• Nenhum resultado encontrado

A partir do diagnóstico e análise dos dados obtidos através das entrevistas com o gestor de Recursos Humanos da organização, com o presidente do sindicato, com o secretário do desenvolvimento sustentável do município e por intermédio do questionário aplicado aos empregados, identificaram-se sugestões de ações que contribuem nos processos de desenvolvimento da qualificação profissional dos trabalhadores para atender a demanda de mão-de-obra para a empresa pesquisada.

Recomendando a organização aprimorar alguns aspectos com a finalidade de melhorar e aprimorar o desenvolvimento, a capacidade e as habilidades de seus trabalhadores.

O nível educacional dos trabalhadores é um dos principais fatores para estimular a continuidade da qualificação profissional dos empregados. Quanto maior a qualidade do ensino, maior será o entendimento de interpretação e de domínio das tecnologias utilizadas pela empresa, bem como o conhecimento do mercado de trabalho.

A empresa busca profissionais que possuem habilidades de raciocínios rápidos e capazes de atender à necessidade dos processos desempenhados pela empresa, para tanto estas características são encontradas em profissionais, cuja escolaridade são maiores que o ensino fundamental.

Já que dos 183 empregados da empresa, 88 não possuem ensino médio completo, porque a exigência para o cargo, de acordo com a empresa, não necessita este grau de escolaridade. A baixa escolaridade restringe o acesso aos cursos de desenvolvimento profissional, pois na grande maioria dos cursos ofertados exigem ensino médio completo.

Qualquer capacitação profissional, por mais básica e simples que seja, pela demanda tecnológica inserida nos processos industriais, não se aprende somente a utilizar simples ferramentas de trabalho, ensina-se a calcular, fazer divisões, utilizar o raciocínio lógico e também necessitam de capacidades de interpretação de dados teóricos e demanda de análise de resultados.

Sugere-se que a empresa disponibilize um programa de incentivo de conclusão do ensino médio para todos os trabalhadores que ainda não concluírem. Para que os mesmos desenvolvam a capacidade do aprendizado e, por conseguinte possam aumentar o acesso aos cursos de desenvolvimento profissional disponíveis para a sua área.

Inclusive a um projeto aprovado no final do ano de 2015 pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que concede benefícios fiscais às empresas que promovem aumento salarial para o trabalhador que terminar o curso fundamental

ou médio. Como incentivo à progressão educacional dos funcionários, a empresa terá abatimento no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido se conceder aumento salarial de 5% do salário mínimo ao funcionário que obtiver o certificado de conclusão do curso de nível fundamental ou médio, durante o período em que estiver empregado (BRASIL, 2017).

Para melhor aproveitamento da educação, recomenda-se a empresa a elaborar um plano de salário, o qual deve ser transparente e acessível a todos os empregados, que devem estar demonstrados explicitamente os critérios de avaliação para a futura ascensão profissional. A empresa deve procurar estabelecer quais os cursos que são priorizados para a aceitação e quais as formas e requisitos sujeitos ao aumento de salário. Isto instigará o auto desenvolvimento dos trabalhadores, pelo fato de ter retorno financeiro, reconhecimento e valorização profissional.

Como a empresa possui um plano de qualificar seus empregados, que possa colocá-lo em prática, fará com que os empregados se motivem a buscar conhecimento, este já com critérios e programas estabelecidos, pelos quais os mesmos possam se motivar na busca pela aprendizagem individual.

Para a qualificação profissional da demanda necessária da organização, buscar parcerias junto com o sindicato o qual menciona que não possuiu verba para tal, que poderá estabelecer um programa de cursos que poderão ser custeados pela empresa, que facilitará o entrosamento entre empresa, sindicato e associados.

Ainda, buscar junto ao poder público municipal parceria para elaborar cursos necessários para atender o ramo metalúrgico, o qual o secretário menciona que não possui demanda para elaborações destes cursos, se a empresa manifestar demanda há grandes possibilidades de atrair parcerias com o município juntamente com demais empresas do ramo.

