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Primeiramente, é preciso lembrar que o objetivo principal do trabalho é demonstrar que, em caso de erro médico, o hospital deve ser considerado solidariamente responsável em reparar o dano causado pelo médico, quando este for funcionário do estabelecimento.

O médico pode praticar a sua atividade profissional adquirindo dois caráteres: um caráter liberal, quando o médico age como um profissional liberal, sendo pago diretamente pelo paciente em troca de serviços médicos; ou um caráter empregatício, quando o médico abre mão de sua liberalidade e assume uma posição de empregado de um estabelecimento/hospital.

Em se tratando do tema do trabalho, diante dessa dualidade no caráter da atividade médica, a relação médico – hospital também assume essa dicotomia.

Quando o médico estiver agindo de forma liberal, ou seja, quando o estabelecimento onde o médico está atuando não tem qualquer vínculo com o profissional, a atividade do médico adquire um caráter liberal, fazendo com que todo e qualquer dano decorrente de erro médico seja de responsabilidade exclusiva com médico, se isentando o hospital de qualquer responsabilidade.

Todavia, quando o médico é profissional do hospital, este adquire um caráter de empregador e o médico de empregado, aplicando-se, portanto, a Súmula 341 do STF, atribuindo ao hospital a responsabilidade por qualquer dano causado pelo seu empregado, desde que comprovado a culpa do empregado na ocorrência do dano.

Como é cediço na doutrina e na jurisprudência, o hospital (empregador) é responsável pelos atos dos médicos que atuam em seu estabelecimento (empregado) por todo dano causado no exercício do trabalho que lhes competem, ou em razão dele.

Complementando o disposto no artigo 932, inciso III, o artigo 933 vem com o seguinte texto: “As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja

culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.”.

Ou seja, acabando com qualquer discussão sobre o tema, o artigo 933 traz em seu texto a classificação da responsabilidade do empregador como sendo objetiva, uma vez que não é necessária a existência de culpa de sua parte diante do ato praticado pelo empregador e que tenha causado dano a outrem.

Deste modo, podemos dizer que o hospital é responsável de forma objetiva pelo ato danoso causado por seu empregado, no caso o médico, desde que praticado com culpa, independente de possuir qualquer tipo de culpa direta pelo ocorrido.

Ou seja, ao mesmo tempo em que o médico só pode ser responsabilizado por um dano causado se comprovada sua culpa, quando comprovada for, o hospital responderá de forma solidária e objetiva, mesmo que o hospital não tenha ocasionado, diretamente, o dano, e sim de forma indireta por meio de seu empregado.

Destaca Cavalieri Filho:

Se o médico é empregado do hospital, integra sua equipe médica ou atua de qualquer forma subordinado à sua direção, não há que se falar em responsabilidade pessoal, como mencionada na norma do art. 14, §4º, do CDC. Nestes casos a responsabilidade é do hospital ou casa de saúde que, como prestador de serviços, responde objetivamente, nos termos do art. 14, caput.65

Mesmo assim, existe ainda outro tipo de relação entre médico e hospital muito importante para a compreensão do tema.

Enquanto que o hospital é solidariamente responsável ao médico vinculado a ele em casos de erro médico, aquele não pode ser responsabilizado por qualquer tipo de ato danoso

65 CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 2ª ed. São Paulo: Malheiros Editores,

de médico que não se encontra no quadro de empregados do hospital, mas que utiliza de suas instalações para praticar sua profissão.

Ou seja: quando o ato danoso é praticado por médico inscrito no quadro de funcionários, o hospital deve ser solidariamente responsabilizado em qualquer caso de indenização, ao passo em que, nos casos em que o médico apenas utiliza as instalações do hospital para praticar sua profissão sem estabelecer qualquer vínculo empregatício com o estabelecimento, não há que se falar em conferir responsabilidade indenizatória ao hospital, sendo o médico o único responsável pelo dano causado ao paciente.

