificar quais os factores que contribuem para um sucesso na aplicação terapêutica das reminiscências e, quais aqueles que podem eventualmente ser prejudiciais para essa mesma aplicação. Adicionalmente, surge a necessidade de analisar em que medida os factores culturais, sociais e étnicos, podem influenciar o sucesso da aplicação terapêutica ou mesmo influenciar ou moldar essa mesma aplicação. Necessita-se igualmente de medidas psicométricas mais avançadas que possam ajudar os investigadores a medir os impactos ao nível de diversas variáveis como satisfação de vida, envelhecimento bem sucedido, bem-estar psicológico e outras como efeitos ao nível de aspectos fisiológicos. A investigação carece também de avanços ao nível da neuropsicologia, tentando-se obter um modelo para as reminiscências enquadrado no estudo da memória, emoção, e relação entre ambas e, por exemplo mas não só, tendo em consideração as especificidades inerentes ao envelhecimento.

Para responder a estas questões, várias disciplinas podem contribuir para a visão multifacetada que desafia o estudo das reminiscências: deste a Antropologia, a Neuropsicologia, a Sociologia, a Psiquiatria, Enfermagem, Trabalho Clínico/Social, até às Humanidades e Artes, todas as perspectivas poderão de alguma forma contribuir para os diversos esclarecimentos necessários e para o possibilitar de novas investigações que adoptem uma perspectiva longitudinal.

Como demonstrado, neste trabalho não foi possível validar o questionário de reminiscências de Mayer et al. mas, por sua vez, a autora obteve um questionário adaptado com boas características psicométricas e portanto com aplicabilidade futura.

Assim, a autora espera ter contribuído para eventuais progressos na investigação nacional nesta área. Independentemente de uma futura análise confirmatória que venha colmatar ou completar o estudo actual (eventualmente um passo adicional a que a autora se proporá em futuras investigações), a existência de uma escala em português para os diversos tipos de reminiscência, pode contribuir para a validação das terapias que têm vindo a ser usadas em diversos contextos (por exemplo lares, hospitais), e contribuir para o progresso na investigação, nomeadamente no planeamento e construção de estudos longitudinais com a população portuguesa.

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, P. B., & SANTOS, J. A. (Jul/Dez 2000). Memórias para acontecimentos emocionais: Contributo da psicologia cognitiva experimental. Revista Portuguesa de Psicossomática, 2,(2), pp.21-30.

AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. (1994). Publication Manual (4ª ed.). Washington, DC: Autor.

ARROTEIA, J:C., & CARDOSO, A.P.O.(2006). O envelhecimento da população portuguesa: responsabilidade social e cidadania. Psychologica, 42, 9-24

BARRETO, J. LEUSCHNER,A.,SANTOS,F.&SOBRAL,M. (2003). Escala de depressão geriátrica. Lisboa : Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências. Tradução portuguesa da Geriatric Depression Scale, de YESAVAGE, et al. (1983).

BEATON, S. R. (1991-1992). Styles of reminiscence and ego development of older women residing in long-term care settings. In: J, Hendricks (1995). “ed.”, The meaning of reminiscence and life rewiew (pp.173-191). New York: Baywood

BENDER, M., BAUCHMAN & NORRIS, A. (1999). The therapeutic purposes of reminiscence. (Maio,2002). Retirado da internet: www.jcn.co.uk/artsearch?mode=doit

BOHLMEIJER,E.SMIT,F.,&CUIJPERS,P.(2003). Effects of reminiscence and life review on late- life depression: a meta-analysis. International Journal of Geriatric Psychiatry, 18 (12) 1088-1094

BOHLMEIJER, VALENKAMP,WESTERHOF, SMIT E CUIJPERS (2005). Creative reminiscence as an early intervention for depression: results of a pilot project. Aging & Mental Health, 9 (4): 302-304

BOWLING, A. (2004). Research methods in health: investigating health and health services. 2ªEd. United Kingdom: Open University Press

BROOKER, D. & DUCE, L. (2000).Wellbeing and activity in dementia: a comparison of group reminiscence therapy, structured goal-directed group activity and unstructured time. Aging & Mental Health;4(4):354±358

BUCHANAN, T. W. (2007). Retrieval of emotional memories. Psychological Bulletin. VOL. 133, Nº5,761-779

BUTLER (2002). Life Review. Encyclopedia of Aging. The Gale Group. Disponível em :

http://www.agis.com/Document/226/life-review.aspx

CAPPELIEZ,ROURKE &CHAUDHURY (2005). Functions of reminiscence and mental health in later life. Aging & Mental Health, 9 (4) : 295-301

COLEMAN, P.G. (2005a). Reminiscence: developmental, social and clinical perspectives. In: JOHNSON, M. L. (2005). The Cambridge Handbook of Ageing. New York: Cambridge University Press

COLEMAN,P.G. (2005b) Uses of reminiscence: functions and benefits. Aging & Mental Health, 9, (4), 291-294.

