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Relação entre a Função e Qualidade da Auditoria Interna nas Organizações

CAPÍTULO III – AUDITORIA INTERNA E O DESEMPENHO

3.5. Relação entre a Função e Qualidade da Auditoria Interna nas Organizações

Para expor de forma clara aquilo que estudamos e de forma a atingir os nossos objetivos, como: qual a influência da função da AI numa empresa ou organização e de que forma a qualidade da mesma é relevante para a eficácia do desempenho organizacional e qual a importância da AI para a gestão das empresas em Portugal, realizamos uma pesquisa em diversas bases de dados Scopus com as palavras-chave “Auditoria Interna” e “Performance” e, a partir dos resultados encontrados, selecionamos os artigos científicos que consideramos relevantes e elaboramos fichas de leitura (que se encontram em anexo). Deste modo, e para explicar claramente as conclusões apresentaremos, de seguida, um breve resumo de cada um dos artigos selecionados.

No primeiro artigo, de Soh & Martinov-Bennie (2011), os autores debruçam-se sobre o estudo da função da AI e procuram estabelecer ideias sobre a atual função da AI, bem como enumerar os fatores essenciais para uma AI eficaz e eficiente. Para tal, procederam à recolha de estudos atuais, através de entrevistas semiestruturadas, sobre a função da AI no âmbito australiano. A amostra é de sete entidades, das quais uma do setor público com características similares às restantes que se encontram no Top 150 da bolsa de valores australiana. A escolha das organizações foi efetuada com base nos seguintes critérios de inclusão: melhor posição no emprego por forma a satisfazer os requisitos estabelecidos. Os resultados obtidos foram apresentados em quatro pontos. O primeiro ponto indicava o papel da função da AI. O segundo ponto referia-se à eficácia da função da AI, enquanto que o terceiro ponto se centrava na avaliação da mesma. O

último ponto baseava-se nas análises adicionais. Em relação ao primeiro ponto os resultados indicaram que há uma tendência para que a auditoria se baseie em riscos, incluindo os operacionais e de negócios, por parte da função da AI. Os resultados do segundo ponto indicaram que a relação entre o CA e a função da AI são vitais para a eficácia da função da AI. No terceiro ponto os resultados apontam que muitas das métricas utilizadas atualmente não são um reflexo da performance ou eficácia da função da AI. Por último, os resultados do quarto ponto referem que se deve melhorar o diálogo e os mecanismos existentes entre os principais intervenientes da governação corporativa (Ver Tabela n.º 1, que se encontra em anexo).

Johl et al., (2013), no seu artigo sobre a função da AI, qualidade do quadro da empresa e o relatório de qualidade financeira - evidências da Malásia, procuraram aferir o impacto da função da AI, onde investigaram a associação entre a qualidade da mesma e o acréscimo anormal, sendo que, também, estudaram o papel da limitação do relacionamento no concelho de administração. Neste estudo participaram seiscentas e vinte empresas da Malásia, tendo respondido ao inquérito cento e oito empresas e observadas sessenta e quatro. Os resultados foram divididos em quatro aspetos. O primeiro aspeto relacionava-se com a qualidade da AI e os acréscimos anormais, enquanto o segundo se referia apenas à qualidade da AI e à qualidade do quadro da empresa. O terceiro aspeto centrava-se nas componentes de qualidade da AI e acréscimos anormais. Por último, o quarto aspeto prendia-se com outras análises adicionais por forma a testar a sensibilidade e fornecer explicações para os resultados encontrados. Em relação ao primeiro aspeto, os resultados apresentados indicaram que as empresas com maior qualidade da AI são ineficazes ou permitem mais a gestão de resultados, aumentando o investimento. Os resultados do segundo aspeto referem que foi contrário às espectativas, na medida em que, a alta qualidade da AI juntamente com a alta qualidade do quadro de administração, pode parecer ineficaz ou permitir uma maior gestão de resultados. No que se refere ao terceiro aspeto, os resultados revelaram que, ao haver um maior investimento na função da AI, implica uma maior capacidade de monitorização da extensão das mesmas atividades, o que leva a que sejam capazes de detetar e deter biasness de gestão ou a comportamentos oportunistas. Relativamente ao quarto e último aspeto, os resultados sugerem que existe uma possível relação de substituição entre a qualidade do quadro da empresa e a qualidade da AI. Em relação às análises relativas a ligações políticas, as estimativas indicam que há uma relação de

2, que se encontra em anexo).

