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PREFEITURA MUNICIPAL DE BARREIRINHAS

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PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS DO PMSB

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PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS E AS METAS DO PMSB

Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico do município de Barreirinhas – MA apresentado ao Comitê Coordenador para subsidiar as ações de planejamento e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.

São Luís 2014

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Gestão Ambiental Projetos e Consultoria Ltda Endereço da contratada:

Rua Maria Pandu, 8 - Olho de Porco Raposa/MA

CEP 65138-000

Barreirinhas. Prefeitura Municipal de Barreirinhas. Secretaria Municipal de Saúde.

Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB para o município de Barreirinhas - MA / Secretaria Municipal de Saúde. – Barreirinhas, MA: Prefeitura Municipal de Barreirinhas, 2014.

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Anderson Pires Ferreira

Biólogo, Mestre em Biodiversidade e Especialista em Gestão Ambiental Telma Costa Thomé

Administradora, Especialista em Gestão Pública e Planejamento Estratégico José Renato Marques Borralho Junior

Eng. Agrônomo Mestre em Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental Marcio Costa Fernandes Vaz dos Santos

Biólogo, PhD em Ciências Ambientais Valéria Galdino Silva e Silva

Engenheira Ambiental Marcelo H. B. Costa de Alencar

Engenheiro Civil, Mestre em Saúde e Ambiente Yury Maciel Couto

Engenheiro Ambiental Samme Sraya Oliveira Santos

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Quadro 3 – Cronograma de ações e prazos para os serviços de esgotamento sanitário . 27

Quadro 4 - Indicadores dos serviços de drenagem ... 29

Quadro 5 - Cronograma de ações e prazos ... 32

Quadro 6 - Indicadores do serviço de coleta de resíduos sólidos ... 34

Quadro 7 - Cronograma de ações e prazos ... 37

Quadro 8 - Cronograma de ações ... 43

Quadro 9 - Cronograma de ações para o monitoramento de potencial de diluição dos corpos hídricos... 50

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Tabela 4 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento ... 30 Tabela 5 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento ... 35

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4 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES... 11

4.1 Programa de disseminação da política ambiental municipal a ser operacionalizada através do plano municipal de saneamento básico, educação ambiental, capacitação e formação de recursos humanos para atuarem nos eixos de saneamento básico ... 11

4.1.1 Objetivos ... 11

4.1.2 Responsáveis pelas ações ... 11

4.1.3 Ações propostas ... 11

4.1.4 Reuniões de planejamento ... 14

4.1.5 Plano de comunicação social ... 14

4.1.6 Capacitação de recursos humanos ... 14

4.1.7 Sistema de informações ... 14

4.1.8 Implantação da regulação ... 15

4.1.9 Educação ambiental ... 15

4.2 Programa de melhorias do sistema de abastecimento, qualidade e controle de perdas de água ... 16

4.2.1 Introdução ... 16

4.2.2 Plano de metas e programas... 16

4.2.2.1 Universalização do abastecimento de água ... 16

4.2.2.2 Programa de redução de perdas nos sistemas de abastecimento e distribuição de água ... 19

4.2.2.3 Programa de monitoramento da qualidade da água ... 21

4.2.2.4 Ações de emergências e contingências relativas ao abastecimento de água ... 21

4.3 Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de esgotamento sanitário ... 22

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4.4.2 Metas ... 28

4.4.3 Responsáveis pela implementação ... 28

4.4.4 Revisões e atualizações ... 29

4.4.5 Acompanhamento e avaliação ... 29

4.4.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos) ... 30

4.4.7 Prazos de execução/cronograma ... 31

4.5 Programas: coleta seletiva de resíduos e planejamento: melhorias e ampliação da coleta de resíduos sólidos urbanos e a correta destinação final ... 33

4.5.1 Objetivo ... 33

4.5.2 Metas ... 33

4.5.3 Responsável pela implementação ... 33

4.5.4 Revisões e atualizações ... 33

4.5.5 Acompanhamento e avaliação ... 34

4.5.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos) ... 35

4.5.7 Prazos de execução/cronograma ... 36

4.6 Programa de monitoramento do hidro período da várzea de marés do rio preguiças ... 38 4.6.1 Introdução ... 38 4.6.2 Objetivos ... 39 4.6.3 Justificativa ... 40 4.6.4 Metodologia ... 41 4.6.5 Público alvo ... 42 4.6.6 Indicadores ... 42 4.6.7 Cronograma ... 42

4.7 Programa de caracterização do regime hídrico dos principais cursos de água perenes e intermitentes do município de Barreirinhas ... 44

4.7.1 Introdução ... 44

4.7.2 Objetivo ... 44

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5.1 Acidentes e imprevistos no sistema de esgotamento sanitário ... 51

5.2 Acidentes e imprevistos no sistema de drenagem urbana e manejo de águas pluviais... 51

5.3 Acidentes e imprevistos no sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ... 52

6 REGRAS DE FUNCIONAMENTO PARA SITUAÇÕES CRÍTICAS E TARIFAS DE CONTINGÊNCIA ... 54

6.1 Regras gerais do serviço de drenagem urbana ... 55

6.2 Regras gerais do serviço de limpeza urbana ... 55

7 REGRAS PARA UM FUNCIONAMENTO SEGURO DOS SISTEMAS 57 7.1 Contexto institucional das responsabilidades ... 57

7.2 Regras de segurança operacional dos sistemas de água e de esgotos... 57

7.3 Regras de segurança operacional do sistema de limpeza urbana ... 58

7.4 Regras de segurança operacional do sistema de drenagem urbana ... 59

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______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 1 APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) vem atender aos requisitos da Lei Federal n° 11.445/07, que se constitui de uma ferramenta indispensável para otimizar o planejamento e gestão e alcançar a melhoria das condições sanitárias e ambientais do município e, por consequência, da qualidade de vida da população.

No Diagnóstico (Produto II), foram realizados estudos populacionais e demanda no sistema de abastecimento de água no horizonte de planejamento, analisando a capacidade de oferta e reservação do sistema. Foram descritas características do sistema de abastecimento, distribuição de águas, a prestação serviços e sistema administrativo em Barreirinhas.

O relatório anterior (Produto III) apresentou o planejamento dos recursos humanos, financeiros, naturais, materiais e tecnológicos necessários à universalização, dentro de um contexto de eficiência, com minimização de perdas e desperdícios, do serviço de abastecimento de água no município de Barreirinhas.

