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CAPÍTULO III – APRENDER COM A EXPERIÊNCIA DO OUTRO E COM O OUTRO

3.4 Rafael Fiaux de Souza

Conheci o Programa de Residência Docente (PRD) do Colégio Pedro II (CPII) via internet, busquei cursos de pós-graduação que tivessem a ver com minha área de formação. Na época eu já fazia a pós-graduação em Educação Física Escolar na Universidade Federal Fluminense (UFF). Tive interesse em ampliar minha formação, procurando um curso de mestrado ou algo do tipo. Buscando informações na internet, acessei o site do CPII e vi que eles tinham um programa de pós-graduação chamado de residência docente, concorri a vaga, entrei e conclui a formação.

O interesse em buscar a especialização do Colégio Pedro II é desencadeado em um período de grandes inquietações profissionais. Trabalhava na rede pública de ensino e sentia que a formação inicial me devia algo em relação às reflexões necessárias ao trabalho docente. Gostaria de me especializar melhor em alguns assuntos e particularmente, em especial, as relações que permeiam a Educação Física Escolar. Fiz minha graduação na UFF, terminei em 2011, e essa experiência me fez buscar uma formação continuada na mesma instituição. Eu já conhecia a linha de pensamento e a estrutura dessa universidade. Finalizada essa pós-graduação surge o desejo de explorar novos horizontes, o Colégio Pedro II me pareceu bastante conveniente por ter uma linha de pensamento parecida com a UFF, mas com a diferença importante de ser uma formação dentro de uma instituição de Educação Básica, reconhecida no Rio de Janeiro e nacionalmente como um bom Colégio Federal.

Encarei como uma boa oportunidade entrar no Colégio Pedro II por meio dessa formação e entender como funciona a instituição. Na vida escutamos muitas coisas positivas do Pedro II, mas poucos conhecem de fato como ele se organiza. Achei que seria interessante conhecer a estrutura de uma escola federal de educação básica. Enquanto professor da esfera municipal, na época em Nova Iguaçu, tentei perceber as diferenças, aproximações, os bons e maus exemplos de lá, para comparar com a minha realidade.

Aliado a tudo isso, como uma residência docente, uma formação que tem o crédito de uma pós-graduação, vivenciei experiências novas, conheci pessoas incríveis, aprofundei meus conhecimentos através dos debates e consegui potencializar meu entendimento de Educação

Física Escolar. Consolidei no Pedro II meus conhecimentos advindo da graduação e especialização da UFF. De alguma forma o programa direcionou meu caminho para o mestrado, comecei a pensar no meu objetivo de pesquisa, a instituição e de que forma eu iria trabalhar. Foi uma ponte entre a formação e chegar ao mestrado profissional do Pedro II de forma mais consistente.

Antes de entrar no PRD me informei sobre o programa, li o edital e um amigo que também fez a residência no ano anterior comentou sobre suas experiências. Ele fez parte da segunda turma e eu da terceira, era bem novo o curso. Quando li os objetivos achei bastante interessante, essa característica de residência docente era algo novo para mim, não conheço nenhuma outra instituição que trabalhe com essa proposta. Aliar a formação continuada com a experiência in locus, numa instituição de referência na educação, foi preponderante para seguir nessa formação.

O processo seletivo se baseou na análise de currículo, eles tem uma pontuação de classificação privilegiando professores da rede pública, o que permite uma troca com professores que estão nas escolas municipais e estaduais com instituições de ensino federal. Escolas federais contam com estruturas melhores, planos de carreira estruturados, eles tem um corpo docente qualificado, muitos professores querem entrar em um plano de carreira federal porque é o que mais valoriza nosso trabalho. Como fiz o mestrado profissional lá e já tem algum tempo que fiz o PRD, eu posso estar confundindo a metodologia do processo seletivo. Se não me engano, existe a necessidade de confeccionar uma carta de apresentação. Você precisa de uma carta de recomendação de algum professor, o Sergio Aboud lá da UFF foi quem assinou a minha. Era necessário relatar na carta os motivos pelos quais você gostaria de fazer parte do Programa de Residência Docente e o que pretendia pesquisar.