O artigo de Morais (2005) que tinha como objetivo principal analisar os fatores atuais e importantes da AI através de um inquérito por questionário e posterior análise estatística, descritiva e inferencial através do SPSS, revelou que, a partir da seleção de cento e oitenta empresas de diversos setores de acordo com o indicador de valor acrescentado bruto por vendas, que a maioria das empresas inquiridas possuem mais de cinco auditores na sua função da AI. Os próprios diretores da AI e órgãos de gestão concordam que existe um nível de dependência elevado e que as informações influenciam sempre a decisão do gestor. Este artigo refere ainda que é necessário aumentar a responsabilidade social das organizações e indica que o grau de liberdade e independência da ação da atividade da AI de uma empresa influencia o contributo da mesma para uma gestão eficaz (Ver Tabela n.º 3, que se encontra em anexo).

O artigo de Prawitt et al., (2008) sobre a qualidade da AI e a gestão de lucros estuda a relação entre os aspetos anteriormente mencionados através da análise de dados de duzentas e dezoito empresas de capital aberto entre os anos fiscais de dois mil e dois mil e cinco. Neste estudo, os critérios de inclusão centravam-se na experiência média dos auditores internos, a percentagem daqueles que são certificados profissionalmente, a quantidade de tempo gasto em formação durante o ano, a quantidade de trabalho financeiro realizado na função da AI e a relação dos relatórios do chefe da função da AI e o seu tamanho em relação à sua indústria. Os resultados deste artigo evidenciaram a falta de associação entre a função da AI e os acréscimos anormais positivos, o que indicam que poderá ser devido à diferença de importância entre auditores internos e externos. Os resultados indicam ainda que a qualidade da AI deve ser entendida de acordo com a combinação dos seus componentes constituintes, em vez de serem considerados individualmente, dado que separando os fatores podem não haver sucesso (Ver Tabela n.º 4, que se encontra em anexo).

D´Silva & Ridley (2007) procuraram determinar de que forma os papéis da garantia, conformidade e consultadoria da AI têm sido reconhecidos atualmente no âmbito da administração em várias organizações e de que forma são contribuintes valiosos para boas práticas de governação. No seu artigo sobre AI internacional e a sua contribuição para o governo basearam-se em autores de renome do Reino Unido e os resultados apontam que o desenvolvimento da AI se tem baseado em normas

internacionais e têm tido reconhecimento por parte dos governos, reguladores, auditores externos, entre outros (Ver Tabela n.º 5, que se encontra em anexo).

Relativamente aos fatores que afetam a qualidade da auditoria, especificamente no caso dos bancos comerciais da Jordânia, Al-Khaddash, Nawas & Ramadan (2013) referem que o objetivo do estudo assentou na identificação de fatores relevantes que possam afetar a qualidade da AI em bancos comerciais na Jordânia. A amostra deste estudo foi composta por um grande escritório de auditoria e os resultados apresentados confirmam a existência de uma correlação positiva e significativa entre a qualidade de auditoria e a eficiência da mesma, assim como a reputação do escritório de auditoria, os honorários do mesmo, o tamanho do escritório e a proficiência do auditor (Ver Tabela n.º 6, que se encontra em anexo).

No que diz respeito à perceção da AI sobre o seu papel na comparação da gestão do risco entre as empresas belgas e americanas, Sarens & Beelde (2005) tentam identificar o papel atual dos auditores na gestão de risco no contexto Belga e Norte- americano. Para esse fim procederam à entrevista de dez chefes executivos de auditoria de grandes empresas industriais e serviços localizados na Bélgica. A seleção dessas empresas baseou-se no tamanho da mesma, ou seja, tinham que possuir pelo menos mil funcionários. Foram ainda incluídas quatro subsidiárias de empresas norte-americanas listadas no New York Stock Exchange. Os resultados indicaram que existem algumas diferenças importantes no que diz respeito ao caso Belga e Norte-americano, uma vez que, em relação aos norte-americanos há um sistema de gestão de risco bem desenvolvido e focado, bem como controlo interno. Apenas duas das seis empresas belgas possuíam um formulário standartizado da gestão de riscos e responsabilidades definidas nos quadros da administração (Ver Tabela n.º 7, que se encontra em anexo).

