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5. Conclusões e Recomendações para Trabalhos Futuros

5.2. Recomendações para Trabalhos Futuros

Esse trabalho constitui-se num modelo que viabiliza a identificação de problemas em projetos de software ainda na fase de concepção, de forma participativa e quali-quantitativa seguindo orientações ergonômicas. O resultado desse trabalho evidencia que o projeto Portofer não poderia ter sido continuado sem que antes medidas para solucionar os

problemas encontrados tivessem sido tomadas, entretanto não foi o que ocorreu : o software foi construído e foi considerado um sucesso pelos coordenadores, tanto da empresa

fornecedora quanto da empresa cliente, já que ele havia sido construído atendendo ao prazo, custo e requisitos especificados no contrato. Todavia, o fracasso que pôde ser previsto desde a fase de concepção era certo e se tornou explícito durante a tentativa dos usuários de utilizarem o software em suas atividades cotidianas. Erros gerados por conseqüência de operações erradas por parte dos usuários eram freqüentes. Na visão da empresa Portofer os erros ocorriam pelo descuido dos usuários ao operarem o software.

Assim, os usuários (sobrecarregados e estressados) eram ameaçados pela gerência e, neste contexto, perderiam o emprego caso não se “adaptassem” ao software.

No entanto, soluções poderiam ter sido implantadas e o real escopo para o projeto poderia ter sido definido. Dando seqüência à fase de Concepção, a fase de elaboração pode ser iniciada. Na fase de elaboração, o detalhamento do escopo deve ser realizado. Sugere-se como recomendação para trabalhos futuros, que seja avaliada no contexto

macroergonômico, a aplicabilidade das seguintes técnicas:

• o SQFD inserido utilizando-se das características e sub-características técnicas da qualidade proposta pela ISO/IEC 9126 (2000). A utilização do SQFD em conjunto com o método AMT/DM pode contribuir para que os requisitos do projeto sejam

conduzidos durante toda a fase de construção e sejam passíveis de avaliação na fase de transição.

• durante a fase de Elaboração, avaliar outras aplicações possíveis do método DM: por exemplo, ele pode ser utilizado como instrumento de avaliação do padrão de interface assim como dos protótipos criados. Neste momento, a utilização de diretrizes

ergonômicas como a proposta pelo LabIUtil pode ser necessária (LABIUTIL, 1999;

LABIUTIL, 2003).

• ainda na fase de Elaboração, avaliar a aplicabilidade do SQFD para atender as demandas do projeto sob o foco de uma arquitetura viável, a partir dos requisitos de qualidade identificados de forma participativa.

Durante todas as fases, o envolvimento dos usuários é uma forma de minimizar e antecipar problemas durante a implantação do software. É certo que a implantação de qualquer nova tecnologia tende a alterar o contexto real e mesmo que todo este trabalho seja realizado durante o processo de desenvolvimento de software não é possível garantir 100% de sucesso, mesmo porque as demandas mudam. Desta forma, avaliar a qualidade em uso através das métricas sugeridas pela norma ISO/IEC 9126 e com base na ISO/IEC 14598 que apresenta um processo de avaliação e exemplos de métricas adequadas (ABNT, 2001) realimentando o processo de desenvolvimento com novas demandas é um trabalho

necessário, contínuo e que não pode ter sua importância subestimada. A norma ISO/IEC 9126 (2000) ainda não tem a sua correspondente publicada no Brasil.

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ANEXO A - FASE DE CONCEPÇÃO MSA-INFOR (RESUMO)

Objetivos: Estabelecer o caso de negócio para o software, delimitar o escopo do projeto e elaborar uma versão preliminar do Plano de Projeto.

