• Nenhum resultado encontrado

ANEXO II ORÇAMENTO DE CAPITAL PREVISTO PARA O EXERCÍCIO SOCIAL A SER ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (CONSOLIDADO)

RECEITA BRUTA

Os diretores informam que a receita bruta consolidada foi de R$3.492.908 mil em 2017, aumento de 13,2% em relação aos R$3.086.885 mil em 2016, em função principalmente do aumento na receita das concessões rodoviárias (+12,2%), devido aos reajustes contratuais nas tarifas de pedágio e aumento de tráfego de 3,8%. Por outro lado, houve redução na receita do Ecoporto devido à não operação de linha regular de cais e queda das operações de armazenagem impactada pela concorrência com outros terminais.

Concessões Rodoviárias

A receita de concessões rodoviárias é proveniente de: receitas de pedágios; receitas acessórias (monitoramento de cargas especiais, painéis publicitários, ocupação de faixa de domínio e acessos,

outros serviços de utilização e exploração da faixa de domínio das concessões rodoviárias); e receita de construção estabelecida pelo ICPC-01.

Em 2017, a receita de concessões rodoviárias foi de R$3.205.446 milhões, 15,1% superior ao ano de 2016, que era de R$2.785.700 milhões e superior em 6,2% em relação ao exercício de 2015.

A receita bruta de concessões rodoviárias representou 91,8% da receita bruta de 2017, 90,2% da receita bruta de 2016 e 87,7% da receita bruta de 2015.

Ecoporto Santos

A receita bruta do Ecoporto representou 7,9% da receita bruta da Companhia em 2017, com uma redução de 4,8% em comparativo com 2016.

A receita bruta em 2016 teve queda de 17,6% a quando comparado a 2015 devido à não operação de serviço recorrente de cais e à redução da receita de armazenagem em função da queda no volume de importação no Porto de Santos.

ii.fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Os Diretores informam que os fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais da Companhia foi o desempenho do tráfego de veículos de passeio e comerciais que trafegam pelas rodovias administradas pela EcoRodovias e a variação da movimentação de cargas no Porto de Santos, conforme descrito acima no item 10.2.a.i.

b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Os Diretores informam que as receitas provenientes das tarifas de pedágio cobradas pelas concessionárias de rodovias são reajustadas anualmente, em conformidade com o disposto na Lei n° 9.069/95 e com as disposições, mecanismos e índices de cada um dos contratos de concessão. A tarifa básica de pedágio de cada concessão é reajustada de acordo com a fórmula disposta no respectivo contrato de concessão. As fórmulas consideram os seguintes índices:

Ecovias dos Imigrantes: No caso do reajuste contratual dessa concessão, será aplicado o menor dos índices entre IGP-M e IPCA e quando for aplicado o IPCA, a diferença entre os índices será apurada a cada dois anos e compensada através de extensão de prazo da concessão.

Ecovia Caminho do Mar: INCC, IGP-M e índices de OAE, Pavimentação, Terraplenagem e Consultoria da FGV;

Ecocataratas: INCC, IGP-M e índices de OAE, Pavimentação, Terraplenagem e Consultoria da FGV;

Ecosul: INCC, IGP-M e índices de OAE, Pavimentação, Terraplenagem e Consultoria da FGV;

Ecopistas: IPCA;

ECO101: IPCA; e

Ecoponte: IPCA

Além do mecanismo de reajuste periódico, as concessionárias de rodovias podem buscar uma revisão da tarifa caso ocorra um desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão. Há

mecanismos contratuais específicos que garantem o exercício deste direito e vinculam a atuação dos Poderes Concedente.

Em 01 de julho de 2014, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) adotou reajustes médios nas tarifas de pedágio das concessionárias de rodovias Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas, de 4,58% e 6,97%, respectivamente. A EcoRodovias não concorda com os reajustes determinados unilateralmente pela Artesp para ambas concessionárias, pois não correspondem à aplicação dos índices previstos nos contratos de concessão e está tomando as medidas cabíveis ao cumprimento dos contratos.

A partir de abril de 2015, o tráfego das rodovias foi impactado pela Lei dos Caminhoneiros que isentou a cobrança dos eixos suspensos de caminhões vazios nas rodovias federais. A compensação é feita nos reajustes anuais tarifários de cada concessão impactada.

As tarifas aplicadas pelo setor portuário nos procedimentos aduaneiros de importação e exportação são influenciadas pela taxa de câmbio e demanda por produtos no Brasil devido à renda média dos brasileiros.

c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia.

