• Nenhum resultado encontrado

Capítulo V – Conclusão

3. Recomendações para desenvolvimentos futuros

Não poderíamos concluir a nossa investigação sem voltar a refletir sobre o enriquecimento pessoal e profissional que a participação no projeto Social Media in

Learning and Education (SMILE) da European Schoolnet nos proporcionou e com a qual ficámos, certamente, mais ricos, abrindo-nos novas perspetivas de ensino e rentabilização das potencialidades emergentes da Internet.

A adoção de redes sociais no ensino em Portugal é algo que acontece ainda muito pontualmente, devido à falta de uma visão aberta face às redes sociais e de reconhecimento do seu potencial pedagógico.

Entendemos que não é possível uma mudança de mentalidades sem uma formação adequada, capaz de demonstrar as várias oportunidades e os vários constrangimentos inerentes às redes sociais, e levar os agentes da educação a refletirem sobre as suas implicações educativas. Seria pertinente a realização de estudos que procurassem compreender o impacto que a formação de docentes, no âmbito da utilização pedagógica de redes sociais, pode ter na inclusão das mesmas em contexto letivo e na forma como se promovem e realizam as aprendizagens no século XXI, sobretudo no 3º ciclo, quando os jovens passam a utilizar mais frequentemente as redes sociais.

Tal como defendemos no SMILE, a possibilidade educativa das TIC, em geral, e das redes sociais, em particular, deveria ser debatida nas estruturas pedagógicas intermédias e inserida no regulamento interno e, como tal, deveria fazer parte de uma política de agrupamento. As direções dos agrupamentos deveriam demonstrar recetividade para, junto do corpo docente, fomentar uma discussão desta temática. Entendemos que a adoção de redes sociais não pode ser um ato isolado de um professor, como aconteceu no nosso estudo de caso, mas sim um elemento transversal a toda a escola, pois requer articulação e trabalho de grupo, com responsabilidades compartilhadas. Seria interessante a realização de estudos em

104

escolas que já revelam essa abertura e no modo como influenciam os docentes na rentabilização pedagógica das redes sociais.

A decisão de adotar as redes sociais para fins educativos só é possível através da preparação prévia dos alunos, de modo a capacitá-los para o seu uso ético, da partilha de informação ponderada e crítica, da avaliação da informação e de uma interação entre os seus membros, baseada no respeito mútuo. O requisito fundamental para manter as crianças e os jovens seguros online é oferecer formação adequada para usar ferramentas e serviços de forma responsável. Questões sobre privacidade e cidadania digital são essenciais e devem ser tratadas em contexto letivo para assegurar comportamentos seguros. Conhecendo o importante contributo que as bibliotecas escolares desempenham nesta área, seria relevante a existência de estudos sobre o impacto que essa formação tem na forma como os alunos vivem a sua cidadania digital.

Acreditamos que, enquanto docentes, deveremos manter uma mente sempre aberta a novos desafios e acompanhar as mudanças impostas pela sociedade, cada vez mais influenciada pelo papel que as TIC, em geral, e as redes sociais, em particular, desempenham na vida dos jovens. Não faz sentido ignorar a importância que estas desempenham atualmente, na forma como jovens comunicam e interagem e na forma como facilmente acedem a elas para divulgar conteúdos do seu interesse. É nossa convicção de que, para podermos tirar proveito do potencial educativo destas redes, para motivar e envolver os alunos na construção ativa do seu próprio conhecimento, para preparar os jovens para uma aprendizagem autónoma para além da sala de aula e ao longo da vida, desenvolvendo literacias intrínsecas a uma sociedade cada vez mais digital, teremos, primeiro, de sensibilizar e formar os professores para as potencialidades das tecnologias atuais. Só assim será possível rentabilizar pedagogicamente o Facebook ou outras redes sociais e adequar a postura do professor aos interesses e às necessidades dos alunos, de modo a adotar estratégias capazes de os preparar eficazmente para enfrentarem, de forma responsável e crítica, a sociedade digital do século XXI.

105

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

Abellera, N. A., Ouano, J., Conway, G., Camilotes, L. M., & Doctor, H. M. (2012). The mediating effect of relatedness on Facebook use and self-esteem. International

Journal of Research Studies in Psychology, 1(3), pp. 59–67.

Acharya, S., & Mohanty, S. (2013). Facebook as a platform for using English language skills among the Indian youth. Journal of NELTA, 18(1-2), pp. 1-17.

Alencar, G. A., Moura, M. R., & Bitencourt, R. B. (2013). Facebook como plataforma de ensino/ aprendizagem: o que dizem os professores e alunos do IFSertão – PE.

Educação, Formação & Tecnologias, 6(1), pp. 86–93.