CONCLUSÃO

Com esta investigação pretendemos verificar a influência da função da AI em empresas e de que forma a qualidade da mesma será relevante para a eficácia do desempenho organizacional. Em relação ao caso português, tentamos entender de que forma é a AI importante para a gestão de empresas.

Indubitavelmente as organizações deparam-se atualmente com um contexto de grande concorrência em que estão expostas a diversos tipos de riscos, riscos esses que poderão ameaçar os objetivos inicialmente delineados, como indicam Soh & Martinov- Bennie (2011). Para estes autores há uma tendência para que a auditoria se baseie em riscos, incluindo os operacionais e de negócios por parte da função da AI. Assim, a auditoria tem vindo a tornar-se um meio necessário para que se atinga um nível satisfatório de eficácia numa perspetiva de gestão global de uma organização, tal como referem Soh & Martinov-Bennie (2011) que expõem no seu estudo que a relação entre o comité de auditoria e a função da AI são vitais para a eficácia da função da AI. Também indicam que muitas das métricas utilizadas atualmente não são um reflexo da performance ou eficácia da função da AI. A atuação dos auditores nas organizações devem apresentar uma excelente adaptação à evolução da própria entidade podendo, assim, dar um forte contributo de apoio à gestão. Assim sendo, e de acordo com Soh & Martinov-Bennie (2011), deve-se melhorar o diálogo e os mecanismos existentes entre os principais intervenientes da governação corporativa.

Constata-se que com a prática da atividade profissional da AI se pode criar e acrescentar valor à organização, uma vez que esta é a que melhor conhece os processos e os riscos associados a cada área e a estratégia da empresa. No entanto, segundo Johl et al., (2013) as empresas com maior qualidade da AI são ineficazes ou permitem mais a gestão de resultados, aumentando o investimento. A prática da atividade profissional da AI, além de atestar a sua opinião e recomendações, tem um contributo de valor para os acionistas, no sentido em que regula o bom funcionamento da organização, além do cumprimento dos standards que à sua função estão inerentes e regulados. Johl et al., (2013) referem que, contrariamente às suas expectativas, a alta qualidade da AI juntamente com a alta qualidade do quadro de administração, pode parecer ineficaz ou permitir uma maior gestão de resultados. Já Al-Khaddash, Nawas & Ramadan (2013) referem que há uma correlação positiva e significativa entre a qualidade de auditoria e a eficiência da mesma, assim como a reputação do escritório de auditoria, os honorários

do mesmo, o tamanho do escritório e a proficiência do auditor. Assim sendo, Johl, Johl, Subramaniam & Cooper (2013) sugerem que deve haver um maior investimento na função da AI, já que esse investimento permitiria uma maior capacidade de monitorização da extensão das mesmas atividades o que leva a que sejam capazes de detetar e deter biasness de gestão ou a comportamentos oportunistas. A AI mantendo-se independente, tem disponibilidade para se centrar na prevenção de riscos e dar prioridade às áreas mais sensíveis. D´Silva & Ridley (2007) o desenvolvimento da AI tem-se baseado em normas internacionais e têm tido reconhecimento por parte dos governos, reguladores, auditores externos, entre outros. Não obstante, verificaram-se significativas alterações na atitude e visão da AI, na medida em que deixou de se centrar apenas em factos passados, dando o devido espaço ao presente e ao futuro, transformando-se numa vigorosa ferramenta de apoio para a gestão e, como tal, acresce valor à organização. Prawitt, Smith & Wood (2008) indicam que a falta de associação entre a função da AI e os acréscimos anormais positivos, o que indicam que poderá ser devido à diferença de importância entre auditores internos e externos. Referem ainda que a qualidade da AI deve ser entendida de acordo com a combinação dos seus componentes constituintes, em vez de serem considerados individualmente, dado que separando os fatores podem não ter sucesso. Johl et al., (2013) acrescentam que existe uma possível relação de substituição entre a qualidade do quadro da empresa e a qualidade da AI.