Os Diretores informam que os empréstimos e financiamentos contraídos pela Companhia são indexados principalmente ao IPCA, CDI, TJLP e IGP-M , conforme descritos na seção 10.1 item f. Apresentamos uma análise de sensibilidade que foi desenvolvida considerando a exposição à variação destes indexadores pela Companhia e por suas controladas:

Risco de variação nas taxas de juros

Os Diretores informam que a análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros não derivativos no fim do exercício. Para os passivos com taxas pós-fixadas, a análise é preparada assumindo que o valor do passivo em aberto no fim do exercício esteve em aberto durante todo o exercício.

Em atendimento à Instrução CVM nº 475/08, a Companhia e suas controladas estão apresentando o cenário provável definido com base na expectativa da Administração e mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável do risco considerado, apresentados, de acordo com a regulamentação, como cenário II e cenário III, respectivamente.

A análise de sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI, da TJLP, do IPCA, do IGP-M e Cestas de Moedas, principais indicadores das debêntures e dos empréstimos e financiamentos, contratados pela Companhia e por suas controladas:

Para fins de análise de sensibilidade de risco de taxa de juros, a Companhia adotou como critério demonstrar o efeito de juros a incorrer para os próximos 12 meses (valores expressos em milhares de reais):

Juros a incorrer

Operação Risco Cenário I

provável Cenário II - 25% Cenário III - 50%

Juros sobre debêntures (c) Alta do IPCA -184.431 -187.190 -189.967 Empréstimos e financiamentos (d) Alta do TJLP -40.112 -50.140 -60.168 Empréstimos e financiamentos (c) Alta da IPCA -2.485 -3.107 -3.728 Empréstimos e financiamentos (e) Alta do USD -3.367 -4.713 -6.260 Juros sobre obrigações com Poder

Concedente (b) Alta do IGP-M -66 -82 -99

Juros a incorrer, líquidos -473.565 -562.626 -651.650

Os empréstimos em moeda estrangeira em aberto em 31 de dezembro de 2017 possuem taxa fixa de juros e foram mensurados ao custo amortizado.

As taxas consideradas (projetadas para 12 meses, com exceção da Libor, que são seis meses) foram as seguintes:

Indicadores Cenário I - provável Cenário II - 25% Cenário III - 50%

CDI (a) 6,80% 8,50% 10,20% IGP-M (b) 4,18% 5,23% 6,27% IPCA (c) 3,86% 4,83% 5,79% TJLP (d) 7,00% 8,75% 10,50% Libor6M (e) 1,84% 2,30% 2,76% US$ (e) 3,39 4,2375 5,085 CDI (f) 6,80% 5,10% 3,40%

Os resultados obtidos com essas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração da Companhia e de suas controladas.

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Os Diretores informam que não ocorreu a introdução ou alienação de segmento operacional que não estejam consideradas nas demonstrações financeiras.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Constituição

A Concessionária Ponte Rio-Niterói S.A. – Ecoponte foi constituída em 24 de março de 2015, após sua controladora, a EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. vencer o leilão para a exploração por 30 anos da concessão da BR-101/ RJ, trecho Acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Niterói) – Entroncamento RJ-071 (Linha Vermelha) – Edital de Concessão nº 01/2015 em 18 de março de 2015. Em 18 maio de 2015, a concessionária assinou o contrato de concessão possibilitando o início das operações para o dia 1º de junho de 2015. Em 22 de dezembro de 2015, foi aprovada a transferência

para a EcoRodovias Concessões da totalidade das ações detidas pela EcoRodovias Infraestrutura no capital social da Ecoponte.

A Concessionária Rota do Horizonte S.A. foi constituída em 18 de setembro de 2014, e tem por objeto social a exploração do Contorno Metropolitano Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a habilitação do consórcio pela Secretária de Estado de Transportes e Obras Públicas em 05 de setembro de 2014, a Concessionária Rota do Horizonte aguarda que o Poder Concedente defina a data de assinatura do contrato de concessão.

Aquisição

Em 19 de maio de 2015, a EcoRodovias Infraestrutura e Logística ("controladora direta da Companhia"), foi comunicada pela BRZ Investimentos Ltda., na qualidade de Gestora da Logística Brasil – Fundo de Investimento em Participações (“Logística Brasil”), o exercício do direito de opção de venda da totalidade das ações detidas pela Logística Brasil na Elog S.A., equivalentes a 20% (vinte por cento) do capital social votante e total da Elog S.A., nos termos do Acordo de Acionistas celebrado entre a EcoRodovias Infraestrutura e a Logística FIP (“Opção de Venda”).O valor da Opção de Venda, na data base 30 de abril de 2015, era de R$ 214,0 milhões e foi atualizado monetariamente pelo IPCA+6% ao ano até a sua liquidação, totalizando R$219,3 milhões.

