• Nenhum resultado encontrado

De forma simples, afim de ampliar os parceiros, fornecedores e coalizações que estarão ligadas aos serviços prestados pela ESCO, seus responsáveis deverão estar presentes em congressos, tais como o Congresso Brasileiro de Eficiência Energética realizado pela ABESCO, o Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica, o Seminário de Eficiência Energética no Setor Elétrico, entre outros que ocorrem regionalmente.

6 CONCLUSÃO

Afim de não prolongar o trabalho com especulações de como seriam todos os itens do modelo de negócios proposto por Hamel (2001) para uma ESCO no mercado brasileiro, a ferramenta SWOT servirá para que estudos mais aprofundados sejam realizados, da mesma forma, espera-se que com a estratégia principal estruturada, outros trabalhos venham a ser realizados para comprovar sua viabilidade ou até mesmo seu aprimoramento para o mercado nacional.

Expandir os potencias de economia de energia continua como o principal e ao mesmo tempo, a mais difícil tarefa, que só pode ter avanço numa ação conjunta com o maior número de pessoas envolvidas possível, na política energética de nosso país, na indústria assim como todos usuários finais de energia.

Como citado anteriormente neste trabalho, a decisão de fechar uma parceria com o contrato integrado de energia (CIE) é totalmente do proprietário da instalação e ainda permanece um requerimento básico. Para a implementação de projetos de eficiência energética, este contrato oferece uma ferramenta inovadora no mercado brasileiro, permitindo a combinação da economia de energia e fornecimento da mesma em uma integrada abordagem.

O modelo de negócios com contrato integrado de energia baseia-se na con- tratação de fornecimento de energia (ESC), que é conhecida e aplicada em vários setores de uso final de energia. O escopo dos serviços e a abertura dos potenciais de economia são estendidos ao edifício ou empreendimento como um todo e a todos os meios de consumo, como calor, eletricidade e água. Ao mesmo tempo, problemas (metodológicos) de Contratação do Desempenho Energético (EPC), e as possíveis ocorrências ao criar e adaptar as linhas de base, medição e verificação ou sobretaxas de risco para a garantia de poupança são evitadas ou pelo menos simplificadas.

A complexa garantia de economia do contrato EPC é substituído por instrumentos de garantia de qualidade que garantem a funcionalidade e performance da imple- mentação das mensurações das eficiências implementadas, mas não seu resultado quantitativo exato durante o ciclo de projeto, que depende em grande parte de fatores externos à influência da ESCO, como a mudança de condições climáticas e a utilização da instalação por conta do operador.

Deve ser dada alta prioridade ao desenvolvimento de novos projetos nos seto- res de instituições públicas, terciário, comércio e indústria, bem como habitação, a fim de facilitar políticas de proteção do clima e reduções sustentáveis de custos. A implementação pode ser executada por meio de terceirização de uma ESCO ou como implementação interna. O importante é otimizar as decisões de investimento de acordo com o melhor custo do ciclo de vida do projeto e garantir os resultados das medidas de eficiência energética a longo prazo.Resta saber o que a contribuição dos contratos

integrados de energia farão para a busca de ferramentas de eficiência adequadas. Talvez a eficiência energética alcance uma maior difusão do mercado brasileiro em combinação com o fornecimento de energia renovável.

REFERÊNCIAS

ABESCO. O que é uma esco, 2015. disponível em: <http://www.abesco.com.br/pt/o- que-e-uma-empresa-esco/>. 2015. Acessado em: 24 de Abril, 2017. Citado na página 19.

AGENCY, U. S. E. P. Introduction to Energy Performance Contracting. n. October, 2007. Citado na página 36.

ANAC, A. N. d. A. C. Plano de ação para redução de emissões de gases de efeito estufa da Cidade do Rio de Janeiro. p. 1–48, 2013. Citado na página 19.

BLEYL-ANDROSCHIN, J. W.; SCHINNERL, D. CONSERVATION FIRST ! A NEW ESCO MODEL TO COMBINE ENERGY EFFICENCY AND RENEWABLE SUPPLY. 2009. Citado na página 36.

CARLO, M. Energy Performance Contracting. n. March 2013, p. 1–103, 2008. Citado na página 38.

Deutsche Energie-Agentur GmbH (dena). Energiespar-Contracting (ESC). 2009. Citado na página 45.