Da mesma forma, Cavalieri Filho enuncia:

Diversa será a situação tratando-se de médico estranho ao hospital, sem qualquer vínculo jurídico com o estabelecimento, que apenas o utiliza para internar os seus pacientes particulares. Neste caso, responde exclusivamente o médico por eventuais erros, nos termos do que já ficou exposto.66

Sobre o tema, merece destaque o julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no Recurso Especial (REsp) 1.145.728/MG:

DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL POR ERRO MÉDICO E POR DEFEITO NO SERVIÇO. SÚMULA 7 DO STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 334 E 335 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. REDIMENSIONAMENTO DO VALOR FIXADO PARA PENSÃO. SÚMULA 7 DO STJ. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TERMO INICIAL DE INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA DECISÃO QUE FIXOU O VALOR DA INDENIZAÇÃO. 1. A responsabilidade das sociedades empresárias hospitalares por dano causado ao paciente-consumidor pode ser assim sintetizada: (i) as obrigações assumidas diretamente pelo complexo hospitalar limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e humanos auxiliares adequados à prestação dos serviços médicos e à supervisão do paciente, hipótese em que a responsabilidade objetiva da instituição (por ato próprio) exsurge somente em decorrência de defeito no serviço prestado (art. 14, caput, do CDC); (ii) os atos

técnicos praticados pelos médicos sem vínculo de emprego ou subordinação com o hospital são imputados ao profissional pessoalmente, eximindo-se a entidade hospitalar de qualquer responsabilidade (art. 14, § 4, do CDC), se não concorreu para a ocorrência do dano; (iii) quanto aos atos técnicos praticados de forma defeituosa pelos profissionais da saúde vinculados de alguma forma ao

66 CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 2ª ed. São Paulo: Malheiros Editores,

hospital, respondem solidariamente a instituição hospitalar e o profissional responsável, apurada a sua culpa profissional. Nesse caso, o hospital é

responsabilizado indiretamente por ato de terceiro, cuja culpa deve ser comprovada pela vítima de modo a fazer emergir o dever de indenizar da instituição, de natureza absoluta (arts. 932 e933 do CC), sendo cabível ao juiz, demonstrada a hipossuficiência do paciente, determinar a inversão do ônus da prova (art. 6º, VIII, do CDC).67

Mediante o transcrito no julgado, é importante ressaltar que a solidariedade do hospital, bem como a responsabilidade do médico, só pode ser auferida nos casos onde é comprovada a culpa do médico no ato danoso sofrido pelo paciente.

Há ainda que se ressaltar e fazer menção a relação do médico e do hospital público.

Nos casos em que a culpa é comprovada e médico e hospital se responsabilizam solidariamente pela indenização, o segundo responde na pessoa de seu diretor e de seu dono e o hospital deve retirar de suas reservas financeiras o quantum necessário para cumprir com o valor determinado como forma de indenização.

Todavia, nos casos de hospitais públicos, qual pessoa responde pelo hospital e como há o pagamento indenizatório?

Bem, quando este tipo de situação ocorre em hospital público, a autarquia territorial é responsável pelo pagamento da indenização: o Município, em caso de hospital municipal; o estado, em caso de hospital estadual; e a União, nos casos envolvendo hospital federal.

Esta hipótese pode ser observada nos julgados abaixo:

PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ERRO MÉDICO. HOSPITAL PÚBLICO.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AGENTES PÚBLICOS. ILEGITIMIDADE

PASSIVA. PROVA TESTEMUNHAL INDEFERIDA. ALEGAÇÃO DE

CERCEAMENTO DE DEFESA. 1. "O JUIZ, COMO DESTINATÁRIO DA PROVA, DEFERE OU DETERMINA, DE OFÍCIO, A REALIZAÇÃO DE DETERMINADA PROVA PARA FIRMAR O SEU CONVENCIMENTO PODENDO E DEVENDO, EM OBSÉQUIO AOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA

67 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial: Resp 1145728 MG 2009 /0118263-2. Disponível

em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21649689/recurso-especial-resp-1145728-mg-2009-0118263-2- stj?ref=juris-tabs> . Acesso em: 04 de dez. de 2016.