Alienação

A Companhia celebrou no dia 2 de julho de 2016, através de sua controlada Elog S.A., Contrato de Compra e Venda de Quotas, por meio do qual foram estabelecidos os termos e condições para alienação de 100% do capital social da Elog Logística Sul Ltda., Maringá Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo Ltda e Maringá Armazéns Gerais Ltda. (em conjunto, “Unidades Elog Sul”) para a Multilog S.A. A conclusão da alienação estava sujeita a verificação de certas condições precedentes, as quais incluem a comunicação e/ou aprovação prévia da Secretaria da Receita Federal do Brasil e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor - CADE, a qual foi aprovada sem restrições em 29 de julho de 2016. A conclusão da operação se deu em 6 de outubro de 2016, com a efetiva transferência de quotas e a liquidação financeira pelo valor R$115.000 mil.

c. Eventos ou operações não usuais

Os Diretores informam que não ocorreram eventos ou operações não usuais que não tenham sido refletidos nas demonstrações financeiras, ou não mencionados nos processos de constituição, aquisição ou alienação no item anterior.

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a. Eventos ou operações não usuais

Os Diretores informam que nos exercícios findos de 2017, 2016 e 2015 não ocorreram mudanças significativas nas práticas contábeis da Companhia. A Companhia elabora suas Demonstrações Financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM em consonância com a Lei das Sociedades por Ações e os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Os Diretores informam que nos exercícios findos de 2017, 2016 e 2015 não ocorreram efeitos significativos nas práticas contábeis da Companhia. As demonstrações financeiras consolidadas para os três exercícios sociais apresentados foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e de acordo com as normas internacionais de contabilidade.

c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Os Diretores da Companhia informam que não houve ressalvas presentes no parecer do auditor para as demonstrações financeiras dos exercícios encerrados em 2017, 2016 e 2015.

10.5 - Políticas contábeis críticas

Os diretores entendem que a Companhia adota as políticas contábeis condizentes com as melhores práticas de mercado, pois as mesmas exigem que a Administração da Companhia, faça julgamentos e estimativas e definam premissas que possam afetar os valores de ativos, passivos, receitas e despesas. Nossas políticas contábeis são definidas e adotadas com o propósito de prover aos investidores, financiadores e outros credores, informações úteis para tomada de decisão e visam representar as nossas transações com neutralidade e fidedignidade, além de considerarem características qualitativas de melhoria, como comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensividade. Além disso o uso de estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua.

Os diretores da Companhia destacam as seguintes políticas críticas que exigem julgamentos subjetivos ou complexos que podem afetar o resultado. As principais práticas contábeis e o uso de estimativas e julgamentos apresentados a seguir estão evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia nas Notas Explicativas nº 3 e 4.

Principais Políticas Contábeis

a) Transações e saldos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia (Real) utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do exercício.

b) Instrumentos financeiros

i) Ativos financeiros

Os ativos financeiros são classificados como: (i) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, (ii) empréstimos e recebíveis, (iii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iv) ativos financeiros disponíveis para venda. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.

Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, outros recebíveis e instrumentos financeiros.

Mensuração subsequente

A mensuração dos ativos financeiros depende de sua classificação:

 Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classificação caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, e outros recebíveis. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando-se o método de taxa de juros efetiva deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A amortização do método de juros efetivos ou despesas financeiras (perdas por redução ao valor recuperável) é apresentada na conta do resultado financeiro da demonstração do resultado.

 Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado.

Desreconhecimento (baixa)

Um ativo financeiro é baixado principalmente quando:

 Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;

 A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Em 31 de dezembro de 2016, exceto pelo plano de remuneração baseada em ações (phantom stock/restricted stock) não existem ativos financeiros a valor justo.

Redução do valor recuperável de ativos financeiros

A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupos de ativos financeiros, não é recuperável, tendo como base um ou mais eventos que tenham ocorrido depois do reconhecimento inicial do ativo e tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado.

Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, debêntures e contas a pagar, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.

Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos, debêntures e contratos de garantia financeira.

Mensuração subsequente

A mensuração subsequente dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

 Empréstimos e financiamentos

Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

 Contratos de garantia financeira

Os contratos de garantia financeira emitidos pela Companhia são contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especificado deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos de transação diretamente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente na data do balanço ou no valor reconhecido menos amortização, dos dois o maior.

Desreconhecimento (baixa)

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

iii) Instrumentos financeiros - apresentação líquida

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

c) Avaliação do valor recuperável de ativos não financeiros

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido excedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

O seguinte critério é aplicado para avaliar perda por redução ao valor recuperável de ativos específicos:

Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura

Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito anualmente (em 31 de dezembro) ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.

Ativos intangíveis

Ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperável anualmente em 31 de dezembro, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.

d) Provisões gerais

As provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e há uma estimativa confiável do valor da obrigação. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado.

e) Combinação de negócios

Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos.

Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos, líquidos e os passivos assumidos).

Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado.

f) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo foram trazidos a seu valor presente na data das transações, em virtude de seus prazos, usando a taxa média de encargos financeiros em que incorre

de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e