ECN, L. W.; SOLUTIONS, J. W. B. E. Business models for renewable energy in the built environment. n. April, 2012. Citado 2 vezes nas páginas 34 e 35.

ELLIS, J. Energy Service Companies ( ESCOs ) in Developing Countries. Change, n. May, 2010. Citado na página 24.

ENERGIEAGENTUR, B. Efficient principality – monaco is implementing unique energy saving project, 2012. disponível em: <https://www.ted.com/talks/bill_ gross_ the_ single_ biggest_ reason_ why_ startups_ succeed/>. 2012. Acessado em: 22 de Maio, 2018. Citado na página 39.

ENERGY, W.; CONTRACTING, P. Energy Supply Contracts ( ESC ) Energy Performance Contracting ( EPC ). p. 1–7. Citado na página 34.

EXAME. 3 sinais de que o brasil está perto de um colapso de energia, 2015. disponível em: <http://exame.abril.com.br/brasil/3-sinais-de-que-o-brasil-esta-perto-de-um- colapso-de-energia/>. 2015. Acessado em: 24 de Abril, 2017. Citado na página 24.

FANG, W. S.; MILLER, S. M.; YEH, C. C. The effect of ESCOs on energy use. Energy Policy, Elsevier, v. 51, p. 558–568, 2012. ISSN 03014215. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.enpol.2012.08.068>. Citado na página 23.

FIGUEIRA, M.; ZAMBALDE, A. L.; SUGANO, J. Y. Inovação De Modelo De Negócios Em Uma Empresa De Biotecnologia Agrícola. Review of Administration and Innovation - RAI, v. 8, n. 2, 2011. ISSN 1809-2039. Disponível em:

<http://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79216>. Citado na página 25.

GROSS, B. A maior razão pela qual startups obtêm sucesso, 2015. disponível em: <https://www.ted.com/talks/bill_ gross_ the_ single_ biggest_ reason_ why_ startups_

HAMEL, G. Leading the revolution:. Strategy & Leadership, v. 29, n. 1, p. 4–10, 2001. ISSN 1087-8572. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com.ezproxy.elib10.ub. unimaas.nl/doi/full/10.1108/10878570110367141>. Citado 2 vezes nas páginas 19 e 26.

IBCCOACHING. O que é coaching, 2017. disponível em:

<http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching/o-que-e-coaching/>. 2017. Acessado em: 16 de Maio, 2017. Citado na página 26.

IEA. Energy Efficiency: Market Report 2015. International Energy Agency, p. 1–250, 2015. ISSN 14710846. Citado na página 24.

KALLAKURI, C. et al. The 2016 International Energy Efficiency Scorecard. n. July, p. 125, 2016. Citado 5 vezes nas páginas 19, 20, 21, 22 e 23.

LOOCK, M. Going beyond best technology and lowest price: On renewable energy investors’ preference for service-driven business models. Energy Policy, Elsevier, v. 40, n. 1, p. 21–27, 2012. ISSN 03014215. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.enpol.2010.06.059>. Citado na página 19.

MAGRETTA, J. Why Business “ B Models Matter. Harvard Business Review, p. 3–8, 2002. Citado na página 25.

OKAY, N.; AKMAN, U. Analysis of ESCO activities using country indicators. Renewable and Sustainable Energy Reviews, Elsevier Ltd, v. 14, n. 9, p. 2760–2771, 2010. ISSN 13640321. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.rser.2010.07.013>. Citado na página 21.

PÄTÄRI, S.; SINKKONEN, K. Energy Service Companies and Energy Performance Contracting: Is there a need to renew the business model? Insights from a Delphi study. Journal of Cleaner Production, Elsevier Ltd, v. 66, p. 264–271, 2014. ISSN 09596526. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.jclepro.2013.10.017>. Citado 4 vezes nas páginas 21, 23, 25 e 26.

SBCOACHING. Treinamento de coaching, 2017. disponível em:

<http://www.sbcoaching.com.br/coaching/treinamento-coaching/>. 2017. Aces- sado em: 16 de Maio, 2017. Citado na página 26.

SEBRAE. ANÁLISE SWOT (CLÁSSICO). 2011. Citado na página 27.

VINE, E. An international survey of the energy service company ESCO industry. Energy Policy, v. 33, n. 5, p. 691–704, 2005. ISSN 03014215. Citado na página 24.

Documentos relacionados