Andersen, T. (2009). Social networking. In Indira Gandhi National Open University (Ed.),

Stride handbook 8 – e-learning (Vol. 4, pp. 96 – 101). New Delhi, India: Sanjaya

Mishra. doi:10.1080/0268051890040113.

Axinn, W. G., & Pearce, L. D. (2006). Mixed method data collection strategies (pp. 1– 415). Cambridge: Cambridge University Press. doi:10.1017/CBO9780511617898.

Aydin, S. (2012). A review of research on Facebook as an educational environment.

Educational Technology Research and Development, 60(6), pp. 1093–1106.

Retirado de http://goo.gl/SKOu8.

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 .

Bell, J. (1997). Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva.

Birky, I., & Collins, W. (2011). Facebook: Maintaining ethical practice in the cyberspace age. Journal of College Student Psychotherapy, 25(3), pp. 193–203. doi:10.1080/87568225.2011.581922.

Blattner, G., & Fiori, M. (2009). Facebook in the language crassroom: promises and possibilities. International Journal of Instructional Technology & Distance

Learning, 6(1). pp. 1-12.

Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação – uma

introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Boyd, D. M., & Ellison, N. B. (2007). Social network sites: definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13(1), pp. 210–230. doi:10.1111/j.1083-6101.2007.00393.

106

Cheung, C. M. K., Chiu, P.-Y., & Lee, M. K. O. (2011). Online social networks: Why do students use Facebook?. Computers in Human Behavior, 27(4), pp. 1337–1343. doi:10.1016/j.chb.2010.07.028.

Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2007). Interviews. In (Routledge, Ed.) Research

methods in education (pp. 349 – 383). New York: Routledge.

Costa, C., Rocha, G., & Acúrcio, M. (2004). A Entrevista. Retirado de: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/entrevistat2.pdf.

Costa, F. A. (2009). Um breve olhar sobre a relação entre as tecnologias digitais e o currículo no início do séc. XXI. IV Conferência Internacional de TIC Na Educação, pp. 293–307. Retirado de http://repositorio.ul.pt/handle/10451/5878.

Costa, F. A. (2010). Metas de aprendizagem na área das TIC: aprender com tecnologias.

I Encontro Internacional TIC e Educação. Inovação Curricular com TIC, pp. 931 –

936. Retirado de http://repositorio.ul.pt/handle/10451/5704.

Costa, F. A., & Viseu, S. (2005). Formação – Acção – Reflexão: Um modelo de preparação de professores para a integração curricular das TIC. In As TIC na

educação em Portugal. Concepções e práticas (pp. 238–258). Lisboa. Retirado de

http://aprendercom.org/comtic/wp-content/uploads/2012/03/COSTA-F.-VISEU- S.-2008-Modelof@r.pdf.

Coutinho, C. P. (n.d.). O que é análise de conteúdo. Retirado de http://goo.gl/Xly0yK.

Coutinho, C. P., & Chaves, J. H. (2002). O estudo de caso na investigação em tecnologia educativa em Portugal. Revista Portuguesa de Educação, 15(1), pp. 221–243.

Creswell, J. W. (2002). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods

approaches (2a edição.). California: Sage Publications.

Cruz, E., Costa, F. A., & Fradão, S. (2012). Política de integração curricular das TIC em Portugal. EccoS - Revista Científica, (29), pp. 21–34. doi:10.5585/EccoS.n29.3671.

Cunliffe, D., Morris, D., & Prys, C. (2013). Young bilinguals’ language behaviour in social networking sites: The use of Welsh on Facebook. Journal of Computer-Mediated

Communication, 18(3), pp. 339–361. doi:10.1111/jcc4.12010.

Dias, A. M. R. R. (2012). Colaboração online , a análise de redes sociais e o sucesso

académico dos alunos. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa.

Duffy, P. (2011). Facebook or Faceblock: Cautionary tales exploring the rise of social networking within tertiary education. In M. J. W Lee & C. McLoughlin. Web 2.0-

based e-learning, pp. 284-286. doi:10.4018/978-1-60566-294-7.ch015.

Duke, B., Harper, G., & Johnston, M. (2013). Connectivism as a digital age learning theory. The International HETL Review, (Special Issue), pp. 4–13.

107

European Schoolnet. (2013). Challenges and opportunities for schools and teachers in a

digital world . Lessons learned from the 2012 SMILE action research project.

Bruxelas. Retirado de http://goo.gl/AcYd7j.

Fewkes, A. M., & McCabe, M. (2012). Facebook: Learning tool or distraction? Journal of

Digital Learning in Teacher Education, 28(3), pp. 92–98.

Freitas, H., Oliveira, M., Zanela, A., & Moscarola, J. (1999). Método de pesquisa survey.

Tecnologia E Conhecimento Para Decisão, pp. 1–11. Retirado de

http://goo.gl/IyjDmX.

