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COLABORATIVA VIRTUAL

D. R.A.M.A Diagnóstico Radiográfico

identificação das características das lesões, até a proposição de diagnósticos.

Conta ainda, com um banco de dados, acessado através do comando “Leia sobre”, onde são armazenadas as informações quanto às características clínicas, radiográficas e histopatológicas das 29 lesões ósseas estudadas. Destina-se à orientação dos alunos na execução dos exercícios de treinamento perceptual de suas imagens características para a elaboração do diagnóstico radiográfico.

SISTEMA DE CAPACITAÇÃO PARA ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA

Curso de Odontologia

Universidade Federal de Santa Catarina

D.R.A.M.A.

Diagnóstico Radiográfico

das Anormalidades Ósseas dos Maxilares

INICIAR

Figura 26 – Página de apresentação da ferramenta colaborativa virtual – DRAMA.

Seu conteúdo com textos e imagens radiográficas segue a orientação do ensino presencial da disciplina de Radiologia Odontológica da UFSC, tendo sido elaborado sob a forma de exercícios (em número de cinco) e banco de dados (tutorial), conforme apresentado a seguir:

Figura 27 – Menu principal da ferramenta colaborativa virtual – DRAMA

Cada exercício do protótipo da ferramenta DRAMA tem uma função específica na metodologia empregada para o aprendizado do aluno e foi desenvolvido de forma sistêmica, para permitir que os conhecimentos adquiridos num exercício, sirvam de base para a sequência do aprendizado nos exercícios seguintes.

Assim, é importante que o aluno, ao utilizar o protótipo da ferramenta para o aprendizado do diagnóstico das anormalidades ósseas dos maxilares, faça-o obedecendo a uma ordem sequencial estabelecida nos exercícios apresentados no menu principal da ferramenta, ou seja, partindo dos conhecimentos mais básicos para os mais complexos. Posteriormente, deve aprender a construir o diagnóstico com base na associação das características clínicas das lesões aos estímulos provenientes das imagens estudadas. Neste sentido, o treinamento perceptual obtido por meio dos dois primeiros exercícios da ferramenta – Exercício 1: analisando a imagem da lesão; Exercício 2: descrevendo a imagem da lesão – tem o objetivo de estabelecer uma relação entre as características básicas das lesões com a suas respectivas imagens, no entanto sem o propósito de que se defina o seu diagnóstico radiográfico.

Nesses exercícios, espera-se, no entanto, que a introspecção mental dos estímulos provindos dessas imagens analisadas no tocante às suas características imagéticas, tais como, densidade, forma, periferia e outras, permita ao aluno distinguir uma área anatomicamente normal de

uma área patológica. Isto significa que a interação dos conhecimentos imagéticos com o conhecimento textual das características básicas das lesões deve permitir, pelo menos, que o aluno consiga descrever uma imagem patológica, ainda que não consiga definir um diagnóstico.

Ao passar para o exercício 3 da ferramenta, o grau de complexidade da tarefa de aprendizagem aumenta. É neste exercício que o aluno, de posse do domínio conceitual ou teórico das lesões descritas no banco de dados, mais o conhecimento adquirido no treinamento perceptual das imagens nos exercícios anteriores, por meio de um processo de interação de conhecimentos, vai aprender a definir outras características que classificam as lesões segundo sua natureza, se é inflamatória, cística, displásica ou neoplásica. Também começa a estabelecer o diagnóstico diferencial entre as lesões malignas e as lesões benignas.

Quanto atinge o exercício 4 da ferramenta, o aluno já deve possuir os conhecimentos necessários para formular os diagnósticos e, ao mesmo tempo, estabelecer o diagnóstico diferencial entre lesões cujas imagens, devido as suas características radiográficas, nos enviam estímulos semelhantes. Neste momento do aprendizado, o aluno é instrumentalizado para perceber as sutis diferenças na imagem radiográfica.

A partir desta fase, o aluno já deve ter assimilado o conhecimento textual das lesões apresentadas no protótipo da ferramenta, além de ter adquirido um grau de percepção apurado para distinguir pequenas variações nas imagens de lesões semelhantes radiograficamente, principalmente quanto a sua natureza.

Esse grau de desenvolvimento perceptivo deve levá-lo a compreender não só as pequenas diferenças das imagens de lesões semelhantes, mas também as imagens de lesões sobrepostas às estruturas anatômicas normais. Também deve identificar os resultados de distorções ocorridas na obtenção da imagem, que podem produzir pseudolesões. Por esse motivo, no exercício 4, é apresentado um maior número de casos para treinamento (49 questões), permitindo ao aluno integrar o conhecimento explícito textual com o conhecimento tácito contido na leitura e interpretação de imagens de diagnóstico, a fim de desenvolver sua capacidade de comparar imagens e estabelecer diagnósticos.

O processo destinado à capacitação do aluno para o diagnóstico radiográfico das anormalidades ósseas dos maxilares, nesta ferramenta, encerra-se com o exercício 5, no qual se reutilizam três casos que foram apresentados radiograficamente no exercício 2 com o objetivo apenas de

descrever as lesões. Neste exercício, propõe-se a identificação dos diagnósticos possíveis de cada uma dessas lesões, listando-os em ordem do mais provável para o menos provável e informando as características de cada lesão que justificam a ordem estabelecida.

Portanto, com o uso dessa ferramenta virtual em apoio ao ensino presencial, pretende-se aprimorar a metodologia de ensino até então utilizada apenas sob a forma presencial, aumentando assim a possibilidade de um maior tempo de estudo do aluno. Visa-se permitir que este consiga trabalhar mais a associação dos conhecimentos teóricos que caracterizam cada tipo de lesão com as influências psicobiológicas que suas imagens podem exercer produzir sobre a mente, construindo assim um conhecimento introspectivo baseado no treinamento perceptual. Para melhor compreensão, descrevemos de forma detalhada a função de cada exercício programado como parte do projeto elaborado.