Assente na revisão de literatura, foi analogamente possível concluir que embora a atividade da AI se encontra numa significativa evolução, como já citado, para se adaptar às novas exigências do mercado, o desafio passa por abandonar a antiga função clássica de “fiscalizadora” para assumir uma nova função, baseada na proatividade, de avaliação objetiva e consultoria, contribuindo para que a organização alcance os objetivos estipulados, melhorando a efetividade da gestão de riscos, do controlo interno e do processo de governação. Morais (2005) acrescenta que é necessário aumentar a responsabilidade social das organizações e indica que o grau de liberdade e independência da ação da atividade da AI de uma empresa influencia o contributo da mesma para uma gestão eficaz. Frise-se contudo que a familiarização do auditor interno com os processos e o conhecimento do funcionamento interno da organização poderão proporcionar uma visão mais consciente e informada daquela que é permitida efetuar por parte do auditor externo, informação esta que paralelamente foi retratada por outros autores na revisão da literatura. Morais (2005) refere que os próprios diretores da AI e

informações influenciam sempre a decisão do gestor.

Assim, a AI deve atuar em toda a hierarquia da organização e centrar todo o seu potencial identificando todos os riscos inerentes às várias atividades da mesma. Contudo, encontraram-se significativas limitações nos métodos de avaliação da AI, que se prendem por um número de variáveis (atributos) escasso. Pinheiro (2010) indica que a AI apresenta um papel vital aquando da sua integração no sistema de controlo interno, uma vez que passa a integrar o segundo nível de controlo e leva a uma vantagem acrescida: não participa na gestão corrente das atividades, ficando assim com maior autonomia e independência. Essa independência é um fator crucial para um melhor desempenho da atividade. Assim sendo, é fundamental definir antecipadamente os indicadores de desempenho pretendidos, com o intuito de se alcançarem as metas traçadas.

LIMITAÇÕES DO TRABALHO

O facto do trabalho desenvolvido ser de cariz conceptual e de se basear na análise de artigos científicos de acordo com a pesquisa na base de dados Scopus mediante as palavras-chave “Auditoria Interna” e “Performance” leva a que nem sempre os resultados encontrados fossem de encontro ao pretendido. Ainda assim, selecionamos os artigos mais relevantes para esta investigação. Contudo, ainda necessitávamos de artigos científicos que relacionassem estas palavras-chave. Encontramos sérias dificuldades na parca bibliografia disponível dentro destes ditames. Essa razão fez com que alterássemos os objetivos iniciais que eram: relacionar o valor e relevância da função da Auditoria Interna na performance de uma organização; descrever o comportamento da evolução do grau de revelo do papel da Auditoria Interna atribuído pelas organizações; explicar contributo da Auditoria Interna para o controle e monitoramento ambiental da organização; referir o potencial da Auditoria Interna para mitigar o risco de fraude; assinalar critério de excelência aquando da avaliação da qualidade e objetividade pelo prisma do IAF; identificar o progresso do desenvolvimento do conhecimento da atividade profissional da Auditoria Interna, num contexto científico e profissional, e, na prática científica; definir os Atributos de Desempenho da Auditoria Interna por categoria profissional e grupo cultural; verificar em que medida os Atributos de Desempenho da Auditoria Interna interferem na evolução da mesma aquando a avaliação da objetividade; especificar o papel e as responsabilidades da atividade profissional da Auditoria Interna como fatores fundamentais e indispensáveis para se alcançar um desempenho eficaz; e por último, descrever a influência das por avaliações subjetivas anteriores nos supervisores aquando a avaliação de medidas objetivas de desempenho.

PISTAS PARA INVESTIGAÇÃO FUTURA

Ao longo da elaboração deste trabalho, denotou-se que, sobre a matéria abordada, há ainda muitos temas a desenvolver, nomeadamente ao nível dos atributos de desempenho da função da AI. Assim, para linhas futuras, propõem-se análises da performance e independência da AI, modelos que conduzam a um grau mais elevado de responsabilização de ambas, face aos órgãos reguladores, para que, dessa forma, seja possível ultrapassarem as barreiras e dificuldades internas da organização. Aponta-se,

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