O relatório que ora se apresenta trata-se do IV Produto do Plano Municipal de Saneamento Básico de Barreirinhas que versa sobre os Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico.

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2 JUSTIFICATIVA

As proposições dos Programas, Projetos e Ações necessários para atingir as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico de Barreirinhas foram sugeridas levando-se em consideração o cenário escolhido e discutido como ideal para o município de Barreirinhas, apresentado no Produto III.

Estes programas foram definidos pela equipe, considerando os quatro eixos do Plano Municipal especificamente detalhando o meio socioeconômico, abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem pluvial urbana.

Os programas estão assim apresentados: a) Institucional

b) Abastecimento de água c) Esgotamento sanitário d) Limpeza urbana e) Drenagem

f) Modelagem de hidrodinâmica de várzea de marés g) Capacidade de diluição de corpos hídricos perenes

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______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 3 METODOLOGIA

A Metodologia adotada pela equipe para elaboração e execução dos Planos e Programas aqui apresentados, tomaram como base, as Metas e Objetivos esperados quando da implantação destes no município de Barreirinhas e consistiram basicamente em:

Propor mecanismos de disseminação de Políticas e Planos municipais de Saneamento Básico referente à Educação Ambiental e Capacidade de atores para atuarem nos 4 Eixos Básicos do PMSB, através de Reuniões, Planejamentos e Criação de Organismos de Controle Social, Planejamento de Ações e Proposições de Melhorias Constantes no processo;

Propor, durante as reuniões de planejamento, Metas possíveis de serem alcançadas, entraves que poderão surgir, emergências e contingencias;

Realizar revisões / adequações constantes no conteúdo e metas dos Planos e Programas;

Propor elaboração de base cartográfica georeferenciada de fontes poluidoras com levantamentos, caracterização e monitoramento para o monitoramento do hidroperíodo de várzeas de marés do rio Preguiça;

Apresentar cenários de comprometimento a partir de modelos digitais do terreno para elaboração de balanço hídrico na Caracterização do Regime Hidrológico dos Cursos D´água perenes ou não do município.

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4 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

4.1 Programa de Disseminação da Política Ambiental Municipal a ser operacionalizada através do plano municipal de saneamento básico, educação ambiental, capacitação e formação de recursos humanos para atuarem nos eixos de saneamento básico

4.1.1 Objetivos

a) Divulgar e apresentar a Política e o Plano e Municipal de Saneamento Básico para a população e os entes públicos e privados envolvidos com os eixos de saneamento;

b) Promover a Educação Ambiental, com foco no uso sustentável da água e geração de resíduos;

c) Formar recursos humanos que atuarão diretamente em cargos operacionais e de gestão do sistema de saneamento municipal;

4.1.2 Responsáveis pelas ações

Os responsáveis pelas ações serão a Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Secretaria de Obras, Secretaria de Meio Ambiente e empresas que prestam os serviços de abastecimento de água, esgotamento e coleta de Resíduos.

4.1.3 Ações propostas

O quadro 1 propõe 11 ações a serem implementadas no período máximo de 3 anos (2015-2018):

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Quadro 1 - Ações e propostas

ITEM PRAZO ATIVIDADE OBJETIVOS RESPONSÁVEL PELA

ATIVIDADE Institucional 3 meses Reuniões de planejamento e de ajustes técnicos para revisão e consolidação do Programa. Debater as informações do Plano e da Política Municipal de Saneamento Básico entre os atores envolvidos no saneamento municipal;

Incrementar as ações propostas pelo programa.

Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Obras 6 meses Elaboração e execução do Plano de Comunicação Social para divulgar o Plano Municipal de Saneamento Básico.

Criar um planejamento para que a população na Zona Rural e Urbana e os entes envolvidos no Saneamento possam se informar sobre o status do Saneamento Básico municipal.

Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Obras 3 meses Criação do Plano de Formação e Capacitação de Recursos Humanos nos eixos de saneamento.

Criar um Plano amplo para promover a capacitação dos recursos humanos que atua nos setores do saneamento municipal.

Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento. 6 meses Implementação do Sistema Municipal de Informações sobre o Saneamento Básico. Disponibilizar de forma objetiva e com linguagem acessível a população e interessados, as informações que já foram e estão sendo obtidas sobre o saneamento municipal.

Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento 6 meses Reunião de informações para implantação da Regulação.

Criar através de Lei Municipal e regulamentar por Portaria o Ente regulador do Saneamento Municipal. Prefeitura Municipal 6 meses Criação do organismo de Controle Social.

Criar, através da Política Municipal de Saneamento Básico, o Conselho Municipal de Saneamento para o controle social.

Prefeitura Municipal, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente.

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Quadro 1 - Ações e propostas (cont.)

ITEM PRAZO ATIVIDADE OBJETIVOS RESPONSÁVEL PELA

ATIVIDADE Institucional 6 meses Planejamento das Ações de Educação Ambiental

Elaborar o Plano de Ações para fomentar junto à comunidade a compreensão da natureza complexa do meio ambiente. Executar ações para educação ambiental que promovam a não-geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos

Prefeitura Municipal, Secretaria de Meio Ambiente Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento 6 meses Elaboração de pesquisa sobre a satisfação dos usuários quanto aos serviços de saneamento prestados.

Coletar informações sobre a opinião dos usuários quanto à prestação dos serviços de Saneamento.

Secretaria de Saúde, Secretaria de Infraestrutura e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento 1 ano Capacitação dos Técnicos dos entes públicos, privados e organismos de controle social com atualizações periódicas a cada ano.

Permitir aos técnicos o acesso ao Sistema Municipal de Informações sobre o Saneamento Básico e promover a capacitação para atuação nos diversos setores do saneamento municipal

Promover a capacitação dos catadores de materiais recicláveis que estejam vinculados a associações ou cooperativas.

Prefeitura Municipal e Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento 1 ano Modernização do Sistema de Informações das Prestadoras.

Melhorar o sistema de coleta e disponibilização das informações de Saneamento Básico realizado pelas empresas executoras dos serviços.

Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento 3 anos Melhorias nos serviços de atendimento ao usuário. Promover o melhor

atendimento dos usuários de serviços de abastecimento, esgotamento sanitário e coleta de resíduos.

Empresas contratadas para executar os serviços de saneamento municipal.

