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Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

Art. 158. Pertencem aos Municípios:

I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4°, III;

III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de

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mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

Art. 159. A União entregará:

I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:

a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;

II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

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III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4°, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.

§ 1° - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.

§ 2° - A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.

§ 3° - Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.

§ 4° Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.

Os artigos 157 a 159 tratam da repartição de receitas entre os entes federados conforme abaixo.

A União entregará aos Estados e Distrito Federal, do produto da arrecadação de seus impostos, os seguintes percentuais:

100% do IRRF dos servidores dos Estados e DF 10% do IPI

Prof. Marco Aurelio 30% do IOF sobre o ouro

20% dos impostos residuais

21,5% do IR ao Fundo de Participação dos Estados e DF

A União entregará aos Municípios, do produto da arrecadação de seus impostos os seguintes percentuais:

100% do IRRF dos servidores dos Municípios 25% do IPI

50% do ITR ou 100% se o Município fiscalizar e cobrar o ITR 70% do IOF sobre o ouro

22,5% do IR ao Fundo de Participação dos Municípios

Os Estados entregarão aos Municípios, do produto da arrecadação de seus impostos, os seguintes percentuais:

25% do ICMS 50% do IPVA

Do valor repassado aos Fundos de Participação dos Estados e Municípios será deduzido o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte dos respectivos servidores desses entes federados.

O Fundo de Participação dos Estados e Municípios é uma forma de distribuição de receitas entre a União e os Estados e Municípios. O rateio entre Estados e Municípios é definido em lei.

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O STF, em 2010, determinou que o Congresso Nacional terá até 31 de dezembro de 2012 para aprovar nova lei sobre o rateio do Fundo de Participação do Estados, caso contrário estará extinto o FPE.

EIS A QUESTÃO!

34) (PFN/2005/ESAF) Considerando os temas "administração tributária" e "repartição de receitas tributárias", julgue os itens abaixo e marque, a seguir, a opção que apresenta a resposta correta.

I - A pessoa jurídica imune está obrigada a submeter-se ao exame de sua contabilidade pela autoridade fiscal.

II - Os profissionais submetidos às regras do sigilo profissional não estão obrigados a auxiliar o Fisco com informações de seus clientes. III - Pertencem aos municípios o equivalente a 25% da arrecadação da União havida com o Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR de contribuintes domiciliados em seu território.

IV - Os estados têm direito à parcela da arrecadação da União havida com o Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI.

a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão errados. c) Apenas o item I está errado. d) Apenas o item III está errado. e) Apenas o item II está correto.

Solução:

O item I está correto. Base legal: CTN art. 194. Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

O item II está correto. Base legal: CTN art.197 Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

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O item III está errado. O município ficará com a totalidade do IRRF retido de seus servidores. Base legal: CF art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

O item IV está correto. Base legal: CF Art.159. A União entregará: II do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

A resposta certa é a letra "d".

35) (ATN Fortaleza/2003 - ESAF) Assinale a opção que apresenta resposta correta.

a) A União entregará ao Fundo de Participação dos Municípios o produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e fundações que instituírem e mantiverem.

b) Aos Municípios pertencem vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício de sua competência residual.

c) Do produto da arrecadação da contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira (CPMF), a União entregará vinte por cento aos Municípios, para aplicação em ações e serviços públicos de saúde.

d) Pertence aos Municípios o produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios. e) Do montante da arrecadação do imposto da União sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), cobrado na operação de origem, relativa ao ouro definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, é assegurada a transferência de setenta por cento para o Município de origem.

Solução:

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A letra "a" está errada. A União entregará ao Município e não ao Fundo de Participação dos municípios. Base legal: CF Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

A letra "b" está errada. Pertencem aos estados e não aos municípios. O artigo 154 I trata da competência residual. A União poderá outros impostos não previstos na CF. Base legal: CF Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

A letra "c" está errada. A CPMF em 2003, quando ainda vigia, tinha seu produto totalmente destinado ao Fundo Nacional de Saúde.

A letra "d" está errada. Base legal: CF art. 158. Pertencem aos municípios: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

A letra "e" está certa. Base legal: CF art. 153. § 5° - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: II - setenta por cento para o Município de origem.

A resposta certa é a letra "e".

36) (AFRF/2002-2/ESAF) Leia o texto, preencha as lacunas e escolha, em seguida, a opção que contém a seqüência em que foram preenchidas.

O Tribunal Regional Federal da 2a Região julgou interessante questão sobre a competência para cobrar imposto de renda descontado na fonte sobre vencimentos de vereadores. Como você julgaria?