CULLY, J.A., LAVOIE, D., GFELLER, J.D. (2001). Reminiscence, personality, and psychological functioning in older adults, The Gerontologist, 41(1), 89-95.

DAVID,D. (1990). Reminiscence, adaptation, and social context in old age. In: In: J, Hendricks (1995). “ed.”, The meaning of reminiscence and life rewiew. (pp. 53-65). New York: Baywood

DAMÁSIO, A. (2000). O Sentimento de Si: O corpo, a emoção e a neurobiologia da conciência. Mem Martins: Publicações Europa América

DAMÁSIO,A.R. (1995). O erro de Descartes. Lisboa: Publicações Europa América

D.E.C.P. (2002)-Departamento de estatísticas cencitárias e da população. O envelhecimento

em Portugal: situação demográfica e sócio-económica recente das pessoas idosas. I.N.E., Revista de Estudos Demográficos, nº 32, pp. 185 – 208 Disponível em: www.ine.pt

ELFORD, H., WILSON, K., MCKEE, M., CHUNG, M. C., BOLTON, G. E., GOUDIE, F. (2005). Psychosocial benefits of solitary reminiscence writing: an exploratory study. Aging & Mental Health, July 2005; 9 (4): 305-314

EYSENCK, M. W., & KEANE, M. T. (2000a): Cognitive psychology. A student’s handbook: Cognition and Emotion.(4ª ed.) (pp-489-512). New York: Psychology Press. Cap. 18

EYSENCK,M.W.&KEANE,M.T. (2000b): Cognitive psychology. A student’s handbook: Everyday Memory.(4ª ed.) (pp-215-219). New York: Psychology Press. Cap. 8, 18

ERIKSON, E.,ERIKSON,J.,&KIVNICK,H.(1986). Vital involvement in old age. New York: W. W. Norton.

FINNEMA, E. DROES, R. M. RIBBE, M. & TILBURG, W. V. (2000). The effects of emotion-oriented approaches in the care for persons suffering from dementia: a review of the literature.

International Journal of Geriatric Psychiatry. 15: 141-161

FEIO, M. (2006). Teorias do envelhecimento. In: Firmino, H. Pinto, L. C. & Leuschner, A. Barreto, J. (Eds.) Psicogeriatria. (pp.35-41). Coimbra: Psiquiatria Clínica. Distribuição: Livraria Almedina

FONSECA,A.M. (2005). Desenvolvimento humano e envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores.

FONTAINE, R. (2000). Psicologia do envelhecimento.(1ª ed.) J. N. Almeida, (tradutor). Lisboa: Climepsi. (1999)

FRY, P. S. & BARKER, L.A. (2002). Female survivors of abuse and violence: the influence of storytelling reminiscence on perceptions of self-efficacy, ego strength, and self-esteem. In: Webster, J.D. & Haight, B. (2002) “Ed.”, Critical Advances in Reminiscence Work: from theory to application. (pp. 197-217). Springer Publishing Company: New York

GIBSON, F. (2004). The past in the present: using reminiscence in health and social care. Baltimore. Health Professions Press

GONÇALVES, C. & CARRILHO, M.J (2007). Envelhecimento crescente mas espacialmente desigual. Revista de Estudos Demográficos, 40, 21-37. Disponível no site do INE: www.ine.pt

GUÉGUEN, N. (1999). Manual de estatística para psicólogos. B. Sousa, (tradutor).Lisboa: Climepsi Editores

GUERREIRO, M., Silva, A., Botelho, M. A., Leitão, Olívia, Caldas, A.C., & Garcia, C.(1994). Avaliação breve do estado mental. Lisboa : Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências.