Disciplinas: Atividades: Produtos: Responsáveis:

Modelagem de Negócio Capturar o Vocabulário Comum

Definir o Contexto do Negócio

Delimitar o Escopo do Projeto

Glossário

Documento de Visão

Documento de Visão

Equipe

Analista de Negócio

Analista de Negócio

Requisitos Identificar os Requisitos

Analisar os Requisitos

Especificar os Requisitos

Refinar os Casos de Uso

Priorizar os Casos de Uso

Controle de Requisitos

Controle de Requisitos

Controle de Requisitos

Especificações de Casos de Uso

Controle de Requisitos

Analista de Sistemas

Analista de Sistemas

Analista de Sistemas

Analista de Sistemas

Arquiteto de Software

Análise e Projeto Avaliar uma Arquitetura Preliminar Documento de Arquitetura do Software Arquiteto de Software

Implementação Prototipar os Requisitos Protótipo Analista de Sistemas

Teste Validar o Protótipo Protótipo validado Analista de Negócio

Distribuição N/A N/A N/A

Gestão de Configuração

Controlar as Versões dos Produtos/Artefatos Controle de Configuração Gerente de Projeto

Gestão de Projeto Identificar os Riscos do Projeto

Monitorar e Controlar os Riscos do Projeto

Calcular o FPA Estimado

Definir os Produtos a serem Entregues

Planejar o Projeto (planejamento preliminar)

Elaborar a Proposta de Desenvolvimento

Acompanhar o Projeto

Controlar os Produtos Fornecidos pelo Cliente

Verificar e Analisar Criticamente o Projeto

Coletar os Aceites de Produtos Entregues

Controle de Riscos

Controle de Riscos

Planilha de FPA

Critérios de Aceitação de Produtos

Plano de Projeto e Cronograma

Proposta Técnica / Comercial

Plano de Projeto e Cronograma

Termo de Resp. e Compromisso

Notas de Reunião

Aceites de Produtos de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gerente de Projeto

Gestão de Ambiente Fazer a Preparação Inicial Ambiente de trabalho montado Equipe de Ambiente

Gestão da Qualidade Elaborar o Plano da Qualidade do Software Plano da Qualidade do Software Gestor da Qualidade

Durante a fase de Concepção é estabelecido o caso de negócio para o software e é delimitado o escopo do projeto. O caso de negócio inclui critérios de sucesso, avaliação de riscos e requisitos do projeto. Durante a Concepção pode ser criado um protótipo executável, que serve de teste para a fase. Nesta fase é estabelecido o escopo para o desenvolvimento de um novo software ou de uma nova versão de um software existente.

Ao final da Concepção o “Documento de Visão” do software deve estar elaborado, contendo uma visão do escopo, objetivos, requisitos funcionais, requisitos não funcionais e uma lista de riscos do projeto relacionados ao cliente. Também ao final da fase de Concepção, são conduzidas as atividades de análise crítica e verificação do projeto, conforme descrito no item “Verificar e Analisar Criticamente o Projeto”.

ANEXO B - NIVEIS DE CASOS DE USO

Os casos de uso podem ser detalhados de acordo com os seguintes níveis:

Nível 1

Apenas identifica o caso de uso (seu nome).

Nível 2

Define sucintamente o que é o caso de uso e seu objetivo.

Nível 3

Apresenta uma descrição inicial do curso normal do caso de uso, para se ter uma visão geral sem se prender nos detalhes.

Nível 4

Apresenta uma descrição detalhada do curso normal do caso de uso, com uma visão caixa-preta do sistema (essential use cases), considerando em detalhes o fluxo de informações para dentro e fora do sistema.

Nível 5

Estende o detalhamento do caso de uso considerando cursos alternativos e exceções.

Os casos de uso em nível 5 englobam os seguintes itens:

Detalhamento dos fluxos básicos do caso de uso.

Detalhamento dos fluxos alternativos do caso de uso.

Levantamento e detalhamento das exceções ao curso normal do caso de uso.

Apresentação em anexo de protótipos iniciais de interfaces com usuários, mostrando uma idéia das navegações e principais funcionalidades do sistema a serem implementadas.

Nível 6

Estende o detalhamento do caso de uso considerando seu uso em termos de tecnologia de input/output (real use cases). Esta é uma descrição do tipo manual do usuário, ainda caixa-preta. Exemplo: Para uma venda em um caixa de supermercado, o operador de caixa pode passar o produto pelo scanner ou digitar o código do produto (tecnologia de input/output).