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04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 4.1.4 Reuniões de planejamento

O planejamento e atualização do Programa são essenciais para a correta execução das ações. Um ambiente de debate com os técnicos e gestores envolvidos diretamente com os eixos do saneamento municipal permite a identificação dos pontos positivos e negativos, com sugestão de melhorias. Propõem-se reuniões periódicas para ajustes das ações propostas pelo Programa.

4.1.5 Plano de comunicação social

O Plano de Comunicação permite a tomada de ações planejadas para alcançar a população, gestores e técnicos, direta ou indiretamente envolvidos, sobre o status do Saneamento Municipal e as ações que estão sendo desenvolvidas para melhoria na prestação de serviços. Também é importante na coleta de informações sobre a opinião dos usuários quanto à qualidade dos serviços prestados.

4.1.6 Capacitação de recursos humanos

Para o pleno cumprimento dos programas, projetos e ações propostos no Plano Municipal de Saneamento Básico, é essencial a formação especializada de técnicos e gestores dos entes públicos e privados quanto as áreas do saneamento em que atuam. A estratégia deve ser amparada em uma escala de prioridades, iniciando onde se há a maior carência de recursos humanos especializados.

4.1.7 Sistema de informações

O sistema de informações constitui-se de banco de dados sobre o saneamento municipal que deverá ser criado de forma a permitir o fácil acesso pela população e que esta

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possa dar sugestões para o aperfeiçoamento das ações que estão sendo desenvolvidas nas cidades.

A disponibilização destes dados será na World Wide Web para que possam ser acessados pela internet, impressos e disponíveis digitalmente em uma Sala de Dados que pode ser situada em uma Secretaria ou Prefeitura Municipal.

4.1.8 Implantação da regulação

A Gestão Pública Municipal precisa priorizar os escassos recursos para a prestação universal, equânime, integral e de qualidade dos serviços públicos de saneamento básico de forma eficaz e eficiente e direcionar o menor volume de recursos públicos para regular a prestação desses serviços. Nesse contexto, a regulação e a fiscalização são fundamentais para a prestação de serviços públicos com qualidade e sustentabilidade, assegurada a participação e o controle social.

A regulação poderá ser por meio de órgão colegiado (conselho com composição paritária e com caráter deliberativo) apoiado tecnicamente por alguma entidade de ensino e/ou pesquisa ou por profissionais capacitados cedidos de algum órgão, ou por consultoria, ou por câmaras técnicas. Portanto, uma das formas de utilizar de forma racional os recursos direcionados a regulação, é a criação e aparelhamento do Conselho Municipal de Saneamento e vinculá-lo ao Ente regulador.

4.1.9 Educação ambiental

A educação ambiental é uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. Com ela, busca-se desenvolver técnicas e métodos que facilitem o processo de tomada de consciência sobre a gravidade dos problemas ambientais e a necessidade urgente de nos debruçarmos seriamente sobre eles.

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As ações de educação ambiental devem promover o uso sustentável da água e a não-geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.

4.2 Programa de Melhorias do Sistema de Abastecimento, Qualidade e Controle de Perdas de Água

4.2.1 Introdução

O Produto IV apresenta as ações prioritárias para o alcance das metas a curto, médio e longo prazo com os respectivos responsáveis pela estruturação da implementação dos programas.

O objetivo das ações para o sistema de abastecimento de água é a melhoria do atendimento, a ampliação do sistema para alcançar 100% da população e assim garantir a universalização do abastecimento de água, a redução das perdas de água, além da melhoria da gestão da qualidade da água distribuída a população.

4.2.2 Plano de metas e programas

A criação de plano de metas e programas irá definir os aspectos quantitativos, qualitativos e de eficiência operacional foram estabelecidas com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro órgão regulador e fiscalizador dos serviços.

4.2.2.1 Universalização do abastecimento de água

As melhorias no sistema incluem todas as medidas estruturais descritas previamente, como a ampliação na captação e distribuição de água, as adequações dos reservatórios para garantir oferta de água adequadas. Além disso, os sistemas de abastecimento de água já implantados necessitam também de melhorias. Algumas tubulações, por exemplo, já

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se encontram com sua vida útil ultrapassada, com possibilidade de possíveis rompimentos, extravasamento e outros problemas associados ao uso constante da rede. Essas metas deverão ser de curto prazo, pois o índice de atendimento de água de Barreirinhas se encontra, atualmente, em torno de 68% na zona urbana, segundo dados fornecidos pela Companhia de Água e Esgotos do Maranhão, em 2013 (tabela 1).

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Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N. 04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 Tabela 1 - Programa universalização do abastecimento de água

PROPOSTA DESCRIÇÃO 2015 2017 2020 2025 2030

Elaborar plano de controle de perdas

O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades do sistema de abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os investimentos para o alcance do objetivo (%).

50 100 100 100 100

Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de água

Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de água e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional (%).

40 80 100 100 100

Expansão da ETA Projeto de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água - ETA (%) 0 30 70 100 100 Rede de distribuição e

substituição da antiga

Projeto de Ampliação e melhoria dos Setores de Distribuição, através

readequações das elevatórias e dos reservatórios (%). 10 30 60 90 100 Abastecimento Zona Rural

-Chapada

Elaborar projeto de abastecimento da a região de Chapada através de um

sistema de barramento de mananciais próximos a região populada. 40 30 30 100 100 Abastecimento Zona Rural –

Litoral

Elaborar projeto de abastecimento da a região de Litoral através de um

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4.2.2.2 Programa de Redução de Perdas nos sistemas de abastecimento e distribuição de água

As perdas podem ser agrupadas em reais (perdas físicas decorrentes de vazamento na rede de distribuição e extravasamento em reservatórios) e aparentes (perdas não físicas decorrentes de submedição nos hidrômetros, fraudes e falhas nos cadastros das gerenciadoras de água). Tendo em vista que em praticamente todos os componentes dos sistemas de abastecimento de água podem apresentar perdas, dependendo da sua magnitude, estas perdas podem ser consideradas aceitáveis ou não e podem comprometer o equilíbrio financeiro das companhias prestadoras de serviços de abastecimento de água (tabela 2).

A perda de água é considerada como um dos principais indicadores quando se deseja avaliar a eficiência e desempenho operacional das prestadoras de serviço de saneamento. Quanto menor for este índice de perdas, melhor é a eficiência do sistema de distribuição.