O imposto de renda incidente sobre rendimentos pagos a servidores municipais, descontado na fonte, pertence [i] .

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Caberá [ii] exigi-lo, faltando [iii] capacidade ativa para fazê-lo. Quanto às parcelas do vencimento que os servidores

julgam isentas ou imunes a tributação, contra o entendimento da Receita Federal, e por isso excluídas das respectivas declarações, competente para exigi-las é [iv] .

a) [i] à União...[ii] a ela...[iii] ao Município...[iv] a União

b) [i] à União .[ii] ao Município...[iii] à União...[iv] o Município c) [i] ao próprio Município .[ii] a ele.[iii] à União...[iv] o Município d) [i] ao próprio Município .[ii] a ele.[iii] à União...[iv] a União

e) [i] ao próprio Município .[ii] à União .[iii] ao Município, caso não tenha descontado na fonte, .[iv] a União

Solução:

A arrecadação do imposto de renda retido na fonte de seus servidores cabe ao município.

A União por meio da Secretaria da Receita Federal do Brasil é responsável pela cobrança e fiscalização do IR.

O município não tem capacidade ativa para cobrança do IR, somente em relação ao imposto de renda retido na fonte de seus servidores.

A União cabe cobrar os rendimentos devidos e não declarados dos servidores do município.

Base legal: CF Art. 7° A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3° do artigo 18 da Constituição.

CF art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: III -renda e proventos de qualquer natureza;

CF art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

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Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.

Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos:

I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;

II - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2°, incisos II e III.

Art. 161. Cabe à lei complementar:

I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I;

II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios;

III - dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiários, do cálculo das quotas e da liberação das participações previstas nos arts. 157, 158 e 159.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação a que alude o inciso II.

Art. 162. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos

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arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio.

Parágrafo único. Os dados divulgados pela União serão discriminados por Estado e por Município; os dos Estados, por Município.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

§ 1° - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

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§ 2° - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

§ 3° - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

§ 4° - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

§ 5° - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

§ 6° - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

§ 7° - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

§ 8° O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

§ 9° As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

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§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar.

§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.

§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento.

As contribuições sociais podem ser subdivididas em três subespécies. A primeira é a "contribuição de seguridade social", quando atende à saúde, à previdência e à assistência social criada com base no artigo 195 acima. A segunda é classificada em "Outras contribuições sociais", estabelecidas no §4° do art. 195 da CF. A terceira são as "Contribuições sociais gerais" criadas pela União com base no artigo 149 da CF para atender a outros objetivos na área social.

As duas primeiras subespécies obedecem apenas ao princípio da anterioridade nonagesimal.

Dos dispositivos do artigo 195 acima, destaco três que considero mais prováveis de serem cobrados em prova.

No caput deste artigo encontra-se a origem dos recursos.

O parágrafo 4°, acima, permite a instituição de outras contribuições sociais, instituídas pela competência residual da União, mediante lei complementar, desde que sejam não-cumulativas e não

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tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição, conforme artigo 154, I.

O parágrafo 6° do artigo 195 reza que a contribuição de seguridade social terá que obedecer a anterioridade nonagesimal, porém não necessita atender ao princípio da anterioridade anual que está previsto no artigo 150, inciso III, alínea "b" desta Constituição, quer dizer, poderá ser instituída ou majorada e cobrada dentro do mesmo exercício.

A terceira subespécie das contribuições sociais deve obedecer aos princípios da anterioridade tributária geral do artigo 150, III, "b" e da anterioridade nonagesimal. As contribuições sociais gerais encontram-se estabelecidas no artigo 212, §5°, que é o salário-educação:

CF art. 212 § 5° A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

JURISPRUDÊNCIA

O STF entende que o termo a quo do prazo de anterioridade previsto no artigo 195, §6° flui a partir da data da publicação da medida provisória, que não perde a eficácia, se não convertida em lei no prazo de 30 dias, desde que, nesse período, ocorra a edição de outro provimento da mesma espécie. (RE 240.266-5 PR)

CF Art. 212 § 5° A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

O salário educação é outra contribuição social geral, pois está destinado à atuação da União na área social.

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Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

As contribuições parafiscais, chamadas pelo STF de contribuições sociais gerais, são contribuições destinadas ao custeio dos serviços sociais autônomos.

O SESI, SENAI, SENAC, SESC são serviços sociais de interesse público. Essas instituições são pessoas jurídicas de direito privado e não