E CELERIDADE PROCESSUAIS, INDEFERIR AQUELAS QUE ENTENDA DESNECESSÁRIAS AO JULGAMENTO DA LIDE." (20100112013417APC, RELATOR: JOÃO EGMONT, 5ª TURMA CÍVEL, DATA DE JULGAMENTO: 03/07/2013, PUBLICADO NO DJE: 11/07/2013. PÁG.: 131) 2. TRATANDO-SE

DE DANOS PROVOCADOS POR MÉDICOS SERVIDORES PÚBLICOS EM SERVIÇO, APLICA-SE A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO, PREVISTA NO ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUE ESTABELECE A OBRIGAÇÃO DE O ESTADO INDENIZAR OS DANOS PROVOCADOS POR SEUS AGENTES, INDEPENDENTEMENTE DE CULPA OU DOLO. 3. NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E

CONSOANTE A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO ADOTADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO PÁTRIO, NO CASO DE DANOS ADVINDOS DA CONDUTA DO AGENTE PÚBLICO, SOMENTE O PODER PÚBLICO DEVERÁ SER ACIONADO, RESERVADO SEU DIREITO DE REGRESSO EM CASO DE DOLO OU CULPA DO AGENTE. ASSIM, OS MÉDICOS SÃO ILEGÍTIMOS PARA O POLO PASSIVO DA RELAÇÃO PROCESSUAL DA AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS ORIUNDOS DE

POSSÍVEL ERRO MÉDICO. 4. RECURSO NÃO PROVIDO. UNÂNIME.68

DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇAO. CONDUTA NEGLIGENTE DE HOSPITAL PÚBLICO. ERRO MÉDICO. LESAO. CONFIGURAÇAO DO NEXO DE CAUSALIDADE. DIREITO à REPARAÇAO DE DANO MORAL. 1 - Caracterizada a culpa da

administração, reconhece-se a responsabilidade civil do Município, com o conseqüente dever de reparar os danos causados. 2. Comprovada a existência de erro médico, em Hospital Municipal, deve o ente público (Município de São Pedro do Piauí) ser condenado a indenizar a vítima pelos danos morais sofridos. 3. A indenização por danos morais e estéticos é admitida sem qualquer

restrição. Havendo lesão a bem jurídico inerente aos direitos da personalidade, como a integridade física e psíquica, surge o dano. 4. Recurso improvido. 5. Decisão mantida. 6. Votação Unanime.69

68

BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Agravo de Instrumento : AGI 20130020138458 DF 0014693-66.2013.8.07.0000. Disponível em:< https://tj-df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23901629/agravo-de- instrumento-agi-20130020138458-df-0014693-6620138070000-tjdf/inteiro-teor-111833886>. Acesso em: 04 de dez. de 2016.

69 BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Piauí. AC 201100010023368 PI. Disponível em:< https://tj-

pi.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21777214/apelacao-civel-ac-201100010023368-pi-tjpi/inteiro-teor- 110455428?ref=juris-tabs>. Acesso em: 04 de dez. de 2016.

INDENIZAÇÃO - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO - HOSPITAL PÚBLICO ESTADUAL - ARTIGO 37, § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ERRO MÉDICO ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO DO AUTOR - MENOR LESÕES DEFINITIVAS - INCAPACIDADE PARCIAL - DANO MORAL - DANO ESTÉTICO - CONFIGURAÇÃO - PROVIMENTO DO RECURSO - Cuida a hipótese de Ação Indenizatória, processada pelo rito ordinário, em que objetiva o Autor, menor impúbere, reparação moral e estética em

virtude de erro médico no atendimento em hospital público estadual, de que resultou a calcificação incorreta do osso do seu braço direito. Responsabilidade objetiva imposta pelo § 6º do art. 37 da Constituição Federal. Apesar de o laudo