No nível 4, interessaria apenas a identificação do produto. No nível 6 já caberia a utilização de protótipos de interface com o usuário.

Nível 7 (Robustness analysis)

Estende o detalhamento do caso de uso com uma visão caixa-branca (levando-se em consideração objetos Limítrofes, Controle e Entidade).

Este é um nível que interessa mais aos projetistas do que aos usuários.

ANEXO C - OBJETIVOS DO PROJETO PORTOFER

Objetivos para o Sistema de Informações da Portefor:

Possibilitar o controle das operações ferroviárias no Porto de Santos, através do

planejamento das movimentações de vagões e locomotivas, acompanhamento da realização destas movimentações, operação integrada com as Ferrovias e Terminais de Clientes e fornecimento de informações gerenciais que possibilitem analisar e otimizar a operação no porto.

Através da implantação do sistema proposto, a PORTOFER terá condições de:

• Realizar o planejamento antecipado das movimentações e tarefas com vagões e locomotivas;

• Acompanhar a realização das movimentações e tarefas de vagões e locomotivas;

• Acompanhar graficamente a situação do pátios, linhas, terminais e balanças da PORTOFER;

• Acompanhar detalhadamente todo o ciclo dos vagões no porto: chegada no pátio de intercâmbio, movimentações entre linhas e terminais, disponibilidade para clientes para carregamento e descarregamento, entrega de vagões para Ferrovias e outras, conforme funcionalidades descritas adiante;

• Fazer consultas gerenciais sobre responsabilidade (tempo) dos vagões no porto;

• Ter informações consistentes que possibilitam a consulta das mais variadas formas e montagem de relatórios gerenciais confiáveis e com informações atualizadas;

• Acessar, via Internet, as informações mantidas pelo sistema.

O projeto completo está dividido nos seguintes módulos:

• Módulo Despachador: planejamento e realização das operações do porto;

• Modulo Gerencial: permite consultas de históricos e estatísticas das operações no porto;

• Modulo Cliente: composto por:

• Modulo Ferrovia: permite a entrada de informações pelas Ferrovias para otimizar a comunicação com a PORTOFER;

• Modulo Cliente (terminal): permite a entrada de informações pelos clientes para otimizar a comunicação com a PORTOFER.

As funcionalidades operacionais que serão implementadas no módulo Despachador é que permitirão a PORTOFER ter todos os controles operacionais do sistema e será implantada num primeiro momento. Os demais módulos são complementos ao módulo de Despachador que permitirão a PORTOFER a comunicação integrada às ferrovias (através da interface com outros sistemas e de uso de funcionalidades do próprio sistema) e aos clientes, bem como consultas gerenciais para acompanhamento das operações no porto.

A implantação do Módulo Despachador deverá ser realizada até maio de 2001. A

linguagem linguagem para o desenvolvimento deve ser Delphi e Oracle 8.i como Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Ao final do desenvolvimento, o software e códigos-fonte deverão ser de propriedade exclusiva da Portofer.

ANEXO D - DIAGRAMAS GERADOS PARA O PROJETO PORTOFER

Diagramas de Transição de Estados - DTE

ANEXO E - QUESTIONÁRIO

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Mestrado Profissional Não é necessário colocar seu nome nesta folha.

Faça um X a caneta sobre a linha, na posição que corresponde à sua opinião.

O quão importante é o controle do recebimento de vagões das ferrovias p/ o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é manter os clientes informados sobre seus vagões p/ o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é preencher a planilha de percurso dos vagões p/ seu de trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é controlar as locomotivas p/ seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito O quão importante é acompanhar/controlar a escala dos operadores de manobra p/ seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito O quão importante é preencher a planilha com a relação dos vagões que existiam, foram recebidos e descarregados para o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é controlar a retirada dos vagões pelas ferrovias para o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é programar/separar os vagões para manobra para o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito

O quão importante é enviar fax para os clientes/ferrovias para o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|

Pouco Muito O quão importante é controlar a movimentação dos vagões (por rádio) para o seu trabalho?

|_______________________________________________________________|