Esta parceria é um grande desafio e resultará em bons resultados para ambas as partes, reduzindo o custo no investimento do aperfeiçoamento, os empregados estão dispostos a participar deste processo, desde que sejam reconhecidos pela empresa.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve objetivo geral analisar e compreender como a qualificação profissional vem contribuindo na inserção e ascensão profissional do trabalhador metalúrgico na empresa STARA de Santa Rosa, contemplando os objetivos específicos de identificar a necessidade de qualificação profissional na empresa pesquisada; analisar os fatores relevantes que contribuem para a promoção e realização da qualificação profissional na empresa estudada e proporcionar recomendações que contribuem para o aprimoramento da qualificação profissional dos empregados da empresa.

Evidenciou-se no estudo a necessidade da continuidade da educação profissional para os profissionais com o intuito de permanecerem atualizados no mercado de trabalho. Esta qualificação continuada é primordial para as empresas contribuírem para o desenvolvimento dos seus empregados para auxiliar na ascensão profissional e salarial dos trabalhadores.

Os resultados analisados nesta pesquisa demonstraram que a qualificação profissional tem influência no desenvolvimento operacional das empresas, e também na vida laboral dos trabalhadores, é um problema presente na empresa pesquisada, a qual tem conhecimento das fragilidades do processo e não oferecem alternativas para melhorar ou resolver a deficiência no desempenho profissional de seus empregados.

A insatisfação dos salários recebidos pelos trabalhadores desmotivam os mesmos, o qual inibe o incentivo pessoal na busca do autodesenvolvimento de novas habilidades profissionais, mesmo que bus quem melhorias no seu desempenho a empresa não os reconhece financeiramente. Além de cursos de aperfeiçoamento é necessário possuir outros critérios de avaliação para a ascensão profissional, o que devem estar explanados de forma clara, para que os trabalhadores qualificados possam ser valorizados pela empresa.

atender a demanda da necessidade da empresa é um diferencial para conseguir um emprego e para manter-se empregado no mercado de trabalho, mas não é critério que garante o seu emprego atual na empresa.

Não há vantagem aos trabalhadores em serem qualificados, pois não se sentem reconhecidos pela empresa, tal fator dificulta a busca do desenvolvimento pelos profissionais, apesar da empresa mencionar que remunera seus trabalhadores acima do valor pago pelas demais empresas do ramo.

A iniciativa da qualificação deve partir do próprio trabalhador, e esta deve atender as necessidades das empresas, que deverão buscar cursos que atendam os processos operacionais da empresa que trabalham ou ainda pretendem trabalhar, mantendo apto para o mercado de trabalho. Estes trabalhadores demonstram estar dispostos a participar de treinamentos e de desenvolvimento profissional desde que sejam financiados pelas empresas.

Deve se ter prudência ao disponibilizar cursos gratuitos, que podem frustrar os trabalhadores por imaginar que não terão a mesma eficiência dos cursos que são pagos por eles. Importante fazer uma preparação de conscientização para o devido aproveitamento dos cursos, demonstrando aos trabalhadores que cursos pagos ou não pagos têm o mesmo objetivo e eficácia, e trará conhecimento da mesma forma.

Possuir habilidades profissionais é um dos requisitos básicos para manter-se no mercado de trabalho, trabalhadores confirmam que por possuírem estas características não ficam desempregados e é um fator importante para conseguirem um emprego melhor e ter a certeza da facilidade de manter-se no mercado de trabalho.

A qualificação continuada é uma deficiência encontrada na pesquisa dos trabalhadores, na sua maioria apresentam a qualificação básica dos cursos de metrologia e desenho, o necessário para a inserção no ramo metal mecânico. Deficiência esta que é aliada a não disponibilidade da empresa, do sindicato e do poder público em possuir programas que atendam o aperfeiçoamento dos trabalhadores.

A maioria dos trabalhadores não concluiu o ensino médio, e não tem interesse e nem expectativas em concluir ou continuar seus estudos. É relevante a conclusão do ensino regular para que os mesmos possuam aprimoramento no seu potencial de análise e interpretação para a realização de cursos profissionais.

Há pouco investimento financeiro por todas as partes envolvidas na pesquisa. Os trabalhadores não possuem disponibilidade financeira, apesar de demonstrar interesse em investir em treinamentos, demonstraram que não estão satisfeitos pelos valores já investidos, gostariam de investir mais. A empresa não investe, pois entende que o investimento deve ser

do próprio trabalhador. O sindicato e o poder público não tem disponibilidade para financiar. Fator este que se torna um entrave para ambas às partes, sendo que, uma parte espera pela inciativa da outra e acaba neutralizando o processo.