Me formei na UFF em 2011, durante a graduação trabalhei em projetos de pesquisa e fui monitor de algumas disciplinas. Essa experiência me aproximou de alguns professores e de alguns projetos que aconteciam para além da formação inicial. Com o professor Edmundo fui trabalhar no programa PELC (Programa Esporte Lazer na Cidade) do governo federal, dando aulas para idosos. Fiquei aproximadamente um ano trabalhando. Eu era professor e o projeto estava voltado para prescrição de atividades físicas para idosos focado na prevenção de quedas. Partíamos do pressuposto que a queda é um grande fator de risco de morte para idoso no Brasil, se não me engano é o segundo só perdendo para doenças cardíacas, ele acaba proporcionando outros tipos de lesões que são complicadas de se curar no corpo idoso, eu trabalhava no núcleo de Santa Rosa e São Gonçalo, infelizmente ele não foi renovado pelo governo federal. A

universidade reconhecendo sua importância para o núcleo da terceira idade, reorganiza o PELC e passa a financiar o projeto com bolsas da própria instituição. Essa nova formulação impede que ex-alunos, como eu, participem do programa. Saliento a boa experiência de trabalhar com idosos. Sou do Rio de Janeiro e as aulas eram em Niterói e São Gonçalo, isso me propiciou conhecer outros territórios para além do que eu conhecia em Niterói que era a UFF. Conheci outras pessoas, entendi um pouco como essas cidades funcionam e pude atender a população idosa em um programa que privilegiava a prevenção de quedas e promoção da saúde. Foi bastante interessante para a minha formação. Eu não esperava trabalhar com isso quando saí da universidade.

Na mesma época em 2011 foram realizados muitos concursos públicos. Fui aprovado em Nova Iguaçu e convocado para assumir o cargo de professor I. Trabalhei em Austin, numa escola chamada “Governador Leonel Brizola”, uma escola nova, que havia sido construída dois anos antes de eu entrar. Ela contava com uma estrutura bem legal, com rampa de acesso, refeitórios e salas climatizadas. Era um projeto mais moderno de escola. Trabalhei na instituição por seis anos até passar e assumir o concurso da prefeitura do Rio.

A minha experiência em Nova Iguaçu em relação a aprender a dar aulas foi boa, na formação inicial a gente aprende as teorias, correntes pedagógicas, conteúdos, analisa os currículos nacionais, estaduais e municipais. Agora efetivamente dar aula a gente não aprende, até porque nem cabe no currículo da universidade. Precisamos da experiência e eu pude adquirir um pouco nos estágios supervisionados na graduação. É fundamental que o professor vá e conheça o espaço que vai trabalhar, entenda as dificuldades, as variáveis que acontecem e não são previstas nos textos, estão ligadas com o cotidiano de cada lugar, de cada escola. É algo muito específico e que só o real dá conta de demonstrar.

Austin é um bairro, praticamente um distrito de Nova Iguaçu, a população é enorme e o bairro bem afastado do centro de Nova Iguaçu, consequentemente afastada do Rio de Janeiro. O acesso não é fácil, apesar de ter um trem, uma estação de trem lá em Austin da qual eu fazia uso. Ainda assim não era a minha cidade, eu não tinha um diálogo tão aberto por ser um lugar estranho a mim. Eu era um professor carioca, que estudou e foi formado de certa forma no Rio de Janeiro, em uma outra cidade, em uma outra realidade. Eu demorei um tempo para entender como funcionava as coisas em Nova Iguaçu, inclusive a constituição do currículo educacional do município e os processos burocráticos. Apanhei bastante para entender como funcionava a escola, o que era minha obrigação e o que não era. Tudo isso foi ótimo, porque depois que eu

entrei na prefeitura do Rio, que eu considero uma rede mais estruturada, tive mais facilidade para desempenhar meu papel de professor.