HABIB, M.(2000). Bases neurológicas dos comportamentos. J. A., Falcato (tradutor). Lisboa: Climepsi Editores (1989-1998)

HAIGHT,B.K.,BACHMAN,D. L., HENDRIX,S.,WAGNER,M. T., MEEKS,A.& JOHNSON,J. (2003). Life Review: treating the dyadic family unit with dementia. Clinical Psychology and Psychotherapy.10,165-174

HAIGHT,B.K., & DIAS J.K. (1992). Examining key variables in selected reminiscing modalities. International Psychogeriatrics, 4 (2), 279-290

HAIGHT,B.K. (1995). Reminiscing: The state of the art as a basis for practice. In : J. Hendricks (1995) “Ed.”, The meaning of reminiscence and life review. (21-52) New York: Baywood

HAIGHT,B.K., & WEBSTER, J.D. (2002). The end of a story. In: Webster, J.D. & Haight, B. K. (Eds.). Critical advances in reminiscence work: from theory to application.(pp.314.-319). New York: Springer Publishing Company

HARRIS, L. J. & NORMAN, M. (2002). Reframing Reminiscence as a cognitive-linguistic phenomenon. In: Webster, J.D. & Haight, B. K. (Eds.). Critical advances in reminiscence work: from theory to application.(pp.95.-105). New York: Springer Publishing Company

HENDRIX, S., & HAIGHT, B.K. (2002). A continued review of reminiscence. In: Webster, J.D. & Haight, B. K. (Eds.). Critical advances in reminiscence work: from theory to application. (pp.3.-29). New York: Springer Publishing Company

HENDRICKS,J. (1995). The meaning of reminiscence and life review. New York: Baywood

HUGHSTON,G.A.,&MERRIAM,S.B.(1982).Reminiscence: a nonformal technique for improving cognitive functioning in the aged. International Journal of Aging & Human

Development

;15(2), 139-49.

HSIEH,H., &WANG,J.(2003). Effect of reminiscence therapy on depression in olders adults: a sistematic review. International Journal of Nursing Studies, 40, 335-346

INE (2007). Dia Internacional do Idoso: Nos próximos vinte e cinco anos o número de idosos

poderá mais que duplicar o número de jovens. (informação à comunicação social de 27 de Setembro de 2007) Destaque. Lisboa: Instituto Nacional de Estatistica. disponível em www.ine.pt

JORNAL DE NOTÍCIAS (2007)disponível em : http://jn.sapo.pt/2007/02/20/

JACOB,S.W.,FRANCONE,C.A.,&LOSSOW,W.J. (1990). Anatomia e fisiologia humana. C.M.G., Sequeira (tradutor). Rio de Janeiro: Guanabara. (1982)

KUNZ, J. A. (2002). Integrating reminiscence and life review techniques with brief, cognitive

behavioral therapy. In: Webster, J.D. & Haight, B. K. (Eds.). Critical advances in reminiscence work: from theory to application.(pp.275.-288). New York: Springer Publishing Company.

LIMA, A. P., & VIEGAS, S.M. (1988). A diversidade cultural do envelhecimento: a construção social da categoria de velhice. Psicologia VI (2), 149-158

LIN, YEN-CHUN, DAI, YU-TZU & HWANG (2003). The effect of reminiscence on the elderly population: a sistematic review. Public Health Nursing, 20(4), 297-306

MACHADO, P. (2005) Os idosos na cidade e a cidade envelhecida. Retirado em 2005 de : http://infohabitar.blogspot.com/2005/12/os-idosos-na-cidade-e-cidade.html

MACKINLAY, E. (2003). Not just a ordinary person: spiritual reminiscence and memory loss. Australian Nursing Journal. 11 (5): 31

MARTINEZ,G.D.(2003).Reminiscence: a systematic interaction of autobiografhical memory and imagination. Dissertation presented to the Graduate Faculty of the California School of Professional Psychology. Alliant International University. San Diego (UMI No. 3142054).

MAYER, A. K., FILIPP, S. H. & FERRING, D. (1996). Der Reminiszenzfragebogen: Skalenkonstruktion und teststatistische Ueberpruefung. The Reminiscence Questionnaire: A measure of the frequency of reminiscing: Scale construction and statistical testing. Diagnostica, 42 (2), pp 175-189

MCGAUGH,J.L. (2004). The amygdala modulates the consolidation of memories of emotionally arrousing experiences. Annu. Rev. Neurosci. 27: 1-28

MERRIAM,S.B.(1995). Butler´s life review: How universal is it? In: J., Hendricks, (1995).”Ed.”, The meaning of reminiscence and life rewiew.(pp. 7-19). New York: Baywood