Apesar de a empresa ter um projeto futuro de auxiliar no investimento financeiro de seus profissionais, é preciso tomar iniciativa de iniciar, o mínimo que seja para ir aprimorando as necessidades e identificar as demandas, e assim fazer entender para os seus trabalhadores o compromisso e a conscientização da necessidade e da importância do seu aprimoramento profissional para atender o objetivo da relação de trabalho.

Programas que incentivam e motivam a busca profissional são grandes aliados para a busca do aperfeiçoamento, a empresa deve junto com o Departamento de Recursos Humanos elaborar projetos que motivem seus empregados e que tragam retorno, tanto de crescimento profissional na empresa e a valorização salarial.

O sindicato e o poder público, como entidades intermediárias, necessitam estar próximas dos trabalhadores, para que os mesmos os influenciam a crescer profissionalmente, e os orientar quais os cursos realizar, porque os mesmos conhecem as empresas do município, sabem das demandas necessárias para atende-las. O município tem interesse em ter mão-de-obra especializada para atender possíveis novas empresas que venham a se instalar.

Para os profissionais comprometidos com a empresa e com a execução das suas tarefas, aliado a sua qualificação profissional, a tendência é de não ficarem desempregados, ou se por venturar acontecer, não demoram a conseguir um novo emprego, não percebem as dificuldades do mercado de trabalho, por estarem empregados, e pela facilidade destes profissionais em conseguirem um novo trabalho.

Ao contrário acontece com profissionais que não tem comprometimento com a empresa, estes passam de uma empresa para outra com grande facilidade, mas não conseguem manter-se no emprego, em muitos casos são até bem qualificados, mas não estão alinhados aos objetivos da empresa.

O emprego e desemprego há muita influência pela variação econômica do setor, quando o setor está em alta produção, há escassez de mão-de-obra, e neste momento as empresas praticam salários acima do mercado, para ser atrativo aos trabalhadores. Quando o setor está em baixa a muitas demissões, e nem sempre o mercado consegue absorver toda esta oferta de mão-de-obra. Os trabalhadores que conseguem um emprego acabam se sujeitando ao recebimento dos salários oferecidos pelas empresas, não tendo opções de negociação salarial.

Os cursos de curta duração demonstraram ser um atrativo para os trabalhadores, os quais estão dispostos a frequentar com regularidade, é preciso pensar em desenvolver programas de

aperfeiçoamento profissional que contemplam de mínima carga horária. O qual será de grande valia, tanto para a empresa como para o seus trabalhadores.

É clara a evidência de que a qualificação profissional deve ser de inciativa do trabalhador, desde que a empresa oriente em relação as necessidades de aprendizagem e que estes cursos sejam disponibilizados pela empresa, por parcerias com o sindicato da categoria juntamente com o poder público.

O tema da qualificação profissional é amplo e abrange horizontes que podem ser ampliados no seu campo de estudo, como estudo futuros, fica a continuidade do aprimoramento de levantamento de identificar métodos e programas de cursos técnicos específicos para auxiliar no desenvolvimento do profissional do ramo metal mecânico.

Este estudo contribuiu para conscientizar a empresa, o sindicato e o município do merecimento da implantação de práticas constantes de desenvolvimento profissional para os trabalhadores, para que incentivam e motivam a geração de profissionais capazes de atuar em qualquer função do ramo metalúrgico, para não tornar a mão-de-obra do município obsoleta.

Além disso, a implantação de gestão estratégica, formada por todos os entes envolvidos no processo, a fim de organizar um sistema de educação continuada, somente terá sucesso se os mesmos acreditarem e aplicarem rotinas que desenvolvam a formação continuamente. O qual desenvolverá a mão-de-obra e surtirão efeitos positivos para as empresas, para os trabalhadores e contribuirá para o desenvolvimento regional.

