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1.

(IDECAN – CBM MG – 2015)

Nos termos da Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura, “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo” sujeita-se à pena de

a) detenção e multa.

b) reclusão, de dois a oito anos. c) detenção, de um a dois anos.

d) prestação de serviços à comunidade.

RESOLUÇÃO:

A prática da tortura deve ser combatida pelo Estado brasileiro, em todos os Poderes e níveis federativos.

Por representar crime gravíssimo e equiparado a hediondo, já podemos excluir “de cara” as alternativas que cominam pena de detenção e de prestação de serviços à comunidade, concorda?

Logo, a alternativa ‘b’ é o nosso gabarito, pois estabelece corretamente a pena de dois a oito anos de reclusão àquele que “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”:

Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso

sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Resposta: B

2.

(IDECAN – PM PB – 2015)

Quanto à Lei nº 9.455/1997, é correto afirmar que

a) o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. b) o crime de tortura é punido com pena de detenção de dois a oito anos.

c) se o crime é cometido por agente público, a pena será reduzida de um terço.

d) se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, a pena é acrescida de um terço.

RESOLUÇÃO:

a) CORRETA. A lei e a Constituição afirmam que o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Art. 1º, § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Constituição Federal. Art. 5º (...) XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da

tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

b) INCORRETA. A pena prevista para o crime de tortura é de dois a oito anos de reclusão:

Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

c) INCORRETA. Oi?! O agente público que pratica uma das condutas que caracterizam o crime de tortura terá a pena AUMENTADA de um sexto (1/6) a um terço (1/3):

Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público;

d) INCORRETA. Se o crime de tortura for cometido mediante sequestro, a pena é aumentada de um sexto (1/6) a um terço (1/3):

Art. 1º (...) § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3: III - se o crime é cometido mediante sequestro

Resposta: A

3.

(AOCP – PC/ES – 2019)

A respeito dos Crimes de Tortura, regulados pela Lei nº 9.455/1997, assinale a alternativa correta.

a) A pena prevista para o crime de tortura consistente em submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, é de reclusão de dois a cinco anos.

c) O agente público que pratica uma das condutas que caracterizam crimes de tortura terá a pena aumentada em dois terços.

d) O agente público condenado por crime de tortura perderá o cargo, função ou emprego público e sofrerá interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

e) O crime de tortura é insuscetível de fiança ou graça, mas é suscetível de anistia.

RESOLUÇÃO:

a) INCORRETA. A pena prevista para o crime de tortura-castigo é de dois a oito anos de reclusão:

Art. 1º Constitui crime de tortura:

(...) II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

b) INCORRETA. A pena relativa ao crime de omissão em tortura é de um a QUATRO anos de detenção:

Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de

detenção de um a quatro anos.

c) INCORRETA. O agente público que pratica uma das condutas que caracterizam crimes de tortura terá a pena aumentada de um sexto (1/6) a um terço (1/3):

Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público;

d) CORRETA. O agente público condenado por crime de tortura sofrerá duas consequências bem “amargas”: → Perda do cargo, função ou emprego público

→ Interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do

prazo da pena aplicada.

e) INCORRETA. A lei afirma os crimes de tortura também são insuscetíveis de anistia:

Art. 1º, § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Resposta: D

4.

(AOCP – AGEPEN/PA – 2018)

De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de

a) quatro a dez anos. b) seis a doze anos. c) um a quatro anos.

d) dois a oito anos. e) seis a vinte anos.

RESOLUÇÃO:

Olha a banca cobrando preceito secundário do tipo penal... Hehe.

A Lei nº 9.455/97 estabeleceu dois resultados que aumentam a pena prevista em abstrato para o crime de tortura, tornando-o mais grave que a modalidade simples:

Art. 1º (...) § 3º Se resulta lesão corporal de natureza GRAVE ou GRAVÍSSIMA, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta MORTE, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

A questão nos perguntou sobre a pena cominada ao crime de tortura qualificada pelo resultado "lesão corporal de natureza grave ou gravíssima" que, no caso, será de 4 a 10 anos de reclusão!

Resposta: A

5.

(FUNDEP – CBM/MG – 2018)

Analise o caso a seguir.

Um determinado agente público, como forma de obter uma confissão, constrange um adolescente, mediante emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico e mental.

Considerando a situação apresentada e o que prescreve a lei, é correto afirmar que

a) a conduta descrita caracteriza crime de tortura, que, embora inafiançável, é suscetível de graça ou de anistia. b) o fato de o autor ser agente público é causa de aumento da pena aplicável ao crime descrito.

c) o fato de a vítima ser adolescente não interfere na fixação da pena.

d) a condenação pela prática do crime não acarreta a perda do cargo ou emprego público do agente.

RESOLUÇÃO:

a) INCORRETA. O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Art. 1º (...) § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

b) CORRETA. Perfeito, pois a pena será aumentada de 1/6 a 1/3 se o autor do crime de tortura for agente público.

Art. 1º (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público;

c) INCORRETA. Trata-se de circunstância que aumentará a pena do crime de tortura:

Art. 1º (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

Art. 1º (...) § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

d) INCORRETA. A condenação pela prática do crime acarreta a perda do cargo ou emprego público do agente.

Art. 1º (...) § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Resposta: B

6.

(FUNDEP – CBM/MG – 2010)

A condenação de agente público pela prática de crime de tortura pode acarretar a) a perda do cargo, função ou emprego público.

b) a perda dos direitos políticos.

c) a interdição definitiva de exercício de cargo público.

d) a suspensão do direito de contratar com a Administração Pública.

RESOLUÇÃO:

Além de ver a sua pena aumentada de 1/6 a 1/3, o agente público que for condenado pelo crime de tortura “sentirá na pele” os seguintes efeitos:

→ a perda do cargo, função ou emprego público

→ a interdição pelo dobro da pena aplicada para o exercício de cargo, emprego ou função pública

Art. 1º (...) § 5º A condenação acarretará a PERDA do cargo, função ou emprego público e a INTERDIÇÃO para seu exercício

pelo DOBRO do prazo da pena aplicada.

Resposta: A

Efeitos da

Condenação

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