Conforme já citado no produto III, os índices de perdas atuais no Município de Barreirinhas são da ordem de (62%) e foi definido para o horizonte de planejamento de longo prazo até 2034, uma redução 42% para que seja alcançada a meta de 20%. Para o alcance da meta proposta são necessárias as seguintes ações:

Perdas reais

a) Controle da pressão na rede de distribuição

b) Pesquisa de vazamentos não visíveis em áreas críticas com uso de equipamentos, exemplos: O geofone eletrônico e o correlacionador de ruídos

c) Agilidade e qualidade no reparo de vazamentos d) Troca seletiva de redes e ramais

e) Melhoria da qualidade dos materiais Perdas aparentes

a) Melhoria do sistema de macromedição; b) Troca otimizada de hidrômetros;

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Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N. 04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 Tabela 2 - Programa redução e controle de perdas de água

PROPOSTA DESCRIÇÃO 2015 2018 2020 2025 2030

Elaborar plano de controle de perdas

O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades do sistema de abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os investimentos para o alcance do objetivo. (%)

50 100 100 100 100

Rede de distribuição e substituição da antiga Projeto de Ampliação e melhoria dos Setores de Distribuição, através readequações

das elevatórias e dos reservatórios. (%) 10 30 60 90 100

Implantação e substituição de hidrômetros

Levantamento dos pontos que existem hidrômetros e realizar substituição dos

mesmos. (%) 40 80 100 100 100

Instalação de hidrômetros em locais onde não existe (%) 30 70 100 100 100 Atualização de cadastro consumidores Realizar cadastramento de residências e pontos comercias que utilização o sistema

de abastecimento de água da CAEMA (%) 30 70 100 100 100

Combate a fraudes de água Pesquisa detalhada de irregularidade nos ramais prediais e

eliminação/regularização de ligações clandestinas. 20 30 50 100 100

Aferição de medidores Implementação de programa de manutenção e aferição de

macromedidores e hidrômetros. (%) 20 30 50 100 100

Combate a perdas físicas de água

Identificação e eliminação de vazamentos visíveis; Implementação de controle por telemetria e telecomando das unidades de

bombeamento e níveis dos reservatórios;

Aquisição de equipamentos para pesquisa de vazamentos não visíveis; Execução da pesquisa de vazamentos na rede de distribuição e nos ramais domiciliares com o uso de equipamentos adequados; Substituição de redes danificadas/antigas propícias a vazamentos; Intervenções físicas para o fechamento dos distritos, subdistritos e micro áreas de manobras, com instalações de registros e caps na rede; (%)

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4.2.2.3 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água

Para que sejam atendidos os padrões estabelecidos na Portaria Nº 2914 de 12/12/2011 do Ministério da Saúde, deverão ser feitos procedimentos relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Para isso, deverá ser implantado um Programa de Monitoramento de Qualidade da água, que tem como principal objetivo diagnosticar e propor melhorias para os padrões aceitáveis da água tratada consumida pela população.

Serão realizados nos reservatórios e redes de distribuição monitoramentos da água tratada através de análises físico-químicas – cor, turbidez, residual de cloro, flúor, pH, teor de ferro e alumínio; exames bacteriológicos; pesquisas de agrotóxicos e de metais pesados, realizadas semanal, mensal e semestralmente.

Os objetivos do monitoramento é a previsão e o gerenciamento da qualidade da água distribuída. Pode-se definir monitoramento como atividade de controle, onde são coletados, analisadas e interpretados dados e informações para avaliar tendências e indicar necessidades de ajustes e correções. Isto é, o monitoramento possui um importante aspecto retro alimentador para diversos tipos de processos de controle e gerenciamento, para indicação e definição de problemas decorrentes do normal funcionamento do sistema. Isto é não deve ser interpretado como instrumento a ser aplicado, apenas, em momentos de dificuldades severas.

4.2.2.4 Ações de emergências e contingências relativas ao abastecimento de água

Dentro do Sistema de Abastecimento de Água podem acontecer problemas em qualquer etapa do processo, tanto na captação e adução, como no tratamento ou na distribuição. Normalmente situações advindas de acidentes nos sistemas, fatores climáticos como elevados índices pluviométricos, ou mesmo de calor intenso, ocasionados por períodos de seca extensos, levam à tomada de medidas drásticas como racionamento de água. O sistema também pode sofrer problemas de contaminação da água, dependendo da magnitude da situação, far-se-á

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______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

A falta de água, parcial ou generalizada, pode ser causada por diversos fatores, dentre eles:

a) A interrupção prolongada do fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção e distribuição de água;

b) O déficit de água nos mananciais durante períodos de estiagem;

c) O movimento e deslizamento de terra causando danos nas redes e adutoras; d) As inundações nos mananciais com danos nos equipamentos e estruturas; e) O vazamento de produtos químicos contaminantes nas estações de tratamento e

as ações de vandalismo ou outros sinistros.

As situações emergenciais decorrem, em geral, de acidentes nos sistemas de previsibilidade incerta ou ainda situações de vandalismo, situações estas que exigem ações corretivas de rápido encaminhamento. Já as situações de contingência significam eventualidades que podem ser minimizadas mediante um planejamento preventivo de ações, em particular as vinculadas à manutenção constante e proteção de equipamentos.

Com objetivo de prevenir a paralisação do sistema de abastecimento de água, durante a ocorrência desses eventos, os procedimentos a serem seguidos são:

a) Verificação e adequação do plano de ação às características da ocorrência; b) Comunicação à população e às autoridades;

c) Comunicação à concessionária de energia elétrica para o fornecimento de geradores;

d) Disponibilização da frota de caminhões pipa para o fornecimento emergencial de água;

e) Contratação de obras emergenciais para a manutenção e reparo das instalações danificadas;

f) Controle da água disponível nos reservatórios; g) Execução de rodízio de abastecimento;

h) Utilização de equipamentos portáteis, durante a recuperação dos sistemas; i) Restringir o acesso da população ao local contaminado;

4.3 Planejamento, melhorias, ampliação e modernização do sistema de esgotamento sanitário

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4.3.1 Objetivos

Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotos e modernizar e melhorar o nível de eficiência operacional.

4.3.2 Metas

Atingir 100% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto da sede até o ano 2030;

Manter em 100% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto até o ano 2035;

Atingir 100% o atendimento por soluções individuais nas regiões de chapada e litoral do município até o ano de 2025;

Atingir 100% o atendimento por soluções por soluções em banheiro seco na zona rural de Barreirinhas até o ano de 2020.