O estudo limitou-se em ampliar e aprofundar os dados estatísticos e na dificuldade de aumentar a mostra dos questionários realizados pelos empregados para expandir os resultados. A partir deste estudo motiva-se o desenvolvimento de futuros estudos que possam ser comparado os dados analisados e pesquisados para mais empresas para ampliar a amostra do estudo, buscando comparações e a continuidade da trajetória acadêmica.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; VILAS BOAS, Ana Alica. Gestão Estratégica de

pessoas. Rio de Janeiro, ELSEVIER, 2009. Disponível em:

<books.google.com.br/books.isbn=8535266496>. Acesso em: 13 de fev de 2017. BRASIL – Câmara dos Deputados. Disponível em:

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/502604- PROJETO-CONCEDE-BENEFICIOS-FISCAIS-A-EMPRESA-QUE-INCENTIVA- TRABALHADOR-A-CONCLUIR-ESTUDOS.html. Acesso em: 27 Abr. 17.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CHAHAD, J.P.Z.; PICCHETTI, P. (Orgs.). Mercado de trabalho no Brasil: padrões de comportamento e transformações institucionais. São Paulo: Editora Ltr, 2003.

COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração: um guia prático para

alunos de graduação e pós-graduação. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

CRUZ, Roberto Moraes. Formação Profissional e Formação Humana: Os (Des)Caminhos

da Relação Homem-Trabalho na Modernidade. In: AUED, Bernadete Wrublevski (Org.). Educação para o (des)emprego. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2003. EHRENBERG, Ronald G.; SMITH, Robert. S. A moderna economia do trabalho. São Paulo: Makron Books, 2000.

GIL, Antônio Carlos . Gestão de Pessoas: Enfoque nos papéis profissionais. 1 ed. 7, reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GIL, Antonio Carlos . Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011.

GRIFFIN, R. W. Introdução à Administração. 1. ed. São Paulo: Ática, 2007.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa do IBGE divulga números

que comprovam a expansão no país. Disponível em

<http://portal.mec.gov.br/component/content/article.id=13532:pesquisa-do-ibge-divulga- numeros-que-comprovam-a-expansao-no-pais>. Acesso em: 05 Out. 15.

IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Emprego e oferta qualificada de mão de

obra no Brasil: impactos do crescimento econômico pós-crise. Comunicado do Ipea nº 41,

2010. Disponível em

http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/presi/100309_comupres41final.pdf. Acesso em: 05 out. 15.

KANAANE, Roberto; ORTIGOSO, Sandra Aparecida Formigari. Manual de Treinamento e

Desenvolvimento do Potencial Humano. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LARANJEIRA, Sônia Maria Guimarães. Qualificação. In. CATTANI, Antônio D. (org.) Trabalho e Tecnologia: dicionário crítico. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

LIMA, Antônio Almerico Biondi Lima. A qualificação no sistema público de emprego: uma análise a partir da resoluções do CODEFAT. In: SAUL, Ana Maria (Coord). Políticas

Públicas de Qualificação – Desafios Atuais. São Paulo: Ed A+Comunicação, 2007.

MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. 6. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Plano Nacional de Qualificação 2003-2007: MTE, 2003.

OLIVEIRA, Sílvio Luiz. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das

empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2002.

POCHMANN, Márcio. Mundo do Trabalho. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2001.

____, Márcio. O Emprego no Desenvolvimento da Nação. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

Intelectual: um estudo de caso em uma empresa de tecnologia. Faculdade de

Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Julho, 2014.

ROBBINS, P. Stephen. Administração Mudanças e Perspectivas. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

ROBBINS, Stephen Paul. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

SANCHIS, Enric. Da Escola ao Desemprego: Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do trabalho no mundo

contemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

SERRA, Rose. A política pública de emprego, trabalho e renda – sentido e repercussões

sociais. Sociedade em Debate, Pelotas, 16(2): 87-109, jul.-dez./2010.

VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.

VIEIRA, Carlos Aberto dos Santos: ALVES, Edgard Luiz Gutierrez. Qualificação

Profissional: Uma Proposta de Política Pública. Rio de Janeiro: Serviço Editorial, 1995.

WESSELS, Walter.J. Economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

YIN, Robert. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Daniel Grassi. Porto Alegre: Bookman. 2001.

XAVIER, Ricardo. Gestão de Pessoas na Prática: Os desafios e as soluções. São Paulo: Gente, 2006.

APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE PESQUISA

Empresa

01) Descreva como foi o processo de fusão das empresas, no ano de 2013, para com os empregados, e quais foram as ações de contratação e manutenção de pessoas neste processo.

02) Qual o índice de rotatividade da empresa. Em média, qual o tempo de permanência do empregado na empresa. Qual a visão da empresa sobre demissão de pessoas.

03) Qual o grau de instrução que predomina na empresa.

( ) Ensino Fundamental (até a 4º série) ( ) Ensino Superior Incompleto ( ) Ensino Fundamental (até a 8º série) ( ) Ensino Superior Completo ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Pós-graduação Incompleta ( ) Ensino Médio Completo ( ) Pós-graduação Completa

04) Qual o número de empregados.

( ) setor operacional ( ) setor administrativo

05) Quais os cargos ou funções e sua quantidade que exigem qualificação de mão-de-obra. Quais são estas qualificações.

06) Como é realizado o processo de recrutamento e seleção. A empresa busca formas alternativas de recrutamento, tais como SINE, empresas terceirizadas e CIEE. . Se não, existe alguma perspectiva e possibilidade de formá-la. Quais seriam estas.

07) Qual a política da empresa, em relação a qualificação de sua mão-de-obra.

08) De que forma a empresa vê a possibilidade de ser firmada uma parceria com o sindicato da classe, o SINE e a Prefeitura de Santa Rosa a fim de qualificar os trabalhadores de Santa Rosa.

1. SALÁRIO

Qual a forma e a visão da empresa em relação ao salário dos profissionais. Há diferença dos profissionais qualificados dos não qualificados.

2. QUALIFICAÇÃO

O profissional qualificado tem tratamento diferenciado no processo de seleção. A empresa tem promoção e ascensão profissional. Para a demissão é avaliado a qualificação profissional.

3. ORIGEM DA QUALIFICAÇÃO

A empresa promove cursos e treinamento de qualificação profissional. Quais são eles. E quais os critérios de oferta.

4. MERCADO DE TRABALHO

Qual a visão da empresa em relação ao profissional qualificado e o mercado de trabalho. Estes não ficam desempregados. Conseguem um melhor emprego.

5. EDUCAÇÃO CONTINUADA

A empresa tem hoje curso de qualificação profissional. Como é disponibilizado para os empregados. Os mesmo aceitam os cursos. A qualificação profissional é responsabilidade da empresa. Em que momento é ofertado.

6. INVESTIMENTO

Qual a forma de administrar os investimentos e os treinamentos. A empresa pretende investir quanto em treinamentos. Os empregados que investem na sua qualificação.

7. INCENTIVO E MOTIVAÇÃO

8. IMPACTOS GERADOS NO EMPREGO

Como a empresa percebe e valoriza a qualificação do trabalhador, ele recebe aumento de salário por isso. Percebe aumento de motivação do trabalhador.

Os cursos realizados geraram alguma inovação ou resultado.

9. VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO

Qual a visão da empresa em relação ao mercado de trabalho. Sobre a colocação de um novo emprego após a saída deste trabalhador. Que percepção de salário pago pela empresa em relação a um novo emprego. Ele conseguirá a mesma remuneração.

10. OPÇÕES DE TREINAMENTOS

Como é considerado os cursos de curta duração. E sore o aperfeiçoamento de cursos técnicos. Curso de nível superior é relevante para a empresa.

Quais cursos a empresa recomenda. Quais as demandas atuais de qualificação. Onde podem encontrar estes cursos.

APÊNDICE B – INSTRUMENTO DE PESQUISA

Sindicato e Município

1. SALÁRIO

Qual a visão da entidade em relação ao salário dos profissionais. Há diferença dos profissionais qualificados dos não qualificados.

2. QUALIFICAÇÃO

A entidade possui o levantamento de dados quanto à oferta e à demanda de mão-de-obra necessária para a empresa. E quais são suas necessidades de qualificação profissional.

O profissional qualificado tem tratamento diferenciado no processo de seleção. Na ascensão profissional. È no momento de demissão é avaliado a qualificação profissional.

3. ORIGEM

Possui oferta de cursos de qualificação profissional para o atendimento da demanda da empresa.

Documentos relacionados