pericial ter afastado o nexo causal, alegando que não houve erro médico na execução do ato cirúrgico, tem-se que o Juiz não está adstrito à conclusão da perícia. No caso em tela, outros elementos do próprio laudo pericial, aliados à documentação do acompanhamento médico do Autor, permitem concluir de forma diversa. Conjunto probatório que evidencia que a lesão do Autor decorreu da falha do nosocômio no tratamento pós-operatório do menor, não realizando o engessamento de maneira adequada de seu braço procedimento imprescindível, segundo o laudo pericial, nem cientificando seus pais acerca dos cuidados necessários e revisões periódicas para acompanhamento médico, com vistas à correta calcificação do local. Existência de dano moral e de dano estético. Verba fixada de acordo com critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Encaminhamento do menor, por força do que estabelecem os artigos 98, inciso I e 101, inciso V, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao Ministério Público da Comarca, para que proceda, se julgar oportuno, às medidas necessárias a avaliar a possibilidade de exigir do Poder Público a retificação das sequelas, avaliando da possibilidade da realização de novas cirurgias corretivas no braço do menor. Sentença reformada. Recurso provido.70

Como se pode ver, o entendimento de que o ente público deve ser responsabilizado pela indenização do dano causado ao paciente por servidores públicos em hospitais públicos é cediço em todo o país, aplicando-se sempre a teoria do risco administrativa.

Em suma, podemos atribuir ao Estado a responsabilidade objetiva pelos danos causados por seus agentes em suas instalações, utilizando como base a teoria do risco administrativo.

70 BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. APELACAO : APL 00055925020068190021 - RJ

0005592-50.2006.8.19.0021. Disponível em:< https://tj-rj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/117029229/apelacao- apl-55925020068190021-rj-0005592-5020068190021/inteiro-teor-144025639?ref=juris-tabs>. Acesso em: 04 de dez. de 2016.

CONCLUSÃO

Após todo o exposto, não existe mais dúvida quanto à existência da solidariedade na relação entre médico e hospital em caso de erro médico de um médico funcionário do hospital.

Diante de um dano causado, inicialmente é preciso verificar a culpabilidade prática do ato ilícito causador do dano por parte do médico, independente se o hospital encontra-se sob domínio público ou privado.

Apenas após essa comprovação da culpa do médico é que podemos auferir qualquer tipo de responsabilidade ao estabelecimento, valendo-se, apenas, nos casos em que haja alguma relação empregatícia entre o profissional causador do dano e o estabelecimento onde o ato danoso ocorrera.

Caso essa comprovação de culpa não ocorra, nem o estabelecimento, nem o médico podem ser responsabilizados por qualquer dano sofrido pelo paciente, pois o profissional médico atua com liberalidade e está submetido ao disposto no art. 14, §4º do CDC pelo princípio da especialidade, adotando a subjetividade em sua responsabilidade.

Podemos dizer que a responsabilidade entre médico e hospital insurge ser solidária apenas quando verificada a culpa subsidiária do primeiro, ou seja, o hospital só pode ser responsabilizado quando o médico empregado também for inicialmente.

Nos casos em que não há qualquer vínculo entre o médico e o estabelecimento e o ato ocorrer dentro deste, apenas o médico será responsabilizado por ato danoso praticado, exceto quando o dano advier de algo externo e alheio a atividade do médico.

Em se tratando de hospitais públicos, é adotada a teoria do risco administrativo, a qual confere ao ente público responsável pelo hospital a responsabilidade pelos agentes públicos que em seu estabelecimento, exercendo sua profissão, praticam algum ato danoso.

Portanto, podemos sintetizar da seguinte forma: havendo vínculo empregatício entre hospital e médico, o primeiro é responsabilizado objetivamente por qualquer ato danoso no exercício da profissão do segundo desde que comprovada a culpa deste, independente se o

hospital é particular, respondendo em nome próprio, ou público, cabendo a Administração Pública a responsabilidade de indenizar.

Em não havendo vínculo, não se pode falar de responsabilidade objetiva do hospital por qualquer ato danoso cometido pelo médico que usa suas instalações para exercer sua profissão, restando apenas à este a responsabilidade de indenizar o paciente em que causou dano.

REFERÊNCIA

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