4.3.3 Responsáveis pela implementação

A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Barreirinhas, por intermédio de suas secretarias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente.

4.3.4 Revisões e atualizações

Este Programa deverá ser atualizado a qualquer tempo em virtude de alterações em legislações, normas técnicas ou solicitação do órgão ambiental. Deverá ter seu conteúdo técnico totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador.

(26)

______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 4.3.5 Acompanhamento e avaliação

O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação (quadro 2).

(27)

Quadro 2 - Quadro de indicadores do serviço de esgotamento sanitário

INDICADOR DESCRIÇÃO

E1

Índice de cobertura por rede coletora de esgotos: Número de domicílios urbanos atendidos por rede coletora / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%]

E2

Índice de tratamento de esgotos: Número de economias residenciais ativas ligadas ao sistema de coleta de esgotos afluentes às estações de tratamento de esgotos / Número de economias ligadas ao sistema de esgotos [%]

E3

Índice de extravasamentos de esgotos: Número de extravasamentos registrados no ano, inclusive repetições / Comprimento total da malha de coleta de esgotos, incluindo redes coletoras coletores troncos e interceptores [nº/km]

E4 Índice de qualidade do efluente tratado: Número de análises de DBO em desacordo com a Resolução CONAMA 430/2011 no ano / Número de análises de DBO realizadas [%]

Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III – Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas.

Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB.

A Tabela 3 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Barreirinhas

(28)

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04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

Tabela 3 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento

Indicador 2020 2025 2030 2035

E1- Índice de cobertura por rede coletora de esgotos (%) 25 50 75 100

E2- Índice de tratamento de esgotos 20 35 70 100

E3 - Índice de extravasamentos de esgotos 15 10 5 1

E4 - Índice de qualidade do efluente tratado 10 5 3 0

R1 - Índice de cobertura por coleta de resíduos 80 85 90 100

Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos locais de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica.

Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nestes serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a sua universalização.

4.3.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos)

A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público nos âmbitos federal, estadual e municipal.

4.3.7 Prazos de execução/cronograma

Apresentam-se a seguir os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano (quadro 3).

(29)

Quadro 3 – Cronograma de ações e prazos para os serviços de esgotamento sanitário Período Imediatos ou emergenciais - até 3 anos Curto prazo -entre 4 a 8 anos Médio prazo - entre 9 a 12 anos Longo prazo - entre 13 a 20 anos Ações do Programa

Projetar sistema individual de Tratamento de esgotos sanitários para os povoados localizados nas regiões do litoral e da chapada.

Revisão do projeto de esgotamento sanitário existente na sede do município

Elaborar os projetos executivos para áreas não atendidas ou de ampliação e orçar em caráter definitivo os investimentos necessários para atingir da meta.

Estabelecer a programação de obras do sistema de esgotamento sanitário e buscar fonte de recursos para a execução dos serviços.

Implantação de soluções individuais de tratamento nas regiões de chapada e litoral Implantação do programa de banheiro seco nos imóveis localizados na zona rural do município

Programa de Educação Socioambiental

Executar obras relativas aos projetos executivos para áreas não atendidas ou de ampliação e orçar em caráter definitivo os investimentos necessários para atingir da

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______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 4.4 Planejamento, melhorias e ampliação do sistema de drenagem urbana

4.4.1 Objetivos

Garantir a qualidade da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais; universalizar o acesso ao serviço; reduzir os riscos de inundação; e preservar os mananciais.

4.4.2 Metas

Mapear os pontos críticos nos acessos aos povoados da zona rural até o ano de 2016; Promover a manutenção e limpeza de bocas de lobos e galerias de águas pluviais até o ano de 2016;

Elaborar projeto atualizado do sistema de drenagem urbana do município visando promover melhoria do sistema existente até 2016;

Estabelecer a programação de obras do sistema de drenagem urbana e buscar fonte de recursos para a execução das obras até o ano de 2018;

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na sede do município até o ano de 2025;

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região do litoral do município até o ano de 2030;

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região da chapada do município até o ano de 2030.

4.4.3 Responsáveis pela implementação

A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Barreirinhas, por intermédio de suas secretarias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente.

(31)

4.4.4 Revisões e atualizações

Este Programa deverá ser atualizado a qualquer tempo em virtude de alterações em legislações, normas técnicas ou solicitação do órgão ambiental. Deverá ter seu conteúdo técnico totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador.

4.4.5 Acompanhamento e avaliação

O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação.

Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III – Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas (quadro 4).

Quadro 4 - Indicadores dos serviços de drenagem

INDICADOR DESCRIÇÃO

D1

Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem: Número de domicílios localizados em ruas com microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, galerias de médio e pequeno porte) / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%]

D2

Índice de redução de domicílios acometidos por inundações: (Número de domicílios acometidos por inundações em 2011 -

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04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

referência) / Número de domicílios acometidos por inundações em 2014 [%]

Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB.

A tabela 4 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Barreirinhas.

Tabela 4 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento

INDICADOR 2020 2025 2030 2035

D1 - Índice de cobertura domiciliar de microdrenagem 30 50 75 100 D2 - Índice de redução de domicílios acometidos por

inundações 20 35 65 100

Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos lugares de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica.

Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nesses serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a sua universalização.

(33)

A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público em seus âmbitos federal, estadual e municipal.

4.4.7 Prazos de execução/cronograma

Apresentam-se a seguir os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano (quadro 5).

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______________________________________________________________________________________

Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N. 04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 Quadro 5 - Cronograma de ações e prazos

Período Imediatos ou emergenciais – até 3 anos Curto prazo – entre 4 a 8 anos Médio prazo – entre 9 a 12 anos Longo prazo – entre 13 a 20 anos Ações do Programa

Melhoria do sistema de drenagem existente

Manutenção e limpeza de bocas de lobos e galerias de águas pluviais Mapeamento de pontos críticos nos acessos aos povoados da zona rural Estabelecer a programação de obras do sistema de drenagem urbana e buscar fonte de recursos para a execução das obras

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na sede do município

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região do litoral do município

Executar os serviços de engenharia definidos na programação de obras na região da chapada do município

(35)

4.5 Programas: coleta seletiva de resíduos e planejamento: melhorias e ampliação da coleta de resíduos sólidos urbanos e a correta destinação final

4.5.1 Objetivo

O Programa de Planejamento, Melhorias e Ampliação da Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos e a Correta Destinação Final para o município de Barreirinhas tem como objetivo atender aos princípios estabelecidos pela Lei Federal nº. 12.305/2010, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, dentro de aspectos técnicos e ambientais, a destinação de resíduos em áreas clandestinas e, consequentemente, dar uma destinação final adequada a todo resíduo gerado no município e implantação de uma estrutura que viabilize a redução de resíduos, sua reutilização e a reciclagem.

