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• Realizar tratamento acústico do ambiente para propiciar maior conforto acústico, podendo ser através de forro de gesso, uma vez que o pé-direito, de 2,77m, das salas permite esta solução;

• Melhorar a iluminação da Secretaria, através da adequação da iluminação artificial para que atenda a recomendação da NBR ISO/CIE 8995-1;

• Adotar cadeiras que atendam às especificações da NR-17;

• Modificar o leiaute, aproximando a consultoria da engenharia do setor de engenharia; • Prever uma copa;

• Realizar a análise ergonômica dos postos de trabalho a fim de gerar subsídios para o redimensionamento dos mobiliários.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As avaliações realizadas através da análise ergonômica do ambiente construído proposta por Villarrouco (2008) permite juntar as análises das condições físicas do ambiente em conjunto com a percepção ambiental dos trabalhadores.

No entanto, no ambiente estudado podemos perceber que não houve uma preocupação com as atividades realizadas e a adequação do espaço para tais atividades.

O desconforto ambiental, apresentado nos resultados, principalmente nos níveis de iluminância podem ocasionar aos funcionários os sintomas de fadiga visual, visão turva, irritabilidade visual, dores de cabeça, dores musculares, estresse, dificuldade de concentração. Essa deficiência pode baixar o rendimento do trabalho que se realiza e aumentar os erros, contribuindo para o desconforto, mal-estar e insegurança.

Através dos resultados da percepção dos usuários, com as constelações de atributos, pode-se perceber, que as variáveis do conforto ambiental são percebidas pelos trabalhadores.

Um ambiente de trabalho ergonomicamente adequado além de diminuir a possibilidade de erro ou acidente, diminui a fadiga e exerce uma boa influência sobre a motivação do trabalhador, melhorando o ambiente de trabalho contribuindo excepcionalmente para elevar as condições de saúde de todas as pessoas envolvida no processo, sendo determinante, portanto, para o ganho de desempenho esperado pela gestão pública.

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