Alinhando minha experiência de seis anos em Nova Iguaçu e estar na minha cidade natal, trabalhando com meus pares, com alunos que vivem o que eu vivi quando era adolescente, falando as mesmas coisas que eu falava e vendo as mesmas coisas que eu vejo me traz maior tranquilidade. Como eu tenho uma concepção de Educação Física que é para além do tecnicismo, da parte biológica, biologicista, tento privilegiar sempre nas minhas aulas o social, e isso faz muito sentido para mim sendo carioca, trabalhando em uma escola no Rio de Janeiro. Esse diálogo fica franco, aberto e muito mais palpável. Eu estou no meu lugar, no meu cotidiano. Atuo também em uma escola da zona norte, onde fui criado e estabeleci uma identificação e uma aproximação muito forte com esse território, posso afirmar que foi interessante essa mudança de Nova Iguaçu para o Rio.

A chegada em Nova Iguaçu apesar de tranquila, infelizmente, foi de pouco diálogo com meus pares da área de Educação Física. A primeira vez que encontrei os professores de Educação Física da escola foi em um centro de estudos. Curiosamente o diretor da escola que atuava era professor de Educação Física, ele me apresentou a escola, me falou as turmas que eu teria que dar aula, pediu para eu voltar na segunda-feira e na segunda lá estava eu dando aulas. Não me informaram como funcionava a escola, como eram pensadas as aulas, que tipo de espaços eu poderia usar, enfim. Trabalhava em regime de 16 horas, duas manhãs e uma tarde. Consequentemente o outro professor não estava lá porque professores em regime de 16 ou 20 horas pouco se encontram nas escolas. Acontece um revezamento de dias, isso atrapalha muito o pensar coletivo, a construção de um currículo comum para a escola e o Projeto Político Pedagógico (PPP) para a Educação Física.

Na época eu não tinha nenhuma outra obrigação de horário, a não ser a pós-graduação, ficou mais fácil as escolhas das turmas. Eu falei os dias que eu tinha disponível, o diretor mostrou as turmas que estavam livres naqueles dias e a gente fechou os horários. Na verdade, eu acabei pegando as turmas que estavam acessíveis. Esse concurso de Nova Iguaçu foi grande e tinha a intenção de suprir a carência de professores na educação infantil do município. Todos que entraram nesse concurso basicamente se direcionaram a educação infantil, entretanto nem todas as escolas trabalham com esse segmento de ensino. Fui direcionado a uma escola mista, que tinha educação de primeiro e segundo segmentos, mas não contava com educação infantil.

Basicamente peguei as turmas de 1º, 3º, 5º, 6º e 7º ano, que geralmente são as que os professores evitam pegar. São os mais complicados, pelos motivos de crescimento, desenvolvimento e pela quantidade de alunos na sala. É diferente você trabalhar com uma turma de 40 alunos de 6ºano, com uma turma de 40 alunos de 9ºano. É mais tranquilo dar uma aula para o 9º ano na minha opinião, dependendo claro, do 9ºano. Os professores mais antigos optam por trabalhar com o 8º e 9ºano, são aulas que eles conseguem cadenciar um pouco melhor, puxar alguns assuntos mais complexos com os alunos. E foi assim que eu comecei a trabalhar.

A minha primeira aula foi com uma turma de 1ºano e foi bem complicado. Na época a quadra estava em obra, então fui dar aula no pátio, um espaço amplo porém com muitas colunas. A escola ficava no topo de uma ladeira, era mais alta que as ruas e os muros davam para uma avenida, bem mais baixa que a escola. Se uma bola caísse eu não teria como recuperá-la. Tive que pensar em uma atividade para um pátio com colunas, para uma turma de 34 alunos do 1ºano, onde eu não poderia usar bola, porque além do muro não contar com uma proteção adequada, existia toda uma estrutura da escola em volta, as lâmpadas penduradas, portas de vidro no refeitório, enfim tudo dificultava meu trabalho.