MOLINARI, V., CULLY, J.A., KENDJELIC, E. M., & KUNIK, M. E. (2001) Reminiscence and its relationship to attachment and personality in geropsychiatric patients. The International Journal of Aging and Human Development, 3, 52, 173-184

MORAITOU, D. & EFKLIDES, A. (2007). Affect and emotions. IN: FERNÁNDEZ-BALLESTEROS, R. (EDITOR). Geropsychology. European Perspectives for an Aging World, (82-102) Germany: Hogrefe & Huber Publishers

NAÇÕES UNIDAS (2006). Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 2006 Revision and World Urbanization Prospects: The 2005 Revision, consulta em Outubro, 2007 in http://esa.un.org/unpp

NAÇÕES UNIDAS (2007). World Population Ageing. Population Division of the Department of Economic and Social Affairs. Disponível em : http://esa.un.org

NETTO,M.P.,&PONTE,J.R. (2000). Envelhecimento: desafio na transição do século In: Netto, M. P (Ed), Gerontologia : a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. (pp. 3-12). São Paulo : Atheneu

NOMURA,T., (2002).Evaluative research on reminiscence groups for people with dementia. In: Webster, J. D. & Haight, B.K. (Eds.) (2002). Critical Advances in Reminiscence Work: From Theory to Application. (289-299). New York: Springer

NORRIS,A.(1986). Reminiscence with Elderly People. Winslow.

NOVO, R. F. (2003). Para Além da Eudaimonia – O Bem-Estar Psicológico em Mulheres na Idade Adulta Avançada. Fundação Calouste Gulbenkian

OMS (2002). Active Ageing: A policy framework. Geneva: World Health Organization.

Noncomunicable disease prevention and health promotion department. Ageing and Life Course

PALMEIRÃO (2002). Derrubar para mudar. In: A Terceira Idade uma questão para a Educação Social. Ano IV (p. 35-50). Porto: Departamento de Ciências Históricas e da Educação social da Universidade Portucalense Infante D. Henrique.

PAÚL,M. C.(1996). Psicologia dos idosos: O envelhecimento em meios urbanos. Manuais de Psicologia. S.H.O.- Sistemas Humanos e Organizacionais, Lda. Braga-Portugal

PAÚL,M.C. (1997). Lá para o fim da vida. Idosos, família e meio ambiente. Coimbra: Livraria Almedina.

PAÚL, C., & FONSECA, A.M. (Coord.) (2005). Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados. Lisboa: Climepsi Editores

PAÚL,C. (2006). Psicologia do envelhecimento.IN: In: Firmino, H. Pinto, L. C. & Leuschner, A. Barreto, J. (Eds.) Psicogeriatria. (pp.43-68). Coimbra: Psiquiatria Clínica. Distribuição: Livraria Almedina

PEREIRA,A. (2002). Guia prático de utilização do SPSS- Analises de dados para ciências sociais e psicologia(3ªed.). Lisboa: Edições Sílabo

PERGHER, G. K., GRASSI-OLIVEIRA, R., ÁVILA, L.M.,STEIN, L.M. (2006). Memória, humor e emoção.Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul 28 (1): 61-68

PESTANA, M. H. & Gageiro, J. N. (2005). Análise de Dados para Ciências Sociais- A complementaridade do SPSS.(4ªEd.). Edições Silabo

PHELPS, E. A. (2004). Human emotion and memory: interactions of the amygdale and

hippocampal complex

.

Current Opinion in Neurobiology 14:198–202

PLASTOW, A. N. (2006). Libraries of life: using life history books with depressed care home residents. Geriatric Nursing; 27: 217-221

RHAWN, J. (1996). NeuroPsychiatry, Neuropsychology and Clinical Neuroscience, Emotion, Evolution, Cognition, Language, Memory, Brain Damage, and Abnormal Behavior, (2ªEd.)Williams & Wilkins

SCHACHTER-SHALOMI,Z.,& MILLER,R. S. (1996). Mais velhos. Mais sábios: uma visão nova e profunda da arte de envelhecer. Rio de Janeiro: Campus

SHERIDAN, C. (s.d.). Uncovering a life time of memories. from the World Wide Web: www.alzheimersbooks.com

STAUDINGER,U. M. (2001).Life Reflection:A social-cognitive analysis of life review. Review of General Psychology, 5 (2): 148-160

STINSON, C. K., & KIRK, E. (2005). Structured reminiscence: an intervention to decrease depression and increase self-transcendence in older women. Journal of Clinical Nursing, 15: 208-218.