4.5.2 Metas

Garantir a oferta de serviços de coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos à 100,00 % da população da sede municipal até o ano de 2020;

Implantação da coleta seletiva de lixo na sede do município até o ano de 2020, buscando aumentar a vida útil do aterro sanitário a ser implantado;

Implementar programa de compostagem de resíduos orgânicos nos povoados do município até o ano de 2025;

4.5.3 Responsável pela implementação

A responsável direta pelas ações propostas neste programa será a Prefeitura Municipal de Barreirinhas, por intermédio de suas secretárias, principalmente de infraestrutura e meio ambiente.

(36)

______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

totalmente revisado anualmente, ou por ocasião de modificações no projeto executivo, ou ainda solicitações do órgão ambiental licenciador.

4.5.5 Acompanhamento e avaliação

O monitoramento das ações propostas é condição indispensável para que as medidas sugeridas tenham a efetividade esperada. A abordagem a ser utilizada em seu desenvolvimento deve ter um caráter crítico-construtivo, ou seja, geração de informações com o objetivo de reorientar, eventualmente, as ações do Plano e Projetos propostos, contribuindo para a obtenção dos resultados planejados durante o processo de implantação.

Para os indicadores apresentados foram estabelecidas metas progressivas de expansão e qualidade dos serviços coerentes com o estudo de cenários, demandas e alternativas discutidas no Produto III – Prognóstico com Cenário de Metas e Demandas e Estudo de Alternativas Técnicas (quadro 6).

Quadro 6 - Indicadores do serviço de coleta de resíduos sólidos

Indicador Descrição

R1

Índice de cobertura por coleta de resíduos: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%]

R2

Índice de cobertura por coleta seletiva: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva direta e indireta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos (IBGE) [%]

R3

Índice de recuperação de materiais recicláveis: Quantidade total de materiais recuperados (exceto mat. orgânico e rejeitos) / Quantidade total coletada [%]

R4

Índice de redução dos locais inadequados à disposição final de resíduos: (Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em 2011 - Número de locais inadequados à disposição final de resíduos no ano de referência) / Número de locais inadequados à disposição final de resíduos em 2011 [%]

(37)

Atenta-se que as metas estabelecidas são instrumentos fundamentais para o acompanhamento, regulação e fiscalização dos serviços de saneamento ao longo dos próximos 20 anos, tendo em vista a implementação dos programas e ações previstos neste PMSB.

A tabela 5 apresenta as metas estabelecidas para o saneamento básico do município de Barreirinhas.

Tabela 5 - Metas para o saneamento nos horizontes parciais de planejamento

Indicador 2020 2025 2030 2035

R1 - Índice de cobertura por coleta de resíduos 80 85 90 100 R2 - Índice de cobertura por coleta seletiva 15 45 65 80 R3 - Índice de recuperação de materiais recicláveis 5 10 15 25 R4 - Índice de redução dos locais inadequados à

disposição final de resíduos 40 50 70 100

Atenta-se que a universalização dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é alcançada em médio prazo, próximo ao ano de 2021. Destaca-se que o esforço para a universalização desses serviços será no aumento da cobertura principalmente nos lugares de difícil acesso, carentes de qualquer infraestrutura básica.

Destacam-se ainda os índices extremamente baixos de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Conforme discutido no Diagnóstico deste PMSB, o déficit nesses serviços é resultado de anos sem obras e ações no setor, o que irá gerar investimentos expressivos nos próximos anos para a universalização de ambos.

4.5.6 Orçamento e fontes de recursos (financeiros e humanos)

A disponibilização dos recursos para execução deste programa é de responsabilidade do poder público nos âmbitos federal, estadual e municipal.

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______________________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins, Quadra J, N.

04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br 4.5.7 Prazos de execução/cronograma

No quadro 7, apresentam-se os prazos a serem cumpridos na implementação das ações necessárias para o atendimento das metas estabelecidas no presente plano.

(39)

Quadro 7 - Cronograma de ações e prazos Período Imediatos ou emergenciais -até 3 anos Curto prazo -entre 4 a 8 anos Médio prazo -entre 9 a 12 anos Longo prazo -entre 13 a 20 anos Ações do Programa

Orientação para separação na origem dos lixos seco e úmido

Promoção de reforço de fiscalização e estímulo para denúncia anônima de descartes irregulares

Orientação para separação dos entulhos na origem para melhorar a eficiência do reaproveitamento

Elaborar projeto atualizado de coleta e destinação de resíduos para o município de Barreirinhas

Elaborar projeto de coleta seletiva para a sede e povoados do município

Elaborar projeto e buscar meios para compostagem nos povoados do município Implementar projeto atualizado de coleta de resíduos sólidos

Buscar recursos para viabiliza a execução dos projetos de coleta e destinação de resíduos, coleta seletiva e compostagem de resíduos orgânicos.

Implantar projeto de coleta seletiva para a sede e povoados do município Implantar projeto de compostagem nos povoados do município

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04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

4.6 Programa de monitoramento do hidro período da várzea de marés do rio preguiças

4.6.1 Introdução

Estuários podem ser conceituados como zonas de mistura da água oceânica com descargas fluviais nas fozes de rios. Os seus limites à montante e jusante são dinâmicos, pois representam um equilíbrio entre as variações sazonais de vazão fluvial e os ciclos diários, quinzenais, mensais e semestrais das marés astronômicas.

No litoral norte brasileiro são comuns os grandes estuários formados pelo encontro de marés de grande altura com as significativas vazões de rios perenes. Em alguns, como o rio Amazonas, a mistura de água doce e salgada ocorre em mar aberto, em plena plataforma continental.

Outra peculiaridade dos estuários em regiões macromareais com rios perenes é o barramento parcial da vazão fluvial pelas marés astronômicas gerando o fenômeno da Maré

Dinâmica, que acrescenta a trechos do rio as características de preamar e baixa-mar diárias e

reversões de fluxo (para montante nas enchentes e para jusante nas vazantes). As regiões fluviais sob efeito da maré de represamento são definidas como estuários de maré dinâmica (ou várzea de marés). Importante ressaltar que a maré dinâmica não implica em salinização do corpo de água, que continua com características de ambiente dulcícola.

