• Nenhum resultado encontrado

Referências Bibliográficas

AGUIAR, J. G. de; CORREIA, P. R. M. Como fazer bons mapas conceituais?

Estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista

Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, São Paulo, 13(2), 141-157., 2013.

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e

sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2a ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

ARAUJO, I. S.; MAZUR, E. Instrução pelos Colegas e Ensino sob Medida: Uma proposta

para engajamento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem de Física. Caderno

Brasileiro de Ensino de Física, 30 (2), 362-284. 2013.

ARAUJO, M.S.T.; ABIB, M.L.V.S. Atividades experimentais no ensino de Física:

diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 25,

n°. 2, p. 176-194, 2003.

AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2003.

AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view. New York, Holt, Rinehart, and Winston, 1968.

AUSUBEL, D. P. The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune & Stratton, 1963.

AUSUBEL, D.P. The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. Dordrecht, Kluwer Academic Pubishers, 2000.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977.

BEBER, S.Z.C.; DEL PINO, J.C. Princípios da Teoria da Aprendizagem Significativa e

os Saberes Populares: referencias para o ensino de Ciências. In: XI ENCONTRO

NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS – XI ENPEC Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC – 3 a 6 de julho de 2017.

BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o

século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros

Curriculares Nacionais+ (PCN+) - Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília:

MEC, 2002.

CAMPOS, et al. Aprendizagem Baseada em Projetos: uma Experiência em Sala de Aula

para Compartilhamento e Criação do Conhecimento no Processo de Desenvolvimento de Projetos de Software. Competência-Revista da Educação Superior do Senac. Porto

CHICON et al. Aplicação do Método de ensino Peer Instruction para o Ensino de Lógica

de Programação com acadêmicos do Curso de Ciência da Computação. Universidade de

Cruz Alta (UNICRUZ) Cruz Alta - RS - Brasil - 2018

CROUCH, C. H. et al. Peer Instruction: Engaging students one-on-one, all at once. This volume, 2007.

FONSECA, A. S. et al. Uma análise teórica e experimental sobre as velocidades teóricas

e experimental de uma esfera ao rolar em um plano inclinado. Universidade Federal de

Pernambuco, 2017.

GALLIANO, A G. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra, 1979.

GARCIA, N. M. D. Livro didático de Física e de Ciências: contribuições das pesquisas

para a transformação do ensino. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 44, p. 145-163,

abr./jun. 2012. Editora UFPR.

GENOVESE, L. G. R.; CUNHA, J. A. R. Plano Inclinado: Um experimento galileano a ser

realizado por alunos e professores da Educação Básica. Física na Escola, v. 14, n. 2, 2016

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4º. ed. São Paulo: Atlas, 2002. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

JESUS, M. A. S.; SILVA, R. C. O. A teoria de David Ausubel – o uso dos organizadores

prévios no ensino contextualizado de funções. In: VIII ENCONTRO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 8., Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 2004.

LIMA, B.; SANTOS, C. A. Peer-instruction Usando Ferramentas On-line. Revista De Graduação USP, 1(1), 83-90, 2016.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARKHAM, T.; LARMER, J.; RAVITZ, J. Aprendizagem baseada em Projetos: guia

para professores de ensino fundamental e médio. 2a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MASSON, T. J. et al. Metodologia de ensino: aprendizagem baseada em projetos (PBL). Belém, set. 2012. In: XL Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia - COBENGE 2012.

MAZUR, E. Peer Instruction: a revolução da aprendizagem ativa. Porto Alegre: Penso, 2015.

MAZUR, E. Peer Instruction: a user' manual. Upper Saddle River, N.J. Prentice Hall, 1997. MAZUR, E. Peer Instruction: A User's Manual. Boston: Addison-Wesley, 1996.

MEES, A.A. Implicações das teorias de aprendizagem para o ensino de física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS. Rio Grande do Sul, 2002.

MELLO, L. A. de. Experimentação no Ensino de Ciências e a Formação de Professores -

Projeto PIBID. XI Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. 12. 1-12.

10.29380/2018.12.20.39.

MOREIRA, M. A. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud, o ensino de ciências e a

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa em mapas conceituais. Porto Alegre: UFRGS, Instituto de Física, 2013.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa organizadores prévios, mapas conceituais,

diagramas V e unidades de ensino potencialmente significativas. Tese (doutorado) -

Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa, Organizadores Prévios, Mapas

Conceituais, Diagramas V e Unidades de Ensino Potencialmente Significativas. Material

de apoio para o curso Aprendizagem Significativa no Ensino Superior: Teorias e Estratégias Facilitadoras. PUCPR, 2012, 2013.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. Instituto de Física da UFRGS. 2007

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: um conceito subjacente. In: Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, 1997, Burgos, Espanha. Actas. Burgos: ENAS, 1997.

MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São Paulo: Centauro Editora. 2010.

MOREIRA, M. A. MASINI, E. F. A. Aprendizagem significativa: a teoria de David

Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

MOREIRA, M. A. Negociação de significados e aprendizagem significativa. Ensino, Saúde e Ambiente, v.1, n.2, p 2-13, 2008.

MOREIRA, M. A. Subsídios Didáticos para o Professor Pesquisador em Ensino de

Ciências: A Teoria da Aprendizagem Significativa. Instituto de Física da UFRGS, Porto

Alegre, 2009, 2016.

MOREIRA, M. A. Subsídios Didáticos para o Professor Pesquisador em Ensino de

Ciências: Comportamentalismo, Construtivismo e Humanismo. Instituto de Física da

UFRGS, Porto Alegre, 2009, 2016.

MOREIRA, M. A. Subsídios Didáticos para o Professor Pesquisador em Ensino de

Ciências: Mapas Conceituais, Diagramas V, Organizadores Prévios, Negociação de Significados, Unidades de Ensino Potencialmente Significativas. Instituto de Física da

UFRGS, Porto Alegre, 2009, 2016.

MOREIRA, M. A. Teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de

aula. Editora Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

MOREIRA, M. A. Teorias da aprendizagem. Editora Pedagógica e Universitária. São Paulo, 1999.

MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagens. Editora Pedagógica e Universitária. São Paulo,1995.

MOREIRA, M. A. Unidades de Ensino Potencialmente Significativas - UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista, v. 1, n. 2, p. 43-63, 2011.

NOVAK, G.; GAVRIN, A.; CHRISTIAN, W.; PATTERSON, E. Just-in-time teaching:

blending active learning with web technology. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999.

NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how to learn, 1996. OLIVEIRA, V.; VEIT, E. A.; ARAÚJO, I. S. Relato de experiência com os métodos Ensino

sob Medida (Just-in-Time Teaching) e Instrução pelos Colegas (Peer Instruction) para o Ensino de Tópicos de Eletromagnetismo no nível médio. Caderno Brasileiro de Ensino de

Física, v. 32, n. 1, 180 p. 180-206, abr. 2015.

PALHARINI, C. F. G. A aprendizagem de conceitos da física com a utilização do método

de ensino instrução pelos colegas. 2015. 142p. Dissertação (Mestrado em Educação nas

Ciências) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI), Rio Grande do Sul. 2015.

PASQUALETTO, T. I.; VEIT, E. A.; ARAUJO, I. S. Aprendizagem Baseada em Projetos

no Ensino de Física: uma Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Pesquisa em

Educação em Ciências, v. 17, n. 2, p. 551, 2017.

PASQUALETTO, T.I. O Ensino de Física via Aprendizagem Baseada em Projetos: Um

Estudo à Luz da Teoria Antropológica do Didático. Porto Alegre, 2018

Projeto PhET, Physics Educational Technology: O Homem em Movimento. Disponível em: <https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/legacy/moving-man>. Acesso em: 06/07/2019.

RONCA, A. C. C. Teorias de ensino: a contribuição de David Ausubel. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 2, n. 3, p. 91-95, dez. 1994

SANTOS, M. B. dos. Uma sequência didática com os métodos Instrução pelos Colegas

(Peer Instruction) e Ensino sob Medida (Just-in-time Teaching) para o estudo de ondulatória no Ensino Médio. Dissertação (Mestrado profissional em Ensino de Física),

UFRGS, Porto Alegre. 2016.

SANTOS, M. L. O. Experimento de Galileu do plano inclinado em sala de aula. Dissertação – Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas. Universidade Federal de São Carlos. 2013

SANTOS, W. S. Métodos ativos de aprendizagem aplicados em aulas de física do ensino

médio. 2017. 95p. Dissertação (Mestrado em Ensino de Física) – Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ), Macaé. 2017.

SILVA, I. K. O.; MORAIS II, M. J. O.; FARIA, D. S. A. O ensino de física e sua

instrumentalização por meio dos computadores: historicidade e perspectivas futuras.

HOLOS, Ano 31, Vol. 1, 2015.

SILVA, S. C. R.; SCHIRLO, A. C. Teoria da aprendizagem significativa de Ausubel:

reflexões para o ensino de física ante a nova realidade social. Imagens da Educação, v. 4,

n. 1, p. 36-42, 2014.

SOUZA, G. F.; PINHEIRO, N. A. M.; MIQUELIN, A. F. Mapas Conceituais no Ensino de

Ciências: Uma Proposta para a Aprendizagem Significativa de Conceitos Científicos nos Anos Iniciais. Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Estadual do Oeste

TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma proposta crítica

de aprendizagem colaborativa para a educação. Tese (Doutorado em Engenharia de

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CLÁUDIO MAURÍCIO MASSENO VIANA

UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS NA CONSTRUÇÃO DE UEPS PARA ENSINO DE CINEMÁTICA ESCALAR

Macaé 2020

2

UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS NA CONSTRUÇÃO DE UEPS PARA ENSINO DE CINEMÁTICA ESCALAR

CLÁUDIO MAURÍCIO MASSENO VIANA

Material Instrucional associado a Dissertação de Mestrado de CLAUDIO MAURÍCIO MASSENO VIANA apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física, do Campus UFRJ-Macaé, vinculado ao Mestrado Profissional de Ensino de Física (MNPEF), como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Ensino de Física. Orientador: Prof. Dr. Antonio Candido de Camargo Guimarães Júnior

Macaé 2020

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

3

O presente produto educacional propõe uma alternativa de ensinar “Cinemática

Escalar” no Ensino de Física, consistindo um material de apoio ao professor de física.

O material instrucional consiste em uma proposta de UEPS (Unidades de Ensino Potencialmente Significativas) para o ensino de cinemática escalar no ensino de física, na qual é combinado três metodologias ativas de ensino a “Aprendizagem Baseada em Projetos - PBL”,

“Ensino sob Medida – EsM (Just-in-Time Teaching)” e “Instruções pelos Colegas – IpC (Peer Instruction)”.

Juntamente com a combinação dessas três metodologias ativas de ensino na UEPS, estruturadas nas orientações contidas no PCN+ (BRASIL, 2002), foi inserido a experimentação para motivar os alunos a querer aprender, assim como outras atividades desenvolvidas na sequência de ensino e aprendizagem.

Nesta perspectiva, a “Proposta de UEPS para o Ensino de Cinemática Escalar” se torna uma alternativa para o ensino desse conteúdo de Física, pois possibilita ao estudante conhecer e identificar novos elementos que possuem grande potencial para interagir e de serem agregados aos seus conhecimentos prévios, ou seja, essa estratégia didática tem o potencial de propiciar conhecimentos científicos a fim de que os alunos saiam do seu estado de conforto.

A UEPS proposta é uma Sequência de Ensino e Aprendizagem alicerçada na Teoria de Aprendizagem Significativa de Ausubel, e foi construída utilizando os três métodos ativos de ensino (IpC, EsM e ABP) com intuito de desestabilizar certezas, para que o aluno busque conhecer mais acerca do tema de estudo através da experimentação, da pesquisa e da interação entre pares e com o mundo a sua volta, isto proporcionará uma reflexão a respeito de seus conhecimentos já existentes com os novos conhecimentos.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

4

Proposta de UEPS para ensino de cinemática escalar ... 5

Sequência didática da UEPS para ensino de cinemática escalar ... 7

Referências Bibliográficas ...51

Sumário

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

5

A proposta de UEPS a ser apresentada, segue os pressupostos estabelecidos por Moreira (2011) e a previsão inicial para aplicação é de 12 horas-aula.

Para elaborar a proposta de produto educacional “Utilização de Metodologias Ativas na

Construção de UEPS Para Ensino de Cinemática Escalar” buscou-se bibliografias na área de

ensino de física referente ao tema, deste modo foi possível estruturar a estratégia didática combinando três métodos ativos de ensino, são eles: Instrução pelos Colegas – IpC (Peer

Instructions – PI, em inglês), o Ensino sob Medida – EsM (Just-in-Time Teaching – JiTT, em inglês) e a Aprendizagem Baseada em Projetos – ABP (Project Based Learning - PBL, em inglês), juntamente com as experimentações e a utilização de Sequências de Ensino e

Aprendizagem – SEA (Teaching Learning Sequences – TLS, em inglês), especificamente as Unidades de Ensino Potencialmente Significativas – UEPS que é uma modalidade de SEA.

O EsM e o IpC se complementam quando aplicados em conjunto, pois com o EsM o aluno chega para aula já tendo estudado o conteúdo previamente e depois através da IpC o professor faz a mediação na interação nos debates e discussões entre si, para que os conceitos de física sejam trabalhados, tomando como base o feedback dos testes online, que são respondidos antes da aula, a respeito da leitura antecipada e dos testes e dinâmicas realizados em sala de aula, após ter realizado uma breve exposição do tema.

Os TC devem aplicados individualmente ou em pequenos, e para cada teste verificar a porcentagem de acerto para proceder da seguinte forma:

• Maior que 70%, → breve exposição (3 a 5 min.) sobre a questão; • Menor que 70% e maior que 30% → Instrução por Colegas:

− Sem informar a alternativa correta retornar os alunos para os seus grupos afim de discutirem suas respostas;

− Após 2 a 4 minutos nova votação, se a faixa de acerto for maior que 70%, → breve discussão (3 a 5 min.) sobre a questão com exposição da resposta e depois segue para próxima questão ou novo tópico.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

6

• Menor que 30% → Revisão do conceito:

− Breve exposição dialogada para revisão do conceito;

− Reiniciar o teste conceitual com uma nova questão acerca do tema.

Figura 01 – Esquema do uso integrado dos métodos EsM e IpC.

Fonte: Adaptado de Araújo e Mazur, 2013.

A ABP será realizada através da construção do projeto pelos alunos e será dividida em seis fases de evolução, são elas:

 Fase de iniciação ou concepção;  Fase de planejamento;

 Fase de execução;

 Fase de monitoramento e controle;  Fase de conclusão ou finalização;  Fase de apresentação.

Os grupos deverão registrar no livro de evolução do projeto cada decisão tomada pelos participantes, assim como dúvidas, fonte de pesquisa, reuniões etc.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

7

Obedecendo os princípios da TAS de Ausubel (1963, 2003) e seguindo os passos definidos por Moreira (2011, 2013) a UEPS foi elaborada da forma descrita abaixo:

Quadro 01 – Tema e objetivos da UEPS.

 Tema: Cinemática escalar

 Conceitos de cinemática escalar: Movimento ser relativo; Referencial; Ponto material; Corpo extenso; Trajetória; Posição em uma trajetória; Função horária; Velocidade escalar média; Velocidade escalar instantânea; Movimento com velocidade escalar constante; Funções horárias do M.U.; Encontro de móveis; Velocidade relativa; Gráficos do M.U.; Movimento variado; Aceleração escalar; – movimento uniformemente variado; Funções horárias do M.U.V.; Equação de Torricelli, gráficos do M.U.V.; Queda livre; Lançamento vertical.

 Objetivos Gerais: Construir significativamente os conceitos de cinemática escalar; Fornecer ferramentas facilitadores do processo ensino e aprendizagem; Estimular o interesse dos alunos em participar ativamente do processo; Oferecer atividades facilitadoras de ensino.

 Objetivos específicos: Reconhecer e analisar as variáveis relacionadas ao movimento em uma e duas dimensões; Identificar as causas ou efeitos do M.R.U., assim como do M.R.U.V.; Definir, caracterizar e diferenciar a velocidade presente no M.R.U. e no M.R.U.V.; Definir e caracterizar a aceleração presente M.R.U.V.; Identificar, reconhecer e diferenciar os tipos de movimento vertical; Compreender as equações envolvidas e desenvolver habilidades operacionais no estudo de cinemática escalar; Compreender, caracterizar e diferenciar os gráficos presentes no estudo de cinemática escalar.

Fonte: Elaborado pelo autor.

As “aulas sob medida” deverão breves exposições acerca dos conceitos contidos na TLS utilizando algumas respostas (transcrevendo ou não, resguardando o anonimato das respostas) do questionário eletrônico e nas reflexões, opiniões e dificuldades na construção do projeto.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

8

O professor deve observar a utilização do celular para filmagem dos procedimentos experimentais, pois ela será em câmera lenta (slow motion), caso venham filmar com velocidade normal isso dificultará na visualização da escala métrica, consequentemente, prejudicará na obtenção de dados.

Na aula anterior a implementação da UEPS o professor apresentará os recursos e a metodologia que será utilizada para o ensino de cinemática escalar, que será conforme a sequência a seguir:

 Primeiro Momento – Situação Inicial.

Quadro 02 – Primeiro Momento (2 horas-aula): Situação Inicial.

 Tema: Introdução ao estudo de movimentos

 Conceitos de cinemática escalar: Conceitos de movimento ser relativo, ponto material, corpo extenso, trajetória, posição em uma trajetória, função horária, velocidade escalar média, velocidade escalar instantânea

 Etapa prévia ao 1º encontro: TLS + questionário eletrônico (TC) → Feedback → “aula sob medida”.

 Aula expositiva dialogada (20 min.): “Aula sob medida”

 Situação inicial: Em continuidade, serão propostas duas atividades iniciais com o objetivo de verificar se houve desestabilização das concepções dos alunos acerca dos conceitos abordados. Para tal atividade a turma será dividida em grupos de no máximo cinco participantes.

 Atividade 1: Discussão (15 min.). Levantar alguns questionamentos para serem discutidos em grupo.

 Atividade 2: TC (15 min.). Com os alunos separados dos seus grupos, aplicar o teste conceitual.  Projeto (20 min.) – Apresentação geral da proposta da ABP..

Questão problematizadora do projeto: “Qual projeto você desenvolveria, para apresentar em

sala de aula no qual integre o conceito de movimento vertical?”.

 Projeto – Fase de iniciação ou concepção (30 min): Debates e exposição ideias e escolha (decisão do grupo) de projeto para desenvolver e apresentar em sala de aula, no qual englobe os conceitos de movimento vertical.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Com a situação inicial devem ser levantados alguns questionamentos com intuito de fomentar a curiosidade, estimular o diálogo e de servirem como organizadores prévio.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

9

É importante que neste momento o professor atue como mediador durante a discussão e observe se as respostas dos alunos, que se manifestaram, estão relacionadas aos conceitos estudados, caso sim, isso aponta que os questionamentos cumpriram com o propósito de organizador prévio.

Para verificar se os alunos estão conseguindo assimilar e acomodar o conteúdo abordado, será proposto um teste conceitual, a ser realizado individualmente.

Figura 02 – Modelo de Flash Cards para ser utilizado no TC.

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Em continuidade, será iniciada a metodologia ABP a ser desenvolvida ao longo da UEPS, nessa metodologia os alunos procurarão os conhecimentos necessários, através de um processo de pesquisa, para o desenvolvimento do projeto, e como pontapé inicial será apresentado a questão problematizadora do projeto.

Desta forma, na primeira fase da construção do projeto, espera-se que ocorram debates e exposição de ideias com a finalidade de escolher o produto que será desenvolvido e apresentado em sala de aula.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

10

 Segundo Momento – Situação-problema inicial.

Quadro 03 – Segundo Momento (2 horas-aula): Situação-problema inicial.

 Tema: Movimento Uniforme.

 Conceitos de cinemática escalar: Movimento com velocidade escalar constante, funções horárias do M.U.

 Etapa prévia ao 2º encontro: TLS + questionário eletrônico (TC) + Fórum do projeto (WhatsApp) → Feedback → “aula sob medida”.

 Aula expositiva dialogada (20 min.): “Aula sob medida”

 Situação inicial: Após a “aula sob medida”. será levantada a seguinte questão:

 Questão problematizadora 1 – Um móvel é capaz de manter velocidade constante?  Experimentos 1 e 2 (40 min):

− Objetivos gerais dos experimentos 1 e 2: Caracterizar o movimento uniforme aplicando o conceito de velocidade.

 Experimento 1: Barra rosqueada e arruela.  Experimento 2: Bolha de água em meio viscoso.

 Atividade 3: TC (20 min). Com os alunos separados dos seus grupos, aplicar o teste conceitual.  Projeto – Fase de planejamento (30 min): Etapa de planejamento dos grupos, no qual será

realizado uma pesquisa para verificar a viabilidade do projeto escolhido, também, organizarão e realizarão o registro do planejamento de todo projeto.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Com a finalidade de averiguar como concepções dos alunos estão se acomodando, e, também, para aguçar a curiosidade dos alunos e criar um ambiente de discussão, após a “aula

sob medida” será inserida Questão problematizadora 1 como situação-problema inicial.

Os experimentos 1 e 2 serão propostos para caracterizar o movimento retilíneo uniforme aplicando o conceito de velocidade, e ao mesmo tempo propiciar um momento de experimentação.

Na fase de planejamento do projeto, as equipes deverão buscar planejar e organizar todas as etapas necessárias para conclusão do projeto, assim como verificar sua viabilidade.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

11

Figura 03 – Aparato experimental: 1 – Barra rosqueada; 2 – Bolha de água em meio viscoso.

UEP

S

P

AR

A

ENS

INO DE

C

INEM

ÁTI

C

A

ES

C

A

LAR

12

 Terceiro Momento – Aprofundamento conhecimentos 1.

Quadro 04 – Terceiro Momento (2 horas-aula): Aprofundamento conhecimentos 1.

 Tema: Movimento Uniforme - Continuação

 Conceitos de cinemática escalar: Aprofundará os conceitos já abordados e trabalhará os conceitos de encontro de móveis, velocidade relativa e gráficos do M.U.

 Etapa prévia ao 3º encontro: TLS + questionário eletrônico (TC) + Fórum do projeto (WhatsApp)