SPAR,J.E.,&LA RUE,A.(2005). Guia prático climepsi de psiquiatria geriátrica (1º Ed.). Lisboa: Climepsi Editores

STRONGMAN,T.K (1996). Emotion and memory. In c. Magai & S. H. Mcfadden “Ed.”, Handbook of emotion, adult development, and aging. (pp 133-147). New Zealand: Academic Press

TAFT, L. B.,& NEHRKE, M. F. (1990). Reminiscence, life review, and ego integrity in nursing home residents. In: J., Hendricks, (1995).”Ed.”, The meaning of reminiscence and life rewiew.3, 30, 185-192. New York: Baywood

WANG, J. (2005). The effects of reminiscence on depressive symptoms and mood status of older institucionalized adults in Taiwan. International Journal of Geriatric Psychiatry. 20: 57-62

WANG,J.(2007). Group reminiscence therapy for cognitive and affective function of demented elderly in Taiwan.International Journal of Geriatric Psychiatry. 22 (12) 1235-1240

WANG,J., HSU,Y.,&CHENG,S.(2005).The effects of reminiscence in promoting mental health of Taiwanese elderly.International Journal of Nursing Studies. 42: 31-36.

WEBSTER,J.D.: (1994). Predictors of reminiscence: A lifespan perspective. Canadian Journal on Aging 13, pp. 66–78.

WEBSTER,J. (2000). Clinical Geriatrics: Recognition and treatment of dementing disorders in the elderly, (Janeiro, 2002) disponível em: www.recognitionandtreatment.htm

WEBSTER, J. (s.d.) Reminiscence Therapy. (Março, 2002) from the World Wide Web: www.webster.edu/Lrreminiscence.html

WEBSTER, J. D. (2002). Reminiscence Functions in Adulthood: Age, Race, and Family Dynamics Correlates. In: Webster, J.D. & Haight, B. (2002) “Ed.”, Critical Advances in

Reminiscence Work: from theory to application. (pp. 140- 152). Springer Publishing Company: New York

WEBSTER,J.D., &HAIGHT,B.K. (Eds.) (2002). Critical Advances in Reminiscence Work: From Theory to Application. New York: Springer

WEBSTER, J.D. (1993). Construction and Validation of the Reminiscence Functions Scale, Journal of Gerontology: Pshycological Science, 48:5, 256-262

WEBSTER,J.D. (1997). The Reminiscence Functions Scale: a Replication, International Journal of Aging & Human Development, vol.44 (2), 137-148

WILLIAMS, J.M.G., WATTS, F.N., MACLEOD, C. & MATHEWS, A. (2000). Psicologia cognitiva e perturbações emocionais. (1ª ed.) F., Andersen (tradutor). Lisboa: Climepsi Editores. (1997)

WINK,P.,SCHIFF,B.(2002). To Review or not review? The role of personality and life events in life review and adaptation to older age. In: Webster, J.D. & Haight, B. (2002) “Ed.”, Critical Advances in Reminiscence Work: from theory to application. (pp. 44-60). Springer Publishing Company: New York

WOODS,B., SPECTOR, A., JONES,C., ORRELL, & DAVIES,S. (2005). Reminiscence therapy for dementia. Cochrane Database of Systematic Reviews. Issue 2. Art. No.: CD001120. DOI: 10.1002/14651858.CD001120.pub2.

WOOLF,L. M. (1998). Life Review: Reminiscence Therapy. Woolf Gerontology Page. Webster University. Retirado de: http://www.webster.edu/~woolflm/lifereview.html

WONG,P. T.(1995). The process of adaptive reminiscence. In B. K. Haight, & J. D. Webster (Eds.), The art and science of reminiscing: Theory, research, methods, and application (pp. 23-35). Washington, DC: Taylor & Francis

WONG, P. T. P., & WATT, L. M. (1991). What types of reminiscence are associated with successful aging? Psychology and Aging, 6, 272-279.

YANG, J. A., & REHM, L.P. (1993). A study of autobiographical memories in depressed and nondepressed elderly individuals. In: J., Hendricks, (1995).”Ed.”, The meaning of

YESAVAGE, ET AL.(1983)Development and validation of a geriatric depression screening scale: a preliminaryreport.JournalPsychiatric Research.17:37-49

Anexo-1

Anexo-2

Anexo-3

Anexo-4

Anexo-5