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a) Protocolo Bateria Psicomotora, de Vítor da Fonseca

A BPM consiste em tarefas divididas consoante os fatores psicomotores, que não visam a obtenção de um valor inalterável, mas sim que permita modificar as aptidões psicomotoras que necessitem de ser trabalhadas (Fonseca, 2007).

Esta avaliação só é conseguida através da aplicação das seguintes tarefas: A nível da Tonicidade, avalia-se a Extensibilidade dos membros inferiores, no grupo dos adutores, quando a criança está sentada, com apoio póstero-lateral das mãos, afastando as pernas esticadas, o máximo possível. Deve ser analisada a amplitude do afastamento das pernas, bem como o grau de resistência através da palpação simples e suave; dos extensores da coxa, pedindo à criança que se deite em decúbito dorsal e que eleve as pernas até fletir as coxas sobre a bacia, sendo observada a extensão máxima das pernas e o grau de resistência e consistência dos músculos posteriores da perna e coxa; e por fim do quadricípite femoral, pedindo à criança que se deite em decúbito ventral e que flita as pernas até à vertical. O observador deve afastar lateralmente os pés, verificando a que alturas estão os bordos externos dos pés do chão, bem como o afastamento máximo entre si e a distância da linha média dos glúteos e calcanhar de cada pé.

Quanto à avaliação dos membros superiores, avalia-se os deltoides anteriores e peitorais, pedindo à criança que se mantenha de pé, com os braços pendentes e descontraídos. O observador ajuda na aproximação máxima de cotovelos atrás das costas, verificando se se tocam ou medir a que distâncias ficam um do outro; os flexores do antebraço, avaliando o ângulo formado pelo antebraço e pelo braço após extensão máxima do antebraço e a supinação da mão, ajudada pelo observador; e os extensores do punho, através da flexão máxima da mão sobre o antebraço, estando o observador a pressionar suavemente o polegar, verificando se este toca no antebraço ou medindo a que distância fica.

De seguida avalia-se a Passividade dos membros inferiores, estando a criança sentada numa cadeira ou mesa com altura suficiente para os pés não tocarem no solo e fazendo mobilizações das pernas no sentido ântero-posterior, observando os movimentos efetuados. De seguida, mobilizar o pé, de forma a fazer uma rotação interna assistida e rapidamente interrompida, observando a amplitude e frequência dos movimentos passivos, a resistência e contrações dos pés. É importante verificar as reações emocionais aos exercícios.

Posteriormente avaliam-se os membros superiores, estando a criança de pé e com os braços pendentes, ao mesmo tempo que o observador faz deslocamentos anteriores, balanços e oscilações ântero-posteriores, acima da articulação do punho,

51 avaliando a amplitude, frequência, resistência e contrações. De seguida, mobilizar-se bruscamente as mãos e ver o grau de liberdade e abandono das extremidades.

Para se avaliar as Paratonias, pede-se à criança que descontraia o máximo possível, enquanto o observador vai mobilizando os membros superiores e, posteriormente, os membros inferiores, suave e passivamente. A mobilização dos braços deve ser efetuada até à posição vertical, verificando-se possíveis resistência ao movimento e o grau de liberdade existente quando o observador os deixa cair. O mesmo procedimento se deve repetir com os antebraços e pernas.

Nas Diadococinésias, a criança deve estar sentada, com os antebraços fletidos sobre os braços, com os cotovelos apoiados em cima da mesa e com os braços em extensão anterior sem apoio. Desta forma, deve fazer movimentos rápidos de pronação e supinação, simultâneos e alternados, com e sem apoio dos cotovelos.

Por fim, para se avaliar as Sincinésias, a criança deve manter-se sentada com ambas as mãos em cima da mesa e fazer a contração máxima, com a mão dominante, de uma bola de espuma compacta com 5 cm de diâmetro, observando-se movimentos de imitação e crispação contralaterais, peribucais e linguais.

O próximo fator a ser avaliado é a Equilibração, através de quatro subfactores: Imobilidade, Equilíbrio Dinâmico e Equilíbrio Estático.

Na Imobilidade a criança deverá manter-se na posição orto-estática durante 60 segundos, com os olhos fechados e os braços pendentes ao longo do corpo, com apoio palmar das mãos e dedos na face lateral da coxa, com os pés juntos, simétricos e paralelos, desta forma avaliando o seu controlo vestibular e cerebeloso da postura.

O Equilíbrio Estático é semelhante ao anterior, tendo mais três provas de 20 segundos cada. As crianças de 4 e 5 anos devem realizá-las de olhos abertos e a partir dos 6 anos com os olhos fechado, tendo em ambos os casos, as mãos apoiadas nos quadris.

A primeira tarefa é de apoio retilíneo, em que a criança deve colocar um pé à frente do outro, encostando o calcanhar de um pé à ponta do outro.

A segunda é de manutenção do equilíbrio na ponta dos pés, em que criança deve colocar-se de pés juntos e manter-se em equilíbrio no terço anterior dos mesmos.

A terceira e última tarefa é a de apoio unipedal, estando nas mesmas condições das tarefas anteriores, deve apoiar-se num só pé, fletindo a perna contrária pelo joelho, fazendo um ângulo reto.

O Equilíbrio Dinâmico é composto por quatro tarefas: Marcha Controlada, em que a criança deve evoluir no solo em cima de uma linha reta de 3 m de comprimento, de modo a que o calcanhar de um pé toque na ponta do outro, mantendo sempre as

52 mãos nos quadris; Evolução na Trave, em que a criança vai repetir o exercício anterior, mas em cima da trave e fazê-lo para a frente, para trás, para a direita e esquerda; Saltos com Apoio Unipedal, em que a criança percorre 3 m em saltos de apoio unipedal, registando-se o pé escolhido e voltando a repetir-se com o pé contrário; e Saltos com Pés Juntos, fazendo o mesmo procedimento para a frente, trás e de olhos fechados.

De seguida, surge o terceiro fator psicomotor, a Lateralização que se avalia através das seguintes tarefas: Lateralização Ocular, pedindo-se à criança que olhe através de um canudo de papel e depois de uma folha de papel com um buraco no centro, de forma a espreitar com o olho dominante. Para se confirmar esta preferência deve pedir-se à criança que foque um determinado ponto e o siga. Os objetos devem ser entregues na linha média do corpo da criança; Lateralização Auditiva, pedindo-se à criança que ausculte um relógio de corda e depois simule falar ao telefone, demonstrando qual o seu ouvido dominante; Lateralização Manual, em que se sugere à criança que simule escrever e que depois simule cortar um papel com uma tesoura; e, por fim, Lateralização Pedal, sugere-se à criança que dê um passo à gigante, partindo de uma posição de pés paralelos e depois simule enfiar umas calças, registando-se o primeiro pé de enfiamento.

Como quarto fator psicomotor, surge a Noção do Corpo, que está dividida em Sentido Cinestésico, Reconhecimento Direita-esquerda, Auto-imagem, Imitação de Gestos e Desenho do Corpo.

Para a tarefa de Sentido Cinestésico a criança deve estar em pé, de olhos fechados e nomear os vários pontos do corpo em que o observador vai tocando. As crianças de 4-5 anos devem nomear oito pontos e acima dos 6 anos, dezasseis.

Na prova de Reconhecimento direita-esquerda, é pedido à criança a resposta motora aos pedidos verbais do observador. Por exemplo: “Mostra-me a tua mão direita” ou “Cruza a tua perna direita sobre o teu joelho esquerdo”. Se salientar que os pedidos às crianças de 4-5 anos são simples, unilaterais e em si própria e nas crianças acima de 6 anos já serão de localização bilateral, contra lateral e reversível.

A tarefa de Auto-imagem é realizada com a criança de olhos fechados, com os braços estendidos lateralmente, as mãos fletidas e os indicadores estendidos, devendo a criança executar um movimento lento e de flexão do braço até tocar com as pontas dos indicadores na ponta do nariz. Repetir duas vezes com cada mão.

Para a Imitação de Gestos a criança deve estar de pé em frente ao observador e depois de observar atentamente as quatro posturas e gestos realizados, deve imitá- los.

53 Por último, no Desenho do Corpo, pede-se à criança que faça um desenho do seu corpo o melhor que souber.

O quinto fator psicomotor é a Estruturação Espácio-Temporal, composto por Organização, Estruturação Dinâmica, Representação Topográfica e Estruturação Rítmica.

A tarefa de Organização consiste no deslocamento da criança numa distância de 5 m, contando os passos em voz alta. De seguida, voltar a fazer o mesmo percurso, mas acrescentando mais um passo, no caso das crianças de 4-5 anos e, mais três passos, nas crianças com mais de 6 anos. Por último, repetir o exercício, mas com menos um ou três passos respetivamente.

Para a Estruturação Dinâmica pede-se à criança que observe durante 3 a 5 segundos as fichas apresentadas de três a cinco fósforos, devendo em seguida reproduzir o que viu, seguindo a orientação da esquerda para a direita.

Na Representação Topográfica, o observador em conjunto com a criança reproduzir o mais fielmente possível o espaço em que se encontram, identificando os diversos locais através de números. De seguida deve posicionar a criança, desenhando nessa planta o percurso que a criança deve realizar posteriormente.

Já para a Estruturação Rítmica, pede-se à criança que ouça com muita atenção a sequência de batimentos produzidos pelo observador, para em seguida imitá-los.

A Praxia Global é o sexto fator psicomotor a ser avaliado e divide-se em quatro tarefas, Coordenação Óculo-manual, que consiste no lançamento de uma bola de ténis, estando a criança em pé, para dentro de um cesto de papéis posicionado em cima de uma cadeira e a 1,50m de distância, para crianças de 4-5 anos e a 2,50m para criança acima de 6 anos; Coordenação Óculo-pedal, onde se pede à criança que chute uma bola de ténis para passar entre as pernas da cadeira, a uma distância igual à tarefa anterior; Dismetria, que se observa durante as duas tarefas anteriores, de forma a percecionar a sua adaptação visuoespacial e visuoquinestésica dos movimentos orientados face a uma distância ou alvo; e, por fim, Dissociação, dividida pelos membros superiores em que se pede à criança (em pé) que realize batimentos das mãos em cima da mesa, pelos membros inferiores, pedindo à criança que repita a tarefa anterior, mas com os pés a bater no chão e, coordenação, envolvendo a combinação das duas tarefas anteriores, todas elas segundo as indicações fornecidas pelo observador.

Por último, surge o sétimo fator psicomotor, Praxia Fina, composto por Coordenação Dinâmica Manual, Tamborilar e Velocidade-precisão.

A tarefa de Coordenação Dinâmica Manual realiza-se com a criança sentada, onde se pede para ele fazer e depois desmontar uma pulseira de clips o mais

54 depressa possível. Esta é composta por cinco clips para crianças de 4-5 anos e por dez para crianças acima dos 6 anos.

Para a prova de Tamborilar, o observador demonstra à criança como é que os dedos devem estar colocados, realizando círculos na transição de dedo para dedo, desde o indicador para o mínimo, seguido do inverso. De seguida, a criança, que está sentada, imita os mesmos movimentos, realizando três sequências separadas e uma em simultâneo, avaliando-se as duas mãos.

Para finalizar toda a avaliação, surge a tarefa de Velocidade-precisão, pede-se à criança que se sente e que realize o maior número de pontos e cruzes num espaço de 30 segundos, tendo como referências espaciais o quadriculado do papel e a sequência da esquerda para a direita.

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b) Protocolo Matrizes Progressivas Coloridas de Raven

As MPCR foram aplicadas

individualmente, na forma de caderno, estando

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