Em síntese, os estuários da zona costeira maranhense podem ser subdivididos em estuários salinos e estuários de maré dinâmica. Em ambos se observa o ciclo das marés, mas somente nos primeiros ocorre a salinização do corpo d´água.

O rio Preguiças tem caráter de estuário de maré dinâmica entre Sobradinho e Vassouras, e de estuário salino de Mandacaru a Atins. O estuário de maré dinâmica tem aproximadamente 70 km de extensão e aproximadamente 1000 ha de espelho d´água e volume estimado em 30 milhões de m3. Por sua vez, o estuário salino abriga cerca de 50 milhões de m3 ao longo de um eixo de 16 km de extensão e espelho d´água de quase 2000 ha.

A importância dos recursos hídricos da várzea de marés para o município é estratégica, pois é no estuário de maré dinâmica que é captado toda a água que abastece a sede

(41)

municipal e é nele que são lançados todos os seus efluentes. O desafio da gestão do volume hídrico da várzea de marés decorre de duas de suas peculiaridades, que são a reversão de fluxo e a dificuldade em calcular o potencial de diluição de efluentes pelo corpo d´água.

A reversão (inversão de fluxo) representa complicador na determinação de pontos de captação e lançamento de efluentes. Em ambientes fluviais típicos, com a água fluindo sempre de montante para jusante, a prática comum é o posicionamento dos pontos de lançamento de efluentes à jusante dos pontos de captação de água. Contudo, essa regra não pode ser aplicada na várzea de marés, que apresenta reversão diária no sentido de fluxo e torna relativas as posições de montante e jusante.

Complexidade adicional decorre da dificuldade em modelar a capacidade de diluição do corpo d´água, pois o volume escoado de uma várzea de marés difere daquele observado em um rio típico. Nesse último, a vazão (m3/s) é calculada multiplicando a seção úmida do canal (m2) pela velocidade de fluxo (m/s), enquanto que em ambiente com maré dinâmica parte do volume escoado durante a situação de vazante (montante para jusante) poderá retornar durante o período de fluxo de enchente (de jusante para montante).

Finalmente, é importante introduzir dois conceitos sobre a diluição da carga potencialmente poluidora de corpos de água do estuário dinâmico que são o tempo de residência e o tempo de exposição de determinado poluente. O primeiro corresponde ao período necessário para que uma partícula poluente ultrapasse, pela primeira vez, os limites de uma área de referência, enquanto que o tempo de exposição é o período necessário para que a partícula poluente não adentre novamente a área de referência (sendo definitivamente transportada para fora da área de referência).

4.6.2 Objetivos

São objetivos do presente Programa:

a) Identificar os ciclos diários, quinzenais e semestrais de preamares e baixa-mares na várzea de marés do rio Preguiças;

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b) Realizar levantamento batimétrico e medição de velocidades de correntes de superfície e fundo em trechos selecionados do rio Preguiças na zona urbana de Barreirinhas

c) Estimar volumes residentes de renovação em diferentes ciclos de preamar e baixa-mar do rio Preguiças na zona urbana de Barreirinhas

d) Realizar levantamento semicadastral de população residente nas margens entre Sobradinho e São Domingos, e de pontos de captação de água e lançamento de efluentes;

e) Estimar tempos de residência e exposição para a carga poluidora associada ao lançamento de esgotos domésticos no rio Preguiças na zona urbana de Barreirinhas;

f) Elaborar modelo conceitual sobre os cenários de comprometimento e melhoria da qualidade da água de abastecimento público da cidade de Barreirinhas.

4.6.3 Justificativa

O potencial poluidor dos efluentes domésticos da área urbana de Barreirinhas é subestimado em função da crença sobre a grande capacidade de diluição do rio Preguiças, visto como rio de porte significativo pela comunidade local.

Contudo, o rio Preguiças, em Barreirinhas, não é tecnicamente um “rio”, mas sim um corpo de água estuarino conhecido como Várzea de Marés. Esse apresenta reversões de fluxo em ciclos diários de preamar e baixa-mar e, portanto, não tem a mesma capacidade diluidora de um rio típico que escoaria permanentemente de montante para jusante.

Infelizmente, a real capacidade diluidora do rio Preguiças é desconhecida, e inexistem estudos oficiais sobre variáveis e indicadores essenciais para realizar tal avaliação.

A necessidade de estudos sobre a real capacidade de diluição dos efluentes domésticos no rio Preguiças é tornada ainda mais urgente considerando o fato do mesmo ser a principal fonte de abastecimento de água para as dezenas de milhares de pessoas residentes na sede municipal.

(43)

4.6.4 Metodologia

O modelo conceitual sobre o potencial de diluição dos efluentes domésticos lançados no rio Preguiças e capacidade de manutenção da qualidade de água utilizada para abastecimento público na cidade de Barreirinhas será desenvolvido a partir de base cartográfica georeferenciada das fontes poluidoras; caracterização batimétrica, correntometria e hidro período; estimativa dos volumes residente e de renovação; e avaliação da vazão efetiva do rio Preguiças.

a) Levantamento semicadastral de população residente nas margens entre Sobradinho e São Domingos será feito a partir de mapeamento de edificações nas margens dos rios em imagem satélite de alta resolução disponível no site Google Earth. Os pontos de lançamento de efluentes serão identificados em vistorias de campo para a área urbana;

b) A caracterização do hidro período utilizará duas estações com linígrafos digitais a serem instaladas em Sobradinho e São Domingos. Os registros de nível serão realizados automaticamente em intervalos de 15 minutos para determinar as variações de hidro período ao longo de ciclo diário, quinzenal, mensal e semestral das marés astronômicas responsáveis pelo barramento hidráulico das águas fluviais;

c) Será feito levantamento batimétrico com ecobatímetro digital acoplado com GPS para estabelecer a seção úmida média em perfis selecionadas para o trecho supracitado. Medições de velocidades médias de correntes de superfície e fundo serão feitas em diferentes situações de preamar e baixa mar e estação chuvosa e seca com sensores ADCP;

d) Será feito monitoramento da qualidade de água usando os parâmetros estabelecidos nas resoluções CONAMA 359 e 420;

e) Será elaborado modelo conceitual de síntese sobre a real capacidade de diluição do rio Preguiças para os efluentes domésticos da zona urbana.