Ghiglione, R., & Matalon, B. (2001). O inquérito: Teoria e prática. Oeiras: Celta Editora. (4a ed., pp. 63–67).

Greenhow, C. (2011). Online social networks and learning. On the Horizon, 19(1), pp. 4-12.

Grosseck, G., Bran, R., & Tiru, L. (2011). Dear teacher, what should I write on my wall? A case study on academic uses of Facebook. Procedia - Social and Behavioral

Sciences, 15, pp. 1425–1430. doi:10.1016/j.sbspro.2011.03.306.

Hargreaves, A. (2003). O ensino na sociedade do conhecimento: a educação na era da

insegurança (Colecção C.). Porto: Porto Editora.

Hazari, S., North, A., & Moreland, D. (2003). Investigating pedagogical value of Wiki technology. Journal of Information Systems Education, 20(2), pp. 187–199.

Jonassen, D., & et al. (2008). What is meaningful learning? In Pearson Education (Ed.),

Meaningful learning with technology (3.a ed., pp. 1–12). New Jersey: Upper Saddle River.

Julien, H. (2008). Content analysis. In The Sage Encyclopedia of Qualitative Research

methods. Sage Publications, Inc. Retirado de http://www.sage- ereference.com/research/Article_n65.html.

Junco, R. (2012). The relationship between frequency of Facebook use, participation in Facebook activities, and student engagement. Computers & Education, 58(1), pp. 162–171. doi:10.1016/j.compedu.2011.08.004.

Kabilan, M. K., Ahmad, N., & Abidin, M. J. Z. (2010). Facebook: An online environment for learning of English in institutions of higher education? The Internet and Higher

Education, 13(4), pp. 179–187. doi:10.1016/j.iheduc.2010.07.003.

Kao, P.-C., & Craigie, P. (2014). Effects of English usage on Facebook and personality traits on achievement of students learning English as a foreign language. Society

108

Kirschner, P. A., & Karpinski, A. C. (2010). Facebook and academic performance.

Computers in Human Behavior, 26(6), pp. 1237–1245.

doi:10.1016/j.chb.2010.03.024.

Lantz-Andersson, A., Vigmo, S., & Bowen, R. (2013). Crossing boundaries in Facebook: Students’ framing of language learning activities as extended spaces. International

Journal of Computer-Supported Collaborative Learning, 8(3), pp. 293–312.

doi:10.1007/s11412-013-9177-0.

Ludke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.

Machado, C. (2011). E-questionários: utilizando o Qualtrics Research Suite no contexto académico. Atas do XI Congresso SPCE.

Manca, S., & Ranieri, M. (2013). Is it a tool suitable for learning? A critical review of the literature on Facebook as a technology-enhanced learning environment. Journal

of Computer Assisted Learning, 29(6), pp. 487–504. doi:10.1111/jcal.12007.

Martín, J. G., & Pessoa, M. T. (2013). Estudos sobre a utilização da Web 2.0 na educação em Portugal (2008-2012). Educational Technology Research and

Development, 6(1), pp. 51 – 67.

Mazer, J. P., Murphy, R. E., & Simonds, C. J. (2007). I’ll see you on “Facebook”: The effects of computer-mediated teacher self-disclosure on student motivation, affective learning, and classroom climate. Communication Education, 56(1), pp. 1– 17. doi:10.1080/03634520601009710.

Meirinhos, M., & Osório, A. (2010). O estudo de caso como estratégia de investigação em educação. EDUSER: Revista de Educação, 2(2), pp. 49–65.

Meishar-Tal, H., Kurtz, G., & Pieterse, E. (2012). Facebook groups as LMS: A case study.

The International Review of Research in Open and Distance Learning. Retirado de:

http://goo.gl/BnKAt3

Merriam, S. B. (1998). Case studies as qualitative research. In Qualitative research and

case study applications in education (2-a ed., pp. 29–43). San Francisco, California: Jossey-Bass Inc.

Minhoto, P., & Meirinhos, M. (2011). As redes sociais na promoção da aprendizagem colaborativa: um estudo no ensino secundário. Educação, Formação &

Tecnologias, 4(2), pp. 25–34.

Ministério da Educação e Ciência (2012). Despacho normativo No 24-A/2012. Diário da

República, 2a Série - No 236, pp. 4–10.

Ministério da Educação e Ciência. (2013). Metas curriculares de inglês ensino básico:

109

Ministério da Educação e Ciência. Direção-Geral da Educação. (2013). Educação para a

Cidadania – linhas orientadoras. Retirado de: http://goo.gl/pLZsVd.

Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. Portal RBE. (2012). Aprender com a biblioteca escolar. Retirado de: http://www.rbe.min- edu.pt/np4/conteudos/681.html.