Em alguns lugares desse pátio existiam pequenos desníveis, que quase não percebemos no cotidiano da escola, mas correndo numa brincadeira, uma topada é queda! e foi o que aconteceu. Uma menina caiu, quebrou o dente na primeira aula que eu dei, no meu primeiro dia. Ela tropeçou nesse pequeno meio fio que tinha nos espaços desse pátio e quebrou o dente. Eu fiquei desesperado, minha primeira experiência em Nova Iguaçu, minha primeira experiência oficial como professor. O diretor me acalmou, reconheceu que aquele espaço não estava adequado e contornou toda a situação. Eu provavelmente não consegui adequar o jogo que eu havia pensado para aquele espaço. Eu achei que seria tranquilo, eu fiz um pique com eles, eu achei que rolaria, eles brincam de pique no recreio e naquele mesmo pátio, mas na minha aula não deu certo. Foi legal, uma boa experiência, eu aprendi que não dá para fazer essa atividade num pátio com pilastras e buracos.

Mas voltando a especificidade do PRD, este se desenvolve através do sistema de oficinas, com inscrições livres. O residente trabalha com auto gestão da sua própria grade de horários no Pedro II. Tínhamos que completar uma quantidade de horas, nas oficinas, palestras e minicursos, além de observar ou participar das aulas dos professores supervisores de Educação Física. Também cumpri algumas horas dentro da minha própria escola e ainda coletar assinaturas do meu diretor, que comprovaria se eu estava ou não cumprindo as obrigações. Aliás para participar do processo seletivo foi necessário a assinatura do diretor de minha escola.

Eu acompanhava as aulas do meu supervisor, o professor Fabiano. Tínhamos também que cumprir outras tarefas como: visitação a biblioteca da educação básica e da pós-graduação por algumas horas, setor administrativo e a secretaria. Recebíamos uma planilha e preenchíamos a partir das assinaturas dos funcionários. Me deslocava até a biblioteca, coletava a assinatura do bibliotecário, ficava um período lá entendendo o funcionamento e assim era feito com outros espaços. O programa era dividido em três ciclos e tínhamos que nos organizar para cumprir as exigências de horários dentro desses ciclos. Eu poderia por exemplo, pegar menos oficinas no primeiro ciclo e fazer uma quantidade maior nos próximos dois. A obrigação era fechar no final um quantitativo de horas. Esse formato é interessante, não deu muito certo comigo, sou muito ruim em auto gestão de horários, preciso de uma grade fechada, que alguém me fale que eu preciso vir tal dia, em tal horário para cumprir as obrigações.

Essa metodologia me permitiu trabalhar em Nova Iguaçu, estar do PRD e participar do projeto Rio 2016 simultaneamente. Trabalhei próximo ao Centro de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (CEASA-RJ) com as famílias carentes da comunidade Para-Pedro em Coelho Neto, projeto muito parecido com o trabalho desenvolvido pelo professor Edmundo. Existiam várias turmas distribuídas em distintos horários, uma para mulheres adultas que consistiam em ginástica e prevenção da saúde, também aconteciam algumas palestras voltadas ao tema da saúde, alimentação saudável, que não era eu que fazia, eram convidados profissionais de distintas formações. Também tinha turma de criança. Além disso, eu também fazia atividade de ginástica laboral com os funcionários do próprio centro administrativo do CEASA-RJ. Ter o horário maleável foi positivo nesse sentido, eu conseguia fazer uma oficina na quinta-feira as 19 horas e outra na sexta-feira 08 horas. Não era necessário estudar todos os dias de tarde, como em uma grade fechada.

Em Nova Iguaçu lembro de trabalhar as segundas e quartas. Às quintas eram os dias que eu passava mais tempo no Pedro II, era um dia da semana que eu tinha de folga do trabalho. Passei a ir também as terças, porque fiquei devendo horário e peguei uma carga horaria maior no município, porque fui dar aulas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essa foi uma experiência muito ruim na EJA de Nova Iguaçu, na verdade era um depósito de alunos que não estavam bem no regular e por isso eu tinha um monte de aluno que tinham comportamentos ruins, que não estavam afim de estar na escola, o trabalho não se desenvolvia. Aliado a isso eu tinha uma quadra que não ligava a luz a noite, raramente eu conseguia trabalhar na quadra porque era perigoso pelo fato de que ficava um pouco afastada da escola e era escura. Então ia pouco para a quadra. Fazia mais trabalho em sala e era bem difícil fazer os alunos, que já eram

um pouco complicados, ficarem na sala na aula de Educação Física. Trabalhava segunda-feira pela manhã, terça-feira à noite e quarta-feira de manhã, tudo em Austin, o que requer um deslocamento grande. Fiquei só com a quinta-feira para cumprir as horas dos ciclos no PRD. Achei que eu teria a terça e quinta, me programei pensando nisso, quando perdi a terça, tive que aglutinar tudo na quinta, o que foi bem complicado. Nossos horários são bem quebrados, tem professor que trabalha parte da manhã de segunda-feira e volta na tarde de terça-feira, e assim vai fechando sua semana. Difícil para quem trabalha em regime de 16 ou 20 horas fechar sua semana certinho, sempre está quebrada.

No PRD há também como objetivo estabelecer um diálogo entre o Pedro II e nossa instituição de origem. Tivemos uma ação de pegar um tema desenvolvido no Pedro II, trazendo algum conhecimento adquirido lá e aplicar na minha escola. O meu diretor era quem comprovava a ação, assinando os documentos e enviando-os ao Pedro II. Essa ação estabelecia a troca entre as instituições. Não tive grandes problemas quanto a isso, agora negociação de horários foi zero, sem condições de conseguir uma redução de horas. Quando se entra em alguma prefeitura e se está em estágio probatório, o professor se torna um refém dos diretores. Caso você peça uma redução de horário, mudança de dia ou licença, eles alegam que você está em estágio probatório ou que existe uma carência de professores na rede, dificultando qualquer formação ou iniciativa de formação continuada dos educadores. Essa relação com o diretor é bem complicada. Ele fazia corpo mole para assinar meus papeis, achando que eu iria pedir uma licença. Raros eram os casos de professores em estágio probatório que conseguiam uma redução de horário, licença, impossível. O diretor assinou tudo, mas sentia que ele tinha esse receio. O professor não consegue sobreviver trabalhando apenas em uma escola com contrato de 16 horas, você acaba acumulando outras matriculas. Minha dificuldade de horário se deu não só por Nova Iguaçu, mas pelo conjunto de trabalhos que eu tinha na época. Circulava muito pela cidade, em dias e horários diferentes.

Durante o curso, muitos colegas professores, em conversas informais, perguntavam sobre minha experiência no PRD, principalmente os de educação física. Eles solicitavam informações sobre o programa, interessados em cursar no ano seguinte. Acredito que esse interesse era incentivado por quatro motivos:

O primeiro motivo é o fato do programa se desenvolver dentro do Colégio Pedro II, uma instituição de reconhecida referência na Educação Básica. Os professores querem se aproximar do Pedro II, com a intenção de um dia poder trabalhar lá ou entender como se organiza e funciona a instituição. O PRD é a janela que encurta esse caminho e permite a interação.

O segundo ponto é a existência de uma bolsa, pequena é verdade, R$ 400,00 mas não deixa de ser um incentivo. Ter acesso a uma pós-graduação e ao invés de pagar como acontece na mercantilização da educação você recebe, é algo incomum e que atrai os professores. O que vemos diariamente, são os professores pagando uma pós-graduação particular, achando que não vão conseguir passar nas provas. Eles não conhecem os programas e não sabem que existe. Acabam optando pelas particulares, que estabelecem uma parceria com as prefeituras. Todo dia na escola, chega cartilha de alguma faculdade que tem promoção para funcionário público daquela rede. O professor seduzido, faz sua formação continuada nessas instituições, sabendo

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