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a) Instituições federais, estaduais e municipais de meio ambiente e recursos hídricos;

b) Instituições de ensino superior maranhenses

4.6.6 Indicadores

a) Estimativas de vazão efetiva e capacidade de diluição do rio Preguiças na área urbana de Barreirinhas;

b) Tempo de residência e exposição de poluentes oriundos de lançamento de esgotos domésticos.

4.6.7 Cronograma

Programa será desenvolvido ao longo das estações chuvosas e seca, de seis meses cada. Importante ressaltar que o objetivo do presente programa é a consolidação de modelo conceitual que permitirá elaborar os cenários de comprometimento e melhoria da qualidade da água de abastecimento público da cidade de Barreirinhas.

O cronograma apresentado no quadro 8 foi elaborado considerando janeiro como o mês de início do programa. A estação chuvosa estende-se de janeiro a julho (M1 a M6) e a estação seca de agosto a dezembro (M8 a M12).

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Quadro 8 - Cronograma de ações AÇÕES MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 MÊS 10 MÊS 11 MÊS 12 Levantamento semicadastral de população e pontos de lançamento de efluentes Instalação e manutenção de linígrafos para monitoramento do hidroperíodo * Levantamento batimétrico e correntometria Elaboração de relatório de síntese Elaboração de cenários de comprometimento

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04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br

4.7 Programa de caracterização do regime hídrico dos principais cursos de água perenes e intermitentes do município de barreirinhas

4.7.1 Introdução

A água é um bem estratégico para a vida humana e equilíbrio ambiental. A manutenção de sua disponibilidade e qualidade é, portanto, um dos indicadores de sustentabilidade de qualidade de vida.

A água também tem importante papel de vetor de impactos negativos, em decorrência de sua propriedade de “solvente universal”, que permite com que poluentes sejam transportadas em forma dissolvida. O transporte de poluentes também pode ser feito com estes adsorvidos a sedimentos e partículas em suspensão. Por fim, o corpo hídrico receptor tem importante papel em mitigar impactos negativos através da diluição da concentração de substancias tóxicas e perigosas.

A importância desse papel duplo para a gestão de recursos hídricos é especialmente significativa em regiões onde os cursos de água superficial são a principal fonte de abastecimento ao mesmo tempo em que são os principais receptores de efluentes doméstico e industriais. Esse cenário potencialmente impactante é geralmente agravado por variações sazonais de vazão ou por cursos d´água com vazões de pequeno volume.

O município de Barreirinhas com clima tropical sazonalmente seco e predominância de sedimentos arenosos em superfície apresenta uma alta proporção de cursos de água superficiais com caráter intermitente, com o agravante de que a maior parte da população municipal se encontra a poucas centenas de metros dos talvegues.

4.7.2 Objetivo

O Programa de Caracterização do Regime Hídrico dos Cursos de Águas Superficiais tem como objetivo identificar o regime hídrico – se permanente ou intermitente -

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das sub-bacias de drenagem do município de Barreirinhas; fornecer as primeiras estimativas de vazão superficial e quantificar a população residente próximo aos talvegues.

São objetivos do presente Programa:

a) Mapear talvegues e sub-bacias de drenagem com mais de 100 ha de área de captação à montante;

b) Elaborar estimativas de fluxo total anual para os componentes do balanço hídrico das sub-bacias com mais de 100 ha de área de captação à montante;

c) Mapear e quantificar distribuição espacial da população municipal por sub-bacias de drenagem;

d) Elaborar diagnóstico expedito dos padrões atuais de drenagem superficial e escoamento superficial da área de influência direta;

e) Elaborar cenários de risco de contaminação de abastecimento de água a partir de curso de água superficial em função das mudanças na vazão e capacidade de escoamento nos cursos de água de referência;

f) Estabelecer rede de monitoramento hidrológico e de qualidade de água nas sub-bacias com alto potencial de contaminação de abastecimento superficial.

4.7.3 Justificativa

Os recursos hídricos superficiais englobam os sistemas fluviais e os estuarinos. Ambos são estratégicos para viabilizar uma política sustentável de saneamento básico. O sistema fluvial é a forma mais econômica de abastecimento de água. Os estuários com seus regimes de maré, por sua vez, são estratégicos pela sua capacidade de diluição de efluentes (corpo receptores).

Apenas parte da extensa rede de drenagem municipal apresenta cursos de água perenes, fato comum em ambiente de clima tropical sazonalmente seco. O lençol freático (água subterrânea mais próxima da superfície) nas sub-bacias de drenagem de pequenas dimensões não é suficiente para manter escoamento superficial permanente durante a estação seca.

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considerando que 27% e 70% da sua população está a menos de 100 m e 300 m das margens, respectivamente.

4.7.4 Metodologia

A técnica a ser adotada para a elaboração dos cenários de comprometimento potencial de qualidade de água se baseará em tecnologias de modelagem hidrológica a partir de Modelos Digitais de Terreno (MDT) em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Por sua vez, o cálculo do balanço hídrico será feito a partir de dados de precipitação e temperatura da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em Barreirinhas. O cálculo de evaporação potencial será realizado com base no método de Balanço Hídrico de Thornthwaite. A seguir são detalhadas a principais etapas metodológicas.

a) Elaboração de Base Cartográfica e Modelo Digital de Terreno (MDT)

O mapeamento das sub-bacias de drenagem municipais e a análise de sua morfologia e padrões de uso e ocupação do solo constituem o primeiro passo para uma discussão fundamentada de seu balanço hídrico. Para tanto será realizada identificação de sub-bacias de drenagem com área de captação à montante superior a 100 ha em software especializado utilizando banco de dados SRTM (NASA). Será adotado como limite inferior da sub-bacia de drenagem a cota de 0 m IBGE, que representa a cota média de nível de água do rio Preguiças.

b) Elaboração de Base Cartográfica e Levantamento Modelo Digital de Terreno (MDT)

O levantamento semicadastral da população municipal se baseará em mapeamento das edificações em imagem satélite de alta resolução para os anos de 2011 e 2012, disponíveis no site Google Earth. A estimativa de população considerará a ocupação média de cada edificação por quatro pessoas. Os padrões principais de cobertura vegetal e urbanização serão também mapeados a partir dessas imagens.

Referências

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