Ministério da Educação/ GAERI (Coor.). (2001). Quadro europeu comum de referência

para as línguas - Aprendizagem, ensino, avaliação. Porto: Asa Editores.

Mitchell, K. (2012). A social tool: why and how ESOL students use Facebook. Calico

Journal, 29(3), pp. 471–493.

Mogalakwe, M. (2006). The use of documentary research methods. African

Sociological Review, 10(1), pp. 221–230.

Nunes, E. A. A. C. (2011). Contributo das TIC na motivação para a aprendizagem da

Matemática nos CEF do 3.o ciclo do Ensino Básico. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa. Retirado de http://repositorio.ul.pt/handle/10451/8775.

O’Bannon, B. W., Beard, J. L., & Britt, V. G. (2013). Using a Facebook group as an educational tool: effects on student achievement. Computers in the Schools;

Interdisciplinary Journal of Practice, Theory, and Applied Research, 30(3), pp. 229–

247. doi:10.1080/07380569.2013.805972.

Phillips, L. F., Baird, D., & Fogg, B. (2011). Facebook for educators. Retirado de: ttps://www.Facebook.com/safety/attachment/Facebook for Educators.pdf.

Pinsonneault, A., & Kraemer, K. L. (1993). Survey research methodology in management information systems: an assessment. I.T. in Government, Center for

Research on Information Technology and Organizations, UC Irvine, 10(2). Retirado

de http://www.escholarship.org/uc/item/6cs4s5f0.

Pollara, P., & Zhu, J. (2011). Social networking and education: using Facebook as an edusocial space. Proceedings of Society for Information Technology & Teacher

Education International Conference 2011, pp. 3330–3338.

Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants Part 1. On the Horizon, 9(5), 1–6. Retirado de http://www.emeraldinsight.com/10.1108/10748120110424816.

Projecto MiudosSegurosNa.Net. (2010). Declaração de cidadania digital. Retirado de: http://goo.gl/qAvwb3.

Quivy, R., & Campenhoudt, L. (2008). Manual de Investigação em ciências sociais. (5a ed.), pp. 186–191). Lisboa: Gradiva.

110

Rouis, S., Limayem, M., & Salehi-Sangari, E. (2011). Impact of Facebook usage on students’ academic achievement: Roles of self-regulation and trust. Electronic

Journal of Research in Educational Psychology, 9(25), pp. 961–994.

Saylag, R. (2013). Facebook as a tool in fostering EFL teachers’ establishment of interpersonal relations with students through self-disclosure. Procedia - Social

and Behavioral Sciences, 82, pp. 680–685. doi:10.1016/j.sbspro.2013.06.329.

Siemens, G. (2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. Retirado de http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm.

Siemens, G. (2007). The network is the learning [Ficheiro vídeo]. Retirado de: http://www.youtube.com/watch?v=rpbkdeyFxZw.

Siemens, G. (2010). Teaching in social and technological networks. Retirado de: http://www.connectivism.ca/?p=220.

Sousa, H., Marôco, J., Sampaio, M. M., Simões, P., Pereira, S., & Castanheira, T. (2014).

Teste Key for Schools Resultados 2014 Sumário Executivo. Retirado de

http://goo.gl/ZSj6fd.

Stake, R. E. (1995). The art of case study research. (Thousand Oaks, Ed.). Sage Publications.

The Guardian. (2007). A brief history of Facebook. Retirado de: http://www.theguardian.com/technology/2007/jul/25/media.newmedia.

Tsao, C., Chen, I., & Tsai, J. (2010). An action research on promoting nursing students ’ english-learning motivation through hybrid web-based instruction. International

Symposium on ESP, pp. 1–18.

Wang, B.-T., Sheu, T.-W., & Masatake, N. (2011). Evaluating the English-learning of engineering students using the Grey S-P chart: a Facebook case study in Taiwan.

Global Journal of Engineering Education, 13(2), pp. 1–6.

Wang, Q., Woo, H. L., Quek, C. L., Yang, Y., & Liu, M. (2012). Using the Facebook group as a learning management system: An exploratory study. British Journal of

Educational Technology, 43(3), pp. 428–438. Retirado de http://goo.gl/bMcEZ

doi:10.1111/j.1467-8535.2011.01195.x.

Wilkinson, D., & Birmingham, P. (2003). Using research instruments: A guide for

researchers. Londres: Routledge Falmer.

Yin, R. K. (2009). Case study research: design and methods. (4.a ed.). California: Sage Publications.

111

Yuan, C., & Gregory, S. (2013). A study on the relationship of Facebook and EFL learners ’ personality. International Journal of Research Studies in Educational

Technology, 2(2), pp. 3–18.

Zhao, Y. (2010). Technology and the virtual world are the new reality. 21st Century

112

113

Documentos relacionados