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REGRAS PARA UM FUNCIONAMENTO SEGURO DOS SISTEMAS

No documento PREFEITURA MUNICIPAL DE BARREIRINHAS (páginas 59-64)

O funcionamento seguro dos sistemas e que minimize as situações potenciais de risco compreende todo um conjunto de ações que se situam nos planos de manutenção preventiva das instalações e de monitoramento constante do funcionamento operacional.

Para o funcionamento seguro dos sistemas as responsabilidades devem envolver os níveis institucionais como a seguir:

a) Prestadores: é a quem se atribui a responsabilidade operacional das ações preventivas. As ações são as listadas nos itens anteriores deste capítulo, às quais os prestadores deverão ter planos preventivos detalhados, que serão submetidos a aprovação prévia do Ente Regulador.

b) Ente Regulador: aprova os planos detalhados das ações de manutenção preventiva, e acompanha o cumprimento dos planos.

7.2 Regras de segurança operacional dos sistemas de água e de esgotos

a) Controle dos mananciais

- Controle de vazões: mananciais superficiais – medição de vazão e controle nas estiagens; mananciais subterrâneos - níveis e rebaixamento, tempo diário de funcionamento;

- Limitações aos usos do solo na bacia de captação superficial;

- Monitoramento da bacia: registro de produtos químicos utilizados, controle sanitário e da atividade humana, controle das descargas de águas residuárias; - Fiscalização regular na bacia hidrográfica contra atividades poluidoras

b) Controle das instalações de produção

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- Monitoramento dos pontos de controle de ETA e ETE;

c) Controle dos equipamentos

- Horas trabalhadas e consumo de energia; - Corrente, tensão, vibração e temperatura; - Controle de equipamentos reserva.

d) Monitoramento do sistema distribuidor

- Vazões encaminhadas aos setores; - Pressão e regularidade na rede;

- Programação de limpeza e desinfecção periódica dos reservatórios.

e) Gestão da manutenção

- Cadastro de equipamentos e instalações; - Programação da manutenção preventiva;

- Programação da manutenção preditiva em equipamentos críticos; - Programação de limpeza periódica da captação;

- Programação de inspeção periódica em tubulações adutoras; - Programação de limpeza periódica na ETA;

- Registro do histórico das manutenções.

f) Prevenção de acidentes nos sistemas

- Plano de ação nos casos de incêndio;

- Plano de ação nos casos de vazamento de cloro; - Plano de ação nos casos de outros produtos químicos;

- Gestão de riscos ambientais em conjunto com órgãos do meio ambiente.

7.3 Regras de segurança operacional do sistema de limpeza urbana

a) Gestão da manutenção

- Cadastro de equipamentos e instalações; - Programação da manutenção preventiva;

- Programação de inspeção periódica em equipamentos e veículos; - Registro do histórico das manutenções.

b) Prevenção de acidentes

- Plano de ação nos casos de incêndio;

- Plano de ação no caso de acidente com coleta ou transporte;

- Gestão de riscos ambientais em conjunto com órgãos de meio ambiente.

7.4 Regras de segurança operacional do sistema de drenagem urbana

a) Gestão da manutenção

- Cadastro das instalações;

- Limpeza e desassoreamento dos talvegues, cursos d’água e instalações; - Plano de manutenção preventiva das estruturas e obras de arte;

- Registro do histórico das manutenções;

- Monitoramento dos níveis dos canais de macrodrenagem e cursos d’água.

b) Prevenção de acidentes

- Montagem de Sistema de ALERTA, que consiste de sinal de vigilância usado para avisar uma população vulnerável sobre uma situação em que o perigo ou risco é previsível em curto prazo (pode acontecer);

- Montagem de Sistema de ALARME, que consiste de sinal e informação oficial usado para avisar sobre perigo ou risco iminente, e que deve ser acionado quando existir certeza de ocorrência da enchente (vai acontecer).

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REFERÊNCIAS

ANDREW, D. E. et al. Standard methods for the examination of water and wastewater. 21. ed. Washington, DC: American Public Health Association, 1998.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2014. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA. Disponível em:

<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=646>. Acesso em: 10 dez. 2014. DINGMAN, S. L. Physical Hydrology. 2. ed. Long Grove: Waveland Press, 2008.

JI, Zhen-Gang. Hydrodynamics and water quality: modelling rivers, lakes and estuaries. [S.l.]: Wiley-Interscience, 2008.

MONSEN, N. E. et al. A comment on the use of flushing time, residence time, and age as transport time scales. Limnol, Oceanogr, v. 47, n. 5, p. 1545-1553, 2002.

SÃO LUÍS. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos Especiais. Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga: Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico PMISB de São Luís – MA: plano de metas, programa de obras e ações, plano de emergências e avaliação da

sustentabilidade. São Luís, 2011.

TUCCI, C. E. M. (Org.). Modelos hidrológicos. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS Editora/ABRH, 2005.

EQUIPE TÉCNICA

José Renato Marques Borralho Junior - Eng. Agrônomo Mestre em

Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental - CREA: 8917D/MA

José Pereira de Alencar

Químico Industrial – Esp. em Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria CRQ 11200021 – 11ª Região

Anderson Pires Ferreira

Biólogo - CRBio 77596/05D

Telma Costa Thome

Administradora, Especialista em Gestão Pública e Planejamento Estratégico

Marcio Costa Fernandes Vaz dos Santos Biólogo, PhD em Ciências Ambientais

Valéria Galdino Silva e Silva

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Marcelo H. B. Costa de Alencar

Engenheiro Civil, Mestre em Saúde e Ambiente

Yury Maciel Couto

Engenheiro Ambiental

Samme Sraya Oliveira